“Vindo do latim tradere (transmição) é o ato de transmitir das lendas, narrativas, valores espirituais, acontecimentos de um povo através de suas gerações. É um conjunto de idéias, usos e costumes, recordações e símbolos conservados pelos tempos pelas gerações. É um culto aos costumes das boas coisas do passado.
A visão futuristica de Luiz Carlos Barbosa Lessa (1954 /2010):
“...no entanto, aquela etapa é essencial para a compreensão do que vem ocorrendo com a cultura desde os anos 90 do século XIX. Ou seja: ciclicamente, de trinta em trinta anos, ao ensejo de alguma rebordosa mundial ou nacional, e havendo clima de abertura para as indagações do espírito, termina surgindo algum "ismo" relacionado com a Tradição.
Assim foi com o gauchismo dos anos 90 (1890). Com o regionalismo dos anos 20 (1920). Com o tradicionalismo dos anos 50 (1947...). Com o nativismo de 1970. E sou capaz de jurar que lá pelo ano 2010 surgirá uma espécie de telurismo antinuclear ou cibernético, resultante da inquietação de analistas de sistemas em conluio com artistas plásticos, incluindo cartunistas e comunicadores visuais.
É claro que, de acordo com cada época, modifica-se a dinâmica e o campo de ação. Mas, no fundo, é tudo a mesma coisa: expressão de amor à gleba e respeito ao homem rural".
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