Acadêmico de Educação Física, na UNISINOS, e
professor de ginástica nas modalidades Power Jump, Jump Fit e Ki-Max em
academias, Marco Aurélio Machado Avila, é praticante de jiu-jitsu, mas sua paixão
mesmo é a dança gaúcha. Começou dançando no CTG Estância de Sapucaia (Sapucaia
do Sul), depois Lanceiros da Zona Sul (Porto Alegre) e, por último, no CTG
Aldeia dos Anjos (Gravataí).
As viagens foram o ponto alto de sua vida
tradicionalista, ou melhor, a recompensa, pois sempre sonhou em mostrar seu
trabalho em outras querências. No Brasil, participou de festivais de folclore
em São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Goiás, além de várias edições
do festival de Passo Fundo; no exterior, esteve na Argentina (1992 e 2010),
Canadá (1996 e 2001), Estados Unidos (1996), Espanha (1997), Portugal (1997/
1998), França (2007/2011), China (2009/2011), Bélgica (2011) e Holanda (2011)
e, em 2012, na Bélgica, França e Holanda novamente. Para ele, conhecer o mundo
não tem preço.
ECO – Quando começastes no tradicionalismo e esta
belíssima carreira de instrutor de danças?
Marco - Trabalho como instrutor de danças gaúchas desde
1988, começando com o grupo mirim do CTG Estância de Sapucaia. Em 1989, passei
a dançar no grupo adulto do CTG Lanceiros da Zona Sul onde fiquei até o final
de 1990, fazendo grandes amigos lá. Como já estava namorando com a Cármen, em
1991 me transferi para o CTG Aldeia dos Anjos de Gravataí, onde estou até hoje.
Passei a instruir a invernada mirim desta entidade e, desde o início de 1994
sou o posteiro e instrutor deste grande CTG completando, em 2012, 19 anos a
frente do grupo adulto.
Gostaria de agradecer aqui a duas pessoas que são
exemplos de conduta e que me inspiraram na
minha carreira tradicionalista que são
Argeu, de Esteio, um dos meus primeiros instrutores, e ao Paulinho Gnoatto, de
Gravataí, meu padrinho de casamento, parceiro e motivador de todas as horas.
ECO – Que grupos trabalham hoje?
Marco - Hoje trabalho com os CTGs
Estância da Serra (Osório), Gildo de Freitas (Porto Alegre), Thomaz Luiz Osório
(Pelotas), Guapos do Itapuy (Campo Bom), Rancho de Gaudérios (Farroupilha),
Mata Nativa (Canoas), Estância do Campo Grande (Estância Velha) e Tarca
(Montenegro).
Marco - Fui instrutor do grupo juvenil do CTG
Aldeia dos Anjos, campeão estadual em 2010, durante o 8° JUVENART. Participei de nove, dos DEZ títulos
estaduais do CTG Aldeia dos Anjos (1987, 1992, 1994, 1996, 1997, 2000, 2001, 2005, 2006
e 2009) e hoje sou o diretor do grupo.
Tive grandes trabalhos premiados como Estância do Montenegro (3° lugar - 1996), Estância da Serra (5° - 1999, 3° - 2000 e 4° - 2001), Tebanos do Igaí (4° lugar - 2002), Gildo de Freitas (3° - 2003 e 5° - 2005), União Gaúcha ( 5° - 2001 e 4° - 2006) e em 2007, Ivi Maraé (5° lugar).
Tive grandes trabalhos premiados como Estância do Montenegro (3° lugar - 1996), Estância da Serra (5° - 1999, 3° - 2000 e 4° - 2001), Tebanos do Igaí (4° lugar - 2002), Gildo de Freitas (3° - 2003 e 5° - 2005), União Gaúcha ( 5° - 2001 e 4° - 2006) e em 2007, Ivi Maraé (5° lugar).
Em nível nacional, tive o grato prazer de ter trabalhado em Goiás, no CTG Querência de Rio Verde, sendo vice-campeão brasileiro em 2003 e 2005 com o grupo adulto. Em 2009, trabalhei em Toledo/PR, no CTG Chama Crioula, onde fomos campeões na categoria mirim e finalistas na adulta e juvenil. Também, no mesmo ano, uma parceria no CTG Tarca Nativista, de Pato Branco/PR resultou nos títulos nacionais da categoria adulta e chirú. Muito gratificante os grandes amigos que consegui nesta jornada. Campeão nacional novamente com o CTG Tarca Nativista, nas categorias adulta e juvenil, no ano de 2011.
ECO – Por que, na tua opinião, é tão
difícil se chegar a um consenso quando se trata de danças tradicionais?
Marco - Porque, como é um meio de
competição, não temos a visão do todo em primeiro plano. A oportunidade de
fazer parte do grupo de autores do livro Danças Tradicionais, lançado pelo MTG,
foi algo realmente importante no sentido de ver o meio das danças no RS como um
todo, buscando a melhoria na propagação dos conhecimentos referentes a este
assunto e a facilidade de acesso. O grande lucro de tudo isso foi poder
aprender com meus colegas de trabalho e compartilhar experiências.
ECO – O que tu sugere como motivador para
os grupos que estão se preparando pra concorrer em rodeios ou mesmo no ENART?
Sugiro muita paciência e
perseverança. Nada se consegue sem organização e estratégias a médio e longo
prazo, com um grupo motivado e bem orientado.
Fonte: Jornal Eco da Tradição
Mes de Julho 2012
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