Mas em Piratuba, presenciei um momento triste nas competições, o momento da vaia. Para poder adiantar as premiações, para todos poderem retornar para seus lares sem embromação, aceleramos o processo para sair cedo o resultado. Como a pressa é inimiga da perfeição, a planilha da chula e da gaita, ambas vieram erradas para a leitura (vieram as da classificatória de sábado).
Fizemos uma solenidade simples, poucas manifestações, e todas elas muito sucintas. Todos entendiam que era importante ser rápido, ter agilidade, mas sem perder a emoção do momento. Esta é fundamental para valorizar o esforço dos competidores.
Pois na hora que li, os avaliadores (e aqui agradeço ao Tomás e ao Ledesma) me chamaram a atenção, antes que uma grande gafe fosse cometida. Pois, sem saber do que se tratava, algumas pessoas puxaram uma vaia. Na hora me deu vontade de largar tudo e ir embora...dizendo: "Venham aqui, cada um, e leia..." Mas em respeito a uma grande maioria de amigos, de vários estados, fiquei e segui firme até o fim. Por respeito aos meus amigos, mesmo já sem voz.
Mas penso, que gente pequena aquela que vaia. Sem espirito competitivo. Sem espirito desportivo. Sem espirito tradicionalista. A comissão avaliadora foi la só pelas despesas de viagem, voluntários, fizeram um trabalho minucioso, pois são especialistas. Só por que as coisas não saíram como aquelas pessoas queriam, elas se manifestam da forma vil e covarde, tentando humilhar quem está do outro lado. E se fosse os filhos delas cantando, declamando ou dançando, e sofrendo uma forte vaia, será que iriam gostar? Mais uma pergunta que fica. Quando fores vaiar, pense nisso!
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