Em sua 32ª edição, o evento é considerado o maior de arte amadora da América Latina e promete atrair um público superior a 40 mil expectadores. A realização é do Movimento Tradicionalista Gaúcho e da Fundação Cultural Gaúcha, com apoio da 5ª Região Tradicionalista e da GPSNET. Patrocinam o evento a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul e Philip Morris, pelo Pró-Cultura RS, da Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Objetivo
O evento tem por finalidade a preservação, valorização e divulgação das artes, da tradição, dos usos e costumes e da cultura popular do Rio Grande do Sul. É também objetivo do Enart valorizar o artista amador do Rio Grande do Sul e credenciar os vencedores do ENART, nas diversas modalidades a representarem o Estado nos eventos nacionais e internacionais.
A solenidade de abertura acontece às 19h de sexta-feira, com apresentação especial do CTG Tiarayú, vencedor das danças tradicionais gaúchas na edição de 2016. Já na sexta-feira iniciam as competições de danças tradicionais. O grande vencedor deve ser revelado na noite de domingo. Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, a expectativa é grande para o evento, que deve ser um dos maiores da história. O vice-presidente artístico, José Roberto Fishborn, está otimista e garante que estão sendo cuidados todos os detalhes para fazer um grande evento.
Modalidades
No total são 18 as modalidades competitivas: Danças tradicionais, Chula, Gaita Piano, Gaita de Botão até 8 Baixos, Gaita de Botão Mais de 8 Baixos, Gaita de boca, Bandoneon, Violino ou rabeca, Violão, Viola, Conjunto instrumental, Conjunto vocal, Intérprete solista vocal masculino e feminino, Trova galponeira, Trova Mi Maior de Gavetão, Trova de Martelo, Trova Estilo Gildo de Freitas, Declamação, Pajada, Declamação masculino e feminino, Causo e Danças gaúchas de salão.
Novidades
Uma das novidades desta edição é a escolha de grupo de danças tradicionais mais popular por meio de aplicativo. A iniciativa dá continuidade ao processo de modernização do evento iniciado há dois anos, quando foi implantado o sistema de publicação, em telão, das notas dos grupos de danças tradicionais em tempo real.
18ª Mostra de Arte e Tradição Gaúcha
Paralelamente ao Enart, no Parque da Oktoberfest, acontece a 18ª Mostra de Arte e Tradição Gaúcha, na tarde de sábado, dia 18. O evento tem como tema “Resgatando e Homenageando os Legados de 47 – Resgate da História da Chama Crioula em sua Região Tradicionalista”.
A Mostra apresentará as pesquisas e atividades culturais desenvolvidas pelas Prendas e Peões coordenados pelos Departamentos Culturais das trinta Regiões Tradicionalistas do MTG, sob a responsabilidade da Coordenação Cultural Interna do MTG, das Prendas e Peões Estaduais, com a participação efetiva dos Departamentos Culturais Regionais.
Voluntariado
A 32ª edição do Enart também marca a consolidação do modelo de voluntariado. Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, é expressivo o número de interessados em colaborar para a realização do evento. “São pessoas de todas as partes do Rio Grande do Sul que querem vestir essa camiseta”, comemora.
Ingressos
Para adultos, o ingresso por acesso é de R$ 15,00 e a pulseira permanente, para acesso sexta, sábado e domingo, R$ 40,00. Para crianças de 10 a 12 anos, para idosos acima de 60 anos, e para estudantes com carteirinha, o valor do ingresso por acesso é R$ 7,00 e o permanente, R$ 20,00. Pessoas com deficiência, concorrentes credenciados, estudantes do ensino fundamental da rede pública de Santa Cruz do Sul credenciados, doadores de sangue de Santa Cruz do Sul credenciados no Hemovida são isentos.
O valor do estacionamento é R$ 40,00 para automóvel, R$ 100,00 para ônibus e R$ 10,00 para motocicleta. Os condutores dos veículos e acompanhantes pagarão individualmente o valor do ingresso. No caso do ônibus que acessar o parque, o motorista que tiver a carteira de identificação da empresa de transporte estará isento do pagamento do acesso, limitado a dois motoristas.
Fonte: Assessoria
Imprensa MTG
Um comentário:
O que faz ele ser um festival amador? Vejo muitas pessoas já profissionais participando do Enart. Amantes do que fazem Sim, mas que tiram benefícios lucrativos do que fazem, todo o movimento está virando um meio lucrativo onde mais nada se faz por amor a tradição. Na minha visão deveria haver melhores definições do que é um grupo amador para dançar, um intérprete, um declamador... e assim por diante. Amo o Enart pois é o momento de ver vários artistas em shows maravilhosos em único fim de semana.
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