"O homem guiado pela ética é o melhor
dos animais; quando sem ela, é o pior
de todos."(Aristóteles, 384 - 322 a.C.)
Nas andanças pelo Rio Grande do Sul, onde palestro sobre a história do estado, passo "batido" na Revolução Federalista, por que, normalmente, não tenho tempo de continuar e aprofundar a discussão. Dado isso, entendo que não falamos sobre o chamado "voto de cabresto", o voto forçado, comprado, um voto sem objetivos e metas, além. é claro, de cumprir com o papel estipulado pelos mandatários.
Por ser da "turma antiga" do CTG conversamos com muita gente, até por que eu fazia parte de uma das chapas. Um dos associados chegou a dizer: "Se soubesse que tu tava a frente, votava em vocês, mas agora tenho um compromisso com os outros". E com todos que falei sobre propostas em nenhum momento sabiam do que se tratava. Ambas chapas provinham da mesma legislatura atual e estão no CTG há pelo menos 20 anos. As promessas eram as mesmas e, isso incluia, visitar as escolas para buscar pessoas para começar invernadas (promessa antiga de todos).
O Valentes esteve por fechar as portas anos atrás. Estive lá, peguei as chaves, fiz uma assembléia (vou só pra apagar incendios) e montamos um grupo para manter a entidade. Temos pessoas no CTG que, com mais de 20 anos em patronagens, não sabem nada sobre a tradição gaúcha. Acham que invernada campeira é só convidar uma hotelaria de cavalos para o dia do desfile, ou para representar o CTG. Que invernada artistica é pra dançar no almoço de domingo.
Quando isso vai terminar? Não vai. Não tem como terminar. Quem quer buscar o poder, como nas eleições que fizeram eclodir a Revolução de 23, jamais irá descansar e fazer um eleição com idéias, com propostas, com planejamento. Isso poderia fazê-los perder a hegemonia e o poder. Cargos que, mesmo desconsiderado por muitos, gera um status para quem o detém. O poder é uma das molas propulsoras da humanidade. O homem busca o poder permanentemente. Poder da influência, da sedução, do dinheiro, do amor, o poder pessoal, entre outras formas.
Quem tem o poder de decisão, considera-se todo-poderoso a ponto de passar por cima de iguais e trair a confiança das pessoas mais próximas como os seus amigos.
Quer conhecer uma pessoa? Dê poder a ela!
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