“Iniciei no tradicionalismo aos 14 anos, em 2005, no CTG Estância Crioula, da cidade de Foz do Iguaçu, onde, em 2006 conquistei o título de 1º Prenda Juvenil e já no ano seguinte representei minha entidade no Concurso de Prendas e Peões Birivas da 12ªRT do MTG/PR onde conquistei o título de 2ª Prenda Juvenil 2007/2009. Nessa entidade tive a oportunidade de desenvolver alguns projetos, bem como representá-los em diversos rodeios artísticos em 4 Fepart’s (Festival Paranaense de Arte e Tradição)”, conta Carol.
Em 2010 Carolina passou a dançar no CTG Charrua, porém sempre dando uma mão no departamento cultural. No ano de 2012 participou de rodeios e festivais declamando, trabalhou com a invernada veterana, e foi coordenadora da invernada juvenil. “Ainda naquele ano recebi a oportunidade de poder avaliar o Concurso de Prendas e Peões Birivas do MTG/PR, realizado na cidade de Laranjeiras do Sul, despertando assim a vontade do retorno ao mundo dos concursos”- conta ela.
Em 2013 conquistou o título de 1ª Prenda do CTG Charrua, representando-o no Concurso de Prendas e Peões Birivas da 12ªRT MTG/PR. Depois foi a vez de concorrer no estado onde Carolina alcançou o título de 2ª Prenda do MTG/PR. “E o concurso nacional chegou, apesar da correria da vida profissional associada às atividades que desenvolvo em minha entidade tradicionalista, (dou aula de dança de salão para competição e trabalhamos ainda com as outras modalidades individuais como declamação, causo, canção etc...), consegui me preparar e levar para a cidade de Sapezal/MT além de uma mala cheia de sonhos, uma bagagem de conhecimentos, de muito trabalho e um coração cheio de garra e esperança. E assim Deus me permitiu sagrar-me 1ª Prenda da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha” – conta a prenda paranaense.
Como é ser protagonista da manutenção das tradições gauchas fora do território rio-grandense?
Carol - Eu venho de uma terra muito rica de cultura que me permite viver cada momento enaltecedor dessa cultura muito presente no estado do Paraná. Por vir de um estado que preserva e cultua as tradições gaúchas, mesmo fora do Rio Grande do Sul, sinto-me imensamente honrada em poder estar a frente desse trabalho que será realizado pelo Prendado da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha gestão 2015/2017.
Como é o dia-adia da prenda da CBTG?
Carol - Realmente confesso que a “ficha ainda não caiu”, ainda não consegui parar para pensar na dimensão disso tudo, mas a vida da prenda Carolina seguirá da mesma forma, continuarei a defender a “bandeira” do tradicionalismo gaúcho, agora nos quarto cantos no nosso país.
De onde vem esse amor para ser tradicionalista?
Carol - Ainda quando criança participei, acompanhada dos meus pais, de eventos tradicionalistas como bailes, festivais e rodeios. A minha porta de entrada para o meio tradicionalista foi a invernada artística, porém, com o passar do tempo fui notando que a “nossa” tradição e cultura era muito maior que apenas dança, havia todo um contexto histórico a ser respeitado e honrado, e assim o interesse só cresceu.
“Sonhem... Mas sonhem o mais alto que conseguirem, e se algum dia surgirem pedras em seus caminhos, façam delas seus alicerces, juntem todas as suas forças e continuem a sonhar, mesmo que doa, mesmo que tu julgues impossível atingir teus objetivos iniciais, creia e confie, pois acima de nós existe um Deus que sabe a hora certa para cada coisa acontecer em nossas vidas. Não se abatam frente às batalhas. Não... Nem tudo são flores, às vezes os espinhos ferem nossas mãos, mas as cicatrizes que carregamos são a história que constitui verdadeiramente quem somos!”
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