Vivemos na era da informação imediata e, infelizmente, do sensacionalismo para ganhar espaços rápidos. O caso da menina Patricia, que ofendeu o goleiro Aranha, do Santos, atingiu o elo "mais fraco da corrente", deixando dezenas de "marginais" livres, e transformando a jovem "azarada" (fazer o errado, na hora errada, no lugar errado) no saco de pancadas. Resultado da brincadeira: Casa apedrejada e incendiada. Espero que a Sport Tv fique feliz com o que fez, bem como os que repetiram inúmeras vezes a cena da gura.
O caso do casamento coletivo de Livramento: De um lado uma jovem Juíza, à quem Deus deu o poder da inteligencia para chegar onde chegou, de outro um político, com um passado discutível, que viu no tradicionalismo uma forma de promoção, tornando-se "patrão". Soma-se a isso uma mídia que precisa de matéria diária, não importando quem e como irão atingir. Supervalorizaram algo que, com o passar do tempo (como tudo na sociedade) será um dia aceito. Mas a avidez da juventude impede esperar o tempo fazer a sua parte. Uma decisão que só trouxe desgastes para a cidade de Livramento, colocou-a em midia nacional, desmoralizou pessoas, pelo simples capricho de mostrar "poder".
Nada justifica agressão, violência, mas, a birra adolescente da jovem juíza provocou a ira de uma grande maioria da população. As pessoas não eram contra o casamento homo afetivo, mas achavam que não deveria ser em um galpão, que, de alguma forma lembra um CTG. Ao passar para o fórum, mostra que poderia ter sido evitado o desgaste inicial, se esta, justa decisão, fosse a inicial. "Homenagear a semana farroupilha", - me poupe. Foi um desgaste desnecessário.
Uma lição para os envolvidos que causaram tantos danos ao Rio Grande do Sul - "Façamos as coisas pelo poder da vontade (visto que a maioria do povo queria) e não pela vontade do poder."
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