Dona Odila resumiu tudo em um e-mail que me mandou: A Cavalgada é somente um pretexto para estar com a família reunida. Realmente é. Meu pai em 2008 (basta voltar na linha de tempo do BLOG e verão a história) sofreu de um mal que, os médicos disseram que era nossa última cavalgada juntos. Isso nos uniu ainda mais. lutamos pra vencer o maldito mal. Veio uma sobre-vida, foi instalado um novo tempo.
Meu pai não é muito de se cuidar. Minha mãe que briga muito com ele para que preserve a vida para estarmos juntos mais vezes. Este ano ele se superou. Não estava bem, mas pensando nos amigos que se organizaram pra cavalgar, deixou de lado o tratamento para acompanhar a Cavalgada do Mar, em nossa 14ª Participação. Sofreu com isso. Vi outros na cavalgada sofrendo com alguns males também: O próprio Romera chegou à Arroio do Sal com os pés inchadíssimos. O Dedeus, de Dom Pedrito, chegou a ficar algum trajeto fora... são, também, dois exemplos de superação como meu pai.
O Jean Carlo, meu filho aprendeu muito este ano. Já galopeava e ainda, carregando a bandeira. Acho que foi um exemplo que vem de Caçapava pra ele, não podendo deixar por menos. Mas meu pai sempre ali, encilhando cavalos, levantando cedo pra estar junto dos que tão na lida. Nossa alvorada era as 4h. Quando o clarim da Brigada tocava já estávamos há duas horas na lida. Uma equipe coesa com o Denande, o Paulo, o Paulinho, Jean Carlo, Vantuir, Virgilino, Maria e Rogério formamos o piquete família Bastos. Que sempre faz aniversário dentro da cavalgada, pois a inspiração do piquete é no meu avô Florimundo Joaquim Bastos, Carreteiro, e a data de criação é o aniversário de minha avó, Alahides Soares Bastos, 17/02/2009.
Passamos por uns momentos difíceis na cavalgada, mas o santo era forte e "el mano de dios" estava sempre ao nosso lado.
Um comentário:
Rogério, não existem forças que não sejam superadas quando existem os sustentáculos. Odila
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