Domingo, depois de ver pessoas falando sobre como deveriam ser as coisas, refleti muito. Fiquei algum tempo parado, só, para poder entender o que leva as pessoas a quererem o mal das outras ou mesmo de instituições. Por que rasgam a história e rejeitam o passado, seus passados. Falam em mudanças. “Temos que mudar”. São iniciativas que surgem aqui e ali, pregando essas mudanças, normalmente não tem nenhuma sustentação de conhecimento histórico.
“Temos que mudar”, dizem algumas dessas pessoas (algumas vezes quem diz isso são os mesmos que estão nos cargos há muitos anos, para isso basta olhar seus currículos no tradicionalismo). Às vezes, acredito que o problema dessas pessoas seja de ordem exclusivamente pessoal. Porque se estão a tantos anos desenvolvendo uma atividade como liderança, qual o motivo que não o fizeram quando detinham o poder. E não era pouco esse poder. Fizeram muitas coisas com esse “poder”, mas agora, querem mudar. A gente vê isso a cada dois anos no horário eleitoral gratuito na TV.
Quando ouvi falar sobre os festejos farroupilhas de Porto Alegre, mais uma vez notei que rasgaram as páginas da história (e o pior... não leram o eco da tradição de outubro). Quem lembra o que era a semana farroupilha de Porto Alegre em 1998? Quem fala, com certeza não lembra. Não viveu isso. Não “morou” no parque nenhum dia. Não comeu poeira e nem atolou no barro construindo a história. Lembram a história do gauchinho de apartamento? É, como as arquitetas da SMAM que uma vez, de seus gabinetes com ar condicionado, tentaram redesenhar o parque para o acampamento (deu lotes em cima de arvores aos montes).
Socorro-me sempre da história, pois ali que se sabe quem a mancha e quem a constrói. Quando as botinhas e vestidinhos de uns estavam limpinhos e o gel e “laquê” nos cabelos reluziam, outros enfrentavam a resistência para fazer o evento “semana farroupilha” ser reconhecido no estado.
“Sou tesoureiro do meu time de futsal há 3 anos. Mas se for escolhido ano que vem vou mudar tudo. Temos que dar transparecia para o time. Vamos mudar o fardamento que está desgastado há um ano. Se for escolhido, comprarei uma van para o time.” È coerente o assunto entre aspas? Você acha que não? Pois é... mas tem gente que consegue pensar assim. E o pior... Acredita de verdade desta forma!!! A história tratará de colocar o pingo nos “is”
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