Quando falamos em profecia nos vem a mente os grandes
profetas da antiguidade. Mas temos registro de profetas contemporâneos e, o
mais conhecido de todos nós, é Luiz Carlos Barbosa Lessa. Quando escreveu seu
livro, Nativismo, um fenômeno social gaúcho, Lessa dizia:
“...no entanto, aquela
etapa é essencial para a compreensão do que vem ocorrendo com a cultura desde
os anos 90 do século XIX. Ou seja: ciclicamente, de trinta em trinta anos, ao ensejo de alguma rebordosa mundial ou
nacional, e havendo clima de abertura para as indagações do espírito, termina
surgindo algum "ismo"
relacionado com a Tradição.
Assim foi com o
gauchismo cívico de Cezimbra Jacques, dos anos 90 (1890). Com o regionalismo
dos anos 20 (1920). Com o tradicionalismo dos anos 50 (1947...). Com o
nativismo de 1970. E sou capaz de jurar que lá pelo ano 2010 surgirá uma espécie de telurismo antinuclear ou cibernético,
resultante da inquietação de analistas de sistemas em conluio com artistas
plásticos, incluindo cartunistas e comunicadores visuais. É claro que, de
acordo com cada época, modifica-se a dinâmica e o campo de ação. Mas, no fundo,
é tudo a mesma coisa: expressão de amor à gleba e respeito ao homem rural".
Em 2009 foi transmitido pela primeira vez, via internet, o
ENART, de forma que o mundo conheceu o maior festival artístico amador das
Américas, nas mãos de jovens, como foram das outras vezes. 2010 foi o ano de
consolidação das transmissões e, assim, surgiram muitas TVs via internet,
rádios Web, enfim, parecia que Lessa fazia uma leitura do futuro ao prever tais
acontecimentos, ou mesmo, ele teria inspirado com suas palavras os jovens.
Novembro de 2013 marca 4 anos das transmissões do ENART e a previsão que, em
2040, teremos novidades chegando, prepare-se.
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