Faltam poucos dias ( 15 dias) para a 24ª edição do Entrevero Cultural de Peões e de guris do estado. Os nervos dessa gurizada está a flor da pele. Uns mais experientes, outros ainda lutando para vencer as "amarras" que os prende e os deixam mais lerdos. A gurizada se preparou. Os concorrentes todos estão muito bem preparados. Então como vai ser o resultado?
O conjunto da Obra decidirá dentro dos parâmetros de avaliação. Muita gente reclama que o MTG cria regulamentos demais. Mas somente se dão conta que não é demais e que são necessários quando acontece o "imprevisto". Já assisti horrores em concursos internos e regionais pelo Rio Grande do Sul. Pelo simples fato de não seguirem um regulamento. Um avaliador despreparado pode colocar a perder mais de dois anos de preparação. A desatenção em uma resposta pode colocar o concurso a perder. A escolha errada de uma pilcha gaúcha pode ser decisiva.
Jogar com simplicidade, humildade e tranquilidade pode ser fator decisivo. Arrogância pode ser preponderante numa queda de produção e de avaliação. Jovens, em sua maioria urbanos, se prepararam para honrar a memória dos homens que tiveram a coragem de enfrentar o preconceito nas décadas de 40,50 e 60 para vestir uma bombacha e enfrentar a avalanche cultural alternativa estrangeira que se apossava do Brasil. Hoje, estes jovens, se vestem de outra forma, tomam mate em um outro estilo, mas são os guardiões da cultura tradicional do Rio Grande do Sul.
Para quem organiza concursos internos nas entidades e preparam jovens para esse enfrentamento cultural, a dica, sigam os regulamentos, eles evitam problemas. Sejam humildes em aceitar a critica e buscar o aprimoramento. De posse da informação, socialize-a, não use em beneficio de uns e detrimento de outros. O tiro as vezes, sai pela culatra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário