O Peão Farroupilha do
Rio Grande do Sul tem 17 anos, formado no ensino médio do Instituto Estadual de
Educação João XXIII, nascido em Santa Rosa e morador de Giruá. Ele se chama
Bruno Kamien. Conheça um pouco deste jovem talento do estado, em entrevista exclusiva para o jornal Eco da Tradição
Eco - Quem
é o peão farroupilha do RS?
O Peão Farroupilha do RS
é esse que vocês veem, tento ser o mais simples possível, sempre lutei pela
felicidade acima de tudo, não meço esforços para ajudar o próximo, procuro
fazer muitos amigos por que acredito que sozinho não se chega a nada, tenho
pais maravilhosos e amo a Deus. No tradicionalismo comecei muito cedo dançando
na invernada da minha entidade, e por curiosidade comecei a concorrer, na
categoria piá, que infelizmente não conquistei o cargo almejado e aí neste
momento coloquei na minha cabeça que eu faria de tudo para ser um Peão
estadual, sem do assim que começou minha preparação para hoje ser o
tradicionalista que sou, fui Piá Destaque Campeiro da 3ª RT, Guri Farroupilha
da 3ªRT, Peão Farroupilha da 3ªRT e hoje ostento com muito orgulho o cargo de
Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul.
Eco - Como foi a
sensação de ver o trabalho reconhecido e vencer o entrevero em seu jubileu de
prata?
O entrevero em seu
jubileu de prata tinha um significado especial, 25 anos de pura preservação da
tradição cultural, artística e campeira do nosso querido Rio Grande, poder
participar já era um sonho muito grande e sair com um cargo tão almejado por
essa gurizada e por mim, então nem se fala. Eu já havia participado de um
entrevero que foi realizado em Monte Belo onde concorri a Guri, e ali já
conheci o espirito que prevalece em um concurso de Peões, e guando recebi a
incumbência de representar minha região novamente no 25º entrevero, sabia que
valeria a pena e que conheceria muitas pessoas e aprenderia muitas coisas
novas, e de fato isso aconteceu. Hoje me sinto honrado de carregar no peito o crachá
que ostento, mas me sinto mais honrado ainda de ter feito junto com meus amigos
que conheci lá, um dos melhores entreveros culturais da história. Com certeza
esse Entrevero pode ser chamado de “Entrevero da união”.
Eco – Na tua
opinião... como foi para teu CTG receber a noticia que seus dois peões são os
destaques estaduais?
Foi uma emoção muito
grande acredito, pois minha entidade completou seu jubileu de ouro em 2012, e
até então, em toda sua história não teve em nenhum momento, representantes a
nível estadual, e a um bom tempo tínhamos concorrentes, mas não conseguíamos
conquistar nenhum titulo, e agora com dois representantes a emoção tomou conta
da minha entidade e cidade, pois são fatos inéditos para
nós. Nada melhor que começar uma história a nível estadual desta forma, com
dois representantes no estado para conseguir mostrar um pouco da tradição e
cultura do CTG Querência Crioula.
Eco - O que mais
gosta de fazer fora do tradicionalismo?
Gosto muito de jogar
bola e sou colorado, então sempre procuro acompanhar as noticias do Inter. Eu,
juntamente com o Guri Guilherme tocamos em um grupo de musica gaúcha, onde o
objetivo maior, é a diversão. Escuto musica e quando me sobra um tempo, encilho
a égua e treino umas armadas na vaca parada.
Eco - Quais os teus
planos para a gestão?
Passar a diante nossa
cultura e tradição, tentar penetrar na sociedade em geral tentando trazer o
máximo de pessoas para dentro do movimento, influenciar a pesquisa aos mais
velhos, pois esses viveram o nosso rio grande. Tentar preservar a cultura do
homem do campo, mas ao mesmo tempo, se unir com a sociedade urbana para o
melhor andamento do Movimento. Quero ser o Peão do Rio Grande, de fato, onde
todos possam sentir-se a vontade de chegar e conversar comigo, sem cerimônias.
E por fim, fazer minha gestão participar ao máximo desse ano de trabalho, pois
acredito que com união e trabalho, todos alcançam seus objetivos, e com certeza
o meu, é que todos nós saibamos representar muito bem esse Rio Grande.
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