Momento de cansaço...de fé...de respeito e civismo. Amigos unidos pelo ideal de levar as tradições do nosso estado pelas praias do Rio Grande.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Chegou ao final mais uma cavalgada do mar
Momento de cansaço...de fé...de respeito e civismo. Amigos unidos pelo ideal de levar as tradições do nosso estado pelas praias do Rio Grande.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Cavalgada do Mar chegando ao fim
A Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul estava presente na Cavalgada do Mar. É muito bom encontrar uma gama enorme de amigos. Seja dos Blehm, da familia Cardoso, Parceria Gaudéria, da Familia do Luiz Paulo Amaral, hoje, DTG Luz e Tradição da Coopenorte, enfim, churrasquear com os amigos, tomar um trago, prosear, ou mesmo um café de chaleira com bolo frito numa tarde de chuva...isso é vida.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Imbé abaixo d'agua
A puxada até Santa terezinha, no parque municipal de eventos foi cansativa. Mais de 35 km num solaço de "pelá porco". Nos instalamos e, à noite, assistimos e fizemos cobertura para o portal, do evento já conhecido e consagrado da cavalgada, que é a cerimonia de homenagens. Estavam presentes no evento o Rodi Borghetti (autoridade no assunto cavalgadas) Presidente do IGTF, Erival Bertolini, Presidente do MTG, deputados estaduais e federais, Presidente da Agafarma, represetnantes da Corsan (que, diga-se de passagem, faz um belissimo trabalho na cavalgada)e o Sr. Pedro Angeli, coordenador da 15ªRT e sua filha, Vania Chassot, 1ª Prenda da 23ªRT.
Toda cobertura estaremos apresentando no Portal MTG. O Ricardo Lage está vindo para cobrir o trajeto de quinta, de Tramandaí à Cidreira. Ja temos bastante materia sobre a cavalgada para nossos amigos internautas tradicinalistas, fotos, curiosidades sobre os 27 anos da cavalgada do mar.
Mas a melhor noticia que recebi hoje, foi que meu amigo, Tabajara Ruas, está em processo de gravações do filme: "Os Senhores da Guerra". Tchê, é bagualismo puro esse filme. Li um pedaço do roteiro e estarei fazendo uma baita entrevista com ele para o Portal MTG e para meu BLOG. Não perca e fique sabendo tudo sobre mais essa belissima obra do nosso grande cineasta, diretor e pensador da historia do RS, Tabajara Ruas.
Quarta dia 23, Posse do Borghetti no IGTF. Segunda reunião na Toledocom e com o MTG. Dia 12 tem palestra em Rio Grande e dia 13 batizado de minha afilhada, Isabele, filha de minha afilhada Thaís.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Momento nostalgia
Menino Potro - Lembrei o trabalho antológico de Alex Balaka para o Rancho no ENART 2010. A Aninha de anjo....viajamos juntos até Santa Cruz. O Jean disse: Pai, não vou chorar se não o senhor chora também.
No Rancho do Tio Homero - Musica que foi coreografada pelo Anita e levada para Europa. Essa música fez parte dos nossos mais de 30 dias no velho Continente. Lembro meus amigos de Encantado, o festival...a viagem em 2007.
Meu filho Deus que te proteja (Paulo Sérgio) - Essa viajo para minha infancia e ela já faz parte da vida do Jean. antamso e nos emocionamos na peça teatral de final de ano do Glaucus Saraiva. Durante os ensaios, disse pra ele: Tem que te emocionar como se tivesse falando com teu pai que faleceu, para interpretar essa musica. Ele começou a chorar e nao conseguimos mais passar essa parte sem chorar juntos. Emocionou a platéia o sentimento de pai e filho.
Estamos saindo para a cavalgada do mar... lembro quando meu pai me levou pela primeira vez para uma cavalgada do mar em 1998, 14ª edição. Em 2003, meu filho aos 4 anos participava comigo e eu repassava pra ele os ensinamentos de meu pai.
Meu momento nostálgico. Muitas saudades dos meus amigos
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Portal MTG e as noticias do tradicionalismo
O Portal estará acompanhado a Cavalgada do Mar e a vida do homem de à cavalo pelo Rio Grande do Sul. O encilhar, pilchar, as refeições, o trajeto e a vida do campeiro.
Acompanhe pelo: www.portalmtg.com.br e saiba as grandes novidades do tradicionalismo gaúcho.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Premio Açorianos - Indicados -
Compositor
Érlon Péricles por "Brinco de Princesa" de Shana Muller
Francisco Luiz por "As Milongas do Chico Y Otras Cositas Más...!"
Gujo Teixeira por "Gauchada"
Martin César por "Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
Robison Boeira por "Alma Chamamecera"
Intérprete
Ernesto Fagundes por "Origens"
Juliana Spanevello por "Pampa e Flor"
Marco Aurélio Vasconcellos por "Da Mesma Raiz"
Pedro Ortaça por "De Igual pra Igual"
Shana Muller por "Brinco de Princesa"
Instrumentista
Carlitos Magallanes por "Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
Edilberto Bérgamo por "Cantiga Para O Meu Chão" de César oliveira e Rogério Melo
Gabriel Ortaça por "Herança Missioneira"
Paulinho Fagundes por "Origens" de Ernesto Fagundes
Robison Boeira por "Alma Chamamecera"
Disco
"Brinco de Princesa" de Shana Muller
"Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
"Gauchada" de Gujo Teixeira
"Pampa e Flor" de Juliana Spanevello
"Pé na Estribo" de Cristiano Quevedo
Melhor disco tá bem dificil. Brinco de princesa da Shana é maravilhoso. Mas Pampa e Flor da Juliana...Nossa!!! Muito trabalho para os jurados. E o Cris com Pé no Estribo. É pessoal...escolheram o que tinha de melhor mesmo. Tá bombando no Twiter esse assunto.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
O tempo e o Vento - O Filme
O filme será gravado em uma cidade do Interior do Rio Grande do Sul. "O local ainda não foi definido, mas a ideia é deixar no município a vila cenográfica que poderá servir como atração turística quando se encerrarem as gravações", afirma o diretor. No elenco atores consagrados como Thiago Lacerda, Fernanda Montenegro, Tarcísio Meira e Glória Pires. Também estão cotados Cléo Pires, Tarcisio Filho e José Victor Castiel.
Rogério Bastos: Que maravilha essa noticia. Se usarem o elenco da "Casa das sete mulheres" teremos uma belisisma super produção. Vindo pelo Jayme Monjardim, temos a certeza que será um trabalho épico da literatura Rio-grandense.
FESTEJOS FARROUPILHAS 2011 - Temário
TEMÁRIO
“NOSSAS RAÍZES”
O temário proposto para os Festejos Farroupilhas 2011 foi aprovado pela Comissão Estadual, no mês de dezembro de 2010 e homologado pelo Congresso Tradicionalista Gaúcha, do MTG, em janeiro de 2011.
A proposta é bastante abrangente e tem como objetivo explorar a história do Rio Grande do Sul e buscar, em alguns episódios e períodos, indicadores da identidade do povo gaúcho. Rebuscar a história e retirar dela os aspectos que melhor retratem a formação sócio-cultural do nosso Estado é tarefa que não se esgotas nesse ano de 2011, mas haverá de nos ajudar a entender um pouco mais a nossa identidade cultural regional.
Cada município do Estado ou cada microrregião poderá aprofundar um ou mais tópicos entre os que estão sendo propostos neste temário. Esse aprofundamento se dará em função da característica local, especialmente pela predominância ou influencia maior de uma ou de outra etnia.
Para bem desenvolver a idéia de explorar as raízes da formação sóciocultural do gaúcho sul-rio-grandense foram selecionados os seguintes momentos da nossa história:
1. OS JESUÍTAS NO TERRITÓRIO GAÚCHO
As reduções jesuíticas constituídas entre 1626 e 1641. A introdução do gado pelos Pe. Cristovão de Mendonça e Pedro Romero, o que resultou nas vacarias do Mar e dos Pinhais, além do uso do cavalo na lida campesina.
A ação dos Bandeirantes apresando índios reduzidos e expulsando os Jesuítas.
Mais tarde, com o retorno dos jesuítas ao território temos a formação dos Sete Povos das Missões. Deste segundo momento podemos explorar a questão da religiosidade, da expansão da erva-mate, as esculturas e a música (1682 a 1756).
Importante estudar a Guerra Guaranítica (1754-1756) e suas consequencias.
2. A TERRA DE NINGUEM
O período compreendido entre a chegada dos jesuítas e a chegada dos portugueses caracterizou-se pela ausência de governo, de regramento e de organização mínima daquela “sociedade” que começava a aparecer, com predomínio da exploração do gado e o comércio do couro. Surge aí o tipo humano denominado “gaudério”, depois batizado de gaúcho. Foi nesse período que os
portugueses instalaram a Colônia do Sacramento (1680), às margens do Rio da Prata e intensificou-se a movimentação de tropas entre Laguma e o Sacramento, especialmente pelo litoral.
Surge, no cenário, Cristóvão Pereira de Abreu que é considerado o primeiro tropeiro. Esse tropeiro abre o primeiro caminho para levar tropas de gado e mulas do Rio Grande do Sul para a Província de São Vicente, hoje São Paulo. Era o início do tropeirismo.
3. FUNDAÇÃO DA PROVÍNCIA
A província de São Pedro do Rio Grande do Sul começa a tomar forma com a chegada de Silva Paes e a fundação de Rio Grande (Forte Jesus-Maria-José) – 1737;
Aprofunda-se a iniciativa portuguesa de ocupação do território (também reivindicado pelos espanhóis) com a distribuição de sesmarias e a organização das estâncias. É a partir daí que são plantadas as bases sociais e econômicas do Rio Grande do Sul.
Depois de Rio Grande, foi fundado Rio Pardo e, ali, surge a figura de Rafael Pinto Bandeira e sua atividade militar na defesa do território contra as invasões castelhanas: Rio Pardo, a tranqueira Invicta.
4. OS AÇORIANOS E A FUNDAÇÃO DE PORTO ALEGRE
O tratado de Madri (entre Portugal e Espanha) previa a troca da colônia do Sacramento pelos sete Povos das Missões, o que resultou na Guerra Guaranítica.
Os portugueses planejaram ocupar as Missões com casais de açorianos e implantar na região uma espécie de colônia agrícola.
Os açorianos chegaram a partir de 1751 e não puderam ser enviados para as Missões em função da Guerra, permanecendo na região litorânea e nasproximidades do Porto do Dornelles, fundando o Porto dos Casais, hoje Porto Alegre, a Capital do Estado. Eles ocuparam, também, as margens dos rios Jacuí e Taquari, fundando cidades como Triunfo e São Jerônimo.
A agricultura ganhou impulso com os açorianos que se dedicaram ao cultivo de culturas como o trigo, milho e feijão. Os açorianos influem muito na implantação da cultura da família (a clã), até aquele momento praticamente desconhecida pelos habitantes que lidavam com o gado numa vida sem paradeiro.
Dos açorianos temos muito das nossas músicas, danças, culinária, fé religiosa e modo de vida.
5. ÉPOCA DAS CHARQUEADAS (1780 – 1840)
A lida com o gado ganha um ingrediente importante a partir das charqueadas. Essa foi a primeira e mais importante indústria do Estado. Por largo período o Estado teve nas charqueadas seu motor econômico mais significativo.
É no período das charqueadas que o uso dos rios e lagos como meio de transporte ganha impulso, especialmente entre Porto Alegre e Pelotas, A economia passa a depender da força de trabalho dos negros escravos trazidos para as charqueadas. Foi um período de grande crescimento econômico, especialmente de Pelotas e Rio Grande, mas também foi o período triste se
analisado do ponto de vista humanitário ou do direito natural dos homens. Os negros foram tratados como simples animais nas charqueadas.
6. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PROVÍNCIA
Em 1807 foi criada a Capitania de São Pedro abrangendo todo o território ao sul da Capitania de São Paulo.
Em 1809 chega o primeiro governador, D. Diogo Martim Afonso de Souza Teles de Menezes, com o que a província de São Pedro do Rio Grande do Sul ganha uma administração própria. Sob o ponto de vista da administração pública, esse é o momento em que o Estado adquire autonomia.
Surgem, em 1809, os primeiros quatro municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antonio da Patrulha.
A partir da organização administrativa da Província, a Capital, Porto Alegre, se desenvolve e começa a ganhar contornos de modernidade com o surgimento de prédios e de uma arquitetura própria.
Outro episódio importante daquele primeiro quarto do século XIX, é o desaparecimento da Província Cisplatina e o surgimento do Estado Oriental do Uruguai (1828). Destaca-se para isso a Guerra da Cisplatina. O episodio mais significativo dessa guerra foi a Batalha do Passo do Rosário, não somente por ter protagonizado a maior concentração de tropas já vista na America do Sul, mas pelas suas conseqüências políticas.
7. COLONIZAÇÃO – PRIMEIRA FASE
Imprescindível para a compreensão da identidade regional é reconhecer a importância da colonização do território por europeus. Primeiro chegam os alemães. Estabelecidos inicialmente na Real Feitoria do Linho Cânhamo (1825), hoje São Leopoldo, expandiram-se para o norte e oeste, ocupando grande parte dos vales.
Foram os alemães que implantaram as primeiras indústrias (artesanato) no território gaúcho.
Podemos destacar, além da culinária, também a música, a dança e o espírito do cooperativismo trazido pelos alemães. A nova “ética do trabalho” também se deve aos imigrantes.
7. REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Episódio considerado como marco fundador da identidade regional, a Revolução Farroupilha teve início em 1835 com a tomada de Porto Alegre. Vale estudar as causas dessa revolução e o papel que a maçonaria desempenhou no fomento do conflito.
A figura de Antonio de Souza Netto que patrocinou a proclamação da República Rio-Grandense (1836) merece ser bem estudada. Bandeira e Hino o hino da República Rio-Grandense foram uma conseqüência da proclamação de Netto.
O episódio da tomada de Laguna e a criação da República Catarinense (1839) merecem destaque pelo significado político: os farroupilhas pretendiam implantar no Brasil uma República Federativa, integrada pelas províncias autônomas.
O fim da revolta no ano de 1845, sem que os objetivos fossem alcançados, mas com conquistas importantes consubstanciadas naquilo que passou para a história como Paz de Ponche Verde, assinada nos campos de Dom Pedrito.
8. NA DEFESA NACIONAL
A tônica da história do Estado foi a defesa do território contra os interesses castelhanos. A Guerra contra Rosas (1850) é um marco importante nesse mister.
Os mesmos farroupilhas que haviam lutado contra o Império Brasileiro foram os que defenderam o Brasil contra as pretensões expansionistas do ditador argentino.
A Guerra do Paraguai (1865-1870) foi outro episódio importante. Os gaúchos formaram vários “Corpos de Voluntários da Pátria” para a formação do exército da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), combatendo o Paraguai e seu ditador Solano Lopes.
Depois da Guerra do Paraguai tem início da modernização do Brasil e do
Estado, com a implantação das estradas de ferro. Houve a partir de então uma significativa melhora nos transportes e na integração do território.
9. REVOLUÇÃO FEDERALISTA
No ano de 1889 instala-se a República Brasileira. O fim do Império dá início a um novo momento político. No Estado há uma intensa disputa pelo poder.
As figuras de Julio de Castilhos e de Gaspar Silveira Martins surgem como estrelas da disputa política o que resultou na Revolução Federalista. A “guerra da degola”. Pica-paus e maragatos mancharam o território com o sangue dos gaúchos.
Duas ideologias, duas facções, dois interesses convulsionaram o Estado por dois anos (1893-95). No final, a implantação da administração positivista.
No ano de 1892, o Corpo Policial é extinto e no seu lugar surge a Brigada Militar como um exército estadual.
10. A COLONIZAÇÃO – SEGUNDA FASE – COMPLETA-SE O GHAÚCHO
A chegada dos Italianos no ano de 1875 marca a ocupação do último grande espaço territorial: a serra. Com sua força de trabalho, os italianos plantam cidades e imprimem um novo ritmo para a economia do Estado. Culturalmente contribuem com as suas danças, música, culinária, festas de comunidade e crença religiosa.
Nesse período temos também a chegada de imigrantes Poloneses, Holandeses, ucranianos e outros grupos que, se não ocuparam grandes áreas, foram e são até hoje importantes para muitas comunidades do Estado. Neste ano de 2011 comemora-se o centenário da imigração Holandesa no Brasil. É o ano da Holanda no Brasil.
11. GAUCHISMO: CULTO E PRÁTICA
A identidade gauchesca começa a ser estudada, compreendida e difundida, mesmo que de forma romântica, com o surgimento do Partenon Literário em Porto Alegre (1868). Foi naquela “confraria” que surgiram os primeiros escritores e poetas valorizando o gaúcho e sua cultura;
Mais tarde surge a figura de João Cezimbra Jacques que capitaneou a fundação do Grêmio Gaúcho (1898). Foi essa a primeira iniciativa de organização social, como um clube, para resgatar e preservar aspectos importantes da cultura gauchesca.
Em seguida foi a vez de João Simões Lopes Neto fundar a União Gaúcha de Pelotas (1899), seguindo-se uma série de clubes gauchescos pelo Estado.
Foi no ano de 1947 que toda a experiência acumulada desde o Partenon Literário, que resultou na primeira Ronda Gaúcha no Colégio Julio de Castilhos, o episódio de 5 de setembro com “O Grupo dos 8” e, depois, já no ano de 1948 o surgimento do 35 CTG que deu o modelo seguido por inúmeros outros Centros de Tradições no Estado e fora dele.
Em 1966 foi criada a Federação dos CTGs, denominada Movimento Tradicionalista Gaúcho, o MTG.
Hoje são mais de 3.000 CTGs, espalhados pelo mundo, reunindo pessoas (gaúchos sul-rio-grandenses e outros gaúchos) cultuando, valorizando e difundindo a cultura gauchesca e consolidando a identidade do gaúcho, fruto da sua trajetória histórica. O gaúcho é um tipo cultural, formado por inúmeras etnias e aspectos culturais herdados dos índios, espanhóis, portugueses, negros, açorianos, alemães, italianos, poloneses, holandeses ... e mestiços de toda ordem.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
O Marketing de bota e bombacha
O Magazine Luiza adotou essa estratégia em 2004, ao comprar as 43 unidades das Lojas Arno, então uma rede tradicional do Rio Grande do Sul. No princípio, o nome da Arno foi mantido. Depois, acrescentou-se a nova marca à antiga, duplicidade que permaneceu nos letreiros e anúncios durante um ano, até que a mudança fosse absorvida pelos consumidores. Passada a fase de adaptação, a marca Arno pôde, enfim, ser retirada sem traumas. "As pesquisas que encomendamos indicavam que precisávamos fazer uma conexão com o consumidor gaúcho e que corríamos o risco de perder quase 2 milhões de clientes se mudássemos o nome imediatamente", diz Frederico Trajano, do Magazine Luiza. A manobra deu ótimo resultado. Em menos de cinco anos, o Rio Grande do Sul se tornou o terceiro maior mercado da rede de lojas de eletrodomésticos. "O segredo foi chegar devagarzinho, manter a humildade e jamais comparar a marca nova com a antiga", diz o publicitário Antônio D’Alessandro, que delineou a estratégia do Magazine Luiza no estado.
A rede de supermercados americana Wal-Mart, que em apenas três anos se tornou líder do mercado gaúcho, seguiu outro caminho. Em 2005, a Wal-Mart comprou as marcas Nacional, Big e Maxxi Atacado – e nem sequer cogitou substituí-las pelo seu próprio nome. "Nossa principal preocupação é colocar as mercadorias do estado nas prateleiras", afirma José Oswaldo Leivas, que comanda as operações da rede na Região Sul. Segundo ele, não podem faltar produtos como erva-mate de Ijuí e doces de Pelotas. O Carrefour não mudou de nome, mas também recheou suas gôndolas com produtos locais. "É o lugar onde há mais marcas regionais em nossos estoques", afirma Jairo Fagundes, diretor regional da empresa. No Rio Grande do Sul, o Carrefour oferece mais de 4 000 itens produzidos no estado. É uma enormidade. Para efeito de comparação, suas lojas paulistas expõem apenas 2 600 mercadorias de origem local. Para tentar estreitar os laços com a clientela, o Carrefour patrocina uma curiosa Escola do Chimarrão, que funciona dentro de um ônibus. De botas, bombachas e chapéu, o especialista Pedro Schwengber roda as sete lojas do Carrefour no estado para dar aulas sobre a bebida. "Posso ensinar as 36 maneiras de preparar o legítimo chimarrão", diz.
A operadora de celulares OI procura colar sua marca nas tradições dos pampas. Patrocina a Semana Farroupilha e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, nos quais os trajes típicos são indispensáveis. A antiga cervejaria Antarctica (hoje AmBev) foi uma das primeiras a perceber essa característica do mercado gaúcho. Comprou uma marca estadual, a Polar, em 1972, e não a extinguiu. Comercializada apenas no estado, a Polar é a segunda cerveja mais vendida entre os gaúchos – perde apenas para a Skol, também da AmBev. Como o chimarrão, a Polar tem um sabor mais amarguinho. Para reforçar ainda mais o elo com o consumidor, lançou no ano passado versões em lata com os símbolos de Grêmio e Internacional, cujas torcidas costumam entoar o grito de guerra "Ah, eu sou gaúcho!".
Ignorar esse aspecto do mercado gaúcho é quase um suicídio. Em 2004, quando inauguraram as primeiras lojas no Rio Grande do Sul, as Casas Bahia utilizaram o mesmo modelo de marketing com o qual conquistaram a clientela do resto do Brasil. Chegaram a ter 27 lojas. O chimarrão entornou. Hoje, a rede tem apenas seis pontos-de-venda no estado. Em meados de 2008, o presidente do grupo, Michael Klein, encomendou uma pesquisa para descobrir as razões do insucesso e alternativas para driblá-lo. Os consultores sugeriram mudanças na roupa do bonequinho do seu logotipo – a troca do chapéu de cangaceiro por um de gaúcho e que ele envergasse também botas e bombachas. O conselho foi ignorado. Talvez o melhor mesmo seja trocar o nome para Casas Rio Grande.
César Oliveira e Os Chimangos na Europa
A parceria não é de agora, pois César já esteve em outras oportunidades com o grupo. Ele fez parte do grupo por 5 anos e esteve na 3ª turnê europeia dos Chimangos em 1995. César que preserva a autenticidade das tradições e do folclore gaúcho busca nesta turnê novas experiencias juntos ao folclore internacional, consolidando o folclore latino-americano.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Decacampeao volta aos ensaios
Tive a oportunidade de conver com Marco Aurelio Ávila e a Carmem, esposa dele, sobre o grupo e a preparação para o ano de 2011. Disciplinados, organizados e atentos às orientações dos ensaiadores, o grupo ensaiava exaustivamente, sem nunca abandonar o sorriso e a graciosidade.
A maior cobertura você confere semana que vem no Portal MTG, isso
mesmo, www.portalmtg.com.br. A história, a trajetória do
Aldeia decacampeão estadual e a experiencia internacional nos festivais de
folclore pelo mundo.
Falta uma semana pra Cavalgada do Mar
Mas este ano estamos muito bem preparados. Colocamos o engate de reboque no Fiesta, traçamos o planejamento para a cavalgada e os acampamentos. Estamos indo à Bagé e retornamos domingo direto pro litoral para dar continuidade à preparação dos cavalos.
A experiencia de à cavalo com certeza é inesquecível. È um momento único, onde homem e cavalo se fundem num só ser, os pensamentos viajam, o homem reflete, firme nos bastos. É o próprio Centauro dos Pampas descrito por Alcides Maya, em seu livro "O Gaúcho".
Luisinho na BAND NEWS
Encontrei ontem meu grande amigo Luis Grisólio no HD dos Eucaliptos. O Luisinho, como conhecemos é um paulista daqueles que sabe muito, de tudo um pouco, mas em especial, um amigo.
Na foto acima, palestramos no CTG Darci Fagundes, em Guaiba, sobre "como superar a crise com criatividade". Grande Luis. Meu amigo, mas acima de tudo, um cidadão que ajuda quem precisa. Além de tantas qualidades Luisinho foi um grande mestre, me ensinando muita coisa. Quando eu iniciava no meio comercial, busca de patrocinios, etc.. foi ele, que ainda na área de eventos da Cladas Júnior, me ensinou a formular um projeto.
Na foto acima...recebendo o premio Joaquim Felizaredo, da Prefeitura de Porto Alegre.
Mas ele é eletrico, não para. Estava de Diretor de operações do Correio do Povo, do grupo Record, mas no fim de janeiro foi para a Band News. Lamentamos muito pelo Correio do Povo que perdeu esse grande profissional. E a Band começa a se moldar aos pouquitos, devagar e sempre. Levou o Volmir Martins, Na narração, o Aroldo de Souza, agora o Luisinho.
E tem mais vindo por ai. Parabéns Luisinho...tu merece pelo profissional que és. Abraço e felicidades no comercial da Band News, Professor.quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Machu Picchu 100 anos
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
O Peru é o berço de uma das civilizações mais interessantes e intrigantes da história, os Incas.
Machu Picchu completa em 2011, 100 anos de sua descoberta cientifica por Hiram Bigham. As origens dos povos Latino americanos está diretametne ligada a esta civilização.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O tradicionalismo e o 3º setor
O primeiro momento, ou a primeira onda, seria a Revolução Agropecuária que a milhares de anos provocou uma reorganização estrutural na humanidade. O homem que era nômade, sedentarizou-se em pontos estratégicos, passando a construir civilizações, organizando sociedades.
No século XVIII, a Revolução Industrial registrou uma segunda onda evolutiva, alterou mais ainda o curso da história do homem e a vida das sociedades. Foram transformações muitas profundas nas áreas do conhecimento, da tecnologia, das relações comerciais e sociais. A partir deste momento, nos Estados Unidos, implantou-se um sistema Democrático Republicano, tornando-se independente da Inglaterra, na França houve um rompimento com o regime Absolutista Monárquico. Estes dois movimentos acabaram por produzir documentos que tiveram forte influência no pensamento social, Político, Religioso e Econômico, que foram a Carta dos Direitos do Homem da Phyladelfia e a Declaração dos Direitos do Homem.
Uma terceira onda estaria em andamento, tendo como seu referencial a 2ª Guerra Mundial. Esta mais imediata, diferenciando-se das demais que levaram centenas ou milhares de anos pra se formar.
Em escala crescente o capitalismo desenvolveu-se nas cidades e nos campos, modificando as relações de trabalho no mundo. Com uma nova divisão social do trabalho, começaram a surgir, mais distintamente, as classes sociais, diversificadas, caracterizadas pelas desigualdades e antagonismos.
As desigualdades sociais não foram reduzidas, ao contrario, agravaram-se. Vários elementos da questão social atravessaram a história, entre eles, as lutas camponesas e operárias, as reivindicações dos movimentos segmentados (feminista, negros, etc...), a luta pela terra, resumindo, é a própria dialética social, a luta de classes. O mesmo processo que levou a humanidade ao progresso criou as desigualdades resumidas na Questão Social.
A Questão Social insere-se no contexto do empobrecimento da classe trabalhadora, como dizia Maria Victória Benevides:
“(...) A consolidação e expansão do capitalismo desde o inicio do século XIX, bem como o quadro da luta e do reconhecimento dos direitos sociais e das políticas públicas correspondentes, além do espaço das organizações e movimentos por cidadania social, inserindo a questão social no contexto do empobrecimento do trabalhador”.
No Brasil o Terceiro Setor começou a se organizar nos anos 80, logo após a abertura política, justamente em um período de recessão, a miséria agravava-se tomando conta de uma grande parcela de nossa população. O Terceiro Setor (Sociedade Civil), fortaleceu-se quando começou a tomada de consciência sobre a necessidade da responsabilidade social, traduzindo, assim, uma crítica à atual configuração da sociedade: Essa critica está expressa nas palavras de César Busatto, autor da “Lei da Responsabilidade Social no RS”.
“A humanidade ingressa em um novo século, orgulhosa de suas inúmeras conquistas e vitórias, mas profundamente marcada pelas desigualdades sociais, o mesmo ser humano descobriu a cura de tantas doenças e desenvolveu a tecnologia que nos permite, num piscar de olhos, interagir com cidadãos do outro lado da terra, também feriu a natureza, envolveu-se em guerras sangrentas, gerou ditaduras, amordaçou famílias, roubou a esperança de crianças, abandonou velhos (...) Deixou um rastro de excluídos. Esse mesmo ser humano tem, agora, o desafio de reverter os seus maus feitos. De importância, cresce, portanto, a determinação de milhões de pessoas, de todos os Continentes (...) Em buscar o crescimento do chamado, Terceiro Setor, movido pelo trabalho anônimo de cidadãos que resolveram fazer a sua parte. Sem deixar de cobrar as responsabilidades do poder público, para suprir as carências sociais geradas pela própria sociedade ao longo da história”.
Cada Entidade Tradicionalista, tem autonomia, mas, ao mesmo tempo, são interligadas por seus objetivos comuns, consubstanciados nos Estatutos Sociais, que tem, redação muito parecida. Em 1983, o Movimento Tradicionalista Gaúcho organizado, através de seu Presidente Onésimo Carneiro Duarte, lançou o Plano de Ação Social do MTG, que colocava os CTGs como prestadores, permanentes, de Assistência Social e Comunitária nas mais diversas áreas.
“(...) A tradição gaúcha não haverá de ver com bons olhos a privatização indiscriminada das empresas estatais (...) Que prejudique os interesses da comunidade. Não haverá de se conformar com a diminuição progressiva dos empregos sem que sejam substituídos por ocupações produtivas (...) Nem com os assaltos a previdência social, como o aumento exagerado na idade da aposentadoria (...) O tradicionalismo tem a oferecer uma identidade regional forte, capaz de assumir responsabilidades que garantam o Estado de Direito, pronta a se empenhar na preservação de instituições com a capacidade de formular e implementar políticas de bem-estar para todos, comprometida com o pagamento da ”Divida Social” e com a recusa das inacabáveis medidas de elevado custo social, geradoras de tensões e intranqüilidade. Identidade que é tradição na luta contra a desigualdade e o individualismo, que sabe que a justiça social é pré condição da democracia”.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho, com mais de 1.450 entidades, mais de um milhão e meio de associados, com sedes em quase todos os municípios do Estado, possui potencial latente, esperando para ser descortinado.
“(...) Como toda experiência social, o tradicionalismo não proporciona efeitos imediatamente perceptíveis (...) De qualquer forma as gerações do futuro é que poderão indicar, com intensidade, os efeitos desta experiência. Tradicionalismo é o movimento popular que visa auxiliar o Estado na consecução do bem-coletivo através de ações que o povo pratica, com o fim de reforçar o núcleo sócio cultural...”.
MTG debate o ENART
A reunião tem por objetivo ouvir os patrões de entidades filiadas e que participam, com grupos de danças, do ENART, tanto na “Força A” quanto na “Força B”, para orientar a decisão da Diretoria na escolha do Diretor Artístico e subdiretores de danças tradicionais do MTG.
São convidados para a reunião:
1. Diretoria Executiva do MTG;
2. Coordenadores Regionais e seus Diretores Artísticos;
3. Entidades filiadas que tenham participado de regionais, inter-regionais no ano de 2010.
4. Entidades filiadas que não participaram em 2010, mas com intenção de participar em 2011
Importante: Representando a entidade: Patrões (ou capatazes), diretores artísticos e posteiros (ensaiadores) das entidades filiadas (CTGs, DTGs, Pqts, ...) até TRÊS PESSOAS por entidade;
Data, horário e local:
- dia 19 de fevereiro de 2011 (sabado)
- às 09 horas
- no 35 CTG, avenida Ipiranga nº 5200, em Porto Alegre.
PAUTA:
1. Apresentação da Diretoria Executiva;
2. Apresentação do sistema geral do ENART (fases, forças, critérios administrativos);
3. Manifestação das RTs e entidades sobre o sistema atual de avaliação, tanto para rodeios quanto para o ENART (Direção, critérios de escolha de avaliadores para o quadro geral, critérios para seleção de avaliadores para o ENART);
4. Recebimento de indicações de nomes tanto para a direção quanto para o quadro geral de avaliadores (recebimento das indicações por escrito em documento com identificação da entidade que indica e assinatura do responsável (Coordenador ou patrão);
Para uma melhor organização a diretoria do MTG sugere que as inscrições sejam antecipadas através do site: www..mtg.org.br, não haverá custo de inscrição.
Divulgue. O que foi prometido está sendo cumprindo. Mas somente a presença no evento e o debate irão melhorar o festival. Vamos começar pelas inscrições on line, para evitar filas.
Está chegando nova temporada de rodeios
Movimenta a cidade de Campo Bom 30ªRT
03 a 06 de março - 23º Rodeio do CTG Osvaldo Aranha no Alegrete - 4ªRT
05 a 13 de março - 17º Rodeio Nacional do CTG Campo dos Bugres em Caxias do Sul e 1º Rodeio Internacional - No parque da festa da Uva. Cancha Coberta
17 a 20 de março - FECARS - Festa Campeira do RS em Santo Augusto - 20ªRT
Rodeios do litoral em março e abril:
CTG Rincao de estancia de Arroio do Sal - 28/04 a 1/05
Rodeio de Pinhal no Tunel Verde - 01 a 03/04 - Pinhal
Em abril o rodeio de Cidereira
Rodeio de Imbe e do CTG João Sobrinho em Capão da Canoa.
Fique ligado no Portal MTG e no site Du Pago
Preparação para a Cavalgada do Mar
Alimentamos muito bem nossos cavalos. Milho, ração, pastagem boa, cenoura, maça, banana e melancia.
Treinamos pequenos passeios pela areia para eles irem sentindo a areia nas patas e, estas, afundando.
Boas encilhas. Um cuidado especial para não usar cordas de nylon, laços coloridos, pelegos em garras. Forrando bem olombo do animal. Claro que uma limpeza antes no lombo para não ficar sujeiras, de forma que pode machucar o cavalo.
Ferrar. Um cuidado que o cavaleiro deve ter é na hora de ferrar. Tem muitos ferreiros por ai que não fazem o serviço bem feito. Ferre bem seu cavalo.
Trabalhos o ano todo nossos cavalos. varias vezes por semana vamos na lagoa, passando por regiões arenosas para eles sentirem e fortalecerem a musculatura.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
20 Anos...Novos Rumos
O GAN Anita Garibaldi, de Encantado, amigos que jamais esquecerei. Me deram a primeira oportunidade de ir a um evento Internacional. Estive 32 dias na Europa com eles. Depois o grupo de história da URI, de Santo Angelo, com minha mana Juciana, quando fomos a Macchu Picchu. Agora meus amigos do Amaranto Pereira, de Alvorada, pela oportunidade de irmos juntos ao Chile.
Acho que é hora de me dedicar um pouco a mim mesmo. Aposentar, depois de 20 anos, de ser posteiro de grupos. Dedicar-me aos estudos. Finalizar meu mestrado. E pensar num futuro que não ta tao distante. Meu filho... meus pais... e a mim mesmo. Está decidido que em 2011 volto a estudar à noite. Neste resumo de minha vida dá pra ter uma ideia do quanto foi gostoso viver cada momento. De lembrar de cada amigo que não posso descrever todos...nao teria espaço no BLOG.
Melhores momentos da viagem ao Chile
Esta foto acima mostra o local do alojamento no Festival. Uma escola de frente para o mar do pacífico, em Antofagasta. Local de dormitório, ensaios, alimentação e confraternização dos povos.