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A galerinha se diverte. Pra eles tudo é festa... |
Tudo na vida tem seu ciclo. No Festirim não é diferente. Na
preleção com a gurizada das invernadas, apesar de não ter mais nenhum tipo de
responsabilidade com o grupo, além de levar meu filho pra ensaiar, fui chamado
pela Elisa e pelo Diogo pra falar com eles. Nem cheguei a pronunciar o título
da conversa e me calei, a voz não saiu, e me pus a chorar. Quanto mais tentava
falar, mais chorava. Tentei dizer pra eles o quanto era importante aquele
momento, mas que eles poderiam brincar de dançar, que há 20 anos acompanho o
FESTIRIM, desde sua origem lá em 1993, quando a Andréia teve essa magnífica ideia.
Tentei dizer o quanto confiava neles e tinha certeza que iam fazer bonito com
suas pilchas novas.
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Na hora de descanso par ao almoço pegamos estes flagrantes do acampamento do Glaucus. momentos inesquecíveis |
Mas não conseguia, pois na minha cabeça só vinha a certeza
que aquela apresentação da Mirim, em sua atual formatação pro Festirim, seria a
ultima de alguns membros do grupo, incluindo o Jean, meu filho. Era o fim de um
Ciclo onde essa gurizada brincava e, por muitas vezes, nos enlouquecia. Eles
riem. Brincam. Dão puxões. Se sujam. E os pais e coordenadores correm
desesperados. Aí, passado de meia noite, o resultado. Todos “cortados de alça
de gaita”, dizendo: nunca mais venho! E, ao ir pra casa a conversa é a
seguinte: Ano que vem vamos nos preparar melhor, nos organizarmos...etc... Não
é assim?
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Nas fotos de cima, comercial da Schin: "Vamos ficar aqui pra sempre" e nas fotos abaixo, momento de cansaço tomou conta |
Nestes anos de Glaucus Saraiva (já enchi os olhos d’água) vi
tantas pessoas passarem por ali, músicos, pais, tradicionalistas, amigos, gente
com boas intenções, gente com nem tão boas intenções, e vi a turma da
churrasqueira. Ah, a turma da churrasqueira, lugar onde o stress do dia-a-dia
dá lugar à grandes amizades. Onde nascem ideias, onde se frustram ideias, onde
brigam, onde se abraçam, onde o ciclo acontece.
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Olhem pra essas carinhas... um ciclo que se foi... outros vieram e outros tantos irão. A Kana, nossa japa-guria voltou pro Japão |
Olhando pra um passado nem tanto distante, lembro daquela
mirim, daquelas crianças, hoje quase adolescentes, namorando, ajudando os pais,
ensinando, passando suas experiências para os mais novos, já servindo de
modelo, isso é um novo ciclo. Mas como é difícil se desprender do ciclo, mesmo
vendo ele passar. E foi isso que senti ao dizer que era o último FESTIRIM de
alguns mas, inclusive, do Jean. Puxa, meu filho não é mais mirim. E ai, vejo o
Coxilha Aberta, com meus ex-alunos da mirim e juvenil, levando seus filhos pro
FESTIRIM. É um novo ciclo.
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Lembram do patrãozinho e patroazinha mirins? Quanto tempo... o véio e a véia? |
Não chorem... nosso ciclo continua, em uma outra fase.
Um comentário:
Caro amigo sebes bem, os ciclos se renovão,lembro muito do amigo, e acompanho quantos ciclos já passaste e quantos firão? Mas a vida é isso, com certeza acompanharesmos mais um ciclo do amigo e seu filhote. Como diz vamo que vamo o futuro nos pertence.
Até que o Patrão velho nos de um ciclo celestial.
Forte quebra costela. Amigão.
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