Texto de Léo Ribeiro de Souza
Há muito tempo venho matutando uma coisa. Porque nunca se pensou em fazer, aqui pela província, pago fértil em vates, poetas e escritores terrunhos, uma Academia, aos moldes franceses, mas identificada com a nossa cultura? Seria a ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS.
Sei que alguns irão dizer: Mas já não temos a Academia Riogandense de Letras? Ao que eu respondo: Sim, mas quantos de nossos imortais gaúchos tem sua temática direcionada para a cultura sulina? Quantos são versejadores identificados com os costumes nativos? Quantos já, algum dia, vestiram uma bombacha? Apenas dois, de um universo de 32 (temos 8 das 40 cadeiras vagas). Alcy de Vargas Cheuiche e Francisco Pereira Rodrigues. Afora alguns bonitos trabalhos de Luiz Coronel e de Luiz Antônio de Assis Brasil e das críticas contundentes aos farrapos de Moacyr Flores.
Portanto, com o devido respeito e reverência aos nossos Acadêmicos Riograndenses e a linha que seguem, com brilhantismo e competência, porque não se pensar em uma Academia voltada para nosso chão? Com cheiro de querência?
Vejam a relação atual da briosa Academia Riograndense de Letras e, a seguir, uma lista de Patronos de cada cadeira da imaginária ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS, elaborada, como sugestão, por este gaudério, e que pode ser alterada com a ajuda de outros que tenham o mesmo sonho. A ocupação das cadeiras se daria por poetas que tenham em seus trabalhos a visão telúrica da história e dos costumes mais crioulos do Rio Grande.
Gostei do pensamento do meu amigo Léo Ribeiro. Seria uma forma de valorização e como "imortal", são os da Academia Brasileira de Letras, então os da Academia Gauchesca de Letras poderiam ser os "Gigantes" da cultura gaúcha. (Qualquer compração é mera coincidência)
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