Trata-se de um ser sobrenatural em que se transforma a mulher que mantiver relações sexuais com o padre, ou com o compadre, padrinho de seu filho.
Nas noites de quinta para sexta-feira a mulher se transforma em mula sem cabeça, animal com facho de fogo no lugar da cabeça, que não se apaga nem com o vento, nem com a chuva. Ela percorre os campos a noite, até o terceiro canto do galo.
Os cascos da mula são muito afiados e despedaça qualquer animal ou pessoa que se aproximar.
Pela madrugada volta à forma humana e retorna para casa, com vergões pelo corpo e exausta.
Para se aproximar da besta, sem ser agredido, é necessário trazer-se uma vela benta acesa. Para que o fado não recaia sobre a sua amante, o padre deve lembrar-se de amaldiçoá-la antes de celebrar a missa.
Fonte: Manual de Tradicionalismo
Manoelito Savaris
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