Superando, na média de dias, o público de grandes eventos, o ENART,
mesmo que considerado amador, não perde em nada para shows nacionais
O Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, preparou-se
para receber o Rio Grande. E foi mais longe, pois este ano, a preparação é para
receber o Brasil de bombachas. A cidade respira tradição gaúcha, quando, os
tradicionalistas, de todos os pagos do Brasil se reúnem por ocasião do Enart.
As prosas, as rodas de chimarrão antecedem as apresentações.
Mas o que chama a atenção é a movimentação nos acampamentos, onde se vê de tudo
um pouco. São peões e prendas aproveitando para dar os últimos ajustes nas
pilchas, outros lustrando as botas, meninas preparando o arranjo de flores nos
cabelos, fogo de chão, churrasco na brasa, chaleira aquecendo a água do mate, e
os pavilhões lotados de torcedores, ou
mesmo, meros espectadores.
Santa Cruz do Sul se
preocupa em receber bem os visitantes. Em recente estudo, publicado em forma de
artigo, no Jornal Eco da Tradição, Caroline Schiller Monte Blanco, formanda do
Curso de Turismo, da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, escreveu que, o
ENART, movimenta muito mais que artistas com seus sonhos e desejos, movimenta a
cidade em que é realizado em suas diversas fases, aquecendo a economia com o
turismo cultural.
“Se todas as cidades que recebem o evento fizerem um levantamento e
aproveitarem o ENART para movimentar e divulgar a sua cidade nos dias que
acontece, o turismo da cidade cresce, a economia aquece e a divulgação da
cultura e do tradicionalismo se expande para um público cada vez maior,
agregando cada vez mais pessoas que cultivam e levam a tradição para todos os
cantos do Estado” – disse Caroline.
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