Prezado Amigo, Tradicionalista, Rogério Bastos, buenas...
Te escrevo este chasque para, inicialmente, acusar o recebimento da matéria enviada e agradecer pela consideração, atenção e colaboração a mim dispensadas.
Também te escrevo para enaltecer o “Nobre Amigo – o cavalo”, que ontem participou significativamente da demarcação das nossas fronteiras (então móveis), do desenvolvimento sócio-econômico do nosso torrão e carregou em seu dorso, mesmo que indireta e inconscientemente (ou será que foi direta e conscientemente ) idéias, ideais e ideologias – patrimônio sócio-ideológico-cultural – do nosso Sacrossanto Pago, que amalgamaram a estirpe do Gaúcho de ontem, de hoje e certamente o do amanhã, quando continuará a unir homens e almas na senda do gauchismo.
Hoje participa ativamente, seja das provas campeiras, seja na equoterapia, seja nas recreações, seja nos esportes, mas em qualquer das situações imagináveis, continua ele sim a reunir e unir famílias, afinal “ – a cavalgada é apenas um pretexto para estar com a família”.
Mas que barbaridade! Que belo exemplo . Parabéns para a família e, em especial, para o “Piquete da Família Bastos”. Valores não se compram em bolichos de corredor tampouco se negociam; se cultuam. Avô, pai, filho e neto respirando gauchismo, comprometidos com a transmissão do nosso legado, com o maior grau de genuidade possível; sem modismos que distorçam a pureza e originalidade de uma cultura construída com coragem, brio ilibado, bom caráter, dentre outros valores consoantes com os ditames da Liberdade, Igualdade e Humanidade, afinal o importante é o comprometimento com a “AUTENTICIDADE DE UM POVO QUE NÃO ESQUECEU SUAS RAÍZES” (que baita escolha para um lema).
Bueno, agora espero a oportunidade de assistir ao documentário que produzistes para a TV Ulbra durante a 29ª edição da Cavalgada do Mar, pois tenho plena convicção que trará informações importantíssimas para a consolidação contínua da alma gaúcha, pois oportunizará ao jovem o encontro com suas origens, o conhecimento e a possibilidade da integração e ao vaqueano a oportunidade de transmitir o conhecimento colhido nesta tropeada terrena e a certeza de que continua a ser um eterno aprendiz, tendo presente a convicção que o tradicionalismo é o ontem, é a continuidade no amanhã, mas, sobretudo é o hoje, que exige de todos nós comprometimento e responsabilidade.
Segue acolherado com estes garranchos o meu tríplice, fraterno e cinchado quebra costelas de volta e meia para ti, para o Seu Virgilino e toda a família Bastos e, por extensão, aos tradicionalistas de Pura Cepa que nos são caros.
Saudações Tradicionalistas.
EDSON FLORES .:
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