segunda-feira, 5 de abril de 2010

Entrevista ao Jornal Eco da Tradição de Abril 2010

ENTREVISTA:
ROGÉRIO BASTOS, DIRETOR EXECUTIVO FCG-MTG 2001/2010

No novo processo de gestão da Fundação Cultural Gaúcha, o serviço de captação de recursos e marketing estão sendo tercerizados, assim como os serviços balcão gráfico. Prestando serviços para a FCG desde 2001 como Diretor, Rogério Bastos desligou-se no final de março de sua antiga função para contribuir com o MTG e a FCG de outra forma. Agora passa a ser um prestador de serviços, remunerado de acordo com o atingimento das metas contratadas para a área de captação de recursos. Nesta entrevista Rogério faz uma avaliação destes 10 anos.

ECO: Quem é Rogério Bastos?

Rogério: Um sonhador. E também um realizador. Não existe no vocabulário a palavra “impossivel”, “Não dá...”, no mínimo “vamos tentar, acredito que dará certo”...Foi assim o aprendizado com os grandes mestres que tive. Formado em História pela FAPA(00) onde fiz Pós Graduação em História contemporânea(01), Pós Graduado pela FIJO/PUCRS em Administração no Terceiro Setor(02) e Pós Graduando em Gestão Cultural no SENAC(10), Locutor, Apresentador, Produtor Executivo de Rádio e Televisão pela FEPLAM.

ECO: Esse curriculo permitirá que desempenhes com sucesso a nova função?

Rogério:Tenho convicção que sim. Será uma atividade bem profissional. Espero conseguir atingir as metas estabelecidas. Vou me dedicar muito para esse fim. Porém, permanecerei com as minhas atividades tradicionalistas e, também, dentro do possível, com atividades ligadas á comunicação social, tendo sempre a visão de futuro e a ideologia do MTG.

ECO: Deixar de ser funcionário da Fundação e assumir um papel de prestador de serviços te estimula ou te entristece?

Rogério: É estimulante, mesmo que sempre haja uma ponta de tristeza quando se deixa uma função que se ajudou a construir, com paixão e convicção. É natural que nos apeguemos a aquilo que ajudamos a construir, mas o planejamento estratégico do MTG previa mudanças no funcionamento da FCG para adequar-se aos novos tempos. Desde 2009 estamos preparando o terreno para esta adequação. Continuarei ligado à FCG, e meu e-mail ainda será rogerio@mtg.org.br

ECO: O que fica e o que leva desta experiência de 10 anos?

Rogério: Minha estruturação profissional se deu a partir desta escola maravilhosa que se chama tradicionalismo. O aprendizado é formidável, basta saber aproveitar e ocupar os espaços que forem oferecidos. Conviver com o Barbosa Lessa, Jarbas Lima, Manoelito Savaris, Ivo Benfatto, Fraga Cirne, Lilian Argentina e outros como convivi foram base pra um Mestrado. Não é à toa que ministro mais de 50 palestras por ano pelo RS. Hoje mudo de função, mas continuo vinculado à FCG, MTG e ajudando as Regiões com a experiência que adquiri. Ficam as obras realizadas. Espero poder contribuir para esse novo momento da Fundação e do MTG.

Um comentário:

Vânia Chassot Angeli disse...

agora sim.. li tua entrevista
e a vida segue, cada dia uma nova experiência que nos faz crescer e evoluir
tu fez um belo trabalho no tradicionalismo, divulgou e difundiu nossa cultura muito bem!