sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Palestra no DTG Querencia Azaleia, em Parobé

           Na chuvosa noite de quarta-feira, dia 08 de outubro, onde o Brasil estreou nas eliminatórias da copa do mundo, da Rússia, perdendo para a seleção chilena, pelo placar de 2 a zero, estivemos em Parobé, 22ªRT, conversando sobre o tradicionalismo gaúcho para o pessoal da região e para uma escola, que mesmo com a chuvarada, se fez presente com seus alunos, muito atentos.
         O Coordenador Regional, o "Zoreia", grande tropeiro, e conhecedor dos caminhos, recepcionou a todos, deu as boas vindas e participou de todo evento, sem arredar pé.
         Prendas regionais, das entidades, peões, alunos de escolas, mostraram que a noite foi realmente produtiva.
         Luciana Heitelvan, do grupo Cavaleiras do Paranhana, Simone Grings, do departamento cultural da 22ªRT, entre outras pessoas, colaboraram para que o evento fosse um sucesso.

          O tema tratado foi a historia do Movimento Tradicionalista Gaúcho, mas fomos mais longe. Começamos com o Gauchismo cívico, dos anos 90, do seculo XIX, com João Cezimbra Jacques. Fomos pulando de trinta em trinta anos, passando para os anos 20, do seculo XX, com o Regionalismo Literário, capitaneados pelo Partenon Literário, Apolinário Porto Alegre, Caldre e Fião, entre outros, mas fixamo-nos na figura sagrada de João Simões Lopes Neto.
         Chegamos ao tradicionalismo gaúcho organizado nos anos 50, confirmando a visão de Barbosa Lessa, que a cada 30 anos surge um "ismo" diferente, ou seja, a cada geração, a juventude, para enaltecer as tradições gaúchas, usa a tecnologia existente e que, em 2010, surgiriam jovens que se valeriam destes elementos para enviar para o mundo as coisas da tradição. Não é a toa que hoje temos CTGs até mesmo na China.

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