Eu lia hoje sobre o positivismo, os Annales e a nova história. Tentava entender a questão da mudança histórica de analisar um mesmo fato, ou não se prender a ele. As contradições se dão muitas vezes por vaidades. Saindo da minha leitura e vindo pra realidade, vejamos a aprovação do Livro Manual do Tradicionalismo de autoria de Manoelito Carlos Savaris. A obra foi apresentada durante o Congresso do MTG, em Pelotas, por um relator, que, teoricamente, tem que ter certo conhecimento para analisar a proposta e aprovar ou não segundo seu parecer.
O Relator escolhido fui eu. Um curriculo ainda modesto, perto do Ruben George Oliven, mas que vamos construindo ao longo dos anos. Depois de analisar a obra, já conhecedor de outras obras parecidas, que fiz questão de comparar pra analisar o que seria apresentado. Dei parecer favorável. E foi aprovada a obra pelo congresso para ser uma material de consulta para os concursos, sem a pretensão de ser uma obra única. Não foi unanimidade. Aí vem as contradições.
Já aprovamos muitas obras e que hoje estão no mercado. Muitas obras com opiniões próprias dos autores. Nunca questionados, pois vinham de pessoas com certo "histórico". na história positivista do Rio Grande do Sul. Como já li todas as obras dos concursos de prendas e peões promovidos pelo MTG. posso dizer que na bibliografia dos Peões tem livros compostos somente de uma visão do autor, que diz como deve ser feita determinada coisa, segundo sua visão, de sua época (Nova História). Um recorte do seu tempo, analisado segundo a visão do autor e com o apoio de quem criticou a aprovação do livro (positivista como chamavam), que é feito de fatos, datas e nomes, caracteristicos do positivismo.
Acredito na democracia (mesmo que não exita plena) e na diversidade de opinião, mas não suporto ver "virarem o cocho"... tem gente que eu vi, o autor da obra citada, tirar das ruas e trazer pro meio, dar credibilidade, apoiar para depois levar uma cacetada por trás. Beijar a mão e depois trocar por moedas a credibilidade dada. Usar dois pesos e duas medidas para analisar obras que vão pra bibliografia dos concursos. Este livro pode ser de opinião do autor.. esse não pode. E o pior de tudo, julgar-se um(a) analista. Um(a) entedido(a) e ter opiniões diferentes para um mesmo caso.
Fui alertado por um dos meus amigos, de um grupo de estudos que temos. e que chamou atenção para esse absurdo. Democracia existe. Opinião própria é livre. Mas se tomar pelas contradições nas opiniões é o cúmulo da falta de estruta para fazer críticas.
O livro de Manoelito Savaris é uma bela obra. Um material de facil leitura e apredizado para os jovens concorrentes de concursos. Um norte para quem está iniciando a caminhada. Infelizmetne problemas de ordem pessoal afastam as pessoas da razão. Estou publicando em pílulas a cronologia para quem estuda poder acompanhar. Recomendo a obra.
Um comentário:
que vergonha para nós cavaleiros
Postar um comentário