A menininha cresceu vivendo o dia a dia de um CTG. Seus avós e tios foram fundadores do Sinuelo das Gerais. Seu avô, Gelso Fontana foi, por duas vezes Patrão, o pai, Roni Klein, também foi Patrão. Os primos de Rafaella dançam na invernada artística há anos, e ela, desde os 03 anos. “Sempre participamos de rodeios e festivais aqui na nossa cidade Luís Eduardo Magalhães/BA e nos estados que compõe nosso MTG. Isso é uma coisa que vem de família, aprendemos em casa o amor por nossa tradição. Minha família trouxe do sul o amor e orgulho de ser gaúcho e transmitiram a nova geração” – conta Rafaella. “Não poderia deixar de falar o nome de uma prenda muito importante em minha vida, por ser o maior exemplo de dedicação e amor a tradição, Roberta Fontana que sempre me ajuda e incentiva” - concluiu.
Como é ser protagonista da manutenção das tradições gaúchas na Bahia?
Rafa - É gratificante, mas um pouco complicado, pois viver a tradição gaúcha longe do Rio Grande do Sul em uma terra onde a miscigenação cultural é muito presente, as vezes podem ocorrer alguns problemas pois muitas pessoas podem não entender o que fazemos. Então, nós que participamos do CTG procuramos estar presentes nos eventos da comunidade mostrando a dança, declamação, canto indumentárias, para que as pessoas possam conhecer nossa tradição e assim entende-la e aprecia-la.
Como é o dia a dia da nova prenda mirim da CBTG?
Rafa - Na maioria das coisas levo um dia normal de uma menina de 11 anos. Pela manha vou a escola, a tarde faço curso de inglês e pintura, mas duas vezes por semana tenho o tempo comprometido com os ensaios da invernada mirim no CTG, sempre que temos eventos do CTG estou presente participando e representando nosso CTG. Procuro sempre estar lendo sobre nossa tradição para estar bem informada. Inclusive gosto muito de acompanhar o site de noticias do tradicionalismo de Rogério Bastos, aprendo muito com as informações e curiosidades que são disponibilizadas lá.
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