“Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro”. É uma frase que ouvimos desde a nossa infância e que, ao longo da vida, vemos ela se tornar verdadeira e um alerta em nossas vidas.
Comecei escrevendo isso por que o meu cachorro faleceu, o Scheik. Todos se admiravam pelo tamanho e pelo timbre que o Scheik acuava. Sempre cuidou nossa casa e nos defendeu de perigos. Sempre alerta. O Scheik, era sempre fiel e leal. Parece mentira, mas eu entendo assim. Tive vários cães em minha casa mas ele é inesquecível.
O “cachorro amigo” existe. Mas existe o “amigo cachorro”? Na realidade se é um cachorro, no sentido pejorativo da palavra, não é possível que seja nosso amigo, mas, de forma irônica se criou a imagem de “amigo cachorro”.
O “amigo cachorro” é pior que o inimigo. O inimigo, declarado, conhecemos. É possível lutar contra ele. Já o “amigo cachorro” é “uma cobra traiçoeira” que age sorrateiramente dentro de nossas linhas de defesa. Só descobrimos mesmo, que é um cachorro, tarde demais, quando o punhal já entrou em nossas costas.
Você já deve ter passado por situações parecidas, não é? Lendo isso, lembra de uma pessoa que defendestes, com unhas e dentes, as vezes contrariando as lógica, os fatos, e depois viu aquela pessoa se bandear pra outro lado e se jogar com tudo contra você. E o pior, não fica nem com vergonha de fazer o que fez. Ela vê que a lógica e os fatos são todos contra ela, mas como diz no texto do Jarbas Lima:
“...Revela soberba. Delira. Conforta-se com os aduladores. Fecha-se. Perde a consciência. ...cria gênios sem inteligência, fé sem razão. Imagina-se eterno, onipotente. Veste-se do pior orgulho. Sem se dar conta, perde a liberdade. Ressuscita os que ele próprio esmaga. Envolve-se com a imbecilidade.”
Um comentário:
Adorei :)
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