É preciso ter paixão, gostar do que se faz, ter habilidade de doar-se e fazer o melhor independente do retorno financeiro, isso ajuda a desenvolver a auto-estima. O empreendedor assume riscos calculados dominando os processos, antecipando-se aos fatos. O planejamento deve estar sempre a frente de todo o empreendimento. Como num jogo de xadrez antecipa-se ao futuro e cresce consistentemente. Quando o ser humano planeja ele, consegue atingir resultados acima de sua capacidade.
Ser ético: Qualquer pessoa pode construir um grande negócio e ter muitos bens. Mas um bom nome no mercado é ainda o maior patrimônio do gaúcho. Organização é um ponto chave do sucesso de um empreendimento. Descontroles financeiros e administrativos, mesmo com bons resultados, podem comprometer o resultado final da entidade e inviabilizar seu crescimento.
Humildade. É característica basilar de grandes homens. Existem horas em que é preciso escutar mais e falar menos. Desconfie de pessoas muito falantes. Normalmente tentam encobrir falhas com jogo de palavras. O ser humilde é grandioso. A humildade está inserida no contexto de respeito ao próximo. O empreendedor deve ser um líder nato, ter criatividade, ser paciente, ter perseverança, ser intuitivo, otimista, ter maturidade, coragem, saber negociar, tomar decisões, ser compreensivo, determinado, ter senso de justiça, ser confiante, entusiasmado, inteligente, ter energia e ser motivado, para poder motivar.
Buscar ferramentas modernas para poder gerir a entidade é o objetivo do empreendedor tradicionalista. Ter bons contatos é imprescindível par ao sucesso. O empreendedor ligado ao tradicionalismo é aquele que busca além da auto-realização, busca para sua entidade o desenvolvimento como um todo, ampliando a base tecnológica , buscando oportunidades, e aprendendo com a experiência.
Li, certa vez, alguém dizer que nada que o MTG fazia dava certo. Cartão Banco do Brasil, Erva Mate Marca Grande, suplemento alimentar, TV por assinatura ... Mas os mesmo que falam do que deu errado não citam as maravilhas que deram certo: Transmissão via internet do ENART (sucesso absoluto), o cartão tradicionalista (sendo implantado aos poucos será o grande organizador do movimento), os desfiles temáticos pelo RS (o que melhorou em termos econômicos as cidades com grandes investimentos), a qualidade e padronização dos eventos do MTG, enfim, o que não deu certo, pode ser descartado. Mas o que fica das coisas que deram certo... é o que interessa.
Com certeza os que ficam lembrando o que não deu certo, não são empreendedores, e ficam remoendo dores vencidas. São as “forças negativas” que temos de descartar. Sempre existirão na entidade aqueles que procuram ficar remoendo os erros, do que procurar soluções e ajudar. O empreendedor é otimista, acredita nas possibilidades que o mundo oferece, na possibilidade de solução dos problemas e no potencial de criação e desenvolvimento.