Uma noite despretensiosa, em Parobé, que se transformou em uma noitada cultural. A convite de Joyce Antunes, para um evento no DTG Querencia Azaleia, convidei meu filho, Jean Carlo para me acompanhar e conversar sobre suas experiências com a gurizada. Nos acompanharam também, minha esposa, Liliane Pappen e nosso Gabriel Soares.
A conversa começou falando sobre os 50 anos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, com uma projeção para os próximos 50. Como foi a construção do livro que conta essa história, chegando ao último capitulo que se refere as novas gerações.
A estrutura organizacional do tradicionalismo gaúcho permitiu, ao longo deste meio século, a manutenção das tradições do Rio grande do Sul, passando de geração para geração com o bom convívio entre elas.
A palestra procura identificar o atual momento da sociedade, as crises, as crenças, a revolução da incerteza e o mundo líquido de Bauman. o ter amigos nas redes sociais... a questão da comunidade e das redes, que o sociólogo Zigmunt Bauman, tratou no "Fronteiras do Pensamento" e "mundo 360".
O mundo que conhecíamos, concreto, de certezas, deu espaço ao que chamamos de interregno, uma crise de poder, de governos, uma sociedade liquida e sem forma, onde a dúvida é a grande marca. O que aprendemos nestes 50 anos do tradicionalismo organizado? Que proveito tiramos da tese de Barbosa Lessa, "O sentido eo valor do Tradicionalismo"?
Nossas ações residem, neste momento, em reagir às crises mais recentes, o grande problema é que as crises também mudam, toam outra forma e dificilmente encontramos respostas. As manchetes que vemos hoje, amanhã já são substituídas, inclusive da memória, Estamos mergulhados em informações, mas sedentos de sabedoria.
O CTG, como grupo local consegue estabelecer as relações entre as gerações, diferentemente da sociedade,
E lá encontramos um grande tropeiro e Conselheiro do MTG, Marco Aurelio Angeli, o "Zoreia" e o coordenador regional, Leandro Pacheco.
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