Um CTG multi campeão
Fundado em 1955, o CTG
Fronteira Aberta ganhou o ENART em 2012, na força "B" e ainda tem a 1ª Prenda do
RS no seu roll de conquistas
O CTG Fronteira Aberta, fundado no Clube Caixeral de Santana
do Livramento, por um grupo de tradicionalistas
no dia 11 de Maio de 1955 vem acumulando conquistas ao longo dos anos. No ano
de 2012, um dos seus anos mais fortes, ganhou o ENART na força “B” e levou,
depois de 32 anos, a ciranda de prendas par a fronteira, com a conquista do
título de 1ª Prenda do RS, de Raquel Pereira. Mas não foi só isso. O Fronteira
Aberta tem um grande histórico de títulos estaduais. Acompanhe:
2ª Prenda adulta (Leda Maria Torres Ávila), em 1983
1ª Prenda juvenil (Ana Claudia da Luz Feltrin), em 1986
3ª Prenda juvenil (Cristiane Furtado da Silva), em 1994
3ª Prenda juvenil (Lucilane Taborda), em 1997
1ª Prenda juvenil (Alessandra Quines Cruz), em 1998
1ª Prenda adulta (Raquel Pinheiro), em 2012
ENART 2009 Juliano Lersch (1º lugar viola)
ENART 2009 Leonardo Maia Machado (2º lugar Cat. Violão).
ENART 2012 Juliano Lersh ( 3º lugar Viola)
Como o CTG
trabalhou o pessoal para o enart 2012?
No ano de 2012 se estabeleceu um planejamento no qual se
cumpriu a risca, foi estipulado que no primeiro trimestre o foco seria total na
preparação, nos ensaios, ficando os outros 8 meses até a final do ENART para
destinar-se a festivais, rodeios, ou seja, para avaliações, onde as mesmas
possibilitaram, corrigir oportunidades no trabalho desenvolvido.
Se criou também dentro da invernada departamentos, onde cada
um era responsável por uma função, delegando assim tarefas para os componentes,
isso fez com que todos se sentissem ainda mais parte do grupo, ou seja,
aumentou a responsabilidade e gerou um comprometimento de todos. A invernada
tinha e tem os responsáveis pela indumentária, departamento esse considerado de
grande importância, já que foi por descontos na indumentária do instrumental
que o grupo ficou fora do grande domingo
do ENART no ano anterior.
Alem desse departamento, a invernada estabeleceu equipes
para administrar a questão financeira, de músicos, de eventos, de viagens, a
questão burocrática de documentação, cartão tradicionalista, de adereços e
outros. Acreditamos que foi devido ao planejamento e execução dele que
conseguimos alcançar os objetivos, sempre com muito trabalho, dedicação,
respeito e, claro, amor pelo tradicionalismo. Durante esse trabalho tivemos
como comandantes os instrutores Rodrigo Gil e Ana Mocelli, como coreógrafo
Ederson Vergara e como ensaiador Luiz Botino.
Quais as dificuldades encontradas pra
chegar ao titulo?
As dificuldades são
conhecidas de todos, a maior dela é a questão financeira, a falta de apoio, e
de valorização por uma parte da sociedade e do poder público, também sofremos
com a questão geográfica, pois ficamos muito longe dos grandes centros, ou
seja, qualquer curso, rodeio, ou atividade para aperfeiçoamento não fica a
menos de 300Km, pelo menos foi assim no ano de 2012. Mas um dos nossos
pensamentos na qual comentávamos ensaio a ensaio era de não reclamar das
dificuldades e sim de trabalhar bastante para minimiza-las ao máximo, pois
problemas todos tem, são poucos os que conseguem supera-los e seguir em frente
de forma digna e vitoriosa.
Como é a
participação do CTG em outras atividades tradicionalistas?
A entidade participou de varias outras atividades, no ENART
mesmo, além do grupo de dança, tiveram também os declamadores, interpretes e
viola, na qual, esse ultimo, conquistou o 3º lugar na modalidade. Também teve
atuações nas atividades campeira na modalidade laço e paleteada e os eventos
realizados na sede como: Jantares e bailes tradicionais. Além de tudo isso
temos o título máximo da cultura do estado que é a 1ª Prenda do Rio Grande do
Sul, Srta. Raquel Pinheiro.
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