Fundação Cultural Gaucha – 30 anos – Uma visão de futuro
Conhecida em todo o Rio Grande do Sul, pelo menos pelos mais antigos, como a “Lojinha do Gerciliano”, a Fundação Cultural Gaúcha MTG completa, em meados de 2010, 30 anos de sua criação. Para isso prepara muitas mudanças para inaugurar um novo momento, aplicando o que há de mais moderno em ferramentas de gestão cultural.
Criada pelo MTG em 1980, na gestão de Rodi Pedro Borghetti, a FCG, por muitos anos, foi ligada à loja de livros itinerante carregada por Gerciliano Alves de Oliveira e seus abnegados colaboradores e amigos, Adão Maciel e José Humberto Lopes. Em 1999, na Presidência de Jayr Lima, foi implantada uma nova dinâmica, de tal forma que, a Fundação cumprisse os objetivos do seu estatuto, transformando-se, a partir daí, na operadora do MTG, seja como produtora para a realização dos eventos, seja como agencia para a busca de patrocínios.
Do trabalho de Gerciliano e seus amigos ficou o registro de uma contribuição importante para a construção da sede do MTG, em tempos que muitas ações eram feitas em todo o Rio Grande do Sul para contribuir com a federação. Rifas, adiantamento de anuidades, menores repasses para as coordenadorias regionais, entre outras iniciativas.
A FCG evoluiu, ganhou espaço e, no ano de 2005, na gestão de Manoelito Savaris, foi adquirida a sede física (Patrimônio que pertence ao MTG). Neste ano, foi concluído um prédio de mais de 130m² com três andares, que servirá como biblioteca e museu do MTG, além de abrigar parte da administração da Fundação.
No ano que passou foi adquirido um veículo adequado para as atividades externas da Loja da FCG, o que possibilita maior maneabilidade e ampliação dessa importante atividade.
As práticas antigas de prover recursos para o MTG, como aumento no valor real das anuidades, a realização de rifas, etc. nunca mais foram necessárias. A Fundação passou a ser um braço operacional importante do MTG, provendo a ela mesma e ao Movimento naquilo que fosse necessário.
A partir do momento em que a Fundação passou a cumprir seu papel no cenário, o MTG nunca mais precisou desenvolver ações para arrecadar fundos para suas atividades, passando a exercer suas atividades associativas e filosóficas
Aos 30 anos, a Fundação, já mais “madura” e plenamente implanta, é necessário que se revejam os métodos e se estabeleça uma estratégia que garanta o seu crescimento diante dos novos desafios que a sociedade impõe.
O Presidente Gress coordena as mudanças estruturais, a troca eventual de colaboradores e a realocação de importantes funções para que a Fundação possa continuar a perseguir os objetivos estabelecidos na sua criação.
Gestão Moderna
A principal alteração, fundamental para adaptar-se ao concorrido mercado dos patrocínios e incentivos culturais, sejam públicos, sejam privados, é a transformação do setor responsável pela relação com os parceiros tornar-se profissional e com maior autonomia.
Desta forma, a captação de recursos, as criações gráficas e outros serviços especializados serão terceirizados. A terceirização de serviços “não típicos” permitirá à FCG maior controle, mediante cumprimento de contratos e metas, sem que seja necessário o inchaço da estrutura administrativa.
A terceirização estará em conformidade com os objetivos estratégicos da instituição, cabendo à estrutura funcional mais controle do que execução. Aquelas atividades típicas, decorrentes dos eventos e da ideologia do MTG não serão terceirizados, permanecendo como tarefa da estrutura permanente.
Um comentário:
Parabéns Rogério por mais este desafio,você é um divulgador do que eu chamo TRADICIONALISMO CONSCIENTE, pois não basta estar pilchado, tem que sentir a essência do movimento como forma de vida em busca do bem viver. Tens demonstrado ao longo da tua carreira (tenho acompanhado desde os tempos do Valentes e dos deptos jovens) as benesses que o tradicionalismo pode contribuir ao ser humano, no crescimento individual, social e inclusive, profissional, pois as respostas que o movimento proporciona a vida útil do cidadão são incriveis. Tens demonstrado, assim como os teus mestres citados, um grau de humildade contagiante, que facilita a identificação pelas pessoas com os temas que você se proproe a desenvolver. Sem desmerecer emergentes nesta labora, avalio-o como mais um ícone na galeria dos multiplicadores da cultura no RGS.
Abraços e boa sorte.
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