Tenho palestrado, a exemplo de
meu amigo Elomir Malta, de como “falar bem em público”, e ao longo de minha
vida tenho visto muita gente competente não ter a capacidade de mostrar aos
outros aquilo que se propôs a fazer. A pessoa fala, fala, fala, mas se não
souber influenciar o interlocutor, se não conseguir comunicar-se bem, não será
ouvido e ninguém colocará em pratica o que disse. Sua fala deve ser capaz de influenciar a pessoa
a ponto de impulsiona-la a fazer algo que ela não faria antes de ouvir sua
apresentação.
Não precisas falar muito em tuas
apresentações, mas elas tem que ser organizadas e impactantes. Como acontece
nos filmes de esporte ou de guerra, onde o treinador ou um comandante inspiram
e mexem com o coração de seus comandados para que eles busquem a vitoria.
Quando estiver na frente de uma
plateia tente entender os anseios deles. As necessidades que os move. Por isso,
digo que, quando algumas prendas e peões vão apresentar seus trabalhos, costumam
não receber atenção do público. Por quê?
Começa com a insegurança ao cumprimentar o
público, mostrando um texto decorado, do tipo “Minhas mais cordiais saudações tradicionalistas...” ou o mais
famoso de todos: “primeiramente...” – Nos
faz lembrar os guias-mirins de Ouro Preto, ou juvenis, de Porto Seguro, que ao
serem interrompidos, tem que começar tudo de novo, a partir da primeira frase.
Interaja com público, tenha ritmo e intensidade, toque
o coração das pessoas. Os primeiros três minutos de uma apresentação definem se
tu vai ser escutado ou se vai ser aturado. Por tanto, “Chegue, chegando...” – A abertura tem que ser forte. Sua palestra
precisa ser bem focada e fazer com que as pessoas se lembrem, pelo menos, dos pontos
principais.
Um comentário:
De Fato Rogério, nós da comunicação observamos muito este despreparo. Sugiro um treinamento principalmente para as primeiras prendas das Regiões e peões farroupilha. Assim também para as Prendas do Estado.
Pode contar com o amigo aqui.
Forte quebra costela.
Fulvio Lopes
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