È muito fácil identificar quem participou ativamente do grupo. Quem agiu em equipe. Tem gente que o próprio grupo desconhece entre os seus. Outros, passaram, e ninguém percebeu. Isso a gente vê a cada ano. As despedidas nos dão um "raio-X" da gestão.
As trocas de "ofensas", nas entrelinhas da despedida, mostra que algum elemento destonou a união do Grupo. É lamentável ver tal situação quando lembramos a união do grupo que fizemos parte em 1995. Tínhamos na época tres carros. O meu fusca, o escort do André do 35 e o gol da Fabi do Provincia de São Pedro. Faziamos um revezamento para carregar os demais. As mirins, os pais carregavam. Mas eramos solidários uns com os outros. Dividiamos a pobreza e as tristezas ente o grupo. Faziamos muitas festas juntos, dividindo as alegrias também.
Grupo Regional 1995/1996 - Irmãos por opção |
Depois vieram os Guris, na época peões juvenis. O Mauricio (Toco) do Chaleira Preta, o Fabinho do Guapos, o Igor do Madrugada e o Andrézinho do 35. Não posso esquecer a Mariazinha do Caudilho e a tia Maria do Madrugada, como chinocas, e o Iberê como Xirú.
Só uma mágoa com certeza todos guardam: Do tempo ter passado tão rápido e não termos curtido mais juntos. Desta gestão, tres anos depois, nasce o Jean Carlo, meu filho, que hoje concorre a Piá da Região. Espero que o grupo que ele vai participar (são 3 Piás e todos terão crachá) não seja rancoroso e muito menos conflitante. Espero que os pais participem juntos e não fiquem, nenhum, por motivos que for, buscando durante um ano "por que meu filho(a) não ganhou". Todos vão ganhar.
O meu filho já ganhou. Ele aprendeu a laçar e me ensinou. Encheu meu pai de orgulho ao poder encilhar com ele e, ver ele andar solito a cavao no concurso como um homenzinho. Ganhou... pois deu uma belisisma aula sobre chimarrão (qualquer dia estará tomando seu primeiro mate solito, momento em que o menino vira homem, segundo a linguagem romantica do mate).
Meu filho não precisa ser o 1º, pois ele já ganhou. Ganhou auto confiança, pois teve de encarar a comissão solito apresentando seu trabalho. Teve o apoio de amigos que emprestaram o reboque, por exemplo, como o Paulo Souza, vice Presidente do MTG.
Tem gente que não sabe o que é isso, pois pra aprender historia ou geografia, tradição e folclore tem que pagar. Pra ter um amigo, tem que comprar. Enquanto tem dinheiro tem amigos, cargos, e títulos. Tira a grana e o cargo, as pessoas rejeitam, desprezam e elas descobrem que passaram um ano ou mais sem fazer amigos verdadeiros. Pena.. que pena... os amigos são tão importantes em nossas vidas.
Um comentário:
Chê... Acho que o escreveste o que muito conversei e converso com quem me pergunta como foi ser um guri regional. Escreveria que foi "o momento" da minha vida. Sim, pois vivenciei ao máximo e depois colhi os frutos da dedicação que tive... colhi e colho ainda hoje. Não fomos 100% unidos, mas fomos um grupo forte!
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