quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Paz de Ponche Verde

          O Tratado de Poncho Verde ou Paz de Poncho Verde é denominação dada ao acordo que pôs fim à Revolução Farroupilha, voltando o território do Rio Grande do Sul a fazer parte do Império do Brasil. 
           Dia 28 de fevereiro os Farroupilhas assinaram e, no  dia 1° de março de 1845, quando foi anunciada a paz, Duque de Caxias assinou. Ponche Verde,  hoje, é o lugar que tem como sede o município de Dom Pedrito.
           As cláusulas do acordo:

Art. 1° - Fica nomeado Presidente da Província o indivíduo que for indicado pelos republicanos.
Art. 2° - Pleno e inteiro esquecimento de todos os atos praticados pelos republicanos durante a luta, sem ser, em nenhum caso, permitida a instauração de processos contra eles, nem mesmo para reivindicação de interesses privados.
Art. 3° - Dar-se-á pronta liberdade a todos os prisioneiros e serão estes, às custas do Governo Imperial, transportados ao seio de suas famílias, inclusive os que estejam como praça no Exército ou na Armada.
Art. 4° - Fica garantida a Dívida Pública, segundo o quadro que dela se apresente, em um prazo preventório.
Art. 5° - Serão revalidados os atos civis das autoridades republicanas, sempre que nestes se observem as leis vigentes.
Art. 6° - Serão revalidados os atos do Vigário Apostólico.
Art. 7° - Está garantida pelo Governo Imperial a liberdade dos escravos que tenham servido nas fileiras republicanas, ou nelas existam.
Art. 8° - Os oficiais republicanos não serão constrangidos a serviço militar algum; e quando, espontaneamente, queiram servir, serão admitidos em seus postos.
Art. 9° - Os soldados republicanos ficam dispensados do recrutamento.
Art. 10° - Só os Generais deixam de ser admitidos em seus postos, porém, em tudo mais, gozarão da imunidade concedida aos oficiais.
Art. 11° - O direito de propriedade é garantido em toda plenitude.
Art. 12° - Ficam perdoados os desertores do Exército Imperial.

Palestra em Dom Pedrito

 Nesta quarta-feira estivemos em Dom Pedrito, capital da paz, à convite da Assessoria de Tradição, Folclore, Turismo e Lazer, Paula Oliveira Bundt, para palestrar sobre o tema dos festejos farroupilhas 2013, "O RS no imaginário social". Também falamso sobre a imporetancia social do chimarrão.
O prefeito Municipal, Lídio Dalla Nora Bastos, e sua esposa, permaneceram o tempo todo das palestras e ainda jantaram conosco. O Prefeito Lidio lembrou do congresso de 1995 e disse que Dom Pedrito irá se dedicar para levar o Congresso de 2015. 

Gilda já esta em casa


Noticiamos aqui que a coordenadora da 7ª Região, Gilda Galeazzi, sofreu um grave acidente, enquanto participava do 2º Rodeio Internacional de Marau, dia 24, caindo de uma altura de cerca de três metros, foi transferida, ontem, do Hospital Cristo Redentor, para sua casa em Passo Fundo. 

Gilda quebrou a bacia, fissurou a perna em dois lugares e não consegue mexer o braço direito, lado que amorteceu a queda. Segundo sua filha, Giliane de Melo, a opção de permanecer em casa foi da própria mãe. Ela agora terá que fazer repouso absoluto por 15 dias, quando fará novos exames. 

Ainda segundo sua filha, a indicação é de cirurgia para o braço direito, no entando novos exames só poderão ser feitos daqui há 30 dias. Gilda teria subido a cabine de som para passar uma mensagem e despencou.

Colaboração: Hilton Araldi
Blog do Léo Ribeiro

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Gilda Galeazzi sofreu acidente em rodeio


A coordenadora da 7ª Região Tradicionalista, Gilda Galiazzi, foi internada no hospital Cristo Redentor, em Marau. Ela sofreu fratura em dois locais na bacia e ferimentos em um dos braços, após cair da altura de três metros do palco no Rodeio de Marau, sexta-feira. Ela foi transferida na tarde de segunda-feira para o hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Gilda está consciente, mas medicada devido à dor.
Colaboração: Hilton Araldi
Blog do Leo Ribeiro

Quase chegando à casa dos 60 anos, mas com uma disposição juvenil, Gilda, profissional liberal, da cidade de Passo Fundo chegou a sua 14ª gestão frente a 7ª região tradicionalista. Ela iniciou sua vivencia  no tradicionalismo em 1969 e, ao lado de seu esposo, Carlos Medeiros de Mello, aprendeu as lides da administração dentro das entidades e da região, onde chegou a ser secretaria geral da 7ªRT. Em 1995 foi eleita pela primeira vez coordenadora regional, ficando no posto até 2004. Em 2010, à pedido das entidades voltou e, em 2013, elegeu-se pela 14ª vez coordenadora.

Opinião do BLOG: Gilda é parceira e amiga. Peleia. As vezes chega a ser chata, mas defende de unhas e dentes a sua região. Pela pessoa que ela é estamso torcendo por a sua melhora.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Um pouco do Tempo e o vento....


Sergius Gonzaga vai falar muito sobre este assunto dia 17 de março, durante o seminário de prendas e peões na FECARS... Mas vamos adiantar um pouco da analise da trilogia.

          A palavra "continente" significa no romance, em primeiro lugar, o território conquistado a ferro e fogo durante os séculos XVIII e XIX. A conquista dá-se simultaneamente por ação privada e por ação estatal. A primeira, iniciada nos Campos de Cima da Serra, e comandada por aventureiros sorocabanos e lagunenses, estende-se rumo ao oeste e ao sul da região, em busca de planícies férteis para o pastoreio. A segunda é mais litorânea, através da imigração açoriana e do estabelecimento de fortificações militares pelo Estado português. Ambas confluem e se unificam, no entanto, em um grande objetivo comum: a tomada da "terra de ninguém" e do gado alçado - vacum e eqüino - que vagava às centenas de milhares pelos campos da Serra e da Campanha.
             Em segundo lugar, "o continente" significa, no romance, o tempo histórico da conquista e da consolidação do poder dos estancieiros na região, associado à solidificação do núcleo familiar, originando os primeiros clãs dominantes. Aqui, "continente" significa aglutinação, coesão, esforço familiar num sentido comum. Bem diferente de "O arquipélago", que traz a ideia de desintegração, fim do clã, estilhaçamento, isolamento dos indivíduos.
           Se "O continente" traça a origem da sociedade rio-grandense, sob o controle de uma elite audaciosa e guerreira (e também machista e sanguinária) - forjada em lutas fronteiriças e revoluções fratricidas - a partir de fins do século XVIII e durante todo o século XIX; O retrato - já centralizado nas primeiras décadas do século XX - registra o momento em que os velhos oligarcas são substituídos por caudilhos ilustrados, a exemplo do Dr. Rodrigo Cambará; por fim, "O arquipélago" mostra não apenas a derrocada da família dirigente e a decadência política dos estancieiros gaúchos, como também a emergência vitoriosa dos novos grupos sociais, especialmente o dos alemães e dos italianos.

Palestra em Santa Maria


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A comunicação em nossas vidas


Comunicar-se bem... É a chave para abrir as portas do sucesso

     Se quiser ter sucesso na vida profissional você tem que saber se comunicar bem. Se quiser ter nota boa no trabalho escolar deve fazê-lo bem e, principalmente, fazer uma apresentação diferenciada. Em qualquer função, cargo ou área e atuação, tu precisa saber se comunicar para apresentar as tuas ideias, demonstrar teu ponto de vista, influenciando e convencendo as pessoas dos teus argumentos e, de certa forma, convencendo-as de “comprar” suas propostas e “produtos”.
     Tenho ministrado mais de 40 palestras por ano, nos últimos dez anos, e aprendi muito (por que sempre fui muito envergonhado para falar em público), estudei, tive como exemplos os grandes palestrantes que assisti (e paguei uns quantos pilas para ver: Carlos Alberto Parreira, Bernardinho, Valdez Ludwig, Roberto Shinyashiki, Daniel Goldri, James Hunter – autor do livro  “O Monge e o Executivo” – entre outros) para poder melhorar o nível de palestras que levamos para os CTGs pelo RS e fora dele.
     Em algumas apresentações que temos assistido por ai, vemos palestrantes expondo suas ideias desorganizadamente, gerando confusão na cabeça da plateia. Eles se perdem contando suas histórias e seus feitos, achando que estão agradando, e a plateia se perguntando: “O que eu tenho que ver com isso? Vim ver uma coisa e estou assistindo outra!”. Sempre que vamos falar para nosso público procuramos fazer com entusiasmo apresentando propostas e metas que sejam reais, que possam ser alcançadas. Falamos de nossas ideias  para ver as pessoas reagirem em cima de uma nova maneira de pensar, baseada naquilo que propusemos.
     Antes de começarmos uma apresentação, devemos nos perguntar: “Com o que vou falar, será que estarei ajudando as pessoas a realizarem seus objetivos?”. Tu podes te considerar realizado quando, além de levar teu público a realizar ações propostas, saber que teu trabalho ajudou pessoas a promover uma verdadeira mudança em suas vidas. Meus melhores momentos foram com pequenos CTGs, no interior do estado, estagnados, com problemas de relações pessoais, com dificuldades e sem perspectivas de mudança. Ver o grupo classificado no ENART, a entidade saindo do “buraco”, por que melhoraram as relações entre seus membros, e todos trabalharam juntos, em equipe, para o crescimento do CTG, isso é que me deu grande satisfação. O resultado.
     Não esqueça quando for palestrar: A tua missão é mudar a vida das pessoas  com as tuas palavras. Lembre-se: Quanto maior for teu interesse e dedicação ao teu próximo, ao teu irmão, maior será teu poder de transformar a vida para melhor.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Cumprida 1ª etapa da agenda

     Palestra em Venâncio Aires no sábado pela manhã foi a 1ª etapa da viagem ao interior do estado. Neste sábado pela manhã palestrei para os jovens do seminário regional de prendas e peões, na 24ª RT, que tem trabalhado muito.
     No piquete Machry, que tiveram seu galpão principal interditado para modificações e adequações às exigências dos bombeiros, tínhamos um rodeio campeiro acontecendo e o seminário paralelamente.
     Falei e dei dicas para a gurizada das suas provas orais, de como se portar e perder o medo para falar em público, apresentar trabalhos na escola e até mesmo, conversações. O evento foi acompanhado pela Folha do Mate, que deu ênfase ao evento durante a semana (veja um dos jornais na foto), através da Beatriz Colombelli, nossa parceira e grande divulgadora do tradicionalismo na região.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Algumas coisas não se recupera mais


A moça estava esperando o ônibus. Comprou bolachas. Sentou-se para ler.
O senhor ao lado começou a comer das bolachas sem cerimônia. Ela ficou indignada. Não disse nada. Pensou:
-Que cara de pau. E eles comeram juntos o pacote todo.
No final, quando sobrou só mais uma, o senhor a dividiu e deixou metade para ela. Ela já estava bufando de raiva. Mas não falou, só pensou. Estava na hora de partir. A moça entrou no ônibus e ao mexer nas suas coisas viu que o pacote de bolachas que ela comprara estava intacto em sua bolsa. Ela estava comendo as bolachas do senhor e ele não ficou indignado por isso. Dividiu suas bolachas.
Quantas vezes em nossas vidas, nós é que come¬mos as bolachas dos outros e não temos consciência disto?
Não pense o que você não sabe sobre a outra pessoa. Muito menos diga.
Algumas coisas não se recupera mais: Uma pedra atirada. Uma palavra proferida. Uma ocasião perdida. Uma flecha lançada. Faça sua reflexão. Por que tudo é uma questão de atitude.

Cel. Raul Dias homenageado pelo MTG


Ele começou no 35  CTG em 1982 e deu vasta contribuição ao tradicionalismo no passado e foi braço forte da 1ªRT por muitos anos

     Muito embora porto-alegrense, desde cedo admirava os usos e costumes do povo rio-grandense. Talvez algum “gene” herdado de seu avô e de seu pai, tropeiros nos campos de Bagé (seu pai era natural de Aceguá). Quando jovem, procurou assistir algumas atividades, com alguma dificuldade, porque as mesmas eram pouco divulgadas na época. Mais tarde, seus estudos e, posteriormente, o exercício de sua atividade profissional (exercito brasileiro), o mantiveram afastados de Porto Alegre e, até mesmo do Rio Grande do Sul, por quase 15 anos.
     Quando retornou definitivamente ao Rio Grande do Sul, em 1982, a força interior falou mais alto e associou-se ao “35” CTG, onde iniciou as atividades tradicionalistas. Logo em seguida, convocado pelo então Patrão, Rodi Pedro Borghetti, passou a fazer parte da patronagem do CTG. “Conheci outras entidades e passei a colaborar, também, com a Região que tinha, na época, o companheiro Nelson Mileski como coordenador. A partir de então participei ativamente das atividades normais, tais como apresentações artísticas, reuniões e eventos dos CTG e da Coordenadoria, Semana Farroupilha, convenções e congressos, além de ministrar diversas palestras e coordenar concurso de prenda em todo estado” – conta o coronel Raul.
     No MTG exerceu diversas funções e foi secretário geral em três gestões. Durante este período, além de todos os Congressos e convenções participou do conselho do MTG. “Participamos, ainda, da atualização do Regulamento do FEGART, em Farroupilha,e, por diversos anos, da montagem, organização e execução dessa atividade” – relembrou emocionado.
     Raul e sua esposa, dona Lucí, também foram encarregados de diversos concursos de prendas em nível de CTG, regional e estadual. Para evitar qualquer tipo de comentário, as provas das três categorias eram elaboradas, datilografadas e impressas por mim.
     “Chamou-me atenção a pouca participação dos patrões da nossa região nos Congressos. A realização dos mesmos, normalmente no interior do estado gerava necessidade de deslocamento e algum tempo livre além dos problemas das atividades profissionais, financeiros e familiares. Desta maneira, tinham muito pouco conhecimento do desenrolar do mesmo”- confidenciou Dias. Tentando minimizar o problema criaram em 1996 o Congresso Tradicionalista Regional. logo batizado de CONTREG. Para isso, com o regulamento do Congresso Tradicionalista em mãos, adaptaram-no, item por item, às peculiaridades regionais. Raul recebeu um diploma de homenagem em 2003, por ocasião do Oitavo CONTREG.
     “O resultado de tudo isto está consubstanciado no Diploma que ora me foi outorgado de “ CONSELHEIRO BENEMÉRITO”. Tenho dúvidas deste merecimento e tenho certeza que outros o mereceriam mais do que eu. Tal fato, no entanto, não impediu de abalar-me emocionalmente e me encher de orgulho e satisfação. Lamentei profundamente e com o coração partido, a impossibilidade de recebê-lo durante a convenção em Pelotas. Possuo dezenas de Diplomas de participação nos mais diversos e diferentes eventos, de Sócio Honorário de alguns CTG, de “Amigo do 35” e o Troféu Pioneiro.
     Hoje, totalmente afastado de tudo e praticamente impossibilitado de me locomover, convivo apenas com as gratas e saudosas lembranças dos grandes amigos que deixei neste meio. Pessoas, locais e atividades diferenciadas estão indelevelmente guardadas no escaninho de minhas mais valiosas recordações”. – falou emocionado o Coronel Raul Pereira Dias.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Seduc e MTG firmam parceria


     Nesta quinta-feira (21/02), a diretora-adjunta do Departamento Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Vera Amaro, esteve reunida com a vice-presidente de Cultura do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG-RS), Neusa Secchi e o autor do tema dos festejos farroupilhas do RS, Rogério Bastos. O objetivo do encontro foi firmar parceria institucional, no que se refere às questões relacionadas ao ensino da cultura regional.
     Foram iniciadas as tratativas para a realização de um seminário, que deve ocorrer no mês de junho. “Pretendemos intensificar nosso trabalho em relação ao tradicionalismo. A parceria oficializada tende a qualificar ainda mais nossas proposições, uma vez que os professores terão tempo para desdobrar esta pauta junto aos seus alunos, durante a Semana Farroupilha, em setembro”, explica Vera Amaro. Ela lembrou que no ano passado, a Seduc realizou evento semelhante, que tratou da vida e obra de Barbosa Lessa.
     Para este ano, a Semana Farroupilha trará o tema: Rio Grande do Sul no imaginário social. As atividades da Seduc para este evento serão orientadas pela Coordenação de Gestão da Aprendizagem, do Departamento Pedagógico, e refletirão os desdobramentos do seminário de junho.
     Na ocasião, Neusa Secchi apresentou o jornal da instituição Eco da Tradição, que será divulgado nas escolas estaduais, gratuitamente. 
     O Movimento Tradicionalista existe há mais de seis décadas, e teve origem e um estabelecimento estadual de ensino (colégio Júlio de Castilhos), protagonizado por jovens estudantes, em Porto Alegre.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fúlvio Lopes toma posse na ACEG

      Hoje um novo grupo  assumiu um compromisso, inigualável, sob o comando do Jornalista Haroldo dos Santos. ACEG ( Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos). Aproveitamos para parabenizar a Diretoria que foi substituída, na pessoa de Marco Antonio Pereira.
       A noite foi recheada de nuances com a solenidade de posse da nova Diretoria da ACEG 2013/2014, da qual fazia parte o jornalista responsável pelo Eco da Tradição, meu amigo Fulvio Lopes. "Emocionante nas palavras do Marco Pereira, incentivadora pelas palavras do Haroldo Mendes Dos Santos e empolgante com a sagacidade, o espírito coletivo e a proposta de avançar em nome da categoria sempre, dos colegas da nossa gestão" - disse Fulvio. 

Quartas nobre no Caudilho


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tu sabias que...


... março é o mês da Festa Campeira do Rio Grande do Sul, ela foi criada no ano de 1989, mesmo ano em que foi criado o concurso de peão farroupilha do estado?

... em 1991, por determinação da 32ª Convenção Tradicionalista, o concurso de peões passou a ser realizado junto à Festa Campeira do RS, onde foram criados os “destaques” artístico, cultural e campeiro?

... A partir de 1992 o concurso de peões passou a ter a sua data própria para realização do evento máximo da peonada gaúcha?

... Em 1995 o concurso de peões do estado ganhou mais uma categoria, eram os juvenis ocupando seus espaços. Surgia o concurso de Guri Farroupilha?

... No ano de 2002, por iniciativa da Diretoria do MTG, o concurso passou a ser denominado Entrevero Cultural de Peões?

... As regiões que mais vezes levaram o título de Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul foram a 3ª RT, 9ª RT, 11ª RT, 16ª RT e a 23ֺª RT, todas com 3 títulos. Seguem com dois troféus farroupilhas a 15ª RT e a 30ª RT.  Com um vem em seguida a 1ª RT, 4ª RT, 12ª RT, 13ª RT e 21ª RT?

Palestra sobre o chimarrão no Glaucus


Na quarta feira, dia 20, no CTG Glaucus Saraiva o Guri Farroupilha da 1ª Região, Leonardo Menezes, estará desenvolvendo um trabalho que estará sendo apresentado dia 27, em Dom Pedrito, para  a 18ªRT, a importância social do Chimarrão, com a vice-presidente do Instituto escola do chimarrão, de Venâncio Aires, Liliane Inês Pappen. 

O evento no CTG Glaucus Saraiva inicia as 20h e, Leonardo, espera pelos amigos lá.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Caminhos da Fé


A expressão da fé, as margens das estradas gaúchas.

     A fé acompanha o homem desde os seus primórdios e, trata-se da convicção em algo, mesmo sem critérios de comprovação. Geralmente, a fé está relacionada a questões emocionais e serve de explicação para grandes conquistas.
     O povo gaúcho destaca-se por sua fé. A religiosidade no Rio Grande do Sul acompanha a história de sua formação. Inicialmente, os índios apresentavam forte crença em seus “deuses” e atribuíam a eles, tudo que lhes acontecia de bom ou mal.
     A chegada dos padres jesuítas ao pampa gaúcho traz uma nova religião, o cristianismo. E aos índios catequizados, foi ensinada a doutrina dessa nova fé, onde um Deus único e onipotente julgava seus fiéis. E foi aproveitando a fé dos nativos, que os jesuítas construíram as reduções e prosperaram durante anos, promovendo a igreja católica e sua filosofia.
      Bem mais tarde, a chegada dos imigrantes, em especial italianos e alemães, reforçou a religiosidade do estado que ainda hoje, carrega profundos traços dessa influência.
     Muitos dos cultos foram agauchados, a tradicional missa recebeu uma versão tradicionalista através da “missa crioula” e, muitas atividades campeiras, receberam “santos padroeiros” da Igreja Católica, a exemplo dos ginetes, que são amadrinhados por Nossa Senhora Aparecida, por defendê-los das quedas perigosas e não raro da morte nas patas de algum cavalo caborteiro.
       Outra mostra da religiosidade que acompanha o gaúcho, são as inúmeras grutas e capelas que margeiam as estradas do Rio Grande do Sul. São marcas da fé e da gratidão dos fiéis, que por motivos diversos agradecem as graças alcançadas e enfeitam com flores coloridas, velas e imagens, os caminhos do estado, ou mesmo, alertam para os perigos daquela via.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Jadirzinho homenageia o dia do campeiro

Pela passagem do dia 11 de fevereiro, data que marca a morte de Maneco Pereira, o homem que laçava com o pé, e que ficou determinado como o Dia do Campeiro.

Em um dezoito de junho
Quarenta e oito era o ano
Nasceu um taura pampeano
Deste Rio Grande terrunho
Trazia seu laço em punho
Pronto prá lida campeira
Por ter laçada certeira
E um instinto tenaz
O filho de um capataz
Se fez MANECO PEREIRA

Pegava o laço na mão
Botava a armada com fé
Mas se acaso usasse o pé
Tinha a mesma precisão
Parecia uma ilusão
Enxergar aquela estampa
O laço encontrando a guampa
Lhe fez homem de valor
E o maior laçador
Que já existiu nesta pampa

Morreu e se tornou mito
Num onze de fevereiro
Nosso dia do campeiro
Que jamais será proscrito
Sou gaúcho e acredito
Na tua vida e na tua história
Tuas façanhas e tua glória
Nos campos e corredores
Inspiram os pajadores
E exaltam tua memória
Por Jadir Oliveira Filho
Homenagem ao dia do campeiro

Pedagoga assume CTG do Paraná


     Pela primeira vez em quase 50 anos de sua fundação, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Recordando os Pagos, de Francisco Beltrão, será comandado por uma mulher. A solenidade de posse da patroa Delcir Scolari, que é professora e pedagoga, transcorreu na noite de sábado, 9, em jantar dançante na sede social do centro de tradições. O evento social reuniu mais de 600 pessoas.
      A nova patroa e o marido, Paulo Scolari, participam da entidade há cerca de 20 anos. Delcir tem várias propostas para realizar durante seu mandato de 2013-2015. Ela disse que "o desafio é grande, até por eu ser a primeira prenda a ser patroa. Nós entendemos que é uma oportunidade ímpar pra que a gente possa fazer um bom trabalho, mas o nosso grupo é misto (homens e mulheres). A gente vai estar lado a lado com todos no CTG, mas com este grupo que estamos nos cercando nós vamos alcançar os nossos objetivos".
      A patroa frisou que o objetivo principal é a divulgação da cultura gaúcha. Ela destacou que, "neste momento, o CTG Recordando os Pagos está ocupando o primeiro lugar no Paraná no tradicionalismo, os nossos artistas vão representar o Estado no Fenart (Festival Nacional de Arte e Tradição) em Jataí (GO)". A entidade tradicionalista foi campeã em várias categorias no último Festival Paranaense de Arte e Tradição (Fepart).

Propostas
       Delcir disse que, no comando do CTG, "além da questão cultural, queremos melhorar e embelezar a sede, tem todo um projeto na frente e para o lado. A gente quer fazer um novo visual para o galpão e pra receber a população". Sobre a realização da Semana Farroupilha Integrada, com o CTG Herdeiros da Tradição e grupos de cavaleiros, já foi feito o primeiro contato para a continuidade do evento. Mas a intenção é realizar festividades também no CTG 

Recordando os Pagos.
      A patroa adiantou que em 2013 não será realizado o tradicional Rodeio Artístico em Beltrão, porque os artistas do Recordando os Pagos vão participar o Fenart. Mas ela garantiu que o CTG disputará os rodeios culturais em outras cidades. Delcir adiantou que a nova patronagem quer retomar a realização dos rodeios crioulos, "mas não para 2013". 

Baile gaúcho
       Após o jantar, um grupo musical tradicionalista comandou o baile. Muitos casais se divertiram no salão. Eliane Bottega estava na promoção social com um grupo de amigos. Ela participou do curso de danças e gostou. "É bastante diversificado os estilos de danças. Tinha gente que não sabia nada e saiu com um grande aprendizado", afirmou. Eliane disse que gosta de tradicionalismo: "O nosso estilo é mais o estilo gaúcho".

Fonte: Jornal de Beltrão

Como levar "Os contos" para sua cidade....

             Os Contos Gauchescos de João Simões Lopes Neto, é umas das obras principais da literatura brasileira e ícone da identidade cultural do gaúcho. É leitura obrigatória dos principais vestibulares e integra os conteúdos básicos desenvolvido nas escolas do RS. O filme Contos Gauchescos tem como objetivo apresentar o grande escritor ao país e aos gaúchos que ainda não o conhecem, especialmente os jovens.
               Conduzido pelo tropeiro Blau Nunes, tal como no livro, o filme tem cinco episódios em uma hora e quarenta minutos de duração. O documentário de abertura sobre a vida e a obra de Simões Lopes Neto e os contos "Os cabelos da china", "jogo do osso",  "Contrabandista",  e "No manantial" que figuram  entre as melhores histórias do genial escritor pelotense.

A alma simples pede "dança"


Por Tiago Soldá

A menina sonhava alto, mas seu vôo não alcançava o céu. Pudera! Não tinha asas para voar. Sonhava em dançar, em conquistar o mundo com sua arte. Que arte? Não tinha condições para isso. A arte é para poucos. De família humilde, mal tinha roupas para usar... tolice delirar!

Mas sua alma não desistia! Ela via seus amigos bailarem por ai, e ficava sempre pensando: "um dia vou dançar!". E quem disse que a dança deveria ter castas, barreiras sociais? Porque uma menina simples não pode dançar? Pode! Deve! Deve? Mas como?

A menina é apenas mais uma, em um país desigual, onde poucos ganham muito, e muitos ganham pouco. Onde poucos se preocupam com os menos favorecidos. Que mal faz uma menina simples dançar? Haveria uma lei que a impediria? Hummm, talvez "as coisas da vida" a impedirão.

Mas sozinha, não se assustou! Arrumou um emprego e foi atrás daquilo que lhe realizaria. Batendo pregos, colando solas, cada centavo era um passo a mais. Fechava os olhos e imaginava o dia que poderia dançar, deslizar, flutuar... em seu sonho, sempre era aplaudida de pé, em um lugar cheio de gente! O que poderia ser?

Uma sapatilha surrada, usada, foi seu instrumento de trabalho... vai pra lá, vai pra cá... um, dois, um, dois.... a pobre menina não media forças para aprender o que lhe realizaria! Mal ela sabia do que lhe aguardava. "De novo!", gritava ela quando errava. Sabia que somente ela poderia lhe ajudar! Onze horas, meia noite, uma da manhã.... um, e dois, um, e dois. Duas, três horas da manhã. Exausta, ia para casa. Seis horas acordava para trabalhar!

Toca o despertador! Com a alegria de quem jamais desiste, se vai pra mais uma jornada de trabalho! E com um convite nas mãos: o grande dia, sua grande apresentação! Convidou todos seus amigos, sua família... deu um jeitinho para que cada um pudesse lhe ver naquele fim de semana. Valia a pena?

Finalmente o sonho iria se realizar! Teria tudo valido a pena? Noites mal dormidas, condições parcas, alimentação mal feita. Mas com aqueles companheiros, achou sua verdadeira família, onde cada um, com seu jeitinho, tinha dado uma força para a menina. As "tias", os "tios"... a alimentação coletiva, as noites dormindo juntos em pról de um bem comum. Chegara a hora!

Vai menina! Voa! Te deram asas e agora ninguém poderá te segurar. Teu sonho é realidade! Busca teu objetivo, chora e brilha. O palco do ENART é teu! O mais querido de todos os tablados é todo teu, e tal qual nos teus melhores sonhos, milhares te assistem. Arrepia, emociona! Tua alma simples dança. E nós aplaudimos de pé! BRAVO!

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Uma homenagem a todos que fazem da dança a forma mais bonita de expressão, e principalmente no tradicionalismo, ajudem os mais simples a sonhar. Nunca esqueçam da nossa função social!

E o Dedeus... se foi...

Revendo meus materiais mais antigos, encontrei essa foto do meu grande amigos Dedeus. O Negro Velho, da região da campanha, estava sempre à frente na cavalgada do mar. Para nossa surpresa, este ano não. E eu não podia deixar de registrar a passagem dele para a outra vida, pois minha função é informar.

Foi quando soubemos que ele havia falecido há quatro meses. Amigo do meu pai... nosso amigo. Não estava mais a frente da cavalgada levando as bandeiras. 

Sentimos tua falta amigo véio. Das tuas brincadeiras, do teu jeitão fronteiriço sempre brincando e lembrando meu tio, o Onofre, que não abria a mão nem pra soltar as rodilhas do laço... Descansa em Paz Dedeus...Espera a gente ai pra uma cavalgada, que um dia estaremos ao teu lado cavalgando por este céu lindo.

Para ficar em alerta


ESTAR PATRÃO

ASPECTO FINANCEIRO
Sabemos que hoje as dificuldades financeiras, a cada dia mais se agravam em todos os setores, culminando com a situação particular de cada cidadão. Assumir como dirigente de uma entidade tradicionalista não só carece de tempo, mas também de dinheiro. Aí pairam muitas vezes as dificuldades de se achar alguém disposto a assumir como Patrão;

NÃO APARECE CANDIDATO
Este aspecto pode trazer duas consequências: ou a entidade para, por não ter quem a conduza, ou assume alguém que, a fim de colaborar, aceita a incumbência, mas às vezes, mesmo sendo esforçado, é despreparado. E aqui lembramos aquele velho jargão que diz, "não tem tu, vai tu mesmo". Neste caso, teremos no comando das atividades, uma pessoa que “está Patrão”;

FECHAR AS PORTAS OU CORRER O RISCO
O CTG não pode parar, portanto, havendo alguém que, mesmo despreparado e sem experiência, se proponha a assumir, deve ser considerado. E aí vai se verificar o grau de união de todos na entidade. Mais do que nunca será importante o papel dos mais experientes, ou mais antigos;

ESTAR PATRÃO
Vejam bem... estar Patrão não é proibido, apenas corre-se o risco do despreparo. Por outro lado, pode surgir aí um bom Patrão pois se ele for bem intencionado, esforçado e tiver bons assessores, certamente fará uma considerável gestão administrativa. No entanto, o Patrão não deve ter conhecimento apenas de administração: precisa experiência tradicionalista e conhecer a filosofia do nosso movimento. Precisa conhecer o básico do tradicionalismo e aí se insere um pouco da história deste Movimento.

SER PATRÃO

CANDIDATO DA SITUAÇÃO
É preparado pela Patronagem e será indicado para o cargo. Crucialmente verifica-se se a pessoa visada preenche as seguintes condições:
Tem as qualidades necessárias ou aproximadas para o cargo;
Quer as responsabilidades correspondentes ao encargo de Patrão e,
Pode exercer plenamente as funções de dirigente maior da entidade;

ALGUÉM DA PATRONAGEM
É quando o indicado já vem desempenhando algum cargo na gestão, portanto, conhece os problemas internos e externos da entidade. A experiência garante, pelo menos parte de uma administração;

CONTINUAÇÃO DOS PROJETOS
Este candidato da situação, evidentemente deve se propor a dar continuidade aos bons projetos da gestão anterior e, evidente, trabalhar em cima de inovações que tragam benefícios à entidade e por conseguinte ao associado.

Do livro: Ser Patrão
e administração de CTG
de P.R. de Fraga Cirne

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Concurso da EPC

A Estância da Poesia Crioula torna público que estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Poesia Gauchesca JAYME CAETANO BRAUN, em homenagem  ao grande poeta, trovador e inigualável pajador, Sócio-Fundador desta entidade.
O seguinte regulamento normatiza o Concurso: 
1) A partir desta data, até 28 de Fevereiro de 2012 estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Poesia Gauchesca “Jayme Caetano Braun”.

2) O tema do Concurso é livre, porém, deverá abordar a história, lendas, tradições, usos ou costumes do Rio Grande do Sul, sendo vedado o uso de termos chulos.

3) Os trabalhos apresentados deverão ser inéditos, na forma de “décimas espinélas”, “oitavas” ou “sextilhas”,  obedecendo métrica e rima, no estilo consagrado pelo grande poeta gaúcho.

4) O trabalho apresentado deverá conter o título e pseudônimo do autor. Em separado deve ser enviado os dados pessoais, com endereço, telefone e e-mail para contato. 

5) Cada autor poderá concorrer com um trabalho em cada modalidade:  “décima espinéla”, “oitava” ou “sextilha”. 

6) Os trabalhos deverão ser encaminhados, EXCLUSIVAMENTE VIA E-MAIL, até o dia 28 de Fevereiro de 2013 para o seguinte e-mail: chasque@estanciadapoesiacrioula.com.br 

7) Não será cobrado taxa de inscrição.

8)  Os trabalhos serão julgados por comissão especializada, indicada pela instituição promotora do concurso. 

9) PREMIAÇÃO: 1º, 2º e 3º lugares receberão Troféu e Medalha e o 4° e 5° lugares Medalha. 

10) Os resultados serão proclamados e os prêmios conferidos em solenidade especial, em Porto Alegre, durante o mês de março de 2013, em local a ser definido.

A Estância da Poesia Crioula torna público que estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Causos Gauchescos APPARÍCIO SILVA RILLO, em homenagem ao grande escritor, poeta e contador de causos, Sócio-Fundador desta entidade.
O seguinte regulamento normatiza o Concurso:
1) A partir desta data, até 28 de fevereiro de 2013 estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Causos Gauchescos “Apparício Silva Rillo”.

2) O tema do Concurso é livre, porém, deverá abordar a história, lendas, tradições, usos ou costumes do Rio Grande do Sul.

3) Os trabalhos apresentados deverão ser inéditos, na forma narrativa de causo gauchesco (galponeiro, campeiro, pulpeiro) no estilo consagrado pelo grande poeta gaúcho. 

OBS: Não confundir causo com conto. Não será admitido o uso de termos  chulos.
4) O trabalho apresentado deverá conter o título e pseudônimo do autor. Em separado deve ser enviado os dados pessoais, com endereço, telefone e e-mail para contato. 
5) Cada autor poderá concorrer com até dois trabalhos.

6) Os trabalhos deverão ser encaminhados, EXCLUSIVAMENTE POR E-MAIL, até o dia 28 de fevereiro de 2013 para o seguinte e-mail: chasque@estanciadapoesiacrioula.com.br 

7) Não será cobrado taxa de inscrição.

8) Os trabalhos serão julgados por comissão especializada, indicada pela instituição promotora do concurso.

9) PREMIAÇÃO: 1º, 2º e 3º lugares receberão Troféu e Medalha. O 4º e 5º lugares Medalha

10) Os resultados serão proclamados e os prêmios conferidos em solenidade especial, em Porto Alegre, durante o mês de março de 2013, em local a ser definido.

Cândido Brasil                                                                                                                                            
Presidente E.P.C.

Posse no Lanceiros da Zona Sul


Terminou o carnaval... vai começar o ano


     Terminando o carnaval, as escolas de samba já sambem que é a campeã, já sabem quem foi rebaixada, tão se preparando pra festa de sábado ..mas o mundo está voltando a girar. Hoje é a quarta-feira de cinzas. E o que é essa tal de quarta-feira de cinzas?

     É o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
     Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ou quarenta e seis dias contando os domingos. Seu posicionamento no calendário varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.
     Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo padre que preside à cerimonia  O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la.    
     Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). 
     No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.
Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia após do carnaval. A Igreja Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas, começando a quaresma já na segunda-feira anterior a ela.
     Em 2014 a quarta feira cairá no dia 5 de março.
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Em algum lugar no passado....

Hoje fui aliviar um pouco a tensão de tanto trabalho e dessalgar o lombo, depois da cavalgada do mar, numa agua doce. Então fomos até a cascatinha de Morungava, onde por momentos minha mente viajou na história.

Há 35 anos atrás, em 1978, estávamos acampados bem ali onde ficamos hoje, era uma turma grande que costumava ir pra lá. Primos, tios, amigos, minha família .. a farofa... O carro (digo, o fusca, a DKW) parava e a criançada se jogava pra dentro d'agua.  Mas naquele ano algo foi diferente. Depois do almoço, hora que os mais velhos costumavam "sestear", meu pai resolveu subir no matagal, ir na origem da cascata. Quando lá chegamos ele escorregou e foi descendo... em queda com obstáculos... pedras, galhos... mas o santo e´forte nessa família  Conseguiu se salvar, com escoriações, cortes, ombro deslocado... mas vivo.

Hoje pude relembrar muitas festas que fizemos lá com a família unida. Churrascadas. Acampamentos com farofa. Mas lá estávamos nós, unidos, felizes e não sabíamos. Até aquele pão com sardinha senti falta hoje. Bons tempos. Espero que as novas gerações consigam ser felizes da forma simples como conseguíamos ser.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dom Pedrito é candidato ao Congresso em 2015


Durante o 60º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Santa Maria, Dom Pedrito manifestou o desejo de sediar a 62ª edição do evento, em janeiro de 2015.

Através do Prefeito Lídio Bastos e, da Assessora de Tradição e Folclore, Turismo e Lazer, Paula Oliva Bundt, foi entregue um documento ao presidente do MTG, Erival Bertolini, no sentido de o município poder apresentar a proposta na plenária do Congresso, pedindo o apoio das demais cidades do RS. Alguns dos motivos que  levam Dom Pedrito a querer sediar o Congresso:

Em 1972, sediaram o Congresso Tradicionalista. Na oportunidade foi eleita a primeira 1ª Prenda do Rio Grande do Sul, srta. Lana Maria Correa Prates, representando a 18ª Região Tradicionalista (Dom Pedrito);
 Em 1995, sediaram mais um Congresso, desta vez no ano do Sesquicentenário da Paz da Revolução Farroupilha, sendo que nos campos de Ponche Verde, a Paz foi tratada, entre Farrapos e Imperiais;
Em 2015, estarão comemorando os 170 anos da Paz da Revolução Farroupilha, e o Prefeito Municipal é o mesmo que ocupava o cargo em 1995, tendo ele portanto, o maior interesse em oferecer o município para sediar o 62º Congresso.
Terão toda a estrutura e condições de oferecer a logística necessária para o bom andamento do evento.

Tá ai a sugestão para o Congresso de 2015.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Chasque de Brasília-DF ...


Prezado Amigo, Tradicionalista, Rogério Bastos, buenas...

   Te escrevo este chasque para, inicialmente, acusar o recebimento da matéria enviada e agradecer pela consideração, atenção e colaboração a mim dispensadas.

   Também te escrevo para enaltecer o “Nobre Amigo – o cavalo”, que ontem participou significativamente da demarcação das nossas fronteiras (então móveis), do desenvolvimento sócio-econômico do nosso torrão e carregou em seu dorso, mesmo que indireta e inconscientemente (ou será que foi direta e conscientemente ) idéias, ideais e ideologias – patrimônio sócio-ideológico-cultural – do nosso Sacrossanto Pago, que amalgamaram a estirpe do Gaúcho de ontem, de hoje e certamente o do amanhã, quando continuará a unir homens e almas na senda do gauchismo. 

   Hoje participa ativamente, seja das provas campeiras, seja na equoterapia, seja nas recreações, seja nos esportes, mas em qualquer das situações imagináveis, continua ele sim a reunir e unir famílias, afinal “ – a cavalgada é apenas um pretexto para estar com a família”.

   Mas que barbaridade! Que belo exemplo . Parabéns para a família e, em especial, para o “Piquete da Família Bastos”.  Valores não se compram em bolichos de corredor tampouco se negociam; se cultuam.  Avô, pai, filho e neto respirando gauchismo, comprometidos com a transmissão do nosso legado, com o maior grau de genuidade possível; sem modismos que distorçam a pureza e originalidade de uma cultura construída com coragem, brio ilibado, bom caráter, dentre outros valores consoantes com os ditames da Liberdade, Igualdade e Humanidade, afinal o importante é o comprometimento com a  “AUTENTICIDADE DE UM POVO QUE NÃO ESQUECEU SUAS RAÍZES” (que baita escolha para um lema).

   Bueno, agora espero a oportunidade de assistir ao documentário que produzistes para a TV Ulbra durante a 29ª edição da Cavalgada do Mar, pois tenho plena convicção que trará informações importantíssimas para a consolidação contínua da alma gaúcha, pois oportunizará ao jovem o encontro com suas origens, o conhecimento e a possibilidade da integração e ao vaqueano a oportunidade de transmitir o conhecimento colhido nesta tropeada terrena e a certeza de que continua a ser um eterno aprendiz, tendo presente a convicção que o tradicionalismo é o ontem, é a continuidade no amanhã, mas, sobretudo é o hoje, que exige de todos nós  comprometimento e responsabilidade.

   Segue acolherado com estes garranchos o meu tríplice, fraterno e cinchado quebra costelas de volta e meia para ti, para o Seu Virgilino e toda a família Bastos e, por extensão, aos tradicionalistas de Pura Cepa que nos são caros. 

Saudações Tradicionalistas.
                                                            EDSON FLORES .:

Uma entrevista com Léo Ribeiro de Souza....

      A bandeira... uma cadeira...
      Um homem solitário sentado nas dunas da praia de Curumim. Era Leo Ribeiro de Souza. Descansando em seu lar na praia ao nordeste do estado entre seus rabiscos, idéias, poemas, mas com o olhar atento ao que se passa pela praia. 
      Nossa equipe foi muito bem recebida, pelo gentil casal que, nos proporcionou momentos fantásticos e, muitos terão a oportunidade de ver no  documentário da ULBRA TV.

E lá se foi mais uma cavalgada do mar...

... só que esta ficará eternizada em um documentário encomendado pela ULBRA TV.

Dia 02 de fevereiro, em Torres, iniciou a 29ª edição da cavalgada do mar, chegando em Dunas Altas, município de Palmares do Sul, dia 9. Nestes dias de cavalgada tive a oportunidade de conviver com amigos, que muitas vezes vejo somente quando montamos à cavalo. 

Neste ano, a ULBRA TV nos contratou para fazermos um documentário sobre o maior evento de homens à cavalo do mundo, que é registrado no The Guinness Book. Para isso, visitei cada acampamento, em cada parada da cavalgada, para rever amigos, conversar e entrevistar para o documentário. 

 Um trabalho bastante interessante. Entrevistei o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo. O ministro ressaltou a importância do evento para preservar a memória do estado. "A Cavalgada do Mar é uma das manifestações da cultura, das tradições e da história do Rio Grande do Sul. É um evento esportivo, cultural e turístico", disse. Para Aldo Rebelo, a cavalgada também é educativa ao "preservar na memória das futuras gerações a história do estado".
 Uma entrevista marcante foi com o professor João Osório Marques, que com um trajar de época, com botas garroneiras, chiripá farroupilha, deu uma aula sobre indumentária e, além disso, ensinou a fazer café de chaleira. As fotos são, com a sensibilidade, de Jean Carlo Martins Bastos.
 A entrevista com Osório foi em frente ao acampamento do Piquete Família Bastos, criado em 2009, ano em que, os médicos "determinaram" que seria nossa ultima cavalgada junto com meu pai. Então, em memória de meu avô, Florimundo Joaquim Bastos, pai do meu pai, carreteiro, criamos, com nossos vizinhos, o piquete da família para pequenas cavalgadas e para que meu pai estivesse junto. Osório conversou longamente com ele, Virgilino Bastos, patrão do grupo, que conseguiu superar a "previsão" dos médicos e fez mais 5 edições com a família e amigos. E com certeza ainda fará muito mais.
 Registrei alguns momentos dos cavalarianos cruzando o litoral gaúcho para treinar o aprendizado fotográfico. Com imagens de Paulo Garavelo, que formou a equipe do documentário, visitamos o "Piquete Memórias do Passado", da 12ªRT, "Terra é Guaiba", "Família Blehm", "Rancho da Saudade e Chaleira Preta", além de entrevistar muitas pessoas que nos deram relatos fundamentais para a elaboração do trabalho.
 Registramos momentos importantes da vida do homem do campo em trabalho de tropeirismo. Procuramos entender o que leva esses homens a tirar férias para poder estar uma semana no lombo do cavalo cruzando o litoral do RS. Secretários de Estado, Ministro, advogados, Secretários Municipais, vereadores, desembargadores, empresários (e muito bem sucedidos trabalhando de assadores para equipe).. um lugar onde, o coronel, serve o soldado, onde o empresário assa o churrasco par aseus empregados, não existem divisas. Não existe status social. Não existem classes sociais. Existem homens com objetivos comuns ligados por uma tradição secular.
 Homens que acordam as 5h da manhã e dão a primeira atenção aos seus cavalos. Depois, a si próprios. As 8h, quando saem, as equipes de apoio vão à frente preparando o acampamento. No meio do caminho revezamentos, hidratação, alimentos... água, para os amigos cavalos, que vem trazendo a história em suas patas.
 Crianças, adultos, idosos... ricos, pobres, coronéis, soldados... todos lado a lado, sem distinção. Gremistas e colorados abraçados e brincando. Lá não se sabe direito que dia é e, nem se sabe quem jogou. Espíritas conversando com católicos e de outras religiões trocando idéias sobre Deus.
Essa é a cavalgada do mar, que mesmo com as dificuldades encontradas pelos participantes começou muito grande em Torres. A cobrança veterinária de exame de Anemia Infecciosa Equina (AIE), da Guia de Transporte de Animais (GTA), vacinação, pulseirinha, não subir nas Dunas (costume de todos que era de subir nelas), controle da secretaria de agricultura do estado, da Brigada ambiental, das dificuldades nos acampamentos de luz e água... mesmo assim os gaúcho foram superando e driblando para definir a cavalgada como o momento de reencontrar os amigos e, juntos, preservar as tradições do nosso estado.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

29ª Cavalgada do Mar

 Há 29 anos, no ano de 1985, 50 cavaleiros percorreram o litoral do Rio Grande do Sul, de norte para o sul, fazendo uma singela homenagem ao sesquicentenário da revolução farroupilha. Foi uma visão de futuro, de João José de Oliveira Machado, que entendeu que o governo do estado estaria dando pouca ênfase para as comemorações de uma data tão importante. Nascia ali a Cavalgada do Mar, percorrendo quase 200 km pelo litoral do estado.
Fotos de Deivis Bueno,  que passeava pela Praia em Capão da Canoa... como um bom profissional, levava seu equipamento junto
Hoje familias, amigos, campeiros de muitas partes do estado enfrentam o sol, o vento, a chuva, para percorrer esta distancia e poder confraternizar com um bom churrasco, carreteiro, café de chaleira, ou mesmo, um saboroso chimarrão.
A tarja preta no braço, ideia do Jean para a cavalgada, foi distribuída, também, pela FARSUL para todos cavalarianos.
Durante o trajeto encontramos um dos nossos entrevistados: Leo Ribeiro de Souza. Nossa equipe do documentário foi muito bem recebida por esse homem que tem a hospitalidade própria do gaucho rio-grandense (olhem a famosa bandeira e cadeira ao fundo).