Manoel Bento Pereira, ou Maneco Pereira, foi o maior laçador
que o Rio Grande do Sul conheceu em todos os tempos. Ele nasceu no dia 18 de
junho de 1848, no município de Rio Pardo. Ainda criança, foi com a família para
a "Estância do Curral de Pedras", no município de Rosário do Sul,
onde seu pai trabalhou de capataz.
Aos 15 anos, "Maneco Pereira" já era o
sota-capataz da estância, cargo que antigamente era dado ao peão que mais se
destacasse nas lides de campo. Com a morte do pai assumiu a função de capataz.
É quase incrível o que contam das suas façanhas praticadas
em tempos idos. Tão espetaculares foram esses feitos realizados numa época em
que o laço e as boleadeiras faziam exímios manejadores, que a própria critica,
implacável e fria, soube exaltá-lo com destaque na era dos grandes campeiros,
entre os mais respeitados que existiram.
"Maneco Pereira" foi um laçador que tanto pealava e laçava com as mãos como com os pés, e não fazia isso por acaso, bastava advir ocasião. Com o laço nas mãos só não fazia chover. Era como um artista fazendo demonstrações da sua arte, num palco de diversões.
No dia 11 de fevereiro de 1926 morria "Maneco Pereira", tendo sido sepultado no dia seguinte no Cemitério do Joanico, situado no Batovi. No mesmo local descansam sua esposa, quase todos os filhos e muitos netos e parentes. 11/02 ficou sendo considerado o dia do campeiro.
(Fonte: Livro "Maneco Pereira o homem que laçava com o pé", de autoria do historiador Osório Santana Figueiredo)
2 comentários:
Meu tataravô, bisavô do meu pai... Os parentes do meus pai se dividiam entre São Gabriel e Cacequi...
Somos parentes o mesmo meu tataravo
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