quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Sorteio do ENART teve presenças ilustres
Desde o ano de 2009 os internautas podem acessar o sorteio da ordem de apresentação do ENART. Este ano com a novidade que a radio web sulnet, do Leôncio Severo, fez uma parceria conosco e transmitiu na integra o sorteio da ordem de apresentação do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha.
NOVIDADES DO ENART 2013:
- Sexta-Feira, 1º de novembro, 18 horas, reunião no MTG com UM representante de cada entidade classificada para a final das Danças Tradicionais;
- A FORÇA B em 2013 será realizada no Pavilhão Central da Oktoberfest
- Finalíssima da CHULA, domingo, será realizada no ginásio principal
- Finalíssima das DANÇAS FORÇA "A" começará às 11h no ginásio poliesportivo. Finalíssima da Força "B" começa às 11h no Pavilhão Central. Finalíssima da Força A transmitida pela TVCOM desde o inicio - canla 36 UHF e 36 da NET, além, é claro, da internet no site da TV com.
- DOMINGO DE MANHÃ com show do Cristiano Quevedo e da APAE
- Sexta-Feira, 1º de novembro, 18 horas, reunião no MTG com UM representante de cada entidade classificada para a final das Danças Tradicionais;
- A FORÇA B em 2013 será realizada no Pavilhão Central da Oktoberfest
- Finalíssima da CHULA, domingo, será realizada no ginásio principal
- Finalíssima das DANÇAS FORÇA "A" começará às 11h no ginásio poliesportivo. Finalíssima da Força "B" começa às 11h no Pavilhão Central. Finalíssima da Força A transmitida pela TVCOM desde o inicio - canla 36 UHF e 36 da NET, além, é claro, da internet no site da TV com.
- DOMINGO DE MANHÃ com show do Cristiano Quevedo e da APAE
CTG Glaucus Saraiva fez baile no findi
Demoramos mas aqui estão as fotos do baile do CTG Glaucus Saraiva, na ultima sexta feira. Olha as carinhas de felicidade dessa gurizada.
Reunião do ENART dia 01 de novembro
ATENÇÃO GRUPOS DE DANÇAS TRADICIONAIS FORÇA "A" E FORÇA "B" – ENART 2013
Clique na modalidade e veja ordem de apresentação
Danças Tradicionais força A
Danças Tradicionais força B
Chula
Gaita Piano
Gaita de botão até oito baixos
Gaita de botao menos de oito baixos
Gaita de boca
Bandoneon
Violino ou Rabeca
Violão
Viola
Conjunto Instrumental
Conjunto vocal
Interprete solista vocal masculino
Interprete solista vocal feminino
Declamação Masculina
Declamação Feminina
Causo
Dança Gaucha de Salão
Danças Tradicionais força B
Chula
Gaita Piano
Gaita de botão até oito baixos
Gaita de botao menos de oito baixos
Gaita de boca
Bandoneon
Violino ou Rabeca
Violão
Viola
Conjunto Instrumental
Conjunto vocal
Interprete solista vocal masculino
Interprete solista vocal feminino
Declamação Masculina
Declamação Feminina
Causo
Dança Gaucha de Salão
terça-feira, 29 de outubro de 2013
CCN Sentinela do Rio Grande tem baile a moda antiga
No dia 30 de novembro, o Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio Grande, de Rio Grande, 6ªRT, estará realizando o 1º Baile à Moda Antiga, animado pelo grupo Os Mirins, de São Francisco de Paula (RS). O CCN em novembro completa mais de meio século de fundação. O baile contará com iluminação de candeeiros (por tempo determinado), servirá comida típica (café com linguiça, cuca, etc.) e também promoverá o concurso da pilcha.
Mais informações - bem como aquisição de convites - poderão ser obtidos pelo telefone (53) 9971.2094, com Vanderlei Mendonça ou Renato Ferrão, pelo número 9953.0070. O CCN fica situado na rua Edson de Souza Mendonça, 169, Parque São Pedro - Rio Grande.
Mais informações - bem como aquisição de convites - poderão ser obtidos pelo telefone (53) 9971.2094, com Vanderlei Mendonça ou Renato Ferrão, pelo número 9953.0070. O CCN fica situado na rua Edson de Souza Mendonça, 169, Parque São Pedro - Rio Grande.
Diretrizes da 14ª Mostra folclórica do ENART
14ª
MOSTRA DE ARTE E TRADIÇÃO GAÚCHA
TEMA
PROPOSTO: LITERATURA REGIONAL
(Prendas e Peões Regionais e de
Entidades Tradicionalistas)
LOCAL: Pavilhão de Artesanato do Parque
Oktoberfest / Santa Cruz do Sul
HORÁRIOS:
9h às 11h - Montagem e Organização
14h às 21h – Visitação
Avaliação do 1º bloco: 13h às 15h
Avaliação do 2º bloco: 15h30min às
17h30min
Avaliação do 3º bloco: 18h às 20h
INSCRIÇÕES:
ü Cada Região Tradicionalista poderá
inscrever no máximo 18 integrantes entre Prendas, Peões e Guris Regionais,
incluindo Prendas e Peões das Entidades.
ü Ficha de Inscrições deverá ser
entregue até dia 10 de novembro constando o nome completo de cada participante
e o número do Cartão Tradicionalista, juntamente com a Pesquisa Folclórica na
Secretaria do MTG, pelo Coordenador Regional ou pelo Diretor Cultural da RT. As
Credenciais deverão ser retiradas às 9hs, no início da montagem, conforme o
número de inscritos.
ü Entrega dos Certificados para
Diretor (a) Cultural
PROPOSTA:
A 14ª Mostra de Arte e Tradição Gaúcha
propõe-se:
1
- Realizar, através de entrevistas, pesquisas, coleta de dados em revistas,
jornais, fotografias e outros meios, o resgate de escritores que viveram ou
ainda vivem na comunidade local.
2
- Após a coleta de todos os dados, escolher um escritor ou poeta ou contista
pesquisado, procurar ler o livro para ter argumentação durante a mostragem.
3
- Para representação da Mostra usar a criatividade e expressar o sentimento do
autor escolhido.
4
- Fundamentar o trabalho, através de consulta bibliográfica e entrevistas, para
depois ser entregue, por escrito, no momento da Mostra.
OBJETIVOS:
1
- Mapear os principais escritores, poetas no Rio Grande do Sul.
2
- Representar de forma criativa um escritor e sua obra.
3
- Divulgar nomes de escritores e suas obras, ainda desconhecidos.
4
- Estimular o gosto pela leitura.
5
- Desenvolver a linguagem e a comunicação.
PROCEDIMENTOS DA
MOSTRA:
É tempo de acelerar o pensamento e
as ações para reverter velhos e encruados hábitos, atitudes, interesses
pessoais e coletivos. Ativar nossa consciência política para refletir e
analisar de como conviver com solidariedade e procurar colocar em prática o que
se pensa. Só seremos capazes de acompanhar essas mudanças se soubermos
acompanhar essas transformações adquirindo através da leitura essa bagagem
cultural para enfrentar a sociedade em que vivemos.
É através da linguagem que nos
comunicamos e essa é a linha mestra da literatura do artista literário que
trabalha com as palavras. A palavra literatura deriva do termo "litterae"
que faz referência ao conjunto de conhecimentos e competências para escrever e
ler bem.
Literatura é a arte de compor obras
em que a linguagem é usada esteticamente como meio de expressão.
Define-se literatura também como
conjunto de produções literárias de uma região, de uma época ou gênero. O
início da literatura sul-rio-grandense ligou-se à prosa que dava maior
facilidade à divulgação e através do soneto podia chegar mais rápido ao
público, através da declamação.
Nossa literatura tem nomes de
projeção rio-grandense e nacional, destacando-se romancistas, poetas,
cronistas, dramaturgos, contistas, pessoas que têm a habilidade de se expressar
seus sentimentos através da escrita.
AVALIAÇÃO:
1
- A avaliação da Mostra será realizada por uma Comissão composta de três
avaliadores e um revisor, indicados pela Diretora de Cultura Interna.
2
- Serão avaliados os seguintes quesitos: conhecimento, oralidade, criatividade,
pesquisa, totalizando 10 pontos.
2
- Para expor o trabalho à Comissão Avaliadora o participante terá até 10
minutos. No caso de ultrapassar o tempo estabelecido perderá 0,05 (cinco
centésimos) de ponto por minuto inteiro que exceder o tempo, que será
descontado da nota final.
DISPOSIÇÕES GERAIS:
1
- Será de responsabilidade do MTG a organização do espaço físico para a
exposição dos trabalhos que serão expostos pelas RTs. Os espaços são
padronizados de 3,0m X 2,0m e as exposições devem se limitar aos mesmos.
2
- A apresentação dos trabalhos expostos estará a cargo das Prendas e Peões Regionais
auxiliados pelas Prendas de Entidades Tradicionalistas.
3
- Em nenhum momento o espaço poderá ficar sem a presença de Prendas ou Peões
inscritos pela Coordenadoria, sob pena desclassificação da RT, na 14ª Mostra de
Arte e Tradição Gaúcha.
4
- Todos os participantes na montagem da Mostra deverão estar pilchados, sob
pena de perder pontos na avaliação.
5
- Todos os inscritos e efetivos na Mostra receberão certificados de
participação.
6
- As três Regiões Tradicionalistas que obtiverem o maior número de pontos na
avaliação receberão um troféu.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
MTG aniversaria hoje, 47 anos de história
A criação do Movimento Tradicionalista Gaúcho MTG foi a realização do anseio e a culminância do trabalho de muitos tradicionalistas. Haviam-se passado 18 anos desde a criação do primeiro CTG.
O MTG hoje é o órgão catalisador, disciplinador e o orientador das atividades dos seus filiados, especialmente no que diz respeito ao preconizado em sua Carta de Princípios propõem que são as "entidades afins". As Entidades Tradicionalistas filiadas ao MTG estão distribuídas nas 30 regiões tradicionalistas (RTs), as quais agrupam os municípios do RS.
É um movimento cívico, cultural e associativo O MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete (07) folhas do broto, que nasce do tronco do passado.
Neste mesmo congresso (12º, em Tramandaí) foi aprovado o Brasão, com todo o trabalho de Heráldica realizado por Hermes Gonçalves Ferreira, com parecer favorável do relator Antônio Augusto Fagundes. Hermes Ferreira viria a ser o primeiro presidente do MTG.
O MTG hoje é o órgão catalisador, disciplinador e o orientador das atividades dos seus filiados, especialmente no que diz respeito ao preconizado em sua Carta de Princípios propõem que são as "entidades afins". As Entidades Tradicionalistas filiadas ao MTG estão distribuídas nas 30 regiões tradicionalistas (RTs), as quais agrupam os municípios do RS.
É um movimento cívico, cultural e associativo O MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete (07) folhas do broto, que nasce do tronco do passado.
Neste mesmo congresso (12º, em Tramandaí) foi aprovado o Brasão, com todo o trabalho de Heráldica realizado por Hermes Gonçalves Ferreira, com parecer favorável do relator Antônio Augusto Fagundes. Hermes Ferreira viria a ser o primeiro presidente do MTG.
Seletiva de bocha da 30ªRT
ETAPA SELETIVA BOCHA CAMPEIRA
A Coordenadoria Regional da 30ª RT Do MTG/RS através de seu Departamento De Esportes Tradicionais, que tem por objetivo preservar e divulgar os hábitos, os costumes, as tradições e o folclore rio-grandense convidam a todos a prestigiarem a etapa seletiva de Bocha Campeira, classificatória para a 26ª Festa Campeira do Estado do Rio Grande Do Sul – FECARS a realizar-se em 2014, que ocorrera:
HORARIO: 08h30min
A Coordenadoria Regional da 30ª RT Do MTG/RS através de seu Departamento De Esportes Tradicionais, que tem por objetivo preservar e divulgar os hábitos, os costumes, as tradições e o folclore rio-grandense convidam a todos a prestigiarem a etapa seletiva de Bocha Campeira, classificatória para a 26ª Festa Campeira do Estado do Rio Grande Do Sul – FECARS a realizar-se em 2014, que ocorrera:
DATA: 03/11/2013
LOCAL: PARQUE DO TRABALHADOR – CAMPO BOMHORARIO: 08h30min
sábado, 26 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Editorial do blog - O teatro e o tradicionalismo
Há muitos anos venho
“batendo nesta tecla” que temos o poder da mudança, só nos falta o principal,
que é a atitude para mudar.
Durante minhas palestras costumo
dizer que os CTGs estabeleceram uma estagnação tão grande e tão copiativa, que
se uma invernada, em algum tempo, fez uma apresentação, no almoço ou baile, de
entrada, três danças e saideira (apresentação de rodeio), todos outros fazem o
mesmo. Pergunte por que é assim. A resposta será, também, a mesma: “Não
sei... sempre foi assim!”
Muito tempo venho dizendo que
estimular a juventude em realizar trabalhos teatralizados podem trazer um
grande diferencial para as entidades. Como prova disso, os CTGs que tem
contratado companhias teatrais tem se dado bem. Como exemplo, o Guri de
Uruguaiana, que tem se apresentado em diversos CTGs. Seu cachê é bastante alto.
Mas tem valido o investimento. As entidades não contratam um conjunto por R$ 8.000,00
, mas pagam isso para o show dele. E tem um ótimo retorno. Quem não tem o
costume de ir ao teatro São Pedro assisti-lo, vai ao CTG e ainda jantar, por um
preço menor que o teatro.
Mas por que não promovemos e
estimulamos o teatro dentro dos CTGs? O jovem tem uma necessidade de se
mostrar, vive em constante mudança, e o trabalho teatral começa ampliar um
leque possibilidades na vida dele. Uma dificuldade que, tanto as crianças,
quanto os adolescentes enfrentam, é a timidez, onde o teatro tem uma grande
importância, pois trás a desenvoltura, trabalha a expressão e, também, o uso do
discurso, que é saber lidar com algum tipo de situação, saber se impor. Ajuda
até mesmo as invernadas.
Certa
oportunidade, paramos os ensaios da invernada no CTG e fizemos algumas peças
teatrais que divertiram o público. Agradou por quê? Por que é algo diferente e as
pessoas querem ver algo diferente. Não precisamos romper com as nossas coisas
da tradição para promovermos o novo. Uma peça teatral do Analista de Bagé,
contos natalinos, lendas urbanas, lendas e mitos, contos gauchescos... Tanta
coisa para se fazer e melhorar, tantas atitudes positivas para se tomar, tanta
coisa para pensar e lá estão alguns, se preocupando com centimetragem, com a
altura da mão, com o calcanhar ou a ponta do pé. O grande exemplo foi as
entidades que venceram na premiação dos projetos culturais do acampamento farroupilha
de Porto Alegre, TODOS usaram teatro.
Alguém me disse um dia:”Para de
preocupação com as frieiras (elas incomodam mas não matam) e foca nas
coronárias” – em outras palavras, preocupe-se com o que realmente é importante,
com a obra de arte, pois o resto, o resto é moldura.
Em tempo: Feliz da vida com a medalha e diploma de criador
do tema dos festejos farroupilhas de 2013 – entrando para a história.
Transmissão do sorteio do ENART
Uma parceria com a radio Sul.net, permitirá a transmissão do sorteio da ordem de apresentação do ENART 2013, dia 29 de outubro, ao vivo, direto da sede do MTG, a partir das 17h. Apresentação será de Leoncio Severo.
Noite de gala: Premiação dos festejos farroupilhas
A festa de premiação dos festejos farroupilhas do RS 2013 aconteceu no centro de eventos da cultura Gaúcha, Almir Azeredo Ramos, a casa do Gaúcho, do Parque da Harmonia, me Porto Alegre, nesta quarta-feira, 23 de outubro. Estiveram presentes inúmeras autoridades e lideranças tradicionalistas. O secretário da Cultura de Porto Alegre, Roque Jacoby, representando o Prefeito José Fortunatti, Manoelito Carlos Savaris, Presidente da CBTG e coordenador do acampamento de Porto Alegre, Rodi Pedro Borghetti, presidente do IGTF, Giovane Tubino, presidente da comissão municipal dos festejos da capital, o vice presidente de administração do MTG, Paulo Roberto Cavalheiro de Souza, o Major Luiz Ulisses Rodrigues Nunes, da Brigada Militar entre outros.
As equipes de trabalho do acampamento foram premiadas e homenageadas e, logo em seguida foram divulgados os prêmios.
2º LUGAR: 35 CTG - Apresentou teatro a mulher no imaginário social
3º LUGAR: DTG Morro da tapera: Apresentou o tema teatralizado para receber escolas
4º LUGAR: Piquete Lendas do Sul: Literatura gaúcha do tema, culinária com distribuição de bolinhos aos visitantes
5º LUGAR: DTG Doze de Outubro: Palestra sobre o tema, teatro artesanato e culinária
Destaque Originalidade: Aporreados do 38
Destaque trabalho comunitário: CTG Descendência farrapa
Destaque campeiro: Piquete Venâncio Blehm
Destaque especial: Piquete Laços de Sangue
Desfile temático: 4º Lugar - Invernada 8 - Crendices e Superstições
Desfile temático: 5º Lugar - Invernada 5 - O Mate do João Cardoso
As equipes de trabalho do acampamento foram premiadas e homenageadas e, logo em seguida foram divulgados os prêmios.
PROJETOS CULTURAIS NO ACAMPAMENTO:
1º LUGAR: Rancho do Tininho, lote04 - dramaturgia no piquete com 4 peças teatrais2º LUGAR: 35 CTG - Apresentou teatro a mulher no imaginário social
3º LUGAR: DTG Morro da tapera: Apresentou o tema teatralizado para receber escolas
4º LUGAR: Piquete Lendas do Sul: Literatura gaúcha do tema, culinária com distribuição de bolinhos aos visitantes
5º LUGAR: DTG Doze de Outubro: Palestra sobre o tema, teatro artesanato e culinária
Destaque Originalidade: Aporreados do 38
Destaque trabalho comunitário: CTG Descendência farrapa
Destaque campeiro: Piquete Venâncio Blehm
Destaque especial: Piquete Laços de Sangue
Desfile tradicional: 5º Lugar Piquete Marca do 38
Desfile tradicional: 4º Lugar Piquete Mena Quevedo
Desfile tradicional: 3º Lugar Piquete Adaga de Prata
Desfile tradicional: 2º Lugar DTG 12 de Outubro da ADESBAM
Desfile tradicional: 1º Lugar CTG Sentinela dos pampas
Desfile tradicional: 4º Lugar Piquete Mena Quevedo
Desfile tradicional: 3º Lugar Piquete Adaga de Prata
Desfile tradicional: 2º Lugar DTG 12 de Outubro da ADESBAM
Desfile tradicional: 1º Lugar CTG Sentinela dos pampas
Desfile temático: 4º Lugar - Invernada 8 - Crendices e Superstições
Desfile temático: 5º Lugar - Invernada 5 - O Mate do João Cardoso
Desfile temático: 2º Lugar - Invernada 3 - Negrinho do Pastoreio
Desfile temático: 3º Lugar - Invernada 7 - Mitos - Bruxa e o Lobisomem
Desfile temático: 3º Lugar - Invernada 7 - Mitos - Bruxa e o Lobisomem
Desfile temático: 1º Lugar - Invernada 9 - Chasque do imperador
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Como curar as doenças do cavalo
DOENÇAS DO CAVALO E COMO CURÁ-LAS
Peste do garrotilho é tosse provocada por
inflamação da “güéla” do animal, que expele “pus pelas ventas”; o remédio
campeiro é “queimar pano junto às ventas do bicho”, diz-se em Cruz Alta.
‘“Embeber uma bucha com
creolina e por nas ventas do animal até que espirre” (Alto Uruguai). Dá-se
“para o animal comer frutilha e folha de cinamão” (cinamomo – Mélia
Azedarachl.) (Taquari).
Para o animal abombado, quando
cansou, porque correu demais “dá-se um banho e larga-se para que role nas
gramas”.
Mal de vasa, também chamado de
mal do casco ou broca é aparecimento de fenda no casco. Como meio de cura,
“limpam o casco com faca e põem, em cima da rachadura, açúcar mascavo ou
pedaços de rapadura e passa um ferro quente em cima”. Outra receita: “limpa,
põe sebo ou breu e passa um ferro quente”.
Quanto o animal é picado por
bicho venenoso, é costume em Bagé “colocarem, sobre a mordedura, querosene com
sal”.
“Cavalo quando péla nas cruz,
se passa em cima a tisna da panela”.
“Quando se sai a cavalo, o
animal esquenta; se desencilha e larga na geada, dá sarna; prá curá se passa
querosene”.
“Cavalo
abichado da pata, se bota creolina na bichera”.
Há quem
recorra a benzedores para curar as bicheiras, usando “palavras santas” e certos
ritos. A maioria dos benzedores não as ensina para não perderem “o poder”.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
XXII RONDA JOVEM
A
Coordenadoria Regional da 30ª RT Do MTG/RS através de seu Departamento Cultural
e suas Prendas Regionais, comandadas pela 1ª Prenda da 30ª RT do MTG/RS, Srta. Laura Callegaro de Oliveira, convidam a todos a prestigiarem a XXII
edição da Ronda Jovem
EVENTO: XXII RONDA JOVEM
TEMARIO: MTG EM DEFESA DA SAUDE E BEM ESTAR DO
TRADICIONALISTA
DATA: 09/11/2013
LOCAL: SOCIEDADE GAUCHA DE LOMBA GRANDE –
NOVO HAMBURGO
HORARIO: 14h00min
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
ENART: Atenção para instruções musicais
Notas de Instruções Musicais para o
ENART 2013
CONCURSO: DANÇAS TRADICIONAIS
QUESITO: MÚSICA
FORÇA “B”
Dos instrumentos
1- Serão permitidos somente instrumentos acústicos.
2- Só serão admitidos violões com caixa acústica maciça ou reduzida, desde que reproduzam a sonoridade de um violão acústico tradicional. Não serão permitidos quaisquer tipos de instrumentos sem caixa acústica nenhuma.
3- Os instrumentos podem conter equipamentos de equalização, volume e afinação. Será permitido o uso de pedais do tipo equalizador, volume e pedais para instrumentos de percussão. Não sendo admitidos quaisquer outros pedais de modificação timbrística, bem como de ambientação acústica (reverb, chorus, distorcimento, delay, decay, ataque, etc).
4- Os instrumentos permitidos para uso nas danças tradicionais são: gaitas, violões, violas, viola de arco, pandeiro, violino e rabeca.
5- Poderão ser utilizados outros gêneros musicais, exclusivamente nas entradas e saídas das danças tradicionais, quando se tratar de homenagem feita às etnias formadoras do gaúcho (índia, portuguesa, açoriana, espanhola, negra, luso-brasileira (biribas), alemã e italiana) e que contem com prévia autorização da vice-presidência de Cultura do MTG, passada por escrito antes do início da etapa em que ela for apresentada.
6 - Nas coreografias de entradas e saídas dos grupos de danças tradicionais, admite-se o uso de outros instrumentos quando a música escolhida, compatível com a proposta da apresentação, forem necessários para a homenagem feita às etnias formadoras do gaúcho.
7 - Exclusivamente para as coreografias de entradas e saídas, os grupos de danças poderão utilizar, além do pandeiro, outros dois instrumentos, entre os seguintes: cajon, baixo acústico, prato de ataque e carrilhão.
8 - Somente serão permitidos, nos concursos, quer sejam individuais ou coletivos, o uso dos seguintes instrumentos musicais: violão, viola (10 ou 12 cordas),viola de arco, violino, rabeca, gaitas, bandoneon e pandeiro.
9- A afinação utilizada para os instrumentos é livre. A finalidade do instrumento será harmônica e melódica. Esporádicos “ataques de percussão” na caixa do violão serão permitidos, desde que não fique clara a troca da função original do instrumento.
Dos instrumentistas
1- O número máximo de músicos em palco é seis (6), podendo ter um número maior de inscritos, mas apenas seis entram no palco de apresentação, sem revezamentos até o término na apresentação.
2- É permitido aos participantes em palco trocarem de instrumento ou função durante a apresentação, bem como utilizarem dois ou mais instrumentos.
3- O número mínimo de músicos é dois (2), sendo os instrumentos no mínimo uma gaita, um violão ou uma viola e uma voz.
Da avaliação
1- A avaliação de música obedecerá ao mesmo regulamento já em utilização na “FORÇA A”.
2- Para a avaliação de música haverá um avaliador da equipe técnica do subdepartamento de música do MTG.
3 - Serão utilizados para fins de avaliação as fontes: Partituras das músicas das danças “Músicas Tradicionais” (produção da Fundação Cultural Gaúcha – MTG,Artega, 2001) e o CD referente a obra.
4- Os grupos musicais serão avaliados sob os seguintes critérios:
a) correção musical ............................................0,3 pontos
b) execução musical ..........................................0,4 pontos
c) harmonia de conjunto....................................0,3 pontos
Para a Força “A”
Dos Instrumentos
1- Serão permitidos somente instrumentos acústicos.
2- Só serão admitidos violões com caixa acústica maciça ou reduzida, desde que reproduzam a sonoridade de um violão acústico tradicional. Não serão permitidos quaisquer tipos de instrumentos sem caixa acústica nenhuma.
3- Os instrumentos podem conter equipamentos de equalização, volume, e afinação. Será permitido o uso de pedais do tipo equalizador, volume e pedais para instrumentos de percussão. Não sendo admitidos quaisquer outros pedais de modificação timbrística, bem como de ambientação acústica (reverb, chorus, distorcimento, delay, decay, ataque, etc).
4- Os instrumentos permitidos para uso nas danças tradicionais são: gaitas, violões, violas, viola de arco, pandeiro, violino e rabeca e bandoneon.
5- Poderão ser utilizados outros gêneros musicais, exclusivamente nas entradas e saídas das danças tradicionais, quando se tratar de homenagem feita às etnias formadoras do gaúcho (índia, portuguesa, açoriana, espanhola, negra, luso-brasileira (biribas), alemã e italiana) e que contem com prévia autorização da vice-presidência de Cultura do MTG, passada por escrito antes do início da etapa em que ela for apresentada.
6 - Nas coreografias de entradas e saídas dos grupos de danças tradicionais, admite-se o uso de outros instrumentos quando a música escolhida, compatível com a proposta da apresentação, forem necessários para a homenagem feita às etnias formadoras do gaúcho.
7 - Exclusivamente para as coreografias de entradas e saídas, os grupos de danças poderão utilizar, além do pandeiro, outros dois instrumentos, entre os seguintes: cajon, baixo acústico, prato de ataque e carrilhão.
8 - O número máximo de músicos em palco é oito (8), podendo ter um número maior de inscritos, mas apenas oito entram no palco de apresentação.
9- É permitido aos participantes em palco trocarem de instrumento ou função durante a apresentação, bem como utilizarem dois ou mais instrumentos.
10- O número mínimo de músicos é dois (2), sendo os instrumentos no mínimo uma gaita, um violão ou uma viola e uma voz.
Das fontes para avaliação
1- Serão utilizados para fins de avaliação as fontes: Partituras das músicas das danças “Músicas Tradicionais” (produção da Fundação Cultural Gaúcha – MTG, Artega, 2001) e o CD referente a obra.
2- Resoluções musicais publicadas na página do MTG na internet.
Das planilhas de avaliação
1- A nota máxima da música será um (1,0) ponto.
2- A nota da música (um ponto) será dividida nos quesitos: 1- correção musical: 0,3 pontos, 2- execução musical: 0,4 pontos, e harmonia de conjunto: 0,3 pontos.
3- Fica a critério do(s) avaliador (es) estabelecer a nota, com base nas fontes indicadas neste regulamento, justificando os descontos na planilha de avaliação.
4- A afinação utilizada para os instrumentos é livre. A finalidade do instrumento será harmônica e melódica (com exceção das percussões). Esporádicos “ataques de percussão” em instrumentos que não sejam de percussão serão permitidos, desde que não fique clara a troca da função original do instrumento.
Da participação dos instrumentos nas músicas
1- Nas danças tradicionais deve haver no mínimo dois (2) e no máximo oito (8) músicos, sendo os instrumentos no mínimo uma gaita, um violão ou uma viola e uma voz. Os instrumentos deverão ser tocados ao menos em uma das músicas.
2- Para ser considerado tocado, o instrumento deve ser acionado ao mínimo uma vez do compasso 1 ou anacruse até o “Para Prosseguir” ou “Para Terminar”. Se for acionado em duas ou mais músicas, não importa o tempo tocado.
3- É obrigatório manter-se ao menos dois (2) instrumentos simultâneos.
4- É obrigatório manter-se um instrumento realizando a melodia e outro realizando o acompanhamento, durante todas as músicas, independente de ter canto ou não. As únicas exceções são os passeios do “O Anú”, da Quero Mana”, e o levante da “Tirana do Lenço”, onde são permitidos somente voz e acompanhamento instrumental.
6- Nos passeios do Anu e Queromana, são permitidas no máximos duas vozes distintas (entre vozes e instrumentos). O canto pode ser executado por no máximo dois cantores simultaneamente, podendo ser dueto ou uníssono. O canto pode ser acompanhado por apenas um (1) instrumento melódico, não ultrapassando o limite de duas (2) vozes distintas.
7- Nos passeios do Anú e Queromana, com relação aos instrumentos melódicos, será permitida a realização de até duas (2) vozes, seguindo as regras destas resoluções. Serão permitidos contracantos instrumentais nos passeios destas danças desde que compostos com ritmo melódico diferente da melodia principal.
8- Todos os instrumentos podem realizar tanto a parte da melodia quanto a parte do acompanhamento, devendo sempre estar em evidência a melodia.
9- Os levantes devem ser executados sem apoio rítmico, por no máximo duas vozes distintas, sendo de livre harmonização os intervalos. Não sendo necessário a apresentação de pesquisa da letra. A descrição de levante está inserida no Manual de Danças 3ª edição.
10- Entremeios de dança ou vinhetas são permitidas desde que não obedeçam ao conceito de levante para que não sejam passíveis de avaliação.
Dos detalhes musicais
1- Os instrumentistas poderão aplicar a articulação (staccato, legato, portato, pizzicato, etc) a seu critério, contanto que não haja modificação significativa para menor duração das figuras: mínima e semibreve. O aumento da duração das figuras será considerado erro, a menos que esteja indicado na partitura por uma fermata. A melodia (A, B ou C por exemplo) do trecho das danças devem ser executadas no mínimo uma vez por inteiro como estão escritas no caderno de partituras, antes de serem executadas com alguma articulação.
2- Na dança “Rancheira de Carreirinha”, os staccatos indicados na partitura são obrigatórios.
3- Os acentos indicados na partitura de “Cana Verde” e “Anu” são obrigatórios.
4- As fermatas indicadas nas partituras são facultativas, e passíveis de tornarem-se erro caso sejam executadas com duração exageradamente longa. Estas terão validade tanto para a pauta melódica e a de acompanhamento, independente de estarem presentes em ambas as pautas ou em apenas uma.
6- Serão permitidas dissonâncias de nona maior em acordes de quinto grau quando e enquanto a nota da melodia estiver na sétima menor. Ex. Balaio, primeira nota do compasso 2; Cana verde, primeira nota do compasso 3; Rancheira de carreirinha, primeira e segunda notas do compasso 13.
7- Serão permitidas “dissonâncias” de sexta maior harmônica no acompanhamento e na melodia (a duas ou mais vozes simultâneas) exclusivamente em acordes de primeiro grau da tonalidade.
8- Permitido duetos de 3º ou 6º graus paralelos em voz ou instrumental, mesmo que ocasione dissonâncias, quando executado somente o dueto.
9- Demais dissonâncias não serão permitidas nos tempo fortes para a melodia harmonizada e em qualquer tempo para o acompanhamento.
10- É permitida a realização de contracantos/contrapontos da melodia, tanto nos instrumentos quanto na voz. Os mesmo obedecerão as demais regras de dissonâncias desta resolução. Será considerado erro se os contrapontos/contracantos se sobreporem ou atrapalharem a compreensão da melodia principal.
11- Qualquer instrumento poderá realizar contraponto/contracanto, a exceção do pandeiro.
12- Os contracantos devem ser elaborados de acordo com o folclore gauchesco, acarretando em erro caso tenha características indevidas e em desacordo com este regulamento, como jazz, country, bossa nova, rock e demais estilos musicais alheios ao folclore gaúcho.
13- Nos contracantos não serão permitidos vocalizes com os artigos da frase, deve ser somente com as palavras, não as fragmentando, podendo sim, fragmentar a frase.
14- Os contracantos quando realizados pela voz poderão acorrer apenas com as palavras da frase que o canto está executando, não podendo ser executado contracanto vocal em trecho onde não há canto vocal.
15- Pode ser flexibilizado o ritmo da figuras (colcheia pontuada + semicolcheia) presentes no “Chotes Carreirinho”, “Chote de Quatro Passi” e “Caranguejo”, sem acarretar erro.
Porém será considerado erro a realização em duas colcheias.
16- Pode ser flexibilizado o ritmo de colcheias consecutivas do “Chotes Carreirinho” (compasso 1 a 4), sem acarretar erro. Quem optar por esta flexibilização deve, de cada duas colcheias consecutivas, alongar a primeira e encurtar a segunda, impreterivelmente.
17- As introduções musicais, não indicadas na partitura, podem ser elaboradas a partir da segunda metade da partitura, onde se encaminha para o fim, ou a execução da música inteira. É possível, no entanto, iniciar a música e dança sem introdução, de acordo com a partitura, sem acarretar erro. Para a “Havaneira Marcada”, se optado por realizar introdução, deve ser ignorado o compasso 1 e realizado o compasso 33. No recomeço das danças Queromana e Roseira não há necessidade de ser seguido o tempo escrito em pauta.
18- Alguns ornamentos são permitidos (na melodia e nos contracanto/ contrapontos), “exclusivamente para a(s) voz (es)”, ficando a critério do avaliador deferir exagero ou não.
Caso seja constatado exagero que descaracterize a partitura em questão, será passível de desconto. Estes são os ornamentos permitidos: glissando, portamento, appoggiatura, e vibrato. No caso do “Chico Sapateado”, os ornamentos indicados na partitura são exclusivos para os instrumentos melódicos, não para a voz, podendo ser executados ou não, sem acarretar erro. Para os contracantos instrumentais a ornamentação fica livre desde que de acordo com este regulamento.
19- As respirações (físicas) para cantores devem respeitar o fraseado musical, sendo realizada ao final de cada frase ou semi-frase, favorecendo o entendimento desta. A respiração não deve interromper ou prejudicar uma palavra.
20- Nos instrumentos a respiração (musical) deve respeitar o fraseado, no caso dos instrumentos de arco e nas gaitas, em especial. O mau controle do fole não poderá duplicar uma nota (figura musical), caso ocorra, será considerado erro.
21- Os instrumentos de arco podem ser tocados com arco ou em pizzicato.
22- Os ritardandos indicados nas partituras são facultativos.
23- A acentuação rítmica do acompanhamento, quando em ritmos de seqüência continuada, pode ser realizada das seguintes formas dentre as opções: para compasso binário f-p, p-f, fp- mf-p, f-p-f-p ou p-f-p-f, para o compasso ternário f-pp ou p-f-f, e para o compasso quaternário fp-mf-p, f-p-f-p ou p-f-p-f. (p: piano, f:forte, mf: meio forte). É importante que os ritmos sejam executados de acordo com o folclore gaúcho e de acordo com esta resolução.
24- A articulação para o acompanhamento pode ser feita ao gosto do intérprete, não ferindo os outros itens referidos neste regulamento.
25- A divisão rítmica para letras diferentes deve ser realizada segundo a partitura, não alterando as notas e realizando divisão nas figuras necessárias.
26- É permitida a intervenção falada (ao microfone ou não) durante a execução das músicas, desde que não interfira no entendimento da parte musical. Se houver interferência causando prejuízo do entendimento musical, será passível de desconto.
27- É considerada a melodia principal das músicas das danças tradicionais as notas escritas na pauta superior (clave de sol do acordeon) das partituras editadas pelo MTG que servem de base para este regulamento. No caso de haverem duas ou mais notas simultâneas, julgase por melodia a nota superior.
Para tal, se o intérprete optar pela execução de apenas uma das notas escritas de forma vertical, deverá executar a nota superior. São exceções: o final da Rancheira de Carreirinha (no compasso "para terminar"), o segundo tempo do compasso 7 do Anú e o primeiro tempo dos compassos 24 e 25 da Caranguejo.
Nestes casos o intérprete pode executar como sendo melodia principal a nota superior (mediante) ou a nota do meio (tônica). Para harmonizações da melodia a duas ou mais vozes de qualquer trecho musical, deve-se manter com clareza a melodia principal.
28- Na Havaneira marcada, o compasso 34 pode ser flexibilizado em acordes de tônica e dominante, finalizando em acorde de tônica no compasso 35, cada um destes com duração de um (1) tempo.
29- Para a Cana Verde é permitido executar o “Para prosseguir” ignorando os compassos 36 e 37, executando o compasso 38 após o compasso 35.
30- Para a Cana Verde, no “Para Terminar”, é permitido flexibilizar o compasso 40 em dois (2) acordes de tônica e dominante, finalizando em acorde de tônica no compasso 41, tendo esses acordes duração de um (1) tempo. A voz finaliza no primeiro tempo do compasso 40.
31- Será permitido ignorar o compasso 40, flexibilizando-se o compasso 39 em dois (2) acordes de tônica e dominante excluindo o compasso 40 e executando o compasso 41 após o 39, tendo esses acordes duração de um (1) tempo.
Das músicas sem partitura
1- A letra deve ser predominante em português e deve conter temas e características musicais do folclore Sul Rio-Grandense. Os ritmos devem ser, de acordo com cada coreografia sorteada, marcha/polca para a “Meia-Canha”, chote para o “Chote de Duas Damas”, e rancheira para o “Pau-de-Fitas”.
2- Estas músicas podem ser executadas com instrumentos, a cappella, ou de forma mista.
Não seguem as regras de dissonâncias e contrapontos/contracantos deste regulamento.
Devem estar de acordo com a coreografia e ser de referência gauchesca.
3 - Erros de execução, desafinações e demais erros são passíveis de desconto.
Das letras não indicadas em bibliografia e no regulamento
1-Para serem utilizadas pelos musicais no concurso de danças tradicionais em eventos regulamentados pelo MTG, deverão ser utilizadas letras presentes no Livro de Danças Tradicionais e/ou CD das danças tradicionais. Também poderão ser utilizadas as letras anexadas e esta resolução, letras estas pesquisadas nas seguintes referências:
- Meyer, Augusto. (1959). Cancioneiro Gaúcho. Porto Alegre: Editora Globo.
- LOPES NETO, J. Simões. Cancioneiro guasca; antigas danças, poemetos, quadras, trovas, dizeres, poesias históricas, desafios. Porto Alegre, Editora Globo, 1954. Coleção Província.
Quem optar por utilizar outras letras deverão apresentar junto à comissão avaliadora a letra juntamente com pesquisa bibliográfica.
LETRAS PESQUISADAS
BALAIO
Mandei fazer um balaio pra guardar meu algodão;
Balaio saiu pequeno, não quero balaio, não.
Balaio, meu bem, balaio, balaio do coração,
Moça que não tem balaio bota a costura no chão.
Balaio, meu bem, balaio, balaio, peneira grossa,
Desamarra a cachorrada, capivara está na roça.
Balaio, meu bem, balaio, balaio do presidente;
Por causa deste balaio já mataram tanta gente!
Balaio, meu bem, balaio, balaio de tapeti;
Por causa deste balaio, me degredaram daqui.
Recorta, meu bem, recorta, recorta o teu bordadinho,
Depois de bem recortado, guarda no teu balainho.
Mandei fazer um barquinho da casca do camarão,
Para levar o meu bem de Santos ao Cubatão.
Mandei fazer um barquinho da casca do pau aderno
Para embarcar o diabo da madeiro pro inferno
CANA VERDE
Cana-verde, cana-verde, minha cana cristalina (bis)
Eu quisera ser um cravo, pro cabelo das meninas
Ai, ai! Meu bem...ai,ai! Meu Bem...ai, ai! Meu bem...ai,ai! Meu Bem!
Eu quisera ser um cravo, pro cabelo das meninas.
CARANGUEJO
Sim, sim, sim...não, não, não...
Estou a tua espera e não me dás teu coração.
O pé, o pé, o pé...a mão, a mão, a mão...
Minha gente venha ver o caranguejo no salão.
No fundo do mar tem peixe, na beira tem camarão
Nas ondas dos teus cabelos navega meu coração.
Caranguejo não é peixe, se é peixe ninguém come
Ainda há chegar o tempo das muié falar dos home.
CHICO SAPATEADO
O Chico caiu no poço, não sei como não morreu,
Por ser devoto das almas, nossa Senhora o valeu.
O Chico caiu no poço, do fundo tirou areia;
Ninguém tenha dó do Chico, que está preso na cadeia.
O Chico foi lá no poço com uma pedra no pescoço:
Ninguém tenha dó do Chico, que ele morreu por seu gosto.
Lá vem Chico, lá vem Chico, deixá-lo que venha, sim:
Eu não devo nada ao Chico, nem ele me deve a mim.
Quem é aquele que lá vem com o lenço feito bandeira?
Pelo jeito que estou vendo, é o Chico Polvadeira.
Quem é aquele que lá vem no seu cavalo alazão?
É o nosso amigo Chico que vem dançar o sabão;
O cavalo deu um prisco, o Chico caiu no chão.
O Chico caiu no poço vestidinho de licor
Vós ide buscar o Chico que o Chico é meu amor.
Quando vim da minha terra muita menina chorou
Só o diabo de uma velha muita praga a mim rogo
Quando vim da minha terra trouxe platas e platinas
Eu me chamo Chico doce namorado das meninas
Eu me chamo Chico doce por sobrenome melado
Quando chego ao pé das moças fico todo açucarado
Garibaldi foi a missa no seu cavalo alazão
O cavalo entrupicou Garibaldi foi ao chão
CHIMARRITA
Vou cantar a Chimarrita que hoje ainda não cantei;
Deus lhes dê as boas-noites que hoje ainda não lhes dei.
Vou cantar a Chimarrita, que uma moça me pediu;
Não quero que a moça diga: ingrato, não me serviu.
A moda da Chimarrita veio de Cima da Serra;
Pulando de galho em galho, foi parar em outra terra.
Chimarrita quando nova uma noite me atentou
Quando foi de madrugada, deu de rédea e me deixou!
Chimarrita no seu tempo já muito potro domou;
Agora quer um sotreta...nem um rodilhudo achou.
Chimarrita e Chimarrita, Chimarrita do sertão,
Pra casar a sua filha deu de dote um patacão.
A Chimarrita é uma velha que mora no faxinal,
Socando sua canjica, comendou feijão sem sal.
Chimarrita é mulher pobre, já não tem nada de seu,
Só tem uma saia velha que sua sogra lhe deu.
- Chimarrita, mulher velha, quem te trouxe lá do Rio?
- Foi um velho marinheiro na proa do seu navio.
Chimarrita é altaneira, não quebra nunca o corincho;
Diz que tem trinta cavalos e não tem nem um capincho.
Chimarrita diz que tem dois cavalinhos lazões;
Mentira da Chimarrita, não tem nada, nem xergões!
Chimarrita diz que tem quatro cavalos oveiros;
Mentira da Chimarrita, só se são quatro fueiros!
Chimarrita diz que tem sete cavalos tostados;
Mentira da Chimarrita, nem perdidos, nem achados!
Chimarrita diz que tem dois zainos e um tordilho;
Mentira da Chimarrita, nem um cupim pro lombilho.
Chimarrita diz que tem três cavalos tubianos;
Mentira, tudo mentira, nem garras, pingos, nem panos!
Aragana e caborteira, a Chimarrita mentiu;
Não censure a dor alheia quem nunca dores sentiu.
Quem sabe se a Chimarrita na alma criou cabelos;
Quem vê uma bagualada, vê mais vultos do que pêlos...
Tironeada da sorte, a Chimarrita rodou;
Logo veio a crua morte e as garras lhe botou.
Chimarrita morreu ontem, ontem mesmo se enterrou;
Quem chorar a Chimarrita leva o fim que ela levou.
Chimarrita morreu ontem, ontem mesmo se enterrou;
Na cova da Chimarrita fui eu quem terra botou.
Chimarrita morreu ontem e ainda hoje tenho pena;
Do corpo da Chimarrita vai nascer uma açucena...
Chimarrita morreu ontem, inda hoje tenho dó;
Na cova da Chimarrita nasceu um pé de cidró.
Chimarrita morreu ontem, mas pra sempre há de durar;
As penas da Chimarrita fazem a gente pensar...
Coitada da Chimarrita! Vou rezar por ser cristão:
A pobre da Chimarrita viveu como um chimarrão.
Quanta maldade se disse da Chimarrita, coitada!
A pedra grande faz sombra e a sombra não pesa nada.
Chimarrita generosa, ó Chimarrita, perdoa!
Quem te chamava de má não era melhor pessoa...
A Chimarrita no campo com os bichos todos falou;
Na morte da Chimarrita, o bicharedo chorou.
O trevo de quatro folhas da Chimarrita é feitura,
Com ele se quebra a sina que o mal sobre nós apura.
Aqui paro, na saída do fim desta narração;
A moça, se está contente, me dê o seu galardão.
Eu disse o que a bisavó da minha vó me ensinou;
Se alguém sabe mais do que eu, já não está aqui quem falou.
Chimarrita, Chimarrita, Chimarrita, meu amor,
Por causa da Chimarrita passo tormentos e dor.
Chimarrita, Chimarrita, Chimarrita do outro lado,
Por causa da Chimarrita passei arroios a nado.
Já dormi na tua cama já tua boca beijei
Já gozei os teus carinhos e outras coisas que eu cá sei.
Chama Rita chama Rita chama Rita uma mulher
Sai de manhã para fora entra à noite quando quer.
A mulher do chama-Rita é uma santa mulher
Dá os ossos ao marido a carne a quem ela querer
A moda da chimarrita veio de Cima da Serra,
Pulando de galho em galho, foi parar em outra terra.
Chimarrita e chimarrita, chimarrita do sertão
Vai casar a sua filha, deu de dote um patacão.
Chimarrita, mulher velha, quem te trouxe lá do Rio?
Foi um velho marinheiro na proa do seu navio.
A moda da chimarrita veio de Cima da Serra,
Pulando de galho em galho, foi parar em outra terra.
O ANÚ
O anu é pássaro preto, passarinho de verão;
Quando canta à meia-noite, ó que dor no coração.
E se tu, anu, soubesses quanto custa um bem-querer
Ó pássaro, não cantarias às horas do amanhecer.
O anu é pássaro preto, pássaro do bico rombudo;
Foi praga que Deus deixou todo negro ser beiçudo.
Folgue, folgue minha gente, que uma noite não é nada
Se não dormires agora, dormirás de madrugada
Tão bela flor, quero-mana, as barras do dia aí vêm,
Os galos já estão cantando, os passarinhos também.
Os galos já estão cantando e os passarinhos também,
Vai recém-amanhecendo e aquela ingrata não vem.
Ah! galo, se tu soubesses quanto custa um bem-querer,
Nunca, nunca tu cantavas às horas do amanhecer!
Tão bela flor, digo agora, tão bela flor, quero-mana,
Quando eu ando neste fado, a própria sombra me engana.
Adeus, quero-mana ingrata, que inda te pretendo ver
Abrasada de saudade e sem ninguém te valer...
Para que de mim te queixas? pois se eu presumo de amar?
Se é da minha natureza de madrugada cantar?
Que passarinho é aquele que está na flor da banana,
Co'o biquinho dá-lhe, dá-lhe, co'as asinhas, quero-mana!
TATU COM VOLTA NO MEIO
Eu vim pra contar a história dum Tatu que já morreu,
Passando muitos trabalhos, por este mundo de Deus.
O Tatu foi mui ativo pra sua vida buscar;
Batia casco na estrada, mas nunca pode ajuntar.
Ora, pois todos escutem do Tatu a narração,
E, se houver quem saiba mais, entre também na função.
O Tatu foi homem pobre que apenas teve de seu
Um balandrau muito velho que o defunto pai lhe deu.
O Tatu é bicho manso, nunca mordeu a ninguém,
Só deu uma dentadinha na perninha do seu bem.
O Tatu é bicho manso, não pode morder ninguém,
Inda que queira morder, o Tatu dentes não tem.
O Tatu não calça meia porque tem o pé rachado,
Tem a cintura de moça e os olhos de namorado.
O Tatu saiu do mato, vestidinho, preparado,
Parecia um capitão de camisa de babado.
O Tatu saiu do mato, procurando mantimento;
Caiu numa cachorrada que o levou cortando vento.
O Tatu me foi à roça, toda a roça me comeu;
Plante roça quem quiser, que o tatu quero ser eu.
O Tatu é bicho chato, rasteiro, toca no chão;
Inda mais rasteiro fica quando vai roubar feijão.
O Tatu de rabo mole faz guisado sem gordura,
Ele é feio mas gostoso, só lhe falta compostura.
Meu Tatu de rabo mole, meu guisado sem gordura,
Eu não gasto meu dinheiro com moça sem formosura.
Depois de muito corrido nos pagos em que nasceu,
O Tatu alçou o ponche, pra outras bandas se moveu.
Eu vi o Tatu montado no seu cavalo picaço,
De bolas e tirador, de faca, rebenque e laço.
Aonde vai, senhor Tatu, em tamanha galopada?
Vou para Cima da Serra, dançar a polca-mancada.
O Tatu subiu a Serra, no seu cavalo alazão,
De barbicacho na orelha, repassando um redomão.
O Tatu subiu a Serra pra serrar um tabuado,
Levou mala de farinha, e um porongo de melado.
O Tatu subiu a Serra à força de mocotó,
Caminhou cinqüenta léguas, pra ver se achava ouro em pó.
O Tatu subiu a Serra com fama de laçador;
Bota laço, tira laço, bota pealos de amor.
O Tatu subiu a Serra com ganas de beber vinho;
Apertaram-lhe a garganta, vomitou pelo focinho.
O Tatu foi encontrado no passo do Jacuí,
Trazendo muitos ofícios para o general Davi.
O Tatu foi encontrado lá nos cerros de Bagé,
De laço e bolas nos tentos, atrás de um boi jaguané.
O Tatu depois foi visto no cerro de Viamão,
Com seu lacinho nos tentos, repassando um redomão.
O Tatu foi encontrado no cerro de Batovi,
Roendo as unhas de fome, ninguém me contou, eu vi.
O Tatu foi encontrado pras bandas de São Sepé,
Mui aflito e muito pobre, de freio na mão, a pé.
O Tatu foi encontrado na serra de Canguçu,
Mais triste do que um socó e sujo como urubu.
Depois de muita folia em que o Tatu se meteu,
Deram-lhe muito guascaço e o Tatu ensandeceu.
E logo desceu pra baixo, mui triste da sua vida,
Com a casca toda riscada, de orelha murcha, caída.
Ao chegar à sua casa, o Tatu vinha contente,
Por ver a sua Tatua e quem mais era parente.
Minha comadre Tatua, adeus, como tem passado?
- Tenho passado mui bem, porém com algum cuidado.
Tatua, minha Tatua, acuda, senão eu morro!
Venho todo lastimado das dentadas de um cachorro.
Dei graças a Deus achar uma toca já deixada,
Pois que vinha um caçador com uma grande cachorrada.
Até chegar nesta idade, remédio nunca tomei;
Tatua, estou mui doente, faz remédio, eu tomarei.
Se quiser curar, me cure, não lhe faltando a vontade,
Que senão eu vou-me embora lá pra casa da comadre.
Ela deu folhas de umbu com raiz de pessegueiro,
Mas, coitado do Tatu, morreu ainda mais ligeiro!
A Tatua e os tatuzinhos puseram a cavoucar,
Pra fazer a funda cova, pra o seu Tatu enterrar.
A Tatua está viúva, o seu Tatu já morreu;
Ela agora quer marido travesso, como era o seu.
A Tatua está mitrada, quer marido doutro jeito,
Que não viva longe dela, seja um Tatu de respeito.
E, se alguns dos meus senhores, quer ser Tatu preferido,
A Tatua está viúva: é só fazer seu pedido...
Já chegou o Tatu-canastra com sua calça de bombacha;
Trazia a sua sanfona de quarenta e oito baixo...
O tatu mais a mulita, é lei da sua criação:
Se é macho, não tem irmã, se é fêmea, não tem irmão.
- Meyer, Augusto. (1959). Cancioneiro Gaúcho. Porto Alegre: Editora Globo.
- LOPES NETO, J. Simões. Cancioneiro guasca; antigas danças, poemetos, quadras, trovas, dizeres, poesias históricas, desafios. Porto Alegre, Editora Globo, 1954. Coleção Província.
EQUIPE TÉCNICA DO SUBDEPARTAMENTO DE MÚSICA 2013 MTG/RS
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