Não vejo por que o gaúcho Juvêncio Alves Nunes foi tratado com desdém ou mal-querença naquela passagem. Ele tinha todos os motivos para ficar irritado com a requisição de seu animal de trabalho, que lhe deixaria sem tração para rebocar a pipa de água.
Que se tratava de um cavalar de desempenho medíocre para uma guerra, pareceu-me razoável, aceitando a versão da fonte que relatou o fato, pois não se costuma destacar corcéis fogosos para puxar uma pipa. Em todo o caso, se a história causou irritação ao destacado historiador José Francisco Teixeira, a quem dei um exemplar do livro há mais de 10 anos, peço-lhe desculpas.
Quanto à balsa, também diziam minhas fontes que ali havia uma para a travessia do rio. Sua utilizaçào militar pareceu-me plausível.
Obrigado e um abraço
José Antônio Severo
Autor do Romance:
"Os Senhores da Guerra"
Nenhum comentário:
Postar um comentário