Em um dezoito de junho
Quarenta e oito era o ano
Nasceu um taura pampeano
Deste Rio Grande terrunho
Trazia seu laço em punho
Pronto prá lida campeira
Por ter laçada certeira
E um instinto tenaz
O filho de um capataz
Se fez MANECO PEREIRA
Pegava o laço na mão
Botava a armada com fé
Mas se acaso usasse o pé
Tinha a mesma precisão
Parecia uma ilusão
Enxergar aquela estampa
O laço encontrando a guampa
Lhe fez homem de valor
E o maior laçador
Que já existiu nesta pampa
Morreu e se tornou mito
Num onze de fevereiro
Nosso dia do campeiro
Que jamais será proscrito
Sou gaúcho e acredito
Na tua vida e na tua história
Tuas façanhas e tua glória
Nos campos e corredores
Inspiram os pajadores
E exaltam tua memória
Por Jadir Oliveira Filho
Homenagem ao dia do campeiro
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