Baita texto do Presidente...
Tenho percorrido o Rio Grande em inúmeras homenagens de reconhecimento de nossos legisladores ao trabalho realizado pelo MTG, e por este entenda-se as entidades tradicionalistas filiadas e as pessoas, pois são estes os agentes deste processo transformador e de inclusão. O esforço e ações pessoais de cada tradicionalista construiu a grandeza do MTG, principalmente quanto à participação dos jovens nesta caminhada. Afinal, o movimento iniciou-se por jovens e a eles pertence a responsabilidade da condução dos destinos do MTG por mais cinquenta anos.
Percebo que a cada encontro aprofundamos questões fundamentais com a sociedade, com nossos governantes e com os jovens. Estes sim são a seiva, a mola propulsora para impulsionar e dar continuidade aos ideais dos meninos de 1948. Duas perguntas me fazem: qual a participação dos jovens e se o movimento continua crescendo - e lhes respondo que, apesar de vivermos uma profunda crise econômica e social, de inversão de muitos valores, é na crise que crescemos, descobrimos alternativas, buscamos novos caminhos, abrimos novas picadas, saímos da zona de conforto para enfrentarmos com coragem os desafios propostos pela sociedade. Assim somos todos, assim o Movimento Tradicionalista Gaúcho construiu sua trajetória ao longo de cinquenta anos de instituição e sessenta e oito de movimento organizado.
Nossos eventos, encontros, reuniões crescem com uma velocidade espantosa, acompanhando as movimentações e imposições da sociedade. A cada encontro saímos fortalecidos, revigorados, unidos e convictos do caminho a ser percorrido. Neste contexto vem a resposta para a segunda pergunta, todo este crescimento passa pela atuação efetiva e fundamental dos jovens, das famílias, amigos.
Os conceitos, objetivos e documentos do MTG foram elaborados grandes jovens pensadores que vislumbraram nesta associação um modelo capaz de absorver suas necessidades, seus anseios, suas vontades e realizarem a grande tarefa de deixarem para sociedade verdadeiros cidadãos, homens e mulheres de bem, capazes de construir uma sociedade mais justa, igualitária, humana e acima de tudo mais coletiva. Vejo em cada olhar, em cada abraço, aperto de mão, em cada encontro a certeza da reafirmação de todos os valores maiores e fundamentais de nossa instituição.
Vamos ao acendimento do nosso maior símbolo cívico, a Chama Crioula, que tem uma representatividade individual e coletiva, mas que acima de tudo é um ato de união, é um referencial é uma volta às origens, aquele setembro do ano de 1947, para jamais esquecermos de onde partimos.
Por Nairo Callegaro
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