DANÇAS TRADICIONAIS
1 CPF Piá do Sul
2 CTG Aldeia dos Anjos
3 CTG Tiarayú
4 CTG Querência Santa Mônica
5 CTG Gildo de Freitas
6 CTG Brazão do Rio Grande
7 CTG Os Praianos
8 GAF Novo Rumo
9 CTG Laço da Amizade
10 CTG Rincão da Lealdade
11 CTG Independência Gaúcha
12 CTG Lanceiros da Zona Sul
13 CTG Tropeiros da Amizade
14 CTG Gauderios da Saudade
15 CTG Chama Nativa
16 CTG Tapera Velha
MELHOR ENTRADA
1 CTG Laço da Amizade
2 CPF Piá do Sul
3 CTG Tiarayú
MELHOR SAÍDA
1 CPF Piá do Sul
2 CTG Gildo de Freitas
3 CTG Tiarayú
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
Agradecimento
Quero agradecer o Daniel Serafim, velho amigo de transmissões do ENART, pelo incentivo a fazer meu domínio de site... e agora, ao Anderson e a Gisa, dos Fandangueiros da Tradição, pela parceria e por eles, que trabalham fazendo sites, me orientarem a colocar meu Blog no meu domínio enquanto desenvolvo um site. Obrigado amigos.
Final de semana de definições
Em 30 regiões tradicionalistas estão acontecendo os concursos regionais e, neste sábado as 9h, todos estarão abrindo os envelopes lacrados, contendo as provas. A partir deste momento os concursos estarão se definindo.
Num sábado, em que é dia 29, meu filhote vem me dizer: - Hoje não é dia de São Pedro? Eu respondo: - É! Ele me diz... então por isso está essa chuvarada.
Domingo saberemos qual é o melhor futebol do mundo. Muitos brasileiros, irritados com tanta corrupção e problemas, já torce pela Espanha. Lamento por eles... torço pela seleção do Brasil meu país. Crise por crise.. fico com a nossa e vamos a enfretando. Brasil x Espanha - vale a pena conferir.
Num sábado, em que é dia 29, meu filhote vem me dizer: - Hoje não é dia de São Pedro? Eu respondo: - É! Ele me diz... então por isso está essa chuvarada.
Domingo saberemos qual é o melhor futebol do mundo. Muitos brasileiros, irritados com tanta corrupção e problemas, já torce pela Espanha. Lamento por eles... torço pela seleção do Brasil meu país. Crise por crise.. fico com a nossa e vamos a enfretando. Brasil x Espanha - vale a pena conferir.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Reunião do Acampamento Farroupilha
Está se redesenhando o Acampamento Farroupilha. Já abriram as inscrições para o acampamento de 2013 e na noite de quarta, dia 26, teve a reunião com os acampados de 2012 para dar as primeiras orientações sobre o evento. O corpo de bombeiros esteve representado e deu o parecer sobre questões de segurança dos lotes. Gilberto, da empresa SOL-IEL, também falou das normas de segurança relativas as ligações elétricas, dada sua experiencia no parque.
Manoelito Savaris comentou sobre o planejamento do Acampamento em 2013, que tem crescido a cada ano. Foi o momento de reencontro de amigos.
Manoelito Savaris comentou sobre o planejamento do Acampamento em 2013, que tem crescido a cada ano. Foi o momento de reencontro de amigos.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Esteio divulga Inter-regional do ENART
Material publicado no caderno do Jornal Vale dos Sinos de hoje, enviado pela assessoria de Imprensa da Prefeitura municipal que tem à sua frente um ex-peão do estado do RS, Djalma Pacheco, o "ratinho", dos tempos dos destaques estaduais, na década de 90. Djalma é hoje o grande divulgador do município de Esteio e está dentro do projeto que dá visibilidade à etapa inter-regional do ENART.
Anita Garibaldi na Polonia
O GAN Anita Garibaldi, da cidade de Encantado, 24ª região tradicionalista, embarcará para a Europa no mês de julho.
Mês do festival de folclore nos países europeus, Aldeia dos Anjos, de Gravataí, Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, e o Anita estarão embarcando para o velho mundo. O Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi representará o Brasil em três festivais internacionais de folclore na Polônia, de 24 de julho a 19 de agosto, dentre os festivais encontra se a edição festiva de 50 anos do Festival Beskidy Highlanders Week of Culture que acontecerá na região de Bielsko-Biala tendo como presidente de honra o Presidente da República, da Polônia. O grupo também participará de festivais em Strzegom e Kolobrzeg.
Mês do festival de folclore nos países europeus, Aldeia dos Anjos, de Gravataí, Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, e o Anita estarão embarcando para o velho mundo. O Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi representará o Brasil em três festivais internacionais de folclore na Polônia, de 24 de julho a 19 de agosto, dentre os festivais encontra se a edição festiva de 50 anos do Festival Beskidy Highlanders Week of Culture que acontecerá na região de Bielsko-Biala tendo como presidente de honra o Presidente da República, da Polônia. O grupo também participará de festivais em Strzegom e Kolobrzeg.
terça-feira, 25 de junho de 2013
O fim do "pão e circo"
Charge de um jornal suíço a respeito das manifestações no Brasil. Nos balões podemos ler:
"- Policiais: Mesmo/Até isso [a bola] já não funciona mais".
"- Atrás no cartaz da multidão diz: "O Brasileiro chateado"
Nossa fama de país pacato e que aceita todos os desmandos políticos a troco de diversão, especialmente o futebol, parece que vem pouco a pouco mudando tanto no Brasil como em todo o mundo.
"- Policiais: Mesmo/Até isso [a bola] já não funciona mais".
"- Atrás no cartaz da multidão diz: "O Brasileiro chateado"
Nossa fama de país pacato e que aceita todos os desmandos políticos a troco de diversão, especialmente o futebol, parece que vem pouco a pouco mudando tanto no Brasil como em todo o mundo.
Texto de Rafael Gota
Administração Imagens Históricas
Autor da charge: Patrick Chappatte
O gigante acordou... mas o gigante, pelo seu tamanho... pode ficar incontrolável. Poderia ser um passo par ao retorno à barbárie? Sem governantes, sem leis.. sem regras... Tem gente já gostando deste "vazio de poder".
Inscrições para o Acampamento Farroupilha 2013
As inscrições serão feitas no Galpão da Guarda Parque, no Parque da Harmonia, inicio terça-feira, dia 25 de junho, até sexta-feira, dia 05 de julho, das 9 horas as 12 horas e das 13:30 as 17:00
Cada acampado deverá apresentar um projeto cultural que irá desenvolver durante o período que estiver ocupando seu lote no Parque da Harmonia. Na quarta, dia 26, haverá uma reunião com todos os acampados de 2012, no Centro de Eventos, às 20h.
Cada acampado deverá apresentar um projeto cultural que irá desenvolver durante o período que estiver ocupando seu lote no Parque da Harmonia. Na quarta, dia 26, haverá uma reunião com todos os acampados de 2012, no Centro de Eventos, às 20h.
Fandangueiros solidários
Os amigos do grupo Ps Fandangueiros da Tradição mostraram que não são somente um grupo que ensina danças gaúchas de salão, bem ensinadas.. ensinam indumentária, comportamento, nós de lenço, preparo do bom mate, e agora, ensinam cidadania. Olha essa foto na igreja da Matriz em Gravataí. Recolheram nos cursos de danças de 12 cursos que ministram, e levaram para quem precisa. E tua invernada e teus laçadores... já fizeram a sua parte?
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Meu abraço ao Porteira Aberta
CFOR Montenegro 2013 - galerinha do CTG Porteira Aberta — com Pricila Brustolin, Pedro Eduardo Klein, Darciane Klein, Rafael Luis Werlang, Sebastian Baez, Kelly Rocha, Rogério Bastos, Josué Buchmann e Anderson Biegelmeyer.
Suspenso o festival de gastronomia do RS
Festival de Gastronomia RS
é suspenso
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul informa que, por motivo de força maior, está suspenso o 1° Festival de Gastronomia RS, que ocorreria entre os dias 25 e 30 de junho, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
A medida foi tomada considerando:
1- as manifestações ocorridas em todo o País nas últimas semanas e as programadas para ocorrer no período do evento;
2- as possíveis dificuldades de acesso ao local;
3- o cancelamento de diversas outras atividades de grande porte em várias regiões do país;
4- a necessidade de zelar pela segurança dos participantes.
Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Agronegócio / Casa Civil
Fonte: Imprensa IGTF
"Só facebook não muda a história"
O franquismo dominava a cena espanhola quando um estudante de 18 anos decidiu entrar nos cinemas de Barcelona para alterar seu enredo. Escolheu salas na periferia, aproveitou a escuridão para deixar folhetos de protesto nas cadeiras e terminou a noite com uma sensação: "As palavras que eu havia transmitido poderiam mudar algumas mentes que acabariam por mudar o mundo".
O objetivo principal não foi alcançado, e a ditadura espanhola perdurou até os anos 1970. Décadas mais tarde, ao descrever seu ato, Manuel Castells concluiu que ignorava coisas importantes da comunicação. "Não sabia que a mensagem só é eficaz se o destinatário estiver disposto a recebê-la e se for possível identificar o mensageiro e ele for de confiança", escreveu.
O jovem revolucionário acabou exilado em Paris, onde deu início a uma trajetória que fez dele um dos mais destacados sociólogos do mundo. Famoso por estudar sobre poder das redes e o impacto social da informação, Castells diz, em entrevista por e-mail, que "o Facebook sozinho não é capaz de mudar a história".
Palavras de Manuel Castells, conferencista do Fronteiras do pensamento, em entrevista para a Folha de São Paulo
O objetivo principal não foi alcançado, e a ditadura espanhola perdurou até os anos 1970. Décadas mais tarde, ao descrever seu ato, Manuel Castells concluiu que ignorava coisas importantes da comunicação. "Não sabia que a mensagem só é eficaz se o destinatário estiver disposto a recebê-la e se for possível identificar o mensageiro e ele for de confiança", escreveu.
O jovem revolucionário acabou exilado em Paris, onde deu início a uma trajetória que fez dele um dos mais destacados sociólogos do mundo. Famoso por estudar sobre poder das redes e o impacto social da informação, Castells diz, em entrevista por e-mail, que "o Facebook sozinho não é capaz de mudar a história".
Palavras de Manuel Castells, conferencista do Fronteiras do pensamento, em entrevista para a Folha de São Paulo
Datas interessantes de junho
22-06-1984 - Data da morte de DARCI FAGUNDES
23-06- Nascimento do GAUCHO DA FRONTEIRA
29-06-1942 - Nascimento de PEDRO ORTAÇA
29-06-1952 - Fundação da ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA (EPC)
30-06-Data da morte do padre LANDEL DE MOURA
Colaboração: Hilton Araldi
Orientações para os concursos regionais
Contagem de tempo para PROVAS ORAL e ARTÍSTICA
A)A introdução que a prenda ou peão realizam é contada no tempo da prova artística (apresentação, historia da cidade ou entidades, versos e outros...), no momento da liberação do microfone;
B)Quando o concorrente mencionar “falarei sobre o tema sorteado”, o cronometro será reiniciado para a contagem de tempo da prova oral;
C)Quando o concorrente reiniciar a apresentação artística com a declamação, ou canto, ou instrumento e as danças será contado como tempo da prova artística, até a despedida da prenda com o acorde final do musical;
D)A contagem do tempo será feita da seguinte forma:
•Prova Oral até 07 ou 10 min conforme a categoria e regulamento do MTG;
•Prova Artística até 15 min para todas as categorias, incluindo a mais, a introdução feita pelo concorrente a partir da liberação do microfone (A+C).
Descontos conforme o Regulamento:
Art. 24 da Comunicação oral o desconto será de 0,05 por minuto inteiro que exceder;
Art. 25 da Prova Artística parágrafo 2º - até 01 (um) ponto por minuto inteiro, que exceder ao tempo.
1 ― A Ciranda Cultural de Prendas e o Entrevero Cultural de Peões ― Fase Regional ― são organizados sob a responsabilidade da respectiva Coordenadoria Regional, com a assessoria da Vice-Presidência de Cultura, através do seu Departamento de Concursos e de um Conselheiro(a) designado pelo MTG.
2 ― As Provas Escritas desta Fase serão realizadas no dia 29 de junho de 2013, com início às 9 horas, no local previamente definido pela Coordenadoria Regional.
3 ― O envelope lacrado contendo as Provas do Concurso somente deverá ser aberto pelo Conselheiro do MTG, juntamente com o Coordenador(a) Regional e Diretor(a) Cultural, na presença dos participantes.
OBS.: somente até este momento será facultada a tomada de fotografias ou filmagens na sala das provas escritas.
Importante: o sorteio da apresentação das Provas Oral e Artística será feito imediatamente após a entrega da Prova Escrita pelo(a) concorrente.
4 ― A Coordenadoria Regional deverá providenciar com antecedência: (a) Listagem de Concorrentes, por Categoria (três cópias); (b) Planilhas necessárias, já preenchidas com dados de Identificação do Concorrente e (c) Conjunto de Material para a realização do trabalho, tais como calculadoras, canetas, papel, grampeador e demais materiais pertinentes à Secretaria. Caso necessário poderá complementar a relação, um computador, com boa impressora e/ou copiadora.
5 ― Às Comissões Avaliadora e Revisora competem cumprir o que determina o Regulamento, orientações e critérios previamente divulgados pela Vice-Presidência de Cultura/MTG.
6 ― A Comissão Avaliadora, na Fase Regional, será composta por 03 (três) avaliadores tendo 01 (um) avaliador suplente, todos designados por outra Região Tradicionalista (RT).
Importante: Se houver necessidade de mais uma Comissão Avaliadora, em função do número de candidatos, poderá ser designada outra Comissão.
Não poderá haver parentescos de 1º e 2º graus nem cônjuges na mesma Comissão.
7 ― A Comissão Revisora, na Fase Regional, será formada por um integrante designado da Coordenadoria, pelo Conselheiro designado do MTG e por um membro da Comissão Avaliadora.
8 ― A Comissão Revisora tem a função de: (a) fazer a correção das provas escritas e redação; (b) tabular os dados das Planilhas; (c) revisar os resultados e (d) elaborar a Ata, fazendo constar todas as ocorrências.
Importante: Para a correção da Prova de Redação, se na Comissão não houver pessoa com conhecimento específico na área, esta poderá convidar outra pessoa com tais conhecimentos como corretora das redações.
9 ― Os casos omissos serão solucionados pelas Comissões Avaliadora e Revisora.
Importante: No dia das provas (29/06) haverá um Plantão Cultural (51-3223-5194), na sede do MTG, para dirimir as dúvidas que possam surgir durante o evento.
10 ― Como será feita a Contagem de Tempo para Provas Oral e Artística.
A)A introdução que a prenda ou peão realizam é contada no tempo da prova artística (apresentação, historia da cidade ou entidades, versos e outros...), no momento da liberação do microfone;
B)Quando o concorrente mencionar “falarei sobre o tema sorteado”, o cronometro será reiniciado para a contagem de tempo da prova oral;
C)Quando o concorrente reiniciar a apresentação artística com a declamação, ou canto, ou instrumento e as danças será contado como tempo da prova artística, até a despedida da prenda com o acorde final do musical;
D)A contagem do tempo será feita da seguinte forma:
•Prova Oral até 07 ou 10 min conforme a categoria e regulamento do MTG;
•Prova Artística até 15 min para todas as categorias, incluindo a mais, a introdução feita pelo concorrente a partir da liberação do microfone (A+C).
Descontos conforme o Regulamento:
Art. 24 da Comunicação oral o desconto será de 0,05 por minuto inteiro que exceder;
Art. 25 da Prova Artística parágrafo 2º - até 01 (um) ponto por minuto inteiro, que exceder ao tempo.
Orientações Gerais
1 ― A Ciranda Cultural de Prendas e o Entrevero Cultural de Peões ― Fase Regional ― são organizados sob a responsabilidade da respectiva Coordenadoria Regional, com a assessoria da Vice-Presidência de Cultura, através do seu Departamento de Concursos e de um Conselheiro(a) designado pelo MTG.
2 ― As Provas Escritas desta Fase serão realizadas no dia 29 de junho de 2013, com início às 9 horas, no local previamente definido pela Coordenadoria Regional.
3 ― O envelope lacrado contendo as Provas do Concurso somente deverá ser aberto pelo Conselheiro do MTG, juntamente com o Coordenador(a) Regional e Diretor(a) Cultural, na presença dos participantes.
OBS.: somente até este momento será facultada a tomada de fotografias ou filmagens na sala das provas escritas.
Importante: o sorteio da apresentação das Provas Oral e Artística será feito imediatamente após a entrega da Prova Escrita pelo(a) concorrente.
4 ― A Coordenadoria Regional deverá providenciar com antecedência: (a) Listagem de Concorrentes, por Categoria (três cópias); (b) Planilhas necessárias, já preenchidas com dados de Identificação do Concorrente e (c) Conjunto de Material para a realização do trabalho, tais como calculadoras, canetas, papel, grampeador e demais materiais pertinentes à Secretaria. Caso necessário poderá complementar a relação, um computador, com boa impressora e/ou copiadora.
5 ― Às Comissões Avaliadora e Revisora competem cumprir o que determina o Regulamento, orientações e critérios previamente divulgados pela Vice-Presidência de Cultura/MTG.
6 ― A Comissão Avaliadora, na Fase Regional, será composta por 03 (três) avaliadores tendo 01 (um) avaliador suplente, todos designados por outra Região Tradicionalista (RT).
Importante: Se houver necessidade de mais uma Comissão Avaliadora, em função do número de candidatos, poderá ser designada outra Comissão.
Não poderá haver parentescos de 1º e 2º graus nem cônjuges na mesma Comissão.
7 ― A Comissão Revisora, na Fase Regional, será formada por um integrante designado da Coordenadoria, pelo Conselheiro designado do MTG e por um membro da Comissão Avaliadora.
8 ― A Comissão Revisora tem a função de: (a) fazer a correção das provas escritas e redação; (b) tabular os dados das Planilhas; (c) revisar os resultados e (d) elaborar a Ata, fazendo constar todas as ocorrências.
Importante: Para a correção da Prova de Redação, se na Comissão não houver pessoa com conhecimento específico na área, esta poderá convidar outra pessoa com tais conhecimentos como corretora das redações.
9 ― Os casos omissos serão solucionados pelas Comissões Avaliadora e Revisora.
Importante: No dia das provas (29/06) haverá um Plantão Cultural (51-3223-5194), na sede do MTG, para dirimir as dúvidas que possam surgir durante o evento.
10 ― Como será feita a Contagem de Tempo para Provas Oral e Artística.
Neusa Bonna Secchi
Vice-Presidente de Cultura/MTG
Os Usos e costumes do gaúcho - 2005
Com os textos de Antonio Augusto Fagundes, foram apresentados os resumos para os carros que desfilariam em 2005. O tema, sugerido por Manoelito Savaris, para a emana farroupilha do RS foi "O Gaúcho: Usos e Costumes".
Em 2004, o dilúvio tomou conta absoluto da avenida. Mas no ano seguinte foi diferente. O sol criou um cenário maravilhoso que empolgou as invernadas, e elas, por sua vez, levaram para a avenida a tradicionalidade do povo gaúcho.
O Chimarrão
Não é por acaso que a cuia tem a forma de um coração. Quando os gaúchos se reúnem ao pé de um fogo de chão parece que estão adorando a cuia do mate que passa de mão em mão. E isso vem de longe, desde o Guairá, onde os jesuítas se encontraram a erva mate e o mate entre os índios guaranis. De lá para cá o mate ficou nos galpões, nos ranchos pobres, nas casas de estância, nas rondas de tropa, nos acampamentos guerreiros, no pouso dos carreteiros, na cidade e na colônia, nesta dando as primeiras boas vindas ao colono que chegava como irmão. Mate em cuia simples, mate de rico em cuia de prata e ouro, mate doce em cuia de porcelana. Pode-se dizer que corre nas artérias do Rio Grande de todas as etnias, uma seiva forte que explica a hospitalidade do gaúcho.
A Culinária Gaúcha
O homem é o que come. Toda a história da humanidade ao longo dos tempos fala dos pastores cavaleiros nômades, comedores de carne, agressivos e dominadores, valentes, leais e francos. O uso do cavalo parece transmitir uma psicologia especial ao cavaleiro. Tártaros, mangóis, cosacos, beduínos, andaluzes, campinos, caw-boys, charros, llaneros, huasos, vaqueiros, boiadeiros, pantaneiros e gaúchos. Todos são irmãos, todos são fundamentalmente iguais, todos são ferozes de pátria e de fronteira.
E todos comem carne, o que parece dar a todos uma saudável agressividade, um jeito valente de encarar a vida. O churrasco, o assado, o arroz-de-carreteiro e os pratos á base de charque são o melhor de uma culinária típica que tem mais de cem pratos pesquisados.
O Cavalo
O cavalo foi trazido para o sul da América pelo Adelantado espanhol Dom Pedro de Mendonza, quando da função da primeira Buenos Aires. Tomado pelos Índios em combate, espalhou-se pelo pampa perdendo suas características andaluzas originais e se tornando rústico e forte. É o cavalo crioulo, hoje famoso internacionalmente. A cavalo, gaúchos e “gauchos” fizeram pátria e desenharam fronteiras. Pode-se dizer que o próprio mapa do Rio Grande tem a forma de um casco de cavalo. E que guri campeiro não se exibiu no lombo de um petiço, sonhando o caudilho de amanhã?
O cavalo puxou carroças e pipas, diligências e charretes. E se foi tantas vezes arma de guerra e de revolução, foi também instrumento de paz e de amor, quando o gaúcho levava na garupa a mulher amada.
A Faca
A faca é um instrumento de trabalho e de luta, talher e arma. Existe em todos os povos. A nossa faca campeira é flamenga, veio do país de Flandres, com posição garantida na cintura do gaúcho, mas na parte de trás, ao contrário de todos os povos que usam facas. A Faca carneou e cortou churrasco. E quantas vezes, atada com tentos na ponta de uma taquara, não virou lança de guerra, rabiscando a história do Rio Grande nas páginas verdes das coxilhas? Facas, facões, adagas, espadas e lanças, as armas brancas que se tingiam de rubro nos entreveros.
A Literatura Gaúcha
A literatura gaúcha existe em prosa e verso e é oral ou escrita. A literatura oral em prosa é a dos mitos e lendas, dos causos e dos ditados campeiros. A literatura oral em verso é a das trovas e das quadrinhas tradicionais. Já a literatura escrita em verso é a poesia da cidade feita para o gaúcho, tendo seus usos e costumes como tema. Desde o soneto monarca, de Caldre e Fião, na metade do século XIX. Essa poesia é um manancial inesgotável, de portas como Taveira Junior, Ramiro Barcelos, Vargas Neto, Aureliano de Figueiredo Pinto, Glaucus Saraiva, Jaime Caetano Braum e tantos outros que estão aí na boca dos declamadores.
Já a literatura escrita em prosa começa também com Caldre e Fião na metade do século XIX, passa por João Simões Lopes Neto, Darci Azambuja para culminar com Érico Veríssimo, gaúcho de Cruz Alta e glória nacional.
Indumentária Gaúcha
A indumentária gaúcha tem três raízes fortes. A primeira, é claro, é a indumentária que os colonizadores portugueses nos trouxeram, com suas bragas, ceroulas de crivo, botas fortes, faixa, jaleco, jaqueta, chapéu de copa alta ou de palha, muitas vezes cobrindo a cabeça com um lenço bucaneiro. A segunda raiz é indígena, que nos da o pala, o primitivo chiripá de saia e a vincha prendendo os cabelos. A terceira raiz é a gauchesca, autóctone, que inventa soluções práticas com os recursos á disposição do gaúcho. Aí surgem as botas de garrão, o chiripá de fralda, a guaiaca, a blusa campeira, o lenço de pescoço e o chapéu de pança de burro. E ainda considerar o poncho de pano, azul e de baeta colorada que possivelmente tem origem marinheira e a bombacha, que é de origem turca e é a peça mais bizarra da atual indumentária gauchesca, tendo entrado no Rio Grande do Sul com a guerra do Paraguai (1865-1870).
A mulher gaúcha, mais sensível ás mutações da moda não guardou uma indumentária específica tão definida como a do homem gaúcho. No século XVIII a estancieira usava no verão trajes de seda bem ao estilo ibérico, com sapatos de seda e meias de fios da Escócia, com o infaltável leque, matilha e travessa armando os cabelos. Já a mulher mais pobre, sempre de pés descalços, usava uma pesada saia de algodão e uma leve blusa. Na metade do século passado, no Decêndio Heróico (1835-1845), a mulher gaúcha usava botins, meias sempre, um conjunto de saia e casaquinho, enfeitando o pescoço com um fichu e sempre prendendo os cabelos no caso das mulheres casadas. No fim do século XIX, como já provam as fotografias de famílias campeiras, a mulher já definia o clássico vestido de prenda, que os tradicionalistas pioneiros do 35 CTG vão recuperar e adapta-lo ao tradicionalismo gaúcho depois de uma visita a Montevidéu bem no meio do século XX. Até então o vestido de prenda era curto, logo abaixo do joelho e as prendas de então usavam um grotesco lenço masculino obrigatoriamente. A tese de Antonio Augusto Fagundes aprovado no 8º Congresso Tradicionalista, em Taquara (1961) disciplinou o uso do traje feminino, apontando os quatro trajes fundamentais da mulher gaúcha, encompridando o vestido até a ponta do pé e banindo para sempre o lenço masculino que as prendas usavam até então e banindo bijouterias estranhas e de mau gosto.
Culto ao Rio Grande
O Estado do Rio Grande do Sul tem três símbolos estabelecidos em lei: o Brasão e Armas, o Hino Rio Grandense e a Bandeira Estadual. Os três fazem referência ao Decênio e Heróico e a República que os farrapos proclamaram e que resistiu durante nove anos. O Painel que deu origem ao Brasão de Armas seria uma alegoria desenhada pelo padre Hildebrando e aperfeiçoada pelo major Bernardo Pires, que era maçom e usou os símbolos da maçonaria. Hoje esse Brasão é o centro da Bandeira Gaúcha. O Hino Rio Grandense tem música de autoria do maestro fluminense Joaquim José de Mendanha e teve três letras. A letra que hoje cantamos, a que oficializada já no século XX é a letra de Francisco Pinto da Fontoura, O chiquinho da vovó. A Bandeira Rio Grandense que os farrapos desfraldaram era quadrada, com o verde e amarelo do Brasil separados pelo vermelho da revolução. Não tinha o escudo que hoje ostenta. Não há solenidade no Rio Grande do Sul sem os três símbolos Estaduais que antes de estarem nos palanques estão no coração de todos nós.
Bolicho de Campanha
Á beira de uma estrada, numa encruzilhada qualquer ou na saída de um passo junto a um rio o bolicho de campanha é inflável, feliz mistura de mini mercado com clube social predominantemente masculino. Ali se vende de tudo: secos e molhados, panos de loja, remédios e no balcão um gaudério qualquer pode provar um trago ou presenciar uma partida de truco. O infaltável mate corre em volta, como símbolo da hospitalidade. O dinheiro quase nunca aparece. As compras são feitas a crédito na famosa livreta, na confiança, e o pagamento é feito o mais das vezes de safra em safra. O bolicho de campanha não fecha aos domingos. Ao contrário, é nos fins de semana que tem sua freguesia mais entusiasmada, quando a peonada esta de folgadas lides da estância. E se o bolicho tem cancha de carreira, então!..
Jogos Tradicionais
A lúdica campeira é muito variada e mais intensa nos fins de semana, quando a peonada esta de folga nos trabalhos de campo. No bolicho é comum o jogo de truco, ou a primeira, ou o solo, ou o golfo. Muitas vezes o bolicho tem mesa de bilhar. A cancha de bocha tem regras meramente costumeiras, folclóricas, diferentes das rígidas leis das federações de bocha. A rinha de galo é comum apesar das proibições legais. Mas o forte mesmo é a Carreira de Cancha Reta. A mais simples envolve apenas dois parelheiros. As pencas antigamente tinham três parelheiros e as califórnias quatro, cinco e até mais parelheiros. A cancha das carreiras se media em quadras de 132 metros e as carreiras mais comuns se corriam em três quadras. Havia um juiz que dava a largada e no fim do laço ou do tiro, que era a distância assinalada, havia um julgador ou dois, gente de muito respeito e acatamento. O comércio era grande e barulhento nas carpas, onde se vendia bebida resfriadas as garrafas de cerveja em grandes buracos tapados com sal grosso e vendia-se galinha assada e pastéis em profusão. O jogo era na confiança, na palavra no mais. E quando a carreira começava havia um grito em uníssono da multidão que galvanizava a todos: já se vieram!!!
Danças Tradicionais
O gaúcho sempre gostou de dançar, aproveitando os velhos motivos folclóricos vindos com as danças portuguesas desde o desfio da chula sapateada até as tranças bonitas do pau-de-fita. Além destas inventou danças próprias, nascidas aqui, elegantes e respeitosas, danças que se dividiam em ciclos conforme a época, cada ciclo reuniam danças com características comum. O primeiro foi o ciclo dos fandangos ou uma série de dança sapateada acompanhadas de canto e viola: o anu e o balaio, chimarrita, o feliz amor, a galinha morta até as tiranas. Depois veio ciclo da valsa, com os chotes, as polcas, a mazurca, as marchas, já sem versos e sapateios. Haviam também o ciclo da contra dança com as quadrilhas, polonaise e outras danças de conjunto, cerimoniosas e graves, danças aristocráticas que passaram dos grandes salões para humildade dos ranchos campeiros. As danças tradicionais foram assim as grandes difusoras da extraordinária expansão do tradicionalismo gaúcho.
O CANCIONEIRO GAÚCHO
O gaúcho sempre gostou de cantar: solito, ou acompanhado de viola e rabeca, a uma voz ou em duas vozes, como se usa no litoral norte do Estado até hoje. E o Estado se orgulha de grandes cantores que hoje são patrimônio emocional de todo Estado, como Teixeirinha, Gildo de Freitas, José Mendes, Os Irmãos Bertussi, os missioneiros como Cenair Maicá, Noel Guarani e os astros brilhantes das Califórnia de Uruguaiana como César Passarinho, Leopoldo Rassier, Edson Otto e tantos outros, que tem descendência, como Teixeirinha Filho, José Mendes Júnior, Waldomiro Maicá e muitos outros. Honra e glória aos teus cantores, Rio Grande, sabiás do pago que nos enchem de alegria e emoção a cada festa. Numa reunião campeira basta alguém abrir alguma gaita de botão ou até apianada, sempre surgirá no seu costado um índio tocando um violão e alguém marcando o compasso no pandeiro gaúcho, que é de origem árabe e que não se confunde com o pandeiro negro do carnaval brasileiro. Na falta de pandeiro, hoje meio raro nas festas gauchescas o ritmo é marcado até com duas colheres.
Em 2004, o dilúvio tomou conta absoluto da avenida. Mas no ano seguinte foi diferente. O sol criou um cenário maravilhoso que empolgou as invernadas, e elas, por sua vez, levaram para a avenida a tradicionalidade do povo gaúcho.
O Chimarrão
Não é por acaso que a cuia tem a forma de um coração. Quando os gaúchos se reúnem ao pé de um fogo de chão parece que estão adorando a cuia do mate que passa de mão em mão. E isso vem de longe, desde o Guairá, onde os jesuítas se encontraram a erva mate e o mate entre os índios guaranis. De lá para cá o mate ficou nos galpões, nos ranchos pobres, nas casas de estância, nas rondas de tropa, nos acampamentos guerreiros, no pouso dos carreteiros, na cidade e na colônia, nesta dando as primeiras boas vindas ao colono que chegava como irmão. Mate em cuia simples, mate de rico em cuia de prata e ouro, mate doce em cuia de porcelana. Pode-se dizer que corre nas artérias do Rio Grande de todas as etnias, uma seiva forte que explica a hospitalidade do gaúcho.
A Culinária Gaúcha
O homem é o que come. Toda a história da humanidade ao longo dos tempos fala dos pastores cavaleiros nômades, comedores de carne, agressivos e dominadores, valentes, leais e francos. O uso do cavalo parece transmitir uma psicologia especial ao cavaleiro. Tártaros, mangóis, cosacos, beduínos, andaluzes, campinos, caw-boys, charros, llaneros, huasos, vaqueiros, boiadeiros, pantaneiros e gaúchos. Todos são irmãos, todos são fundamentalmente iguais, todos são ferozes de pátria e de fronteira.
E todos comem carne, o que parece dar a todos uma saudável agressividade, um jeito valente de encarar a vida. O churrasco, o assado, o arroz-de-carreteiro e os pratos á base de charque são o melhor de uma culinária típica que tem mais de cem pratos pesquisados.
O Cavalo
O cavalo foi trazido para o sul da América pelo Adelantado espanhol Dom Pedro de Mendonza, quando da função da primeira Buenos Aires. Tomado pelos Índios em combate, espalhou-se pelo pampa perdendo suas características andaluzas originais e se tornando rústico e forte. É o cavalo crioulo, hoje famoso internacionalmente. A cavalo, gaúchos e “gauchos” fizeram pátria e desenharam fronteiras. Pode-se dizer que o próprio mapa do Rio Grande tem a forma de um casco de cavalo. E que guri campeiro não se exibiu no lombo de um petiço, sonhando o caudilho de amanhã?
O cavalo puxou carroças e pipas, diligências e charretes. E se foi tantas vezes arma de guerra e de revolução, foi também instrumento de paz e de amor, quando o gaúcho levava na garupa a mulher amada.
A Faca
A faca é um instrumento de trabalho e de luta, talher e arma. Existe em todos os povos. A nossa faca campeira é flamenga, veio do país de Flandres, com posição garantida na cintura do gaúcho, mas na parte de trás, ao contrário de todos os povos que usam facas. A Faca carneou e cortou churrasco. E quantas vezes, atada com tentos na ponta de uma taquara, não virou lança de guerra, rabiscando a história do Rio Grande nas páginas verdes das coxilhas? Facas, facões, adagas, espadas e lanças, as armas brancas que se tingiam de rubro nos entreveros.
A Literatura Gaúcha
A literatura gaúcha existe em prosa e verso e é oral ou escrita. A literatura oral em prosa é a dos mitos e lendas, dos causos e dos ditados campeiros. A literatura oral em verso é a das trovas e das quadrinhas tradicionais. Já a literatura escrita em verso é a poesia da cidade feita para o gaúcho, tendo seus usos e costumes como tema. Desde o soneto monarca, de Caldre e Fião, na metade do século XIX. Essa poesia é um manancial inesgotável, de portas como Taveira Junior, Ramiro Barcelos, Vargas Neto, Aureliano de Figueiredo Pinto, Glaucus Saraiva, Jaime Caetano Braum e tantos outros que estão aí na boca dos declamadores.
Já a literatura escrita em prosa começa também com Caldre e Fião na metade do século XIX, passa por João Simões Lopes Neto, Darci Azambuja para culminar com Érico Veríssimo, gaúcho de Cruz Alta e glória nacional.
Indumentária Gaúcha
A indumentária gaúcha tem três raízes fortes. A primeira, é claro, é a indumentária que os colonizadores portugueses nos trouxeram, com suas bragas, ceroulas de crivo, botas fortes, faixa, jaleco, jaqueta, chapéu de copa alta ou de palha, muitas vezes cobrindo a cabeça com um lenço bucaneiro. A segunda raiz é indígena, que nos da o pala, o primitivo chiripá de saia e a vincha prendendo os cabelos. A terceira raiz é a gauchesca, autóctone, que inventa soluções práticas com os recursos á disposição do gaúcho. Aí surgem as botas de garrão, o chiripá de fralda, a guaiaca, a blusa campeira, o lenço de pescoço e o chapéu de pança de burro. E ainda considerar o poncho de pano, azul e de baeta colorada que possivelmente tem origem marinheira e a bombacha, que é de origem turca e é a peça mais bizarra da atual indumentária gauchesca, tendo entrado no Rio Grande do Sul com a guerra do Paraguai (1865-1870).
A mulher gaúcha, mais sensível ás mutações da moda não guardou uma indumentária específica tão definida como a do homem gaúcho. No século XVIII a estancieira usava no verão trajes de seda bem ao estilo ibérico, com sapatos de seda e meias de fios da Escócia, com o infaltável leque, matilha e travessa armando os cabelos. Já a mulher mais pobre, sempre de pés descalços, usava uma pesada saia de algodão e uma leve blusa. Na metade do século passado, no Decêndio Heróico (1835-1845), a mulher gaúcha usava botins, meias sempre, um conjunto de saia e casaquinho, enfeitando o pescoço com um fichu e sempre prendendo os cabelos no caso das mulheres casadas. No fim do século XIX, como já provam as fotografias de famílias campeiras, a mulher já definia o clássico vestido de prenda, que os tradicionalistas pioneiros do 35 CTG vão recuperar e adapta-lo ao tradicionalismo gaúcho depois de uma visita a Montevidéu bem no meio do século XX. Até então o vestido de prenda era curto, logo abaixo do joelho e as prendas de então usavam um grotesco lenço masculino obrigatoriamente. A tese de Antonio Augusto Fagundes aprovado no 8º Congresso Tradicionalista, em Taquara (1961) disciplinou o uso do traje feminino, apontando os quatro trajes fundamentais da mulher gaúcha, encompridando o vestido até a ponta do pé e banindo para sempre o lenço masculino que as prendas usavam até então e banindo bijouterias estranhas e de mau gosto.
Culto ao Rio Grande
O Estado do Rio Grande do Sul tem três símbolos estabelecidos em lei: o Brasão e Armas, o Hino Rio Grandense e a Bandeira Estadual. Os três fazem referência ao Decênio e Heróico e a República que os farrapos proclamaram e que resistiu durante nove anos. O Painel que deu origem ao Brasão de Armas seria uma alegoria desenhada pelo padre Hildebrando e aperfeiçoada pelo major Bernardo Pires, que era maçom e usou os símbolos da maçonaria. Hoje esse Brasão é o centro da Bandeira Gaúcha. O Hino Rio Grandense tem música de autoria do maestro fluminense Joaquim José de Mendanha e teve três letras. A letra que hoje cantamos, a que oficializada já no século XX é a letra de Francisco Pinto da Fontoura, O chiquinho da vovó. A Bandeira Rio Grandense que os farrapos desfraldaram era quadrada, com o verde e amarelo do Brasil separados pelo vermelho da revolução. Não tinha o escudo que hoje ostenta. Não há solenidade no Rio Grande do Sul sem os três símbolos Estaduais que antes de estarem nos palanques estão no coração de todos nós.
Bolicho de Campanha
Á beira de uma estrada, numa encruzilhada qualquer ou na saída de um passo junto a um rio o bolicho de campanha é inflável, feliz mistura de mini mercado com clube social predominantemente masculino. Ali se vende de tudo: secos e molhados, panos de loja, remédios e no balcão um gaudério qualquer pode provar um trago ou presenciar uma partida de truco. O infaltável mate corre em volta, como símbolo da hospitalidade. O dinheiro quase nunca aparece. As compras são feitas a crédito na famosa livreta, na confiança, e o pagamento é feito o mais das vezes de safra em safra. O bolicho de campanha não fecha aos domingos. Ao contrário, é nos fins de semana que tem sua freguesia mais entusiasmada, quando a peonada esta de folgadas lides da estância. E se o bolicho tem cancha de carreira, então!..
Jogos Tradicionais
A lúdica campeira é muito variada e mais intensa nos fins de semana, quando a peonada esta de folga nos trabalhos de campo. No bolicho é comum o jogo de truco, ou a primeira, ou o solo, ou o golfo. Muitas vezes o bolicho tem mesa de bilhar. A cancha de bocha tem regras meramente costumeiras, folclóricas, diferentes das rígidas leis das federações de bocha. A rinha de galo é comum apesar das proibições legais. Mas o forte mesmo é a Carreira de Cancha Reta. A mais simples envolve apenas dois parelheiros. As pencas antigamente tinham três parelheiros e as califórnias quatro, cinco e até mais parelheiros. A cancha das carreiras se media em quadras de 132 metros e as carreiras mais comuns se corriam em três quadras. Havia um juiz que dava a largada e no fim do laço ou do tiro, que era a distância assinalada, havia um julgador ou dois, gente de muito respeito e acatamento. O comércio era grande e barulhento nas carpas, onde se vendia bebida resfriadas as garrafas de cerveja em grandes buracos tapados com sal grosso e vendia-se galinha assada e pastéis em profusão. O jogo era na confiança, na palavra no mais. E quando a carreira começava havia um grito em uníssono da multidão que galvanizava a todos: já se vieram!!!
Danças Tradicionais
O gaúcho sempre gostou de dançar, aproveitando os velhos motivos folclóricos vindos com as danças portuguesas desde o desfio da chula sapateada até as tranças bonitas do pau-de-fita. Além destas inventou danças próprias, nascidas aqui, elegantes e respeitosas, danças que se dividiam em ciclos conforme a época, cada ciclo reuniam danças com características comum. O primeiro foi o ciclo dos fandangos ou uma série de dança sapateada acompanhadas de canto e viola: o anu e o balaio, chimarrita, o feliz amor, a galinha morta até as tiranas. Depois veio ciclo da valsa, com os chotes, as polcas, a mazurca, as marchas, já sem versos e sapateios. Haviam também o ciclo da contra dança com as quadrilhas, polonaise e outras danças de conjunto, cerimoniosas e graves, danças aristocráticas que passaram dos grandes salões para humildade dos ranchos campeiros. As danças tradicionais foram assim as grandes difusoras da extraordinária expansão do tradicionalismo gaúcho.
O CANCIONEIRO GAÚCHO
O gaúcho sempre gostou de cantar: solito, ou acompanhado de viola e rabeca, a uma voz ou em duas vozes, como se usa no litoral norte do Estado até hoje. E o Estado se orgulha de grandes cantores que hoje são patrimônio emocional de todo Estado, como Teixeirinha, Gildo de Freitas, José Mendes, Os Irmãos Bertussi, os missioneiros como Cenair Maicá, Noel Guarani e os astros brilhantes das Califórnia de Uruguaiana como César Passarinho, Leopoldo Rassier, Edson Otto e tantos outros, que tem descendência, como Teixeirinha Filho, José Mendes Júnior, Waldomiro Maicá e muitos outros. Honra e glória aos teus cantores, Rio Grande, sabiás do pago que nos enchem de alegria e emoção a cada festa. Numa reunião campeira basta alguém abrir alguma gaita de botão ou até apianada, sempre surgirá no seu costado um índio tocando um violão e alguém marcando o compasso no pandeiro gaúcho, que é de origem árabe e que não se confunde com o pandeiro negro do carnaval brasileiro. Na falta de pandeiro, hoje meio raro nas festas gauchescas o ritmo é marcado até com duas colheres.
domingo, 23 de junho de 2013
Fim de semana de Cfor no interior
No sábado dia 22 de junho, o CTG Estância de Montenegro recebeu o Curso de Formação Tradicionalista, básico, com mais de 100 participantes. Rogério Bastos, Kelly Rocha, Claudiane Vieira e Elomir Malta foram os palestrantes do evento.
O mate não podia deixar de estar presente. Luana Raquel Wojciechowski, prenda do RS 2012/2013 comandou as atividades com maestria do Cforzinho, elogiada pela meninada que participou e pelos adultos que trabalhavam próximo e tiveram a oportunidade de assistir o trabalho.
O Coordenador da 25ªRT esteve presente, Nicanor Oliveira, elogiou as atividades em sua Região. Elenice, Rafael Crippa, Silvia e Suéllen Biazolli, e outros membros do Ronda Charrua também estiveram no evento.
Luana, em suas atividades no Cforzinho, produziu um bolo de erva-mate, apresentado aos participantes. Também foram palestrantes, no Cfor, Rogério Bastos, Claudiane Vieira, Paulo Gonçalves e Elomir Malta.
Os tradicionalistas atenderam o chamado do coordenador Pedro Angeli e se fizeram presentes, desenvolvendo todas atividades que foram requisitados.
Já no domingo, dia 23 de junho, foi a vez do CTG Ronda Charrua, na cidade de Farroupilha, 25ªRT, que está nas comemorações de seus 60 anos, receber o Cfor e o Cforzinho, feito para crianças.O mate não podia deixar de estar presente. Luana Raquel Wojciechowski, prenda do RS 2012/2013 comandou as atividades com maestria do Cforzinho, elogiada pela meninada que participou e pelos adultos que trabalhavam próximo e tiveram a oportunidade de assistir o trabalho.
O Coordenador da 25ªRT esteve presente, Nicanor Oliveira, elogiou as atividades em sua Região. Elenice, Rafael Crippa, Silvia e Suéllen Biazolli, e outros membros do Ronda Charrua também estiveram no evento.
Luana, em suas atividades no Cforzinho, produziu um bolo de erva-mate, apresentado aos participantes. Também foram palestrantes, no Cfor, Rogério Bastos, Claudiane Vieira, Paulo Gonçalves e Elomir Malta.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Inscrições para o Parque da Harmonia
As inscrições serão feitas no Galpão da Guarda Parque, no Parque da Harmonia, inicio terça-feira, dia 25 de junho, até sexta-feira, dia 05 de julho, das 9 horas as 12 horas e das 13:30 as 17:00
Cada acampado deverá apresentar um projeto cultural que irá desenvolver durante o período que estiver ocupando seu lote no Parque da Harmonia. Na quarta, dia 26, haverá uma reunião com todos os acampados de 2012, no Centro de Eventos, às 20h.
Cada acampado deverá apresentar um projeto cultural que irá desenvolver durante o período que estiver ocupando seu lote no Parque da Harmonia. Na quarta, dia 26, haverá uma reunião com todos os acampados de 2012, no Centro de Eventos, às 20h.
Quando o dia virou noite
Era o segundo ano do desfile temático na capital de todos os gaúchos. A preparação foi muito grande, pois mesmo modestamente, os tradicionalistas já estavam entrando no espírito de mostrar a história através dos carros temáticos. A estrutura do desfile foi fantástica. Os camarotes em dois andares. Arquibancadas enormes para receber o publico que, até 2002, ficavam, em sua maioria, em pé na calçada.
O tema em 2004 era: "Os ideais Farroupilhas". O planejamento era trazer para a avenida e para o acampamento, os ideais que moveram homens, no século XIX, a transformarem uma sociedade que vivia sob a égide imperial. A grande maioria das nações eram imperialistas. Poucas haviam se rebelado e se transformado em república. Pois uma pequena porção de terra, ao sul do Brasil, ousou.
Na avenida entraria os carros representando:
Carro 01 - O manifesto de |Bento Gonçalves
Carro 02 - A divulgação do manifesto
Carro 03 - Liberdade
Carro 04 - Igualdade
Carro 05 - Humanidade
Carro 06 - Liberalismo Econômico
Carro 07 - Os três poderes
Carro 08 - A imprensa
Carro 09 - O Sentimento de Brasilidade
Carro 10 - As relações atuais do RS com o Brasil
Germano Rigotto, ainda governador, acompanhava de perto o desfile. Naquele ano foram convidados artistas e, um grande cavaleiro, como seu pai, esteve presente: Tarciso Meira Filho, o Tarcisinho. Naquele ano, também comemorava-se os 180 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul.
Mas para falar do título desta matéria precisamos lembrar que, o desfile acontecia ainda pela manhã, então, por que tanta escuridão? Foi uma das maiores chuvas já vistas em período de semana farroupilha. Sempre chove. Mas 2004 se superou. Eram 4h da manhã e a imprensa ligava perguntando se haveria desfile. Manoelito Savaris confirmava, em entrevistas, que os gaúchos não iriam se entregar para aquela chuva. O desfile saiu, mesmo com aquele "dilúvio" e o dia totalmente fechado por nuvens que davam a impressão que tinha anoitecido.
O tema em 2004 era: "Os ideais Farroupilhas". O planejamento era trazer para a avenida e para o acampamento, os ideais que moveram homens, no século XIX, a transformarem uma sociedade que vivia sob a égide imperial. A grande maioria das nações eram imperialistas. Poucas haviam se rebelado e se transformado em república. Pois uma pequena porção de terra, ao sul do Brasil, ousou.
Na avenida entraria os carros representando:
Carro 01 - O manifesto de |Bento Gonçalves
Carro 02 - A divulgação do manifesto
Carro 03 - Liberdade
Carro 04 - Igualdade
Carro 05 - Humanidade
Carro 06 - Liberalismo Econômico
Carro 07 - Os três poderes
Carro 08 - A imprensa
Carro 09 - O Sentimento de Brasilidade
Carro 10 - As relações atuais do RS com o Brasil
Germano Rigotto, ainda governador, acompanhava de perto o desfile. Naquele ano foram convidados artistas e, um grande cavaleiro, como seu pai, esteve presente: Tarciso Meira Filho, o Tarcisinho. Naquele ano, também comemorava-se os 180 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul.
Mas para falar do título desta matéria precisamos lembrar que, o desfile acontecia ainda pela manhã, então, por que tanta escuridão? Foi uma das maiores chuvas já vistas em período de semana farroupilha. Sempre chove. Mas 2004 se superou. Eram 4h da manhã e a imprensa ligava perguntando se haveria desfile. Manoelito Savaris confirmava, em entrevistas, que os gaúchos não iriam se entregar para aquela chuva. O desfile saiu, mesmo com aquele "dilúvio" e o dia totalmente fechado por nuvens que davam a impressão que tinha anoitecido.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Os Monarcas no SEBRAE
Grupo Os
Monarcas representará a Região Sul do Brasil em vídeo institucional do Sebrae
Churrascada,
alegria e muita cantoria é o que será visto no vídeo institucional do Sebrae,
o Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas. Na última terça-feira, 18 de junho, o grupo Os
Monarcas participou das gravações do vídeo “Sebrae no Campo”, que será
divulgado no segundo semestre deste ano. As gravações aconteceram em uma
propriedade rural, no município de Ipiranga do Sul (RS), a 30 km de Erechim
(RS).
O projeto
“Sebrae no Campo” terá a representatividade das cinco regiões do Brasil e o
conjunto Os Monarcas foi convidado para representar os três estados do Sul
cantando a música da campanha, que fala sobre o campo. O objetivo do vídeo é
mostrar que o produtor rural também deve ser visto como um empreendedor. A
produção do vídeo foi organizada por Gilberto de Lima, empresário do grupo Os
Monarcas.
Créditos: Rozimari
Dezordi de Lima
Daiana
Silva
Assessoria
de Imprensa
Os Monarcas
Um pouco de história dos festejos
O ano de 2003 ficará registrado nos anais da história dos festejos farroupilhas do Rio Grande do Sul. Foi o ano que iniciou os desfiles temáticos em Porto Alegre e espalhou-se pelo estado. Algumas cidades já realizavam com carros decorados, assim como a capital, mas foi neste ano que os carros foram produzidos por artistas plásticos, que trabalhavam, inclusive, para o carnaval de Porto Alegre.
O período histórico marca, na capital, a administração de João Verle, ele assumia o mandato de Tarso Genro, que concorrera ao governo do estado. As mudanças no desfile provocavam manifestações contrarias. O acampamento já estava em processo de estabilização, que vinha desde 2001 com grandes mudanças em sua estrutura organizacional. No governo do estado, Germano Rigotto comandava uma equipe disposta a dar visibilidade para os festejos. Na secretaria de Turismo do RS, Luis Augusto Lara, bageense, empolgado com o decênio farrapo. No MTG, Manoelito Carlos Savaris, com um projeto audacioso, mostrar, de forma didática, a história do estado para o mundo.
O ano de 2002, no lonão central, foram 23 artistas desfilando seu talento. Já em 2003, o centro do Parque da Harmonia recebia 20, ente eles, Grupo Nativo Serrano, Payadores de 3 pátrias, com Paulo de Freitas Mendonça, Quero-Quero, Rancheiros, Paulo Garcia e Max Emiliano Pires (estes dois, marcavam o 2º aniversário do Jornal Eco da Tradição), Concerto SESC, Cristiano Quevedo, Cesar Oliveira e Rogério Melo, Elmo de Freitas, João de Almeida neto, Omair Trindade, Joca Martins, Abrindo Porteira (Tio Lizoca e grupo festejavam a terceira idade), Tiranos, Gilberto Monteiro, Leonardo, Marco Lima, Os Campesinos, de Pelotas e Leandro Berlesi e grupo Filosofia de andejo (pré-Beira D'Estrada e Buenas Parceria).
Alguns dados da época ...
Ciranda Escolar: Foram atendidas 93 (noventa e três ) escolas, com um total de 6045 alunos
O destaque ficou por conta dos 1.200 figurantes que mostraram a saga da revolução farroupilha, com trajes produzidos exclusivamente par ao desfile. Dez carros atravessaram a avenida perimetral. Parte das vestes do desfile foram produzidas pela cooperativa das costureiras do morro da cruz e, os carro, em Caxias do Sul. Pela primeira vez camarotes e grandes arquibancadas para o público assistir e um novo sistema de som espalhado pela avenida. A musica que tocava? Rio Grande Eterno, de Vinicius Brum e Luis Carlos Borges. Musica que esteve, posteriormente, na califórnia da canção.
Um momento inesquecível foi a entrega,para o governador, de um chasque, vindo de Jaguarão, divisa com Uruguai, percorrendo mais de 400 km, revezados por 25 cavalarianos. Carros com o cipreste farroupilha, a ilha do Famfa, a Igreja de Caçapava, 2ª capital Farroupilha, Os lanchões de Garibaldi, Piratini, Alegrete, a assembleia constituinte... a paz de ponche verde.
O período histórico marca, na capital, a administração de João Verle, ele assumia o mandato de Tarso Genro, que concorrera ao governo do estado. As mudanças no desfile provocavam manifestações contrarias. O acampamento já estava em processo de estabilização, que vinha desde 2001 com grandes mudanças em sua estrutura organizacional. No governo do estado, Germano Rigotto comandava uma equipe disposta a dar visibilidade para os festejos. Na secretaria de Turismo do RS, Luis Augusto Lara, bageense, empolgado com o decênio farrapo. No MTG, Manoelito Carlos Savaris, com um projeto audacioso, mostrar, de forma didática, a história do estado para o mundo.
O ano de 2002, no lonão central, foram 23 artistas desfilando seu talento. Já em 2003, o centro do Parque da Harmonia recebia 20, ente eles, Grupo Nativo Serrano, Payadores de 3 pátrias, com Paulo de Freitas Mendonça, Quero-Quero, Rancheiros, Paulo Garcia e Max Emiliano Pires (estes dois, marcavam o 2º aniversário do Jornal Eco da Tradição), Concerto SESC, Cristiano Quevedo, Cesar Oliveira e Rogério Melo, Elmo de Freitas, João de Almeida neto, Omair Trindade, Joca Martins, Abrindo Porteira (Tio Lizoca e grupo festejavam a terceira idade), Tiranos, Gilberto Monteiro, Leonardo, Marco Lima, Os Campesinos, de Pelotas e Leandro Berlesi e grupo Filosofia de andejo (pré-Beira D'Estrada e Buenas Parceria).
Alguns dados da época ...
Ciranda Escolar: Foram atendidas 93 (noventa e três ) escolas, com um total de 6045 alunos
Desfile Tradicional:
Participaram
do desfile 91 (noventa e uma) entidades, sendo 15 visitantes e 76 de Porto
Alegre. Se inscreveram 95. Dos visitantes, tivemos a presença do CTG 20 de
setembro, da Estrada da Ponta Negra – Manaus, que foi representado no desfile
pelo Sota Capataz Sr. Mauro Vanderlei de Souza Braga, levando a bandeira da
entidade. Desfiram 2.857 cavaleiros e 33 carros decorados, sem contar os que
participaram do desfile temático oficial, que pela primeira vez, levou para a
avenida carros produzido exclusivamente para representar o tema do ano.
CONCURSO
MELHOR DESFILE:
5º lugar – Piquete
Tropa Gaúcha
4º lugar –
DTG Querência de São Pedro
3º lugar –
Piquete 38
2º lugar –
Piquete Mena Quevedo
1º lugar –
CTG Glaucus Saraiva
CONCURSO
MELHOR ACAMPAMENTO:
Do concurso de
“melhor acampamento” daquele ano, participaram todas as entidades acampadas,
tendo sido elaborado um regulamento no qual constavam 10 itens principais:
01.Construção
característica de Rancho ou Galpão Típico do RS
02.O uso da
Pilcha pela patronagem e os participantes no dia a dia
03.Programação
cultural do galpão
04.Limpeza,
higiene, organização e decoração
05.Acolhimento,
boas maneiras, educação, polidez
06.Execução
de música típica gaúcha e usos característicos
07.Participação
nas atividades do parque
08.Uso ou
presença de bandeiras
09.Presença
constante de representantes da Patronagem
10.Conhecimento
das atividades e do regulamento do acampamento.
Obteve o
seguinte resultado:
5º lugar –
Piquete Alma Nobre
4º lugar –
DTG Doze de Outubro
3º lugar –
DTG Lenço Verde da Querência
2º lugar –
DTG Sangue Nativo
1º lugar –
Piquete União Fazendária
O destaque ficou por conta dos 1.200 figurantes que mostraram a saga da revolução farroupilha, com trajes produzidos exclusivamente par ao desfile. Dez carros atravessaram a avenida perimetral. Parte das vestes do desfile foram produzidas pela cooperativa das costureiras do morro da cruz e, os carro, em Caxias do Sul. Pela primeira vez camarotes e grandes arquibancadas para o público assistir e um novo sistema de som espalhado pela avenida. A musica que tocava? Rio Grande Eterno, de Vinicius Brum e Luis Carlos Borges. Musica que esteve, posteriormente, na califórnia da canção.
Um momento inesquecível foi a entrega,para o governador, de um chasque, vindo de Jaguarão, divisa com Uruguai, percorrendo mais de 400 km, revezados por 25 cavalarianos. Carros com o cipreste farroupilha, a ilha do Famfa, a Igreja de Caçapava, 2ª capital Farroupilha, Os lanchões de Garibaldi, Piratini, Alegrete, a assembleia constituinte... a paz de ponche verde.
Saiu a imagem que irá nortear os festejos
Uma criação de Liliane Pappen, o tema dos festejos farroupilhas do RS de 2013 já tem uma imagem, assim como tem os carros. A campanha visual dos festejos será norteada pelos principais elementos que nos remetem ao imaginário social... A cumbuca de ouro, lembrando os tesouros enterrados, a cobra de fogo (M'Boitatá), o negrinho do pastoreio, a Salamanca do Jarau, o lobisomem... a lua cheia de tantos mistérios e tantas superstições e crenças.
Esta imagem estará a disposição das prefeituras, entidades do interior do estado que quiserem usar para seus desfiles, palestras, jornais e livros. Podemos enviar para qualquer localidade, para que o Rio Grande consiga desenvolver bem o tema deste ano.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Quando a lenda nasce
Alguém já se perguntou, de onde vem aqueles três personagens da logo dos festejos farroupilhas? Um parece ser um índio, outro um "gaúcho" e outro seria um "lanceiro negro". Mas quem são? De onde vieram? Quem criou?
Era o ano de 2003. A semana farroupilha que começara, por lei estadual, em 1964, quando o Presidente da Assembleia Legislativa do estado, Francisco Solano Borges sancionou a lei 4850, oficializando o evento. Muitas coisas aconteceram desde 1947, do ato do grupo dos oito, comandados por Paixão Cortes.Foi com Euclides Triches (1971/75), no comando do executivo gaúcho, e do intelectual Guilherme Schultz Filho, no comando do MTG, que a semana farroupilha deu um salto qualitativo enorme. Em 1974, em plenos festejos, era assinada a lei que criava o IGTF, Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore.
Em 1977 os festejos da semana farroupilha terminavam no Palácio Piratini, em solenidade que aconteceu com o pronunciamento do Governador Sinval Guazzelli. Haviam pompas, mas somente perto dos dias importantes, mas eram manifestações tímidas.
Em 1986, por ocasião das festividades do sesquicentenário da proclamação da república Rio-grandense, a semana farroupilha voltou a ser comemorada 13 dias e receber grandes pompas.
Criado em 1982, idealizado e construído pelo Engenheiro Agrônomo Curt Alfredo Guilherme Zimmermann, o Parque da Harmonia, em Porto Alegre, começou a receber tradicionalistas no ano de 1987 para a realização do 1º acampamento farroupilha. Em 13 anos de existência, o Parque deu um salto qualitativo e quantitativo, sendo que, em 2001 já não existiam mais lonas nos acampamentos e, sim, galpões de costaneira, reproduzindo galpões dos fundos de fazendas, para visitação na capital. era um pedacinho da vida interiorana no coração da capital.
Em 2003 foi a hora e vez de mudar o desfile na avenida. Até então, o desfile farroupilha, consistia em uma passagem à cavalo, com a presença de veículos decorados, com os tradicionalistas mostrando seu orgulho de ser gaúcho. Tinha, também, o desfile da segurança pública. Naquele ano, através de uma parceria com o SESC/RS, que colaborava com a comissão, foi criada a logo da semana farroupilha, para o tema: "Soldado Farrapo: Herói Anônimo" - produzido pela agencia Parla.
Zé Vitor Castiel, desfilando no temporal de 2004 - Nosso desfile sendo reconhecido. |
A marca ficou registrada dos festejos. Os temas, que já existiam, timidamente, começaram a ser estabelecidos por aqueles que fazem a semana farroupilha, o congresso de entidades tradicionalistas. A chama crioula já tinha local reservado para seu acendimento em sítios históricos pelo RS. Cavalgadas atravessam o estado para levar o símbolo da preservação das tradições.
Em 2005 foi a vez da escolha do patrono dos festejos. Luiz Menezes, Paixão Cortes, Nico Fagundes, entre outros, começavam a ter seu trabalho reconhecido, ainda em vida.
Desfile de 2005 - O gaúcho: Usos e costumes - de onde vieram os elementos que formaram nossas tradições. |
Cada ano o esforço para fazer uma semana farroupilha melhor. Para este estágio temos que dar o mérito ao esforço sem igual de Manoelito Savaris, que, junto com a vontade de Luis Augusto Lara e o apoio do governador Germano Rigotto, colocaram o plano, de fazer a semana farroupilha a maior festa popular do Rio Grande do Sul, em prática. Não foi simples. Teve muita resistência.
Tema marcante em 2009: Os Farroupilhas e suas façanhas. Quanto orgulho dos que desfilaram e contaram a história. |
Veio 2010 e os ideais, cidadania e revolução. 2011, nossas raízes, 2012 veio trazer nossas riquezas e, finalmente, 2013, o Rio Grande do Sul no imaginário social. Mas pra resumir... se não fosse dado o primeiro passo, não teríamos chegado onde chegamos. Enfrentar as mudanças, quebrar paradigmas, são coisas fundamentais par chegarmos ao futuro conduzindo nossos valores, usos e costumes.
Estive lá desde o inicio e digo: Valeu a pena!
Bailaço no Chaleira, em Gravataí
CTG Chaleira Preta promove formatura do curso de danças de fandango, promovido pelo grupo "Fandangueiros da Tradição".
O evento será dia 22/06, com animação do grupo Tertúlia gaúcha. O CTG fica na Morada do Vale I, em Gravataí.
É mais um curso de formatura do grupo que faz sucesso pela região e tem ensinado centenas de pessoas a dançar os passos das danças gaúchas de salão.
O evento será dia 22/06, com animação do grupo Tertúlia gaúcha. O CTG fica na Morada do Vale I, em Gravataí.
É mais um curso de formatura do grupo que faz sucesso pela região e tem ensinado centenas de pessoas a dançar os passos das danças gaúchas de salão.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Palestra em Osório
A prefeitura municipal de Osório enviou um convite para que eu palestrasse nas dependências do CTG Estância da Serra. Então na tarde de segunda-feira, as 17h fomos até a cidade litorânea para conversar com os responsáveis pela semana farroupilha no município.
Depois e uma hora, num bate-papo descontraído, retornamos para a capital, eu e o Jean Carlo, que tem me auxiliado nas palestras pelo Rio Grande. Recebemos o convite para retornarmos em outra oportunidade para os professores, ainda no mês de julho.
Depois e uma hora, num bate-papo descontraído, retornamos para a capital, eu e o Jean Carlo, que tem me auxiliado nas palestras pelo Rio Grande. Recebemos o convite para retornarmos em outra oportunidade para os professores, ainda no mês de julho.
Manual de conservar caminhos
De: Paulo Coelho - via facebook da Márcia Gusi e Toni Sidi Pereira
1] O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a pergunta clássica de Castaneda: qual destes caminhos tem um coração? Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: “será que escolhi o caminho certo?” Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2] O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3] Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4] Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
5] O caminho vai para frente e para trás. Às vezes é preciso voltar porque foi perdido algo, ou uma mensagem que devia ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.
6] Cuide do caminho, antes de cuidar do que está a sua volta: atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas que estão nas margens, ou pela maneira como os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.
7] Tenha paciência. Às vezes é preciso repetir as mesmas tarefas, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. Não se aborreça com isso, faz parte da viagem. Mesmo cansado, mesmo com certas tarefas repetitivas, tenha paciência.
8] Os caminhos se cruzam: as pessoas podem dizer como está o tempo. Escute os conselhos, tome suas próprias decisões. Só você é responsável pelo caminho que lhe foi confiado.
9] A natureza segue suas próprias regras: desta maneira, você tem que estar preparado para súbitas mudanças do outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na primavera, a sede e as chuvas de verão. Em cada uma destas estações, aproveite o que há de melhor, e não reclame das suas características.
10] Faça do seu caminho um espelho de si mesmo: não se deixe de maneira nenhuma influenciar pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo que está a sua volta. Sobretudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.
11] Ame seu caminho: sem isso, nada faz sentido. E que Deus guie seus passos a cada dia de sua vida.
1] O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não fique muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Faça a pergunta clássica de Castaneda: qual destes caminhos tem um coração? Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada, ou sempre ficará sendo torturado pela inútil pergunta: “será que escolhi o caminho certo?” Se você escutou seu coração antes de fazer o primeiro movimento, você escolheu o caminho certo.
2] O caminho não dura para sempre. É uma benção percorrê-lo durante algum tempo, mas um dia ele irá terminar, portanto esteja sempre pronto para despedir-se a qualquer momento. Por mais que você fique deslumbrado por certas paisagens, ou assustado com algumas partes onde é necessário muito esforço para seguir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece difícil, e o progresso é lento. Cedo ou tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao final, não esqueça.
3] Honre seu caminho. Foi sua escolha, sua decisão, e na medida que você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho, e ele fará o mesmo por você.
4] Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que para as folhas secas os canivetes são inúteis, e para as ervas muito enraizadas os ancinhos são inúteis. Saiba sempre que ferramenta utilizar a cada momento. E cuide delas, porque são suas maiores aliadas.
5] O caminho vai para frente e para trás. Às vezes é preciso voltar porque foi perdido algo, ou uma mensagem que devia ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.
6] Cuide do caminho, antes de cuidar do que está a sua volta: atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas que estão nas margens, ou pela maneira como os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.
7] Tenha paciência. Às vezes é preciso repetir as mesmas tarefas, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. Não se aborreça com isso, faz parte da viagem. Mesmo cansado, mesmo com certas tarefas repetitivas, tenha paciência.
8] Os caminhos se cruzam: as pessoas podem dizer como está o tempo. Escute os conselhos, tome suas próprias decisões. Só você é responsável pelo caminho que lhe foi confiado.
9] A natureza segue suas próprias regras: desta maneira, você tem que estar preparado para súbitas mudanças do outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na primavera, a sede e as chuvas de verão. Em cada uma destas estações, aproveite o que há de melhor, e não reclame das suas características.
10] Faça do seu caminho um espelho de si mesmo: não se deixe de maneira nenhuma influenciar pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo que está a sua volta. Sobretudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.
11] Ame seu caminho: sem isso, nada faz sentido. E que Deus guie seus passos a cada dia de sua vida.
sábado, 15 de junho de 2013
Agenda cheia no final de semana
O Presidente do MTG, Erival Bertolini, ao lado do vice-presidente da Fundação Cultural Gaúcha - MTG, João Pereira e o vice-presidente de eventos, José Gelso Miola, visitaram os locais das inter-reginais do ENART. Na sexta, foi a vez de Caxias do Sul, onde foram recebidos pelo Prefeito Alceu Barbosa Velho e pelo coordenador da 25ª RT Nicanor Oliveira. Esteve também presente o vereador Jó Arse e o assessor de imprensa do MTG, Rogério Bastos.
Já em Esteio foi confirmada a parceria, local e todos os principais detalhes para que a Inter-regional aconteça com tranquilidade.
No sábado pela manhã teve encontro de coordenadores na sede do MTG. A 3ª prenda do RS, Kelly Rocha, esteve presente, deslocando-se, logo em seguida, com o Presidente, para Carazinho, a fim de receber a homenagem com as demais prendas da jornalista Iolanda Banunas.
E durante o sábado, o Jean participou do Festinil, festival juvenil promovido pela 1ªRT. Concorrendo com mais tres guris, com idade superior (17,16 e 14) conseguiu atingir seu objetivo, e sagrar-se Guri Farroupilha do Festival.
A turma do Glaucus Saraiva esteve presente, sempre os amigos dando força: Leonardo Menezes, Matheus, Cel. Menezes, Patricia, Simone Castilhos, Flávio e o Guilherme. Além, da querida, Natália Moreira, divertida e dedicada. Não é à toa que é nossa primeira prenda juvenil da Região.
Parabéns para o Jean e para a Tropa de EliTchê... Missão dada... é missão cumprida parceiro!
Já em Esteio foi confirmada a parceria, local e todos os principais detalhes para que a Inter-regional aconteça com tranquilidade.
No sábado pela manhã teve encontro de coordenadores na sede do MTG. A 3ª prenda do RS, Kelly Rocha, esteve presente, deslocando-se, logo em seguida, com o Presidente, para Carazinho, a fim de receber a homenagem com as demais prendas da jornalista Iolanda Banunas.
E durante o sábado, o Jean participou do Festinil, festival juvenil promovido pela 1ªRT. Concorrendo com mais tres guris, com idade superior (17,16 e 14) conseguiu atingir seu objetivo, e sagrar-se Guri Farroupilha do Festival.
A turma do Glaucus Saraiva esteve presente, sempre os amigos dando força: Leonardo Menezes, Matheus, Cel. Menezes, Patricia, Simone Castilhos, Flávio e o Guilherme. Além, da querida, Natália Moreira, divertida e dedicada. Não é à toa que é nossa primeira prenda juvenil da Região.
Parabéns para o Jean e para a Tropa de EliTchê... Missão dada... é missão cumprida parceiro!
Os carros temáticos do desfile da capital
“Contos, mitos e lendas do Rio Grande do Sul”
CARRO 1 – O imaginário – João Simoes Lopes
Neto
Utilizar João Simões Lopes Neto, escritor e empresário, como
representante literário do imaginário social do nosso estado. Neto nasceu em
Pelotas em 1865 e seus contos e lendas vieram a fazer sucesso depois de sua
morte. Depois de vários experimentos empresariais (cigarros marca Diabo,
fabrica de vidros, moagem de café, destilaria, etc...) encontrou-se
profissionalmente como escritor. Recolheu lendas, contos, criou personagens
lendários como Blau Nunes, o veterano vaqueano (baqueano – aquele que aponta o
caminho, guia) com estampa gaúcha, que é o guia dos caminhos pela pampa e pelos
contos de Simões Lopes.
CARRO 2 – LENDAS
A lenda do M Boitatá –
a cobra de fogo
Conta-se,
entre a gauchada das estâncias, que nos passeios e viagens à noite aparece um
fogo valente e às vezes em forma de cobra que, voa na frente dos cavaleiros,
impedindo que siga. Há crença entre a gente do campo de que, o Boitatá, se
deixa atrair pelo ferro. O meio para livrar-se do ataque consiste em desatar o
laço e arrastá-lo pela presilha. O Boitatá atraído pelo ferro da argola do laço
deixa o andante e segue atrás até amanhecer o dia. Na versão de Simões Lopes
Neto, a cobra de fogo identifica-se com a cobra-grande que se alimenta dos
olhos dos bichos.
CARRO 3 – LENDAS
A lenda do Negrinho do Pastoreio
A
lenda nasceu das lembranças dos campeiros, marcado pelo terror e crueldade,
misturada com o desejo de compensação e de desforço que devia vazar-se em forma
religiosa. Para seu transplante lendário concorreram vários fatores, desde
baixas formas de crendices, ainda visível nos dias de hoje, até a profunda
vibração de solidariedade humana que transformou símbolo de uma raça.
Simões
Lopes a estilizou, introduzindo no cenário, Nossa Senhora, a ser madrinha do
negrinho, madrinha dos que não tem, deu-lhe uma graça perfeita, mais luz. A
lenda do Negrinho do Pastoreio é genuinamente rio-grandense, nascido da
escravidão e refletindo o meio pastoril, o poder, e a religiosidade que é
associada aos outros tantos casos de escravos considerados mártires.
CARRO 4 - LENDAS
A Salamanca do Jarau
O palco da lenda é o Cerro do Jarau, formado por
uma cadeia de morros, que se destacam na paisagem do pampa gaúcho, no município
de Quaraí. Simões Lopes Neto desenvolveu o tema com elementos
que decorriam das superstições locais. Temos o sacristão dado às artes mágicas,
envolvido pela tentação. Aliados a este tema, a ocupação moura na Península
Ibérica, a princesa encantada, os tesouros escondidos apresentados na forma de
serpente, lagartixa, o carbúnculo ou teiniaguá dos
guaranis, elemento originário do novo mundo.
CARRO 5 – CONTOS
O Mate do João Cardoso
Os contos de João Simões Lopes Neto, sua linguagem,
representam a sensibilidade e um regionalismo espontâneo como exímio contador de
histórias. O Mate do “João Cardoso”, um dos mais populares contos de
Simões, destaca a tradição herdada dos
indígenas, a hospitalidade do mate na roda do chimarrão, bebida típica do
gaúcho, o convívio, solidariedade e a fraternidade do homem rural. Vai além,
mostra um período da história que os meios de comunicação eram escassos e as
novidades vinham pelos viajantes que passavam pelas terras, já tão pobre, mas
sem perder a hospitalidade tão típica do gaúcho. O convite era pra um mate, mas
que nunca chegava.
CARRO 6 – CONTOS - Trezentas
onças
Trezentas onças
Era verão, Blau Nunes viajava para comprar uma tropa de gado a
mando do patrão da estância. Muito quente, ele resolveu se banhar num arroio. Depois
de banhado, descansado, seguiu viagem.Quando chegou na estância, onde passaria
a noite, percebeu que havia esquecido a guaiaca próximo ao arroio. Deu meia
volta e voltou para buscar a guaiaca. No caminho cruzou por uma comitiva que ia
em direção à estância, mas não parou, estava com pressa. Ao chegar no local ela
não estava lá. O vivente pensou até em dar fim à vida, mas resolveu assumir
para o patrão que perdera o dinheiro. Voltou para a estância. Ao entrar, viu
sobre a mesa a sua guaiaca com as 300 onças ; havia sido encontrada pela comitiva
com quem cruzara pelo caminho, como se tratava de gente “boa”, a guaiaca foi
devolvida ao dono. Lembra-nos de honestidade, “fio de bigode”, confiança,
elementos presentes nos valores do gaúcho.
CARRO 7 – MITOS - LOBISOMEM E BRUXA
O mito lobisomem é a crença que determinados homens podem se transformar
em monstro, meio-lobo, meio-homem. O mito no RS leva o fado do sétimo filho
homem de uma família que será fatalmente lobisomem, a menos que seja batizado
pelo irmão mais velho. O mito da bruxa
no RS veio da Europa, mas nada tem haver com a bruxa de nariz comprido, com
chapéu montada na vassoura. É uma mulher bonita e má, sua grande arma é o “olho
grande”. Será bruxa a sétima filha do casal, quando não for interrompida por
varão e batizada pela primogênita, perde o fado. Crianças embruxadas ficam
amareladas, cruzam os braços e pernas. Quando aparece borboleta feia e preta
nas casas, de dia, acredita-se que é a bruxa e se previne com uma figa, arruda
e chifre.
CARRO 8 – CRENDICES E
SUPERSTIÇÕES
Em todas as épocas o homem sempre acreditou no sobrenatural,
sempre atribuiu a forças ocultas os fatos que fugiam ao seu conhecimento
científico, teve medo e procurou conhecer e dominar as forças.
As sobrevivências que fazem parte do nosso acervo cultural,
herdado de nossos antepassados, está o mundo mágico, povoado de crenças,
misticismo, rezas fortes, simpatias, promessas e como não poderia deixar de
ser, da vontade de manipular estas forças invisíveis. As origens das crendices
e superstições são tão antigas quanto o próprio homem. Crendice é aquilo que se
acredita e não teme, é sentimento de fé, convicção, simpatias, benzeduras.
A superstição é um sentimento baseado no temor e na
ignorância. Estão incluídos os ditos “não presta” (não presta fazer isso... por
que...). As superstições variam de pessoa para pessoa e lugar, por exemplo: Uma
das superstições mais conhecidas e difundidas que se conhece, está relacionado
ao número 13, Passar sob uma escada, jogar um punhado de terra na cova do
morto, gato preto dá azar, coruja piando próxima casa ou a sobrevoando dá azar.
CARRO 9 – CONTOS -
Chasque do Imperador
Blau Nunes narra os fatos de um ponto de vista muito próximo
do soberano Dom Pedro II, daquele que se tornou seu ajudante, seu estafeta
(Chasque). A narrativa predomina no espaço da pampa gaúcha, em que a tropa
comandada pelo Imperador se desloca, ora acampando, ora sendo recebida por
estancieiros da região. Ao ser oferecido, Blau não se julga apto a servir o
imperador.
Nesse universos vemos
as classes distintas: a vida árdua, dotada de poucas informações e de pouco
preparo social, que emerge na campanha sulina, e o homem da corte, pouco afeito
à vida campeira. Em determinado momento da narrativa, o comandante de uma das
tropas (Barão), junto ao imperador, termina fazendo a apologia das qualidades
gaúchas, sob o ponto de vista do narrador-personagem, a rusticidade, a coragem
e a virilidade do homem pampa gaúcho. Mais tarde o imperador encontra uma mulher, que após
perambular pelo acampamento, oferece ao soberano um preparo de requeijão, que
dava gosto de se ver e com um cheiro inigualável”. Na passagem, salienta-se, o
papel da mulher sul-rio-grandense nos confrontos bélicos que marcaram a Rio
Grande. Enquanto os homens seguiam para os campos de batalha, cabia-lhes
esperar e tocar a economia local.
A dualidade, que se forma neste universo da guerra, parece,
também, adquirir relevância, posto que a incumbência da luta caberá aos peões,
homens rudes, afeito às lides bélicas, enquanto o Imperador se manterá
protegido, distante do confronto, servindo apenas como um reforço ao moral das
tropas em combate. Faz-se importante
retomar os costumes, os hábitos gaúchos que a narrativa traz à cena: os
cuidados com os cavalos, o chimarrão, aspectos que, de certa forma, fazem eco
ao propósito narrativo de valorizar a vida campeira.
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