O fato de nunca sabermos tudo, ao mesmo tempo e de todos os modos, não significa que nada saibamos. A frase clássica de Sócrates ”só sei que nada sei” indica a humildade de saber-se, individualmente, ignorantes em quase tudo, mas indica que estamos permanentemente buscando conhecimentos. É assim que os CTGs, pequenas escolas informais, preparam suas prendas e seus peões para a sociedade. O CTG é uma escola cidadã.
O mínimo que estas meninas e meninos percorrem até chegar ao objetivo final, que é o concurso do estado, são dois anos de preparação. Dançam, cantam, declamam, interpretam, estudam dicção, estudam historia, geografia, tradição, folclore, tradicionalismo, postura no palco, uso correto do microfone, entre outras atividades. Esses jovens enfrentam público, sentados à sua frente, como em um espetáculo de artista internacional. Mas lá estão eles firmes. Decididos. Preparados.
Ao terminar o concurso estadual representando 30 regiões, somente 3 foram premiados, mas, por trás do resultado existe um premio maior: O cidadão que se formou. Cada etapa superada pelo esforço trouxe novos aprendizados, que jamais abandonarão a mente daquele que se preparou. Aquela pessoa que aprende a aprender ganha autonomia. Por isso o CTG, mesmo que, por ser natural a formação de prendas e peões, não tome para si a importância que tem naquele momento, é uma escola informal que forma cidadãos para o mundo.
Em busca do título máximo
Levar o concurso para sua cidade é o grande objetivo daquelas meninas que estarão em Passo Fundo no final do mês de maio. Nas 45 edições anteriores a 1ªRT leva vantagem por ter chegado 6 (seis) vezes ao titulo máximo. Ela vem seguida da 9ªRT com 5 (cinco), e da 5ª, 6ª, 7ª, 13ª e 18ª RTs com 4 (quatro) títulos de 1ª Prenda do RS, cada uma. Aparece com 3 (três) títulos Estaduais, a 12ªRT. Com 2 (dois) títulos vem a 23ªRT e com 1 (um) 3ª, 4ª, 10ª, 14ª, 15ª, 16ª, 21ª, 26ª e 30ªRTs.
Os quatro títulos da 7ª RT são de Passo Fundo. Andressa Pagnussat (1999/2000), Adriane Rebechi (2010/2011), Joelma Pauline (2011/2012) e Marina Giolo (2015/2016). Somente Adriane não era do CTG Lalau Miranda, pertencia ao União Campeira
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