Dá pra fazer o comparativo: O futebol é uma ótima metáfora para entendermos o tradicionalismo. E se compararmos com o universo? Os antigos imaginavam o universo uma pirâmide estática, culminando em Deus. Os modernos, do tipo, Newton e Galilei o representavam como um relógio que obedece a leis determinísticas, já os contemporâneos, vindos das ciências do caos e da complexidade, o projetam como um jogo onde todos os vetores e fatores se inter-relacionam.
Sempre fiz a analise do tradicionalismo, materializado nos CTGs e afins, relacionados com o futebol, um clube de futebol. Quem tem estratégia e gestão... vai bem, obrigado. Os demais tem uma forte tendência a beirar o desespero da “segunda divisão”.
No futebol não há assistentes passivos. Todos participam ou jogando ou torcendo. No tradicionalismo não é diferente. Como no universo, no futebol, assim também no tradicionalismo, não se pode prever o desfecho. O time ou seleção mais fraco (a), pode vencer o (a) mais forte.
Mais ainda. O tradicionalismo nos lembra a lei suprema do universo. Esta não é a seleção natural com a vitória do mais forte sobre o mais fraco como queria Darwin. Fosse desta forma, os dinossauros estariam ainda por aqui. A lei suprema do universo, nos atestam os que pensam o universo todo em evolução, e não apenas os organismos vivos, é a cooperação de todos com todos.
A sinergia e a simbiose, vale dizer, a capacidade de consociar- se, de adaptar-se um ao outro, de estabelecer redes de solidariedade entre todos é que pode levar a realização das metas.
O futebol é a arte...é a técnica de articular, como numa sinfonia, onze atletas, formando uma equipe, e não, um monte de craques, cada um por si, buscando o gol. Os CTGs deveriam trabalhar assim. As invernadas deveriam portar-se desta forma. Sem a cooperação criativa entre todos, jamais se chega aos objetivos traçados lá no inicio.
Os "irmãos" vão se encontrar em 2014 ... tomara que um aprenda com o outro alguma coisa...