Conforme ia ajudando-o íamos descortinando coisas que não fazíamos ideia. Foi então que Leo Ribeiro nos mandou um verso que transcrevo aqui, falando em todos os outros poetas que trabalhamos:
“Ao cabo de alguns anosQuero agradecer ao amigo Léo Ribeiro, que não mediu esforços para fazer este material que se eternizará na biblioteca da escola. E no futuro pessoas irão ler e pensar nas verdades escritas por um gaúcho, preocupado com o futuro literário de nosso estado e do nosso país.
alguém manterá o vício
de declamar Apparício
e os versos do Aureliano?
E as pajadas de Caetano,
as Espinelas rimadas,
“inda” serão retrechadas
no aconchego de um galpão?
De Schultz Filho se lembrarão
na vida globalizada?”
"Reconheço meu lugar. Não me considero nem sequer um poeta. Quanto mais, estar paleteando lado a lado com nomes desta estirpe. Contudo, não posso deixar de me sentir envaidecido pela lembrança"- diz Léo, com uma humildade que só é própria dos gigantes.
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