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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Nota de falecimento - Pedro Cândido Angeli
Angeli foi Patrão do CTG Estância de 2002 a 2005, coordenador da 15ª Região Tradicionalista por oito anos, de 2008 a 2015, além de conselheiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Faleceu nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, o militar aposentado Pedro Cândido Angeli, 70 anos. Ele veio a óbito em decorrência de um câncer. Angeli estava internado desde o último sábado, 24, no Hospital Unimed Vale do Caí.
Natural de Venâncio Aires, ele deixa a esposa, Terezinha Vânia Chassot Angeli, cinco filhos, quatro netos e dois bisnetos. O velória será na Capela São João, na rua Coronel Apolinário de Moraes, a partir das 15h, desta quarta. O enterro será na manhã desta quinta, às 10h.
Faleceu nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, o militar aposentado Pedro Cândido Angeli, 70 anos. Ele veio a óbito em decorrência de um câncer. Angeli estava internado desde o último sábado, 24, no Hospital Unimed Vale do Caí.
Natural de Venâncio Aires, ele deixa a esposa, Terezinha Vânia Chassot Angeli, cinco filhos, quatro netos e dois bisnetos. O velória será na Capela São João, na rua Coronel Apolinário de Moraes, a partir das 15h, desta quarta. O enterro será na manhã desta quinta, às 10h.
30ª Fecars presta homenagem ao pioneiro do tiro de laço
A 30ª Fecars, que acontece em Esmeralda de 15 a 18 de março, prestará uma homenagem a um dos pioneiros do tiro de laço: Virgílio Bernardino de Lemos.
Virgílio nasceu no dia 7 de maio de 1931 na Vila São João (Esmeralda), então distrito de Vacaria. É filho de José Bernardino de Lemos e Julieta Marques de Lemos. Casou com dona Benta Suely Kramer de Lemos. É pai de José Eloy, Sandra Maria, Vera Aparecida e João Carlos, que lhe deram os netos Luana, Lucas, Mário Júnior e Leonardo.
Com a morte dos pais, aos 13 anos de idade foi morar com o tio Hermes de Lemos. Estudou, mas nunca deixou o trabalho no campo. Dedicou-se a domar cavalos e laçar as reses para marcá-las. Tornou-se pecuarista.
Numa discussão na selaria de Antonio Dante Olibon, de repente surgiu o desafio lançado por José Alfredo dos Santos e dirigido a todos que se encontravam no local: laçar uma rês em campo aberto na invernada dos Violetas. O primeiro treino ocorreu em 14 de novembro de 1951 na propriedade de Ataliba Kuse, onde as primeiras regras foram criadas com a participação de Alfredo José dos Santos, Beno Teles de Abreu, Gomercindo Luz, Honorário Luz, José S. Pacheco, José Lemos Pacheco, Manoel Eugênio da Motta, Rui Amarante, Sezefredo Bernardino de Lemos e Virgílio Bernardino de Lemos.
A notícia desta modalidade de disputa campeira espalhou-se e logo apareceu a primeira equipe adversária, liderada por Joao Ferreira, do Grupo São Jorge.
O Sr. Virgílio, até hoje conhecido como 'Seu Nenê', continua nas lidas de campo com o auxílio de seu filho João Carlos, que é ó único que seguiu os passos do pai como laçador. Mesmo com seus 80 anos, ainda anda a cavalo, cuidando do gado e laçando alguma rês em fuga. Hoje Virgilio e dona Benta Suely residem em Vacaria.
Virgílio nasceu no dia 7 de maio de 1931 na Vila São João (Esmeralda), então distrito de Vacaria. É filho de José Bernardino de Lemos e Julieta Marques de Lemos. Casou com dona Benta Suely Kramer de Lemos. É pai de José Eloy, Sandra Maria, Vera Aparecida e João Carlos, que lhe deram os netos Luana, Lucas, Mário Júnior e Leonardo.
Com a morte dos pais, aos 13 anos de idade foi morar com o tio Hermes de Lemos. Estudou, mas nunca deixou o trabalho no campo. Dedicou-se a domar cavalos e laçar as reses para marcá-las. Tornou-se pecuarista.
Numa discussão na selaria de Antonio Dante Olibon, de repente surgiu o desafio lançado por José Alfredo dos Santos e dirigido a todos que se encontravam no local: laçar uma rês em campo aberto na invernada dos Violetas. O primeiro treino ocorreu em 14 de novembro de 1951 na propriedade de Ataliba Kuse, onde as primeiras regras foram criadas com a participação de Alfredo José dos Santos, Beno Teles de Abreu, Gomercindo Luz, Honorário Luz, José S. Pacheco, José Lemos Pacheco, Manoel Eugênio da Motta, Rui Amarante, Sezefredo Bernardino de Lemos e Virgílio Bernardino de Lemos.
A notícia desta modalidade de disputa campeira espalhou-se e logo apareceu a primeira equipe adversária, liderada por Joao Ferreira, do Grupo São Jorge.
O Sr. Virgílio, até hoje conhecido como 'Seu Nenê', continua nas lidas de campo com o auxílio de seu filho João Carlos, que é ó único que seguiu os passos do pai como laçador. Mesmo com seus 80 anos, ainda anda a cavalo, cuidando do gado e laçando alguma rês em fuga. Hoje Virgilio e dona Benta Suely residem em Vacaria.
Muito me orgulha essa foto tirada quando palestrei em Esmeralda e ele me assistiu do inicio ao final e veio cumprimentar |
Entrevista com o Missioneiro Lincon Ramos
Lincon Ramos é músico, cantor, produtor e compositor regionalista gaúcho. Gaiteiro nascido e criado em São Luiz Gonzaga-RS, começou tocar e cantar aos 8 anos de idade, juntamente com seu irmão e, em seguida, com grupos da região inclusive com primos da família (Nene Guedes e Família) que tinham conjunto na cidade. Mais tarde, ainda adolescente, veio para capital gaúcha onde tocou com grandes músicos como Juliano Trindade, o Bonitinho, grupo Os Mirins. Ainda nos Mirins, gravou o trabalho de 40 anos de carreira do grupo, onde teve a alegria de interpretar a música "MEU NOME É TCHÊ", que veio a se tornar um dos grandes sucessos da música gaúcha.
Depois em SC, participou com o grupo Os Nativos, grupo de grande expressão na época pelo seu sucesso e por ter a maior estrutura de shows e bailes do sul do Brasil. Fez uma turnê de shows com o cantor e compositor Elton Saldanha. Logo em seguida veio a integrar o grupo Campeirismo, que acompanha João Luiz Corrêa, onde permaneceu até 2016.
Conheça um pouco mais deste talento do Rio Grande...
BLOG – Como tu vês a musica gaúcha nos meios de comunicação?
Penso que a música gaúcha, como qualquer outra manifestação artística que tenha um cunho cultural em nosso país, sofre uma certa desatenção, isto no que se refere a mídia em nosso estado, onde músicas de outros gêneros, outras origens, tem um espaço infinitamente maior. É claro que temos exceções e pessoas brigando contra isso, mas esta batalha não é fácil. Esse assunto renderia muitas e muitas páginas de argumentação, mas creio que a fonte desse “problema” em questão, esteja no fato de que vivemos em um país onde praticamente não se investe em cultura. Para nossos governantes ou políticos, não é interessante ter um povo inteligente ou culto, mas sim um povo “zumbi”, que consome e aceita o que lhe é imposto através da grande mídia e de estratégias milionárias de marketing.
E a música no Brasil seja talvez o maior exemplo disso, onde atualmente temos com maior evidência, a nível de fenômenos, músicas sem conteúdo, tanto poético quanto musical e muitas que são verdadeiros manuais de instrução de imoralidade, transgressão e pornografia. ESTE É O NOSSO BRASIL!! Falo tudo isso (desculpe a delonga, risos) pelo fato de que este é o conteúdo (LIXO) que ocupa o lugar na mídia do que poderia ser muito mais construtivo para nosso povo, a exemplo da nossa música gaúcha!
BLOG – Atua também na área de composição, festivais?
Sim, também componho, para meu consumo e para colegas. O festival retornou a minha vida musical nesses últimos 2 anos. Pois no meu início de trajetória, quando ainda morava em São Luiz Gonzaga, participei de alguns festivais pelo Estado.
BLOG – Quais os planos para 2018?
Estou numa fase muito boa de minha vida pessoal e profissional, onde com este novo projeto estou alcançando novos horizontes e antigos sonhos e metas. Pretendo nesse ano dar segmento a tudo isto, trabalhando bastante e produzindo novidades para as pessoas que me acompanham e gostam do meu trabalho.
BLOG – Quando não está na estrada profissionalmente, o que fazes?
“Quando não estou trabalhando, estou pensando no trabalho”(rsrs, brincadeira) Costumo dizer que minha maior satisfação, em termos de lazer e distração, é estar com amigos, familiares, enfim, pessoas que temos estimação recíproca.
BLOG – Comida preferida - Churrasco
BLOG – Livro - Trópico de Câncer
BLOG – Filme - Um sonho de Liberdade
Estamos embarcando rumo aos Estados Unidos - Tradição gaúcha além fronteiras
Estar entre os grandes nomes que foram convidados para este maravilhoso evento em Orlando - Flórida/EUA faz-nos acreditar que sempre estivemos no caminho certo. Todo aprendizado. Todo estudo. Horas e horas de leitura e trabalhos realizados nos CTGs e Regiões. São 40 anos dedicados às cosias da nossa terra, convivendo com nomes que deram sustentação ao aprendizado. Essa foi a formação do currículo. Não bastasse, ao meu lado, Liliane Pappen, sem duvida nenhuma a maior especialista em Chimarrão (Presidente do Instituto Escola do Chimarrão, de Venâncio Aires) também estará palestrando.
Obrigado amigos da Confederação Norte Americana da Tradição Gaúcha e Brasileira, agradeço em nome da Confederação Brasileira e Internacional da Tradição Gaúcha, dos Presidentes João Ermelino de Mello e Nei Zardo, pela confiança. Estarei neste evento, representando ambas entidades.
Obrigado amigos da Confederação Norte Americana da Tradição Gaúcha e Brasileira, agradeço em nome da Confederação Brasileira e Internacional da Tradição Gaúcha, dos Presidentes João Ermelino de Mello e Nei Zardo, pela confiança. Estarei neste evento, representando ambas entidades.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
"O erro é querer comer toda pizza sozinho", diz Tomás, do Yangos
Depois de vários videos de músicos gaúchos pedindo a gauchada que dedique um minuto de seu tempo para pedir, ou escutar uma música gaúcha, outras postagens chamaram atenção. O Movimento Tradicionalista Gaúcho abriu as portas para reunir a classe musical, assim como fez a Assembleia Legislativa (mas esta, por um outro viés) mas em ambas reuniões vimos poucos músicos. os que foram, com certeza abraçados à causa.
Mas o que muitos concordam foi com a frase de Tomás Savaris quando se referiu aos que estão bem, que fique como está: "o erro do gaúcho é querer “comer toda a pizza sozinho”. Fernando Espíndola, do grupo Alma Gauderia, durante a reunião no MTG alertou sobre isso. A presença de Joca Martins na reunião mostrou que há engajamento também daqueles que são destaque na música.
Vejamos o debate que se formou no facebook sobre a questão:
Tomás Savaris - Grupo Yangos
"Bom,.,. nos últimos dois anos tive a alegria de passar com a música por alguns Estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco) e alguns outros países (Uruguai, Argentina, Colômbia e EUA). O que eu percebi nesses locais? Que há um investimento no mercado por parte dos músicos!
Essa questão de firmar parcerias com outros músicos não se trata de formação de novos músicos somente,.,. nem devemos ver como desvalorização do músico quando nos “obrigamos” a abrir mão de alguma parte de nosso cachê. A formação de público parte daí! Acreditem ou não!
Atualmente a música do Sul não está sendo “consumida” como era em outras épocas (épocas que eu era somente público), mas há uma maneira de reverter isso: INVESTIMENTO NO MERCADO! E sim, senhores! O investimento dessa nova formação de público deverá ser feito pelo músico (NÃO,., não fico feliz com isso, porém é a realidade, doa a quem doer!).
Realmente essa fórmula não é inédita,.,., ano passado, eu conversei com um camarada no Latin Grammy (vencedor de melhor produção),.,. aí eu percebi que o erro do gaúcho é querer “comer toda a pizza sozinho”.... Em grande parte da América, os gêneros ouvidos pela grande massa trabalham com uma força tarefa e divisão parecida com a citada nesse post.
-------------------------------------------------------------
"Interessante e louvável a iniciativa do MTG e músicos regionalistas em defesa da "nossa música". Para contribuir, faço uma sugestão aos músicos: Quanto forem contratados para um espetáculo, levem junto um musico menos conhecido e que seja do local da apresentação, ou próximo, e pague a ele 20 ou 30 % do seu cachê. Se todos fizerem isso, haverá um magnifico movimento multiplicador que produzirá uma onda de efetiva valorização da música e dos músicos regionais. A efetiva valorização começa em casa" (O post que se refere Tomás é de Manoelito Savaris).
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O artista grande faz parceria (contrata) um artista local para abrir o show (não valor fechado, mas % da noite), que por sua vez, faz todo o “barulho” para colocar gente... para as pessoas da cidade é legal saber que “os seus” estão envolvidos com artistas maiores e, assim se motivam a sair de casa para assistir... Com isso, o artista local ganha força e consegue promover mais eventos em sua cidade (chamando também artistas da cidade menor que eles, pois a CORRENTE não pode quebrar! Se quebrar, não funciona!).
Com isso, meus amigos, a cena daquela cidade ganha força,.,. permitindo que, ao invés do músico tocar lá um vez por ano, retorne muitas vezes! Isso é fortalecer o mercado e criar público! Para quem não crê nisso,., siga tentando outras formas... ou siga esperando valorização de um público reduzido..." - Tomás Savaris - YANGOS
Leandro Berlesi - "Nosso grande problema não está em formar novos músicos, e sim em criar e qualificar novos e antigos espaços p nossos artistas mostrarem sua arte. Precisamos aumentar nosso público.
O cachê mais caro, do nosso maior artista, não cobre a despesa de camarim de um artista mediano do centro do país.
E certamente, os mais de 1000 CTGs ativos no RS, seriam espaço mais do que suficiente para fomentar nosso mercado musical. E as entidades não se importariam de pagar 100 mil p uma atração musical, desde que o mesmo desse o retorno esperado.
Mas hoje, os galpões que ainda contratam artistas consagrados ou apostam em novos talentos, são verdadeiros heróis da nossa arte. Precisamos trazer o povo de volta aos nossos bailes e shows. É uma luta árdua".
Em outro post: "De antemão... convido a todos p a Quinta de Galpão do CTG GILDO DE FREITAS. Nossa nova REVOLUÇÃO é pelo crescimento da nossa arte.
Vamos vencer essa?"
Jeandro Garcia
"Também tenho a mesma visão do Leandro Berlesi, temos muitos músicos e de qualidade... Mas os CTGs em busca da competição viraram as costas para a comunidade e hoje não conseguem realizar eventos que justamente estes músicos poderiam estar presentes. A ideia realmente é boa, mas antes precisamos criar mais público e mais eventos para daí sim alguém ser contratado e ter a oportunidade de convidar outro alguém".
Manoelito Savaris - "Pois a ideia não é inédita. Esse sistema já funciona em várias partes do mundo. O musico local, convidado pelo artista "famoso" contratado, cumprirá um papel importante de divulgação e criará uma simpatia automática em relação ao artista que demonstra despreendimento e preocupação em ajudar os menores. A questão dos baixos cachês e a precariedade dos CTGs é outro debate. Me arvoro no direito de resgatar o que disse em 2001 (quando muita gente boa achava que a tal tchê music seria a redenção): "ou nos unimos para impedir essa ação egoísta e equivocada ou daqui a 15 anos vamos lamentar profundamente" - disse ele em 2001".
Mas o que muitos concordam foi com a frase de Tomás Savaris quando se referiu aos que estão bem, que fique como está: "o erro do gaúcho é querer “comer toda a pizza sozinho”. Fernando Espíndola, do grupo Alma Gauderia, durante a reunião no MTG alertou sobre isso. A presença de Joca Martins na reunião mostrou que há engajamento também daqueles que são destaque na música.
Vejamos o debate que se formou no facebook sobre a questão:
Tomás Savaris - Grupo Yangos
"Bom,.,. nos últimos dois anos tive a alegria de passar com a música por alguns Estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco) e alguns outros países (Uruguai, Argentina, Colômbia e EUA). O que eu percebi nesses locais? Que há um investimento no mercado por parte dos músicos!
Essa questão de firmar parcerias com outros músicos não se trata de formação de novos músicos somente,.,. nem devemos ver como desvalorização do músico quando nos “obrigamos” a abrir mão de alguma parte de nosso cachê. A formação de público parte daí! Acreditem ou não!
Atualmente a música do Sul não está sendo “consumida” como era em outras épocas (épocas que eu era somente público), mas há uma maneira de reverter isso: INVESTIMENTO NO MERCADO! E sim, senhores! O investimento dessa nova formação de público deverá ser feito pelo músico (NÃO,., não fico feliz com isso, porém é a realidade, doa a quem doer!).
Realmente essa fórmula não é inédita,.,., ano passado, eu conversei com um camarada no Latin Grammy (vencedor de melhor produção),.,. aí eu percebi que o erro do gaúcho é querer “comer toda a pizza sozinho”.... Em grande parte da América, os gêneros ouvidos pela grande massa trabalham com uma força tarefa e divisão parecida com a citada nesse post.
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"Interessante e louvável a iniciativa do MTG e músicos regionalistas em defesa da "nossa música". Para contribuir, faço uma sugestão aos músicos: Quanto forem contratados para um espetáculo, levem junto um musico menos conhecido e que seja do local da apresentação, ou próximo, e pague a ele 20 ou 30 % do seu cachê. Se todos fizerem isso, haverá um magnifico movimento multiplicador que produzirá uma onda de efetiva valorização da música e dos músicos regionais. A efetiva valorização começa em casa" (O post que se refere Tomás é de Manoelito Savaris).
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O artista grande faz parceria (contrata) um artista local para abrir o show (não valor fechado, mas % da noite), que por sua vez, faz todo o “barulho” para colocar gente... para as pessoas da cidade é legal saber que “os seus” estão envolvidos com artistas maiores e, assim se motivam a sair de casa para assistir... Com isso, o artista local ganha força e consegue promover mais eventos em sua cidade (chamando também artistas da cidade menor que eles, pois a CORRENTE não pode quebrar! Se quebrar, não funciona!).
Com isso, meus amigos, a cena daquela cidade ganha força,.,. permitindo que, ao invés do músico tocar lá um vez por ano, retorne muitas vezes! Isso é fortalecer o mercado e criar público! Para quem não crê nisso,., siga tentando outras formas... ou siga esperando valorização de um público reduzido..." - Tomás Savaris - YANGOS
Leandro Berlesi - "Nosso grande problema não está em formar novos músicos, e sim em criar e qualificar novos e antigos espaços p nossos artistas mostrarem sua arte. Precisamos aumentar nosso público.
O cachê mais caro, do nosso maior artista, não cobre a despesa de camarim de um artista mediano do centro do país.
E certamente, os mais de 1000 CTGs ativos no RS, seriam espaço mais do que suficiente para fomentar nosso mercado musical. E as entidades não se importariam de pagar 100 mil p uma atração musical, desde que o mesmo desse o retorno esperado.
Mas hoje, os galpões que ainda contratam artistas consagrados ou apostam em novos talentos, são verdadeiros heróis da nossa arte. Precisamos trazer o povo de volta aos nossos bailes e shows. É uma luta árdua".
Em outro post: "De antemão... convido a todos p a Quinta de Galpão do CTG GILDO DE FREITAS. Nossa nova REVOLUÇÃO é pelo crescimento da nossa arte.
Vamos vencer essa?"
Jeandro Garcia
"Também tenho a mesma visão do Leandro Berlesi, temos muitos músicos e de qualidade... Mas os CTGs em busca da competição viraram as costas para a comunidade e hoje não conseguem realizar eventos que justamente estes músicos poderiam estar presentes. A ideia realmente é boa, mas antes precisamos criar mais público e mais eventos para daí sim alguém ser contratado e ter a oportunidade de convidar outro alguém".
Manoelito Savaris - "Pois a ideia não é inédita. Esse sistema já funciona em várias partes do mundo. O musico local, convidado pelo artista "famoso" contratado, cumprirá um papel importante de divulgação e criará uma simpatia automática em relação ao artista que demonstra despreendimento e preocupação em ajudar os menores. A questão dos baixos cachês e a precariedade dos CTGs é outro debate. Me arvoro no direito de resgatar o que disse em 2001 (quando muita gente boa achava que a tal tchê music seria a redenção): "ou nos unimos para impedir essa ação egoísta e equivocada ou daqui a 15 anos vamos lamentar profundamente" - disse ele em 2001".
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Mais de 2,8 mil adesões à campanha de valorização da música gaúcha
Fotos da Campanha no facebook |
Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, trata-se de uma importante iniciativa de mobilização popular, engajada à ação empreendida pelo MTG juntamente com artistas, músicos, produtores culturais e radiowebs especializadas em música gaúcha.
Recentemente, na sede do MTG, aconteceu reunião para alinhar e impulsionar iniciativas com este propósito. Em breve, novas ações serão implementadas.
Fonte: Ass. Imprensa MTG
MTG se reúne com Ministério da Cultura em Brasília
O Ministério da Cultura, em Brasília, no dia 22 de fevereiro sediou reunião articuladora para o processo de candidatura do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul ao registro das melhores práticas de salvaguarda do patrimônio imaterial da Unesco, segundo o estabelecido pela Convenção de 2003.
Participaram da reunião a vice-presidente administrativo e de finanças, Elenir Winck; a conselheira do MTG Anijane Luiz Varela; o diretor do departamento de promoção internacional do Ministério da Cultura, Adam James Muniz; o coordenador-geral de cooperação e relações internacionais do Ministério da Cultura, Eduardo Pareja Coelho; o diretor do departamento do patrimônio imaterial do IPHAN, Hermano Fabrício O. Guanais e Queiroz; a coordenadora-geral de promoção e sustentabilidade do departamento do patrimônio imaterial do IPHAN, Rívia Ryker Bandeira de Alencar; e o consultor contratado pelo Ministério da Cultura e Unesco para auxiliar na elaboração da candidatura, Leon Araújo.
Segundo Elenir Winck, a reunião foi bastante proveitosa e assinalou avanço nas tratativas.
Participaram da reunião a vice-presidente administrativo e de finanças, Elenir Winck; a conselheira do MTG Anijane Luiz Varela; o diretor do departamento de promoção internacional do Ministério da Cultura, Adam James Muniz; o coordenador-geral de cooperação e relações internacionais do Ministério da Cultura, Eduardo Pareja Coelho; o diretor do departamento do patrimônio imaterial do IPHAN, Hermano Fabrício O. Guanais e Queiroz; a coordenadora-geral de promoção e sustentabilidade do departamento do patrimônio imaterial do IPHAN, Rívia Ryker Bandeira de Alencar; e o consultor contratado pelo Ministério da Cultura e Unesco para auxiliar na elaboração da candidatura, Leon Araújo.
Segundo Elenir Winck, a reunião foi bastante proveitosa e assinalou avanço nas tratativas.
Fonte: Assessoria Imprensa MTG
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Palestra completa atividades culturais do 46º Rodeio de Espumoso
Em sua 46ª edição, o Rodeio Interestadual de Espumoso estava bastante movimentado neste domingo, dia 25. A ex-coordenadora da 14ªRT e atual patroa do CTG Sinuelo da Coxilha, Luciana Parizotto, promoveu um encontro de prendas e peões, na sede da Acise, tratando do tema "150 anos de jovens agregando e fortalecendo a cultura gaúcha".
Estiveram presentes ao evento a jovem Kathellyn Garcia, sua mãe Tatiana Garcia, do CTG Aldeia dos Anjos, de Gravataí, o Peão Farroupilha do CTG Tiarayu, Gabriel Soares, Gregori Cordeiro, o Vacaria, ex-peão veterano do Paraná, além de prendas e peões vindos de outras cidades, como Soledade.
Segundo a patroa, Luciana Parizotto eventos culturais como este são importantes para ampliar os conhecimentos de prendas e peões: "Realizamos mais uma edição deste encontro no Rodeio por que acreditamos que é muito importante e trouxemos de Porto Alegre, Rogério Bastos" - disse.
O Coordenador da 14ªRT, Varnei Pereira, de Passa Sete, esteve presente e agradeceu as pessoas que estiveram no Encontro e a presteza da patroa e sua equipe em organizar o evento.
Estiveram presentes ao evento a jovem Kathellyn Garcia, sua mãe Tatiana Garcia, do CTG Aldeia dos Anjos, de Gravataí, o Peão Farroupilha do CTG Tiarayu, Gabriel Soares, Gregori Cordeiro, o Vacaria, ex-peão veterano do Paraná, além de prendas e peões vindos de outras cidades, como Soledade.
Segundo a patroa, Luciana Parizotto eventos culturais como este são importantes para ampliar os conhecimentos de prendas e peões: "Realizamos mais uma edição deste encontro no Rodeio por que acreditamos que é muito importante e trouxemos de Porto Alegre, Rogério Bastos" - disse.
O Coordenador da 14ªRT, Varnei Pereira, de Passa Sete, esteve presente e agradeceu as pessoas que estiveram no Encontro e a presteza da patroa e sua equipe em organizar o evento.
Palestra 656 - Espumoso| 14ªRT | Rio Grande do Sul |
Resultado do 4º Esteio da Poesia Gaúcha
Uma bela noite de sábado, na Casa de Cultura Lufredina Araújo Gaya, onde foi realizado o 4º Esteio da Poesia Gaúcha. Foi uma noite dedicada à cultura e ao verso gaúcho.
Comissão Organizadora: "Só queremos agradecer pelo trabalho de todos, pela participação do público que lotou o auditório, aos concorrentes, músicos e cantores dos shows, ao nosso apresentador e ao prefeito que nos dá respaldo para fazer esse festival".
Resultado:
Melhor Trabalho em Palco
O Duelo de Don Blanco, de Danilo Kuhn (São Lourenço do Sul), declamada por Silvana Giovanini (São Lourenço do Sul), amadrinhada por Danilo Kuhn
Melhores Poesia
1º lugar - Tudo o que Havia de Bueno, de Rodrigo Bauer (São Borja), interpretada por Pedro Júnior da Fontoura (Bento Gonçalves), amadrinhado por Henrique Scholz (Campo Bom)
2º lugar - O Duelo de Don Blanco, de Danilo Kuhn
3º lugar - Aguaceiro, de Marcelo Dávila (Porto Alegre), declamada por Silvana Andrade (Portão), amadrinhada por Jadir Oliveira Filho (Portão) e Dhouglas Umabel (Porto Alegre)
Melhores declamadores
1º lugar - Liliana Cardoso Duarte (Porto Alegre), em O Dono de Mim, de Carlos Omar Villela Gomes (São Vicente do Sul) e Bianca Bergmam (Cachoeira do Sul), amadrinhada por Geraldo Trindade (Porto Alegre)
2º lugar - Silvana Andrade, em Aguaceiro
3º lugar - Silvana Giovanini, em O Duelo de Don Blanco
Melhores Amadrinhadores
1º lugar - Danilo Kuhn, em O Duelo de Don Blanco
2º lugar - Henrique Scholz, em Tudo o que Havia de Bueno
3º lugar - Jadir Oliveira Filho e Dhouglas Umabel, em Aguaceiro
Comissão Organizadora: "Só queremos agradecer pelo trabalho de todos, pela participação do público que lotou o auditório, aos concorrentes, músicos e cantores dos shows, ao nosso apresentador e ao prefeito que nos dá respaldo para fazer esse festival".
Resultado:
Melhor Trabalho em Palco
O Duelo de Don Blanco, de Danilo Kuhn (São Lourenço do Sul), declamada por Silvana Giovanini (São Lourenço do Sul), amadrinhada por Danilo Kuhn
Melhores Poesia
1º lugar - Tudo o que Havia de Bueno, de Rodrigo Bauer (São Borja), interpretada por Pedro Júnior da Fontoura (Bento Gonçalves), amadrinhado por Henrique Scholz (Campo Bom)
2º lugar - O Duelo de Don Blanco, de Danilo Kuhn
3º lugar - Aguaceiro, de Marcelo Dávila (Porto Alegre), declamada por Silvana Andrade (Portão), amadrinhada por Jadir Oliveira Filho (Portão) e Dhouglas Umabel (Porto Alegre)
Melhores declamadores
1º lugar - Liliana Cardoso Duarte (Porto Alegre), em O Dono de Mim, de Carlos Omar Villela Gomes (São Vicente do Sul) e Bianca Bergmam (Cachoeira do Sul), amadrinhada por Geraldo Trindade (Porto Alegre)
2º lugar - Silvana Andrade, em Aguaceiro
3º lugar - Silvana Giovanini, em O Duelo de Don Blanco
Melhores Amadrinhadores
1º lugar - Danilo Kuhn, em O Duelo de Don Blanco
2º lugar - Henrique Scholz, em Tudo o que Havia de Bueno
3º lugar - Jadir Oliveira Filho e Dhouglas Umabel, em Aguaceiro
CBTG realizou com sucesso sua 15ª Convenção ordinária
A Confederação Brasileira da Tradição Gaucha realizou no último sábado, dia 24 de fevereiro, sua 15ª Convenção Ordinária debatendo todos os seus regulamentos, inclusive o Regulamento Geral. Com exceção do MTG-AO, os demais estiveram com grande representação na sede do MTG-RS, lotando o auditório.
Formaram a mesa de autoridades para a abertura do evento o presidente do MTG do Rio Grande do Sul, Nairioli Antunes Callegaro, anfitrião da Convenção, o presidente da CBTG João Ermelino de Mello, o presidente da CITG, Nei Zardo, os presidentes dos MTGs: Ernani Barea (PR); Valcirio Harger (SC); Roberto Basso (MT); Agadir Mossmann (MS); Franklin Maia (SP) e João Francisco Petrocelli (PC). Na mesa também estava a 1ª Prenda da CBTG, Natália Lorenzi e o Peão Tradicionalista da CBTG, Vitor Parmeggiani. Também estava presente o ex-presidente da CBTG Manoelito Carlos Savaris e ex presidentes das federações como Rogério Pankiewski, do Paraná e Francisco Fighera, de São Paulo. O cerimonial ficou por conta de Aline Jasper.
Após a abertura da manhã o presidente João Mello dividiu em grupos temáticos para debaterem as propostas e para que elas fossem apresentadas na parte da tarde.
Dos assuntos tratados nas temáticas somente o segmento cultural ficou para uma Convenção Extraordinária, dia 16 de junho, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Datas já confirmadas da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha
Convenção extraordinária: CTG Tropeiros da Querencia, Campo Grande, Mato grosso do Sul, dia 16/06
Convenção ordinária, em 2020 - Paraná (cidade ainda será vista)
21º Congresso e concurso de prendas e peões, em 22 a 24/11/2019 - Nova Veneza/SC
Fenart, Jogos Tradicionalistas e rodeio de campeões, em 19 a 21/07/2019 - Criciúma/SC
Olmiro Pereira Bastos, veterano professor, conhecedor do MTG do RS e da CBTG, foi convidado para ser o Relator Geral.
Formaram a mesa de autoridades para a abertura do evento o presidente do MTG do Rio Grande do Sul, Nairioli Antunes Callegaro, anfitrião da Convenção, o presidente da CBTG João Ermelino de Mello, o presidente da CITG, Nei Zardo, os presidentes dos MTGs: Ernani Barea (PR); Valcirio Harger (SC); Roberto Basso (MT); Agadir Mossmann (MS); Franklin Maia (SP) e João Francisco Petrocelli (PC). Na mesa também estava a 1ª Prenda da CBTG, Natália Lorenzi e o Peão Tradicionalista da CBTG, Vitor Parmeggiani. Também estava presente o ex-presidente da CBTG Manoelito Carlos Savaris e ex presidentes das federações como Rogério Pankiewski, do Paraná e Francisco Fighera, de São Paulo. O cerimonial ficou por conta de Aline Jasper.
Após a abertura da manhã o presidente João Mello dividiu em grupos temáticos para debaterem as propostas e para que elas fossem apresentadas na parte da tarde.
Dos assuntos tratados nas temáticas somente o segmento cultural ficou para uma Convenção Extraordinária, dia 16 de junho, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Datas já confirmadas da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha
Convenção extraordinária: CTG Tropeiros da Querencia, Campo Grande, Mato grosso do Sul, dia 16/06
Convenção ordinária, em 2020 - Paraná (cidade ainda será vista)
21º Congresso e concurso de prendas e peões, em 22 a 24/11/2019 - Nova Veneza/SC
Fenart, Jogos Tradicionalistas e rodeio de campeões, em 19 a 21/07/2019 - Criciúma/SC
Olmiro Pereira Bastos, veterano professor, conhecedor do MTG do RS e da CBTG, foi convidado para ser o Relator Geral.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Convenção da CBTG acontece neste sábado, na sede do MTG
João Mello, presidente da CBTG |
O presidente da CBTG, João Ermelino de Mello, já está em Porto Alegre e está otimista quanto à esta convenção: "Temos mais de 40 propostas para serem discutidas, em um fórum democrático. E além de tudo isso encontrarmos amigos", esclarece Mello.
A Convenção começa neste sábado, as 9h da manhã e vai até o final dos debates regulamentares:
09h: Sessão Preparatória da Convenção
09h30min: Sessão Solene de Abertura da 15ª Convenção Brasileira da
Tradição Gaúcha
10h: 1ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - organização das Comissões
Temáticas - Reuniões Temáticas
13h: Almoço (local próximo ao MTG-RS)
14h30min: 2ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - Apresentação e
Votação das Proposições
17h15: Intervalo
17h30min: Charla da Diretoria da CBTG com os Presidentes dos MTG’s para
eleição do Presidente e Vice do Conselho Diretor Biênio 2018/2019
Emissão da Guia de Transporte Animal ganha aplicativo
Para a liberação do GTA – Guia de Transporte Animal, os gaúchos agora dispõem de uma facilidade. O aplicativo "Galope” será lançado no dia 28 de fevereiro, no Palácio Piratini, em Porto Alegre.
O evento inicia às 16 horas no Salão Negrinho do Pastoreio e o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Nairo Callegaro, faz um convite para que os tradicionalistas estejam presentes. Segundo ele, o aplicativo é uma conquista para quem participa de eventos como cavalgadas, desfiles e outros do universo tradicionalista, e fruto de um intenso trabalho do MTG juntamente com a Secretaria Estadual de Agricultura.
O aplicativo permitirá a emissão online da Guia de Transporte de Equinos em eventos em todo o Estado do Rio Grande do Sul.
O evento inicia às 16 horas no Salão Negrinho do Pastoreio e o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Nairo Callegaro, faz um convite para que os tradicionalistas estejam presentes. Segundo ele, o aplicativo é uma conquista para quem participa de eventos como cavalgadas, desfiles e outros do universo tradicionalista, e fruto de um intenso trabalho do MTG juntamente com a Secretaria Estadual de Agricultura.
O aplicativo permitirá a emissão online da Guia de Transporte de Equinos em eventos em todo o Estado do Rio Grande do Sul.
Foto: Mauro Heinrich
Fonte: Assessoria Imprensa MTG
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Por que tomar chimarrão? A ciência responde
O Jornal "Metro", de São Paulo, publicou matéria dizendo que "de acordo com especialistas em nutrição, a erva é rica em antioxidantes que ajudam a melhorar o humor. Em outras palavras, isso significa que quem bebe mais chimarrão ou outros tipos de chá derivados do mate têm mais chances de se sentir feliz" - ou seja, o que a Escola do Chimarrão prega há muitos anos. O Gaúcho e o brasileiro precisam saber por que se toma mate, pois não é somente um hábito, costume ou tradição, mas é uma bebida nos abastece de nutrientes, que leva para dentro de nosso organismo vitaminas essenciais para nossa vida.
"O chimarrão traz em sua essência inúmeros benefícios humanos, sociais e principalmente medicinais. Foi considerada pela Sociedade Científica de Paris e Instituto Pasteur, da França, como a planta mais completa em propriedades, que se tem conhecimento, sendo chamada de “Árvore da Vida”. A erva-mate recebe o nome de Ilex Paraguariensis St. Hil., por ter sido descoberta e catalogada pelo cientista francês Auguste Saint-Hilaire" - falam os palestrantes da escola em suas palestras.
Além dos benefícios físicos oferecidos pelas propriedades medicinais, o chimarrão, por sua dinâmica, oferece integração social, já que na Roda de Mate, peão e patrão, ricos e pobres, tomam da mesma cuia e bomba, sem diferença de raça, cor ou credo. No mate e seu Ritual encontramos: Aliança que emana amizade, hospitalidade, fraternidade e respeito; Reunião Familiar – Encontro de Gerações e companhia para os momentos de solidão.
Por isso tomemos mate (sim, mate, por que é a mesma coisa que chimarrão) para sermos mais felizes.
"O chimarrão traz em sua essência inúmeros benefícios humanos, sociais e principalmente medicinais. Foi considerada pela Sociedade Científica de Paris e Instituto Pasteur, da França, como a planta mais completa em propriedades, que se tem conhecimento, sendo chamada de “Árvore da Vida”. A erva-mate recebe o nome de Ilex Paraguariensis St. Hil., por ter sido descoberta e catalogada pelo cientista francês Auguste Saint-Hilaire" - falam os palestrantes da escola em suas palestras.
Não importa o jeito de fazer. Se decorado, sem topete, com enfeite, sem enfeite... o Importante é beber saúde |
Por isso tomemos mate (sim, mate, por que é a mesma coisa que chimarrão) para sermos mais felizes.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Departamento Jovem Central do MTG participa da Semana da Paz
Marco Saldanha |
A Semana da Paz foi instituída pela lei nº 11.077, de 06 de janeiro de 1998, sendo coordenada pela Secretaria da Educação, pelas Secretarias da Cultura do Estado e dos municípios, com a participação do Movimento Tradicionalista Gaúcho e da Brigada Militar. O evento é realizado em alusão ao Tratado firmado em 1845, entre Imperialistas e Farroupilhas, dando fim à Revolução Farroupilha. Com este mesmo sentimento, afirmam os diretores do Departamento Jovem, Marco Saldanha Junior e Diana Jucieli Ribeiro, objetivemos buscar, pensar, sentir e agir em prol da expansão da paz e da convivência harmoniosa entre gerações, sendo atenciosos para com todas as pessoas e fatos.
Segundo Marco e Diana, cada Região Tradicionalista e cada entidade participante fará uma atividade de cunho social, voltada à captação de memórias de idosos (“jovens há mais tempo”). A atividade será registrada e poderá ser postada na página ou perfil que represente a entidade e/ou região tradicionalista, com descrição e foto, marcando a página do Departamento Jovem do MTG e com as hashtag #DiaDaPaz, #JuntosSomosFortes e #SomosMaisMTG.
A diretriz para as atividades está disponível no site do MTG, link: http://www.mtg.org.br/public/libs/kcfinder/upload/files/NI%2001%20-%20SEMANA%20DA%20PAZ.pdf
(fonte: Assessoria Imprensa MTG)
Curso EAD em produção cultural - Inscrições até 4 de março
Em abril, maio e junho de 2018, o Observatório Itaú Cultural realiza o curso EAD em produção cultural. De caráter introdutório, a atividade é gratuita e voltada para artistas, produtores, gestores e agentes culturais, possibilitando a troca de experiências entre profissionais de todo o país.
INSCRIÇÕES PARA O CURSO
O curso consiste em sete aulas ministradas – a distância – por diferentes profissionais. Confira os temas abordados e os respectivos professores:
- ambientação na plataforma Itaú Cultural | Michelle Antunes (MG);
- planejamento e produção cultural | Rachel Gadelha (CE);
- políticas culturais e legislação | Renata Rocha (BA);
- pesquisas e mapeamentos culturais – reconhecimento de territórios | Clarice Libânio (MG);
- comunicação, redes e cooperação cultural | Gisele Jordão (SP);
- arte, fruição e acessibilidade | Renata Felinto (CE) e Felipe Mianês (RS);- sustentabilidade – cultura e seus impactos socioeconômicos | Luciana Guilherme (CE).
Realização do curso: de 12 de abril a 14 de junho de 2018
Inscrições: de 20 de fevereiro a 4 de março de 2018 pelo site.
180 vagas (18 para autodeclarados negros ou pardos e 6 para autodeclarados indígenas)
Acesse: http://www.itaucultural.org.br/ead-em-producao-cultural
INSCRIÇÕES PARA O CURSO
O curso consiste em sete aulas ministradas – a distância – por diferentes profissionais. Confira os temas abordados e os respectivos professores:
- ambientação na plataforma Itaú Cultural | Michelle Antunes (MG);
- planejamento e produção cultural | Rachel Gadelha (CE);
- políticas culturais e legislação | Renata Rocha (BA);
- pesquisas e mapeamentos culturais – reconhecimento de territórios | Clarice Libânio (MG);
- comunicação, redes e cooperação cultural | Gisele Jordão (SP);
- arte, fruição e acessibilidade | Renata Felinto (CE) e Felipe Mianês (RS);- sustentabilidade – cultura e seus impactos socioeconômicos | Luciana Guilherme (CE).
Realização do curso: de 12 de abril a 14 de junho de 2018
Inscrições: de 20 de fevereiro a 4 de março de 2018 pelo site.
180 vagas (18 para autodeclarados negros ou pardos e 6 para autodeclarados indígenas)
Acesse: http://www.itaucultural.org.br/ead-em-producao-cultural
(Fonte: Identidade Campeira)
15ª Convenção Brasileira da Tradição Gaúcha recebeu 42 propostas para debate
A Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, liderada por João Ermelino Mello, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, recebeu, para debates, 42 propostas de alterações de regulamentos. A 15ª Convenção acontece dia 24 de fevereiro, na sede do MTG do RS, em Porto Alegre, reúne as federações estaduais, através de seus representantes, que discutirão e votarão, democraticamente, os regulamentos. Segundo o presidente Mello, será uma convenção com muito debate: "Mostra que o Brasil de bombachas está ligado nas necessidades de ajuste nos regulamentos", disse ele.
Proposições da Área Campeira: Santa Catarina enviou 14 propostas e o Mato Grosso 2
Proposições da Área Artística: 3 de Santa Catarina, 2 do Planalto Central, 1 do RS e 1 da CBTG. 5 vem do MTG do Mato Grosso
Proposições Área Esportiva: 02 do Mato Grosso
Proposições da Área Cultural:3 propostas vindas do Paraná, 02 do Mato Grosso, e três do prendado
Proposições para o Regulamento Geral:
Proposição 01 – Vice-Presidente da CBTG - ProjetoTche10
Proposição 02 – Presidente da CBTG - Cadastro Nacional
Proposição 03 – Dir Geral da CBTG - Custeio de despesas
Proposição 04 – MTG-SP - MTG-SP
Proposição 23 – DIR GERAL - Criação de Comissão para viabilidade da CBTG
Proposição 40 - MTG-MS - Aline Kraemer
A Convenção começa neste sábado, as 9h da manhã e vai até o final dos debates regulamentares.
09h: Sessão Preparatória da Convenção
09h30min: Sessão Solene de Abertura da 15ª Convenção Brasileira da
Tradição Gaúcha
10h: 1ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - organização das Comissões
Temáticas - Reuniões Temáticas
13h: Almoço (local próximo ao MTG-RS)
14h30min: 2ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - Apresentação e
Votação das Proposições
17h15: Intervalo
17h30min: Charla da Diretoria da CBTG com os Presidentes dos MTG’s para
eleição do Presidente e Vice do Conselho Diretor Biênio 2018/2019
Proposições da Área Campeira: Santa Catarina enviou 14 propostas e o Mato Grosso 2
Proposições da Área Artística: 3 de Santa Catarina, 2 do Planalto Central, 1 do RS e 1 da CBTG. 5 vem do MTG do Mato Grosso
Proposições Área Esportiva: 02 do Mato Grosso
Proposições da Área Cultural:3 propostas vindas do Paraná, 02 do Mato Grosso, e três do prendado
Proposições para o Regulamento Geral:
Proposição 01 – Vice-Presidente da CBTG - ProjetoTche10
Proposição 02 – Presidente da CBTG - Cadastro Nacional
Proposição 03 – Dir Geral da CBTG - Custeio de despesas
Proposição 04 – MTG-SP - MTG-SP
Proposição 23 – DIR GERAL - Criação de Comissão para viabilidade da CBTG
Proposição 40 - MTG-MS - Aline Kraemer
A Convenção começa neste sábado, as 9h da manhã e vai até o final dos debates regulamentares.
09h: Sessão Preparatória da Convenção
09h30min: Sessão Solene de Abertura da 15ª Convenção Brasileira da
Tradição Gaúcha
10h: 1ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - organização das Comissões
Temáticas - Reuniões Temáticas
13h: Almoço (local próximo ao MTG-RS)
14h30min: 2ª Sessão Plenária Ordinária da Convenção - Apresentação e
Votação das Proposições
17h15: Intervalo
17h30min: Charla da Diretoria da CBTG com os Presidentes dos MTG’s para
eleição do Presidente e Vice do Conselho Diretor Biênio 2018/2019
Família Guedes - Um pedaço do Chão Missioneiro pelo mundo
Jorge Guedes... Artista comprometido com o chão onde pisa, o tempo em que vive e com uma escola musical surgida com o pioneirismo de Noel Guarany (com quem iniciou fonograficamente e por quem foi apontado como herdeiro e sucessor artístico). Jorge Guedes, juntamente com sua Família, vem trilhando uma senda de manutenção e revitalização de uma memória e uma identidade guarani e missioneira.
Guedes andou com sua família pelo Rio Grande do Sul, pelo Brasil e pela América Latina participando de eventos de grande visibilidade, como o Encontro Internacional de Chamameceros, a Mostra da Arte Missioneira em Posadas na Argentina, Programa do Jô Soares, Sr. Brasil com Rolando Boldrin, as comemorações dos 40 anos da morte de Che Guevara na Bolívia e inúmeros shows em festivais e em teatros para plateias seletas. Em 2014 recebeu da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o prêmio ‘’TEIXEIRINHA’’ na categoria melhor compositor e também no mesmo ano com ‘’NEGO BETÃO’’, a melhor música do ano.
Como bem frisou e sintetizou Nico Fagundes:
“Jorge Guedes não é apenas mais um missioneiro a cantar sua terra e sua gente. Noel Guarany foi a voz privilegiada, como um sabiá campeiro cantando nas ruínas de São Miguel. Cenair Maicá foi a aguda consciência social e Jayme Caetano Braun foi e sempre será um dos sumos-sacerdotes deste culto. Ele, Jorge Guedes é um pouco de cada um dos seus predecessores. Ele é ao mesmo tempo, o índio e o gaúcho – até na estampa. Ele tem a poesia do Jayme, a voz de sino jesuítico do Noel e a consciência social do Cenair. Não tenho dúvida de que ele é, hoje um dos mais importantes artistas do Rio Grande do Sul. Ele é o passado, mas é também o presente. E será, sobretudo, com a sua talentosa Família, o futuro".
Um pouco de sua história:
'Jorge' Procópio Ferreira Guedes, ou 'Jorge Guedes' (São Luiz Gonzaga, 13 de setembro 1964) é um cantor e compositor da Música nativista, missioneiro e parceiro de arte de nomes como Noel Guarany, Jayme Caetano Braun e Cenair Maicá. [1]Jorge Guedes é um dos melhores cantores do Rio Grande do Sul, sendo um divulgador da cultura missioneira em palcos nacionais e internacionais e programas de grande notoriedade como o Programa do Jô e Sr. Brasil com Rolando Boldrin. Em 2014 recebeu da assembléia legislativa do estado do Rio Grande do Sul o prêmio Vitor Mateus Teixeira[2] , na categoria de melhor compositor. Jorge Guedes é o filho mais novo de dez irmãos, seu pai Francisco da Silva Guedes (Chico Guedes) passou aos filhos o dom da música, sendo que este tocava o acordeon.
Junto dos irmãos na adolescência, começou a tocar e cantar bailes e demonstrar grande apreço pela musicalidade missioneira ,sendo influenciado por grandes artistas como Noel Guarany , Cenair Maicá , Jayme Caetano Braun , Telmo de Lima Freitas e outros nomes , que lhe despertaram grande admiração .
Discografia:
Na década de 80 ,começa a tocar com o conjunto, Os Caranchos permanecendo no grupo por alguns anos.No fim dos anos 80 conhece o cantor e compositor, Noel Guarany, com o qual juntamente com João Maximo lançam o LP , A volta do Missioneiro,aonde interpretou sucessos como Roda que Roda e Na Baixada do Manduca.
Sempre comprometido com suas raízes missioneiras, lança em 1989 seu primeiro trabalho solo, o LP Terra Missioneira, aonde se encontra canções como Bagual de Corredor, Os Olhos de Minha Linda em parceria com Noel Guarany e Milonga do Maragato, em parceria com João Sampaio que viria à ser mais tarde um de seus maiores parceiros.
Em 1994 lança o LP, Paisagens de Fim de Tarde, no qual recebeu o prêmio de melhor capa do ano, trazendo novos sucessos como Lida de Costeiro, regravada pelo conjunto, Os Serranos , também a canção Sentado sobre um Arreio regravada pelo cantor e compositor Porca Véia e a interpretação do clássico gaúcho de João Sampaio e Elton Saldanha, Entrando no M'bororé.
Três anos depois lança o CD, Porque será Guevara, trabalho de grande teor intelectual e apelo social, que está presente no memorial de Che Guevara em Cuba. Neste CD além da homenagem ao revolucionário, também há homenagens para nomes como Raul Seixas, Atahualpa Yupanqui, Andrés Guazurary e Sepé Tiaraju.
Em 1999 lança seu quinto trabalho, De Boina e Alpargatas, em que se destacam as músicas Costeira, Aqui são Outros Quinhentos e Estampa Caudilha, regravação do LP Paisagens de Fim de Tarde.
Em 2003 lança de forma independente um CD emblemático e de grande identidade cultural, Das Missões às Cordilheiras, tendo feito uma viagem até ao Peru, com o intuito de ter um embasamento maior sobre o resgate histórico do trabalho.
De 2003 a 2013 não grava, mas, junto de sua família, participa de grandes espetáculos, como os 40 anos de morte de Che Guevara na Bolívia, festival del chamamé na Argentina, Encontro internacional de chamameceros São Luiz Gonzaga , o Programa do Jô em São Paulo, Sr. Brasil com Rolando Boldrin, dentre outros.
Em 2013 lança ao lado de sua família seu mais recente trabalho , Sem tinta ,que retrata a vivência do homem de campo ,em sua forma mais original, destacando-se as músicas Nego Betão, escolhida pela crítica gaúcha a melhor música do ano, musica regravada também pela dupla nativista César Oliveira & Rogério Melo e pelo conjunto Serranos, ambos com a parceria do autor Jorge Guedes, Sem Tinta, música que dá nome ao CD e Anjo e Flor , música que retrata o romantismo gaúcho.
Em 2016 Jorge Guedes junto com os filhos, lança o CD “Um cacique & sua Gente”. O CD vem se destacando no meio artístico cultural, ganhador do troféu de ”Melhor CD do Ano” pelo G1, Repórter Farroupilha, Giovani Grizzoti, em uma votação popular com quase 40 mil votos nesta categoria e o CD também levou a o troféu de Melhor Música do Ano com a música “Que nem dois Ermão”.
Melhor Cantora, premio Vitor Mateus Teixeira 2017, da Assembleia Legislativa do RS: Anahy Guedes |
Como bem frisou e sintetizou Nico Fagundes:
“Jorge Guedes não é apenas mais um missioneiro a cantar sua terra e sua gente. Noel Guarany foi a voz privilegiada, como um sabiá campeiro cantando nas ruínas de São Miguel. Cenair Maicá foi a aguda consciência social e Jayme Caetano Braun foi e sempre será um dos sumos-sacerdotes deste culto. Ele, Jorge Guedes é um pouco de cada um dos seus predecessores. Ele é ao mesmo tempo, o índio e o gaúcho – até na estampa. Ele tem a poesia do Jayme, a voz de sino jesuítico do Noel e a consciência social do Cenair. Não tenho dúvida de que ele é, hoje um dos mais importantes artistas do Rio Grande do Sul. Ele é o passado, mas é também o presente. E será, sobretudo, com a sua talentosa Família, o futuro".
Um pouco de sua história:
'Jorge' Procópio Ferreira Guedes, ou 'Jorge Guedes' (São Luiz Gonzaga, 13 de setembro 1964) é um cantor e compositor da Música nativista, missioneiro e parceiro de arte de nomes como Noel Guarany, Jayme Caetano Braun e Cenair Maicá. [1]Jorge Guedes é um dos melhores cantores do Rio Grande do Sul, sendo um divulgador da cultura missioneira em palcos nacionais e internacionais e programas de grande notoriedade como o Programa do Jô e Sr. Brasil com Rolando Boldrin. Em 2014 recebeu da assembléia legislativa do estado do Rio Grande do Sul o prêmio Vitor Mateus Teixeira[2] , na categoria de melhor compositor. Jorge Guedes é o filho mais novo de dez irmãos, seu pai Francisco da Silva Guedes (Chico Guedes) passou aos filhos o dom da música, sendo que este tocava o acordeon.
Junto dos irmãos na adolescência, começou a tocar e cantar bailes e demonstrar grande apreço pela musicalidade missioneira ,sendo influenciado por grandes artistas como Noel Guarany , Cenair Maicá , Jayme Caetano Braun , Telmo de Lima Freitas e outros nomes , que lhe despertaram grande admiração .
Discografia:
Na década de 80 ,começa a tocar com o conjunto, Os Caranchos permanecendo no grupo por alguns anos.No fim dos anos 80 conhece o cantor e compositor, Noel Guarany, com o qual juntamente com João Maximo lançam o LP , A volta do Missioneiro,aonde interpretou sucessos como Roda que Roda e Na Baixada do Manduca.
Sempre comprometido com suas raízes missioneiras, lança em 1989 seu primeiro trabalho solo, o LP Terra Missioneira, aonde se encontra canções como Bagual de Corredor, Os Olhos de Minha Linda em parceria com Noel Guarany e Milonga do Maragato, em parceria com João Sampaio que viria à ser mais tarde um de seus maiores parceiros.
Em 1994 lança o LP, Paisagens de Fim de Tarde, no qual recebeu o prêmio de melhor capa do ano, trazendo novos sucessos como Lida de Costeiro, regravada pelo conjunto, Os Serranos , também a canção Sentado sobre um Arreio regravada pelo cantor e compositor Porca Véia e a interpretação do clássico gaúcho de João Sampaio e Elton Saldanha, Entrando no M'bororé.
Três anos depois lança o CD, Porque será Guevara, trabalho de grande teor intelectual e apelo social, que está presente no memorial de Che Guevara em Cuba. Neste CD além da homenagem ao revolucionário, também há homenagens para nomes como Raul Seixas, Atahualpa Yupanqui, Andrés Guazurary e Sepé Tiaraju.
Em 1999 lança seu quinto trabalho, De Boina e Alpargatas, em que se destacam as músicas Costeira, Aqui são Outros Quinhentos e Estampa Caudilha, regravação do LP Paisagens de Fim de Tarde.
Em 2003 lança de forma independente um CD emblemático e de grande identidade cultural, Das Missões às Cordilheiras, tendo feito uma viagem até ao Peru, com o intuito de ter um embasamento maior sobre o resgate histórico do trabalho.
De 2003 a 2013 não grava, mas, junto de sua família, participa de grandes espetáculos, como os 40 anos de morte de Che Guevara na Bolívia, festival del chamamé na Argentina, Encontro internacional de chamameceros São Luiz Gonzaga , o Programa do Jô em São Paulo, Sr. Brasil com Rolando Boldrin, dentre outros.
Em 2013 lança ao lado de sua família seu mais recente trabalho , Sem tinta ,que retrata a vivência do homem de campo ,em sua forma mais original, destacando-se as músicas Nego Betão, escolhida pela crítica gaúcha a melhor música do ano, musica regravada também pela dupla nativista César Oliveira & Rogério Melo e pelo conjunto Serranos, ambos com a parceria do autor Jorge Guedes, Sem Tinta, música que dá nome ao CD e Anjo e Flor , música que retrata o romantismo gaúcho.
Em 2016 Jorge Guedes junto com os filhos, lança o CD “Um cacique & sua Gente”. O CD vem se destacando no meio artístico cultural, ganhador do troféu de ”Melhor CD do Ano” pelo G1, Repórter Farroupilha, Giovani Grizzoti, em uma votação popular com quase 40 mil votos nesta categoria e o CD também levou a o troféu de Melhor Música do Ano com a música “Que nem dois Ermão”.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
CTG Amaranto Pereira, em Alvorada, março é o mês de Cultura Total
O Departamento Cultural do CTG Amaranto Pereira, com Gabrielli Pio à frente, está convidando para uma agenda cheia em março, mês da mulher. Dia 7 tem o Seminário: "Mulheres na História e na Sociedade: Passado, presente e futuro", com a Márcia Borges e a Iris de Carvalho. Dia 21, Roda de Chimarrão: "70 anos do Pioneiro e da Comissão Gaúcha de Folclore", com a Adileny Meneghetti e a professora Paula Simon Ribeiro.
No dia 7, além do bate papo com as convidadas, haverá venda do livro "A evolução histórica da mulher gaúcha" e sessão de autógrafos com a autora Márcia C. Borges da Silva.
Parabéns Gabrielli, Patrão Adair e CTG Amaranto Pereira que nos presentei com este espetáculo Cultural.
No dia 7, além do bate papo com as convidadas, haverá venda do livro "A evolução histórica da mulher gaúcha" e sessão de autógrafos com a autora Márcia C. Borges da Silva.
Parabéns Gabrielli, Patrão Adair e CTG Amaranto Pereira que nos presentei com este espetáculo Cultural.
Indicados ao premio Açoriano da Música 2018 (Regionalismo)
A Secretaria da Cultura de Porto Alegre - PMPA divulgou nessa terça-feira a lista dos indicados ao Prêmio Açorianos de Música 2017. A cerimônia será dia 20 de março, em cerimônia a ser realizada a partir das 20h no Teatro Renascença no Centro Municipal de Cultura com entrada franca, dentro das comemorações da Semana de Porto Alegre. Confira os indicados na categoria Regional e Intrumental -com muitos indicados da música regional - e em DVD apenas um não é da música regional!!! Parabéns a todos!!!
DVD DO ANO:
- “Gaita na Fábrica” – Renato Borghetti;
- “Desgarrados” – Chico Saratt & Mário Barbará;
- “Flor y Truco” – Gabriel Selvage;
- “Canto de Interior” – Shana Müller;
- “Confissões”: Rodrigo Munari;
REGIONAL:
COMPOSITOR:
- Martin César: “Doze Cantos Ibéricos”;
- Mário Barbará: “Desgarrados”;
- Mauro Moraes: “Dos Arreios”;
- Rodrigo Duarte: “Zênite”;
- Sergio Metz: “Com o Pé no Galpão e a Cabeça na Galáxia” – Tambo do Bando;
INTÉRPRETE:
- Marco Aurélio Vasconcellos: “Doze Cantos Ibéricos”;
- Shana Müller: “Canto de Interior”;
- César Santos: “Da Porteira pra Dentro”
- Rodrigo Duarte: “Zênite”;
- Chico Saratt: “Desgarrados”;
INSTRUMENTISTA:
- Pedrinho Figueiredo: “Gaita na Fábrica”;
- Vitor Peixoto: “Gaita na Fábrica”;
- Daniel Sá: “Gaita na Fábrica”;
- Matheus Alves: “Zênite” (Rodrigo Duarte) / “Do Interior” (Ita Cunha) / “Desgarrados” (Chico Saratt & Mário Barbará);
- Renato Borghetti: “Gaita na Fábrica”;
DISCO DO ANO:
- “Doze Cantos Ibéricos” – Marco A. Vasconcellos & Martin César;
- "Desgarrados" – Mário Barbará & Chico Saratt;
- “Canto do Interior”: Shana Müller;
- “Zênite” – Rodrigo Duarte;
- “Gaita na Fábrica” – Renato Borghetti;
INSTRUMENTAL:
COMPOSITOR:
- Mariano Telles: “Ária Metropolitana”;
- Luciano Maia: “Balaio de Sons”;
- Matheus Alves: “Instrumental Picumã”;
- Thiago Colombo: “Latin Guitar Connections”;
- Rodrigo Nassif: “Rupestre do Futuro”;
INTÉRPRETE:
- Gabriel Selvage – “Flor Y Truco” / “Balaio de Sons”;
- Luciano Maia: “Balaio de Sons”;
- Hilton Vaccari – “Quartchêto”;
- Ricardo Comassetto – “Genuíno”;
- Rafael Lopes: “O Viajante Imaginário”;
INSTRUMENTISTA:
- Thiago Colombo – : “Latin Guitar Connections”;
- Julio Rizzo – – “Quartchêto”;
- Matheus Alves: “Instrumental Picumã”;
- Gabriel Selvage – “Flor Y Truco” / “Balaio de Sons”;
- Bruno Coelho – “Instrumental Picumã”;
DISCO DO ANO:
- “Instrumental Picumã” – Instrumental Picumã;
- “Balaio de Sons” – Luciano Maia & Gabriel Selvage;
- “Quartchêto” – Quartchêto;
- Latin Guitar Connections” – Thiago Colombo
- “Flor Y Truco - Gabriel Selvage;
DISCO DO ANO:
- “Poa-Mvd” – Pablo Lanzoni;
- “Quintais do Mundo” – Danny Calixto;
- “Clareza” – Leandro Bertolo;
- “Dez Canções...” – Guto Leite;
- “So in Love” – Dudu Sperb;
ESPETÁCULO DO ANO:
- Quartchêto – “Bamo Lá”;
- Danny Calixto – “Quintais do Mundo”;
- Daniel Torres – “Daniel torres Canta América”;
- Luciano Maia & Gabriel Selvage – “Balaio de Sons”;
- Cláudia Braga / Nise Franklin / Luciana Prass – “Cirandô”
DVD DO ANO:
- “Gaita na Fábrica” – Renato Borghetti;
- “Desgarrados” – Chico Saratt & Mário Barbará;
- “Flor y Truco” – Gabriel Selvage;
- “Canto de Interior” – Shana Müller;
- “Confissões”: Rodrigo Munari;
REGIONAL:
COMPOSITOR:
- Martin César: “Doze Cantos Ibéricos”;
- Mário Barbará: “Desgarrados”;
- Mauro Moraes: “Dos Arreios”;
- Rodrigo Duarte: “Zênite”;
- Sergio Metz: “Com o Pé no Galpão e a Cabeça na Galáxia” – Tambo do Bando;
INTÉRPRETE:
- Marco Aurélio Vasconcellos: “Doze Cantos Ibéricos”;
- Shana Müller: “Canto de Interior”;
- César Santos: “Da Porteira pra Dentro”
- Rodrigo Duarte: “Zênite”;
- Chico Saratt: “Desgarrados”;
INSTRUMENTISTA:
- Pedrinho Figueiredo: “Gaita na Fábrica”;
- Vitor Peixoto: “Gaita na Fábrica”;
- Daniel Sá: “Gaita na Fábrica”;
- Matheus Alves: “Zênite” (Rodrigo Duarte) / “Do Interior” (Ita Cunha) / “Desgarrados” (Chico Saratt & Mário Barbará);
- Renato Borghetti: “Gaita na Fábrica”;
DISCO DO ANO:
- “Doze Cantos Ibéricos” – Marco A. Vasconcellos & Martin César;
- "Desgarrados" – Mário Barbará & Chico Saratt;
- “Canto do Interior”: Shana Müller;
- “Zênite” – Rodrigo Duarte;
- “Gaita na Fábrica” – Renato Borghetti;
INSTRUMENTAL:
COMPOSITOR:
- Mariano Telles: “Ária Metropolitana”;
- Luciano Maia: “Balaio de Sons”;
- Matheus Alves: “Instrumental Picumã”;
- Thiago Colombo: “Latin Guitar Connections”;
- Rodrigo Nassif: “Rupestre do Futuro”;
INTÉRPRETE:
- Gabriel Selvage – “Flor Y Truco” / “Balaio de Sons”;
- Luciano Maia: “Balaio de Sons”;
- Hilton Vaccari – “Quartchêto”;
- Ricardo Comassetto – “Genuíno”;
- Rafael Lopes: “O Viajante Imaginário”;
INSTRUMENTISTA:
- Thiago Colombo – : “Latin Guitar Connections”;
- Julio Rizzo – – “Quartchêto”;
- Matheus Alves: “Instrumental Picumã”;
- Gabriel Selvage – “Flor Y Truco” / “Balaio de Sons”;
- Bruno Coelho – “Instrumental Picumã”;
DISCO DO ANO:
- “Instrumental Picumã” – Instrumental Picumã;
- “Balaio de Sons” – Luciano Maia & Gabriel Selvage;
- “Quartchêto” – Quartchêto;
- Latin Guitar Connections” – Thiago Colombo
- “Flor Y Truco - Gabriel Selvage;
DISCO DO ANO:
- “Poa-Mvd” – Pablo Lanzoni;
- “Quintais do Mundo” – Danny Calixto;
- “Clareza” – Leandro Bertolo;
- “Dez Canções...” – Guto Leite;
- “So in Love” – Dudu Sperb;
ESPETÁCULO DO ANO:
- Quartchêto – “Bamo Lá”;
- Danny Calixto – “Quintais do Mundo”;
- Daniel Torres – “Daniel torres Canta América”;
- Luciano Maia & Gabriel Selvage – “Balaio de Sons”;
- Cláudia Braga / Nise Franklin / Luciana Prass – “Cirandô”
(fonte: ABC do Gaúcho)
Entidades que aniversariam em 2018, com datas relevantes
No ano de 2018 algumas entidades representativas da cultura gaúcha estarão completando aniversário, a que convém destacar, como:
160 anos do Teatro São Pedro (27 de junho de 1858) – recente falecimento de sua “zeladora” Eva Sopher – contato José Diniz de Moraes;
150 anos (Sesquicentenário) do Partenon Literário (18/06/1868) – Presidente Benedito Saldanha;
120 anos do Grêmio Gaúcho do Major João Cezimbra Jacques, patrono do tradicionalismo (precursor – A entidade esta desativada mas vale o registro pois, João Cezimbra deu o “start” para a preservação dos usos e costumes do povo gaúcho);
80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande – hoje em Novo Hamburgo (entidade pré 35 CTG) (31/01/1938); patrão José Luiz Amaral Silveira;
70 anos da Comissão Gaúcha de Folclore, criada por Dante de Laytano em 1948 reconhecido pelo UNESCO (23/04/1948) – Presidente Octávio Capuano;
70 anos do 35 CTG, o pioneiro, o primeiro CTG do mundo (24/04/1948) – Patroa Gleicemary Borges;
São instituições que muito contribuíram e contribuem com a sociedade gaúcha, promovendo a cultura e o desenvolvimento econômico e social do estado.
Sua origem se dá no longínquo ano de 1947, quando oito jovens liderados por João Carlos D’Avila Paixão Cortes, retirou uma centelha do fogo simbólico da pira da pátria para realizar a 1ª ronda do Julinho (Ronda Criola, Ronda Gaucha e, depois, Semana Farroupilha), idealizada para homenagear os feitos dos heróis farroupilhas e o translado dos restos mortais de Davi Canabarro que chegaram a Porto Alegre, no dia 05 de setembro (hoje, dia do jovem tradicionalista).
160 anos do Teatro São Pedro (27 de junho de 1858) – recente falecimento de sua “zeladora” Eva Sopher – contato José Diniz de Moraes;
150 anos (Sesquicentenário) do Partenon Literário (18/06/1868) – Presidente Benedito Saldanha;
120 anos do Grêmio Gaúcho do Major João Cezimbra Jacques, patrono do tradicionalismo (precursor – A entidade esta desativada mas vale o registro pois, João Cezimbra deu o “start” para a preservação dos usos e costumes do povo gaúcho);
80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande – hoje em Novo Hamburgo (entidade pré 35 CTG) (31/01/1938); patrão José Luiz Amaral Silveira;
70 anos da Comissão Gaúcha de Folclore, criada por Dante de Laytano em 1948 reconhecido pelo UNESCO (23/04/1948) – Presidente Octávio Capuano;
70 anos do 35 CTG, o pioneiro, o primeiro CTG do mundo (24/04/1948) – Patroa Gleicemary Borges;
São instituições que muito contribuíram e contribuem com a sociedade gaúcha, promovendo a cultura e o desenvolvimento econômico e social do estado.
THEATRO SÃO PEDRO
A construção de um teatro que abrigasse com dignidade as diferentes manifestações culturais era um sonho que, desde o período colonial, acompanhava governantes e população da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Em 1833, o presidente da província Manoel Antônio Galvão doou um terreno no centro de Porto Alegre para o início das obras do Theatro São Pedro, que seriam feitas com projeto arquitetônico no estilo neoclássico do arquiteto Filipe Normann. Mas, com o início da Revolução Farroupilha em 1835, a obra foi suspensa, sendo retomada anos depois.
Finalmente, dia 27 de junho de 1858 o prédio foi inaugurado sob a presidência de Ângelo Moniz da Silveira Ferraz, o Barão de Uruguaiana.
COMISSÃO GAÚCHA DE FOLCLORE
A Comissão Gaúcha de Folclore, federada à Comissão Nacional de Folclore, e reconhecida pela IBEC/UNESCO, foi fundada no dia 23 de abril de 1948, pelo então professor Dante de Laytano (coordenador da Faculdade Palestrina onde mantinha um curso de Especialização em Folclore e era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, do Conselho Estadual de Educação e do Conselho Estadual de Cultura, presidente da Academia Rio-Grandense de Letras, da Academia Brasileira de História, da Academia de Letras de Brasília, da Comissão Nacional do Folclore e da Comissão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco-Ibec) no Rio Grande do Sul).
A CGF tem o compromisso de incentivar, promover, defender e divulgar as manifestações das culturas populares tradicionais, entendidas como folclore histórico no RS, tanto quanto apoiar e promover eventos de culturas populares como festivais de folclore.
Estiveram a frente da Comissão Gaúcha de Folclore ao longo de seus 70 anos: Antônio Augusto Fagundes; Paixão Cortes; Rose Mari dos Reis Garcia; Lilian Argentina Braga Marques; Sonia Siqueira Campos; Paula Simon Ribeiro (atualmente Conselheira Estadual de Cultura); Ivo Benfatto (Conselheiro estadual de Cultura RS); Dante de Laytano; Cristina Rolim Wolffenbüttel; José Diniz de Moraes; Reginaldo Gil Braga; Maria Eunice Maciel - Entre outros nomes do Folclore Gaúcho.
Presidente Octávio Cappuano
SOCIEDADE PARTENON LITERÁRIO
A Sociedade Partenon Literário foi criada em 18 de junho de 1868, num período de efervescência social e política, com a Guerra do Paraguai em andamento, as ideias republicanas em expansão e uma forte retomada do movimento abolicionista.
Sediada em Porto Alegre, contou com colaboradores de toda província, promovendo um intercâmbio cultural que impulsionou a intelectualidade riograndense. Sua criação foi centrada em duas figuras: o médico e escritor José Antônio do Vale Caldre e Fião, presidente honorário, e o jovem Apolinário José Gomes Porto-Alegre. Caldre e Fião além do apoio à iniciativa, emprestou seu prestígio pessoal, pois era autor conhecido. Já Apolinário foi fundamental com sua atuação e postura.
Seu surgimento permitiu o intercâmbio de informações, textos e ideias entre os autores membros, promovendo a circulação de matérias literárias em diferentes jornais que percorreram os mais distantes recantos do Rio Grande do Sul. Sua atuação não se resumiu apenas à divulgação de literária, mas também expandir a cultura dos gaúchos, oferecendo cursos noturnos para adultos (mostrando sua preocupação com a formação intelectual da população) e criando uma biblioteca com importantes obras de Filosofia, História e Literatura. As aulas noturnas foram uma das atividades mais duradouras, permanecendo até 1884 quando, devido à dificuldades financeiras e falta de um local para abrigar as aulas, estas foram suspensas.
Presidente Benedito Saldanha |
O Partenon Literário precedeu 30 anos a Academia Brasileira de Letras, publicando diversas obras literárias, bem como a tradicional Revista Literária, ora em formato de livro, seu legado mais forte. Entre os membros de destaque da sociedade pode-se citar: Apolinário José Gomes Porto-Alegre, seus irmãos Apeles e Aquiles, Afonso Luís Marques, Alberto Coelho da Cunha (Vítor Valpírio), Antônio Vale Caldre Fião, Argemiro Galvão, Augusto Rodrigues Tota, Aurélio Veríssimo de Bittencourt, Bernardo Taveira Júnior, Bibiano Francisco de Almeida, Carlos von Koseritz, Francisco Antunes Ferreira da Luz, Francisco Isidoro de Sá Brito, Hilário Ribeiro, Inácio de Vasconcelos Ferreira, José Bernardino dos Santos, João Damasceno Vieira Fernandes, José Carlos de Sousa Lobo, Lobo da Costa, Múcio Scevola Lopes Teixeira, dentre inúmeros outros. Entre as mulheres se destacaram Luciana de Abreu, a primeira mulher a subir na tribuna para falar em público, Luísa de Azambuja, Amália dos Passos Figueroa e Revocata Heloísa de Melo.
O Partenon completando 150 anos está em plena atividade programando uma publicação. Seu atual presidente: Benedito Saldanha
SOCIEDADE GAÚCHA DE LOMBA GRANDE
A Sociedade de que tratamos aqui nasceu num tempo em que o mundo era sacudido por mandatários de orientação política totalitária, do que resultou a Segunda Guerra Mundial. Naquele cenário destacava-se a situação da Alemanha que, politicamente, liderada por Adolf Hitler iniciava um processo de expansão territorial e de perseguição às etnias consideradas “inferiores”.
Completamente dissociados daquela Alemanha, os descendentes dos imigrantes alemães que chegaram ao Brasil a partir de 1824, estavam integrados à sociedade gauchesca e plenamente adaptados aos seus usos e costumes. A localidade de Lomba Grande, no município de Novo Hamburgo era povoada, na sua maioria, por descendentes de alemães.
Foi ali, na Lomba Grande, no Salão Algayer, que se reuniram um punhado de homens para discutir a proposta de Serafim Rauber em criar uma associação com os fins de: fazer exercícios esportivos a cavalo; simbolizar o primitivo gaúcho; e elevar o espírito de camaradagem e a distração de seus associados. Era o dia 31 de janeiro do ano de 1938.
Depois da decisão em fundar a nova sociedade, foi-se em busca da formação de um quadro social, tarefa coroada de pleno êxito, posto que em 13 de junho do mesmo ano, quando se reuniram para aprovar o primeiro estatuto, a SOCIEDADE GAÚCHA LOMBAGRANDENSE contava com 172 associados.
Na época da fundação, a Sociedade Gaúcha Lombagrandense não possuia sede social e nem era proprietária de área para a realização das festas com cavalos, especialmente o jogo de “Lança ao Couro”, sua principal atividade. Como sede social era utilizado o Salão Allgayer de propriedade de Osvaldo e João Aloysio Allgayer, ambos fundadores da sociedade.
As competições de “Lança ao Couro” eram realizadas nas terras de Emilio Streck, Oscar Behs, Lindolfo Diehl e, mais tarde, Leopoldo Moehlecke onde havia um local que chamavam “Capão dos Gaúchos”.
A região de Lomba Grande era constituída especialmente por agricultores e se destacava pela beleza e apresentação esmerada dos cavalos. Havia uma grande quantidade de proprietários de cavalos que “desfilavam” seus animais na localidade, especialmente nos dias de festas.
Havia na localidade de Lomba Grande, além da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, ainda a Sociedade de Atiradores de Lomba Grande e o Sport Clube Lombagrandense. Pois no início do ano de 1975 reuniram-se os associados dessas três entidades e resolveram constituir a Sociedade Esportiva Lombagrandense com dois departamentos: o de futebol e o de tradições gaúchas. Importante registrar que a fusão das três entidades nunca foi oficializada legalmente, ocorrendo de fato mas não de direito.
O Departamento de Tradições Gaúchas foi bastante ativo, especialmente na realização de desfiles e fandangos.
No início dos anos 1980, o Departamento de Tradições passou a agir por conta própria, desvinculado da Sociedade Esportiva, culminado com a ocorrência do episódio em que o Prefeito Municipal de Novo Hamburgo, Eugênio Nelson Ritzel, que era tradicionalista, se comprometeu, durante uma festa de bodas de Prata do Sr. Astrogildo Nogueira do Amaral, em doar uma área de terra no local conhecido como Passo dos Corvos.
Em 6 de fevereiro de 1982 os membros da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, sob o comando de Adrolado Kramer Borges, assumiu a área de terra iniciando a limpeza e o cercamento. Essa é a sede atual da entidade.
35 CTG - O primeiro CTG do mundo
O 35 CTG foi criado em 24 de abril de 1948, que hoje, por lei, é dia da tradição gaúcha, dia do Churrasco e do Chimarrão.
Foi um clube de tradição gaúcha criado por Paixão Cortes e Barbosa Lessa, em parceria com Cyro Dutra Ferreira, Fernando Machado Vieira, Glaucus Saraiva, Manoelito de Ornellas. É considerado o primeiro CTG do mundo. Graças a sua criação foram pesquisadas as danças tradicionais gaúchas dançadas hoje e pela promoção da musicalidade regional (que não existia na época). E a ronda creola ou criolla ou mesmo crioula, que deu origem ao 35, originou também, a semana farroupilha.
35 CTG imagem antiga do Galpão quando ainda não tinha o Bourbon Ipiranga ao lado |
O evento que durou duas semanas e teve uma enorme repercussão na sociedade. Jornais da época noticiaram o feito de jovens que, mais tarde, se concluiu que mudaram o seu tempo. Sem dúvida nenhuma, Paixão Cortes e Barbosa Lessa foram gaúchos que marcaram e mudaram o século XX no Rio Grande do Sul.
Aos poucos com os conhecimentos adquiridos na região da fronteira foram criando a primeira entidade tradicionalista da historia e do mundo, o 35 (homenagem à revolução farroupilha – 1835) CTG – centro de tradições gaúchas – entidade mater que deu origem à, hoje, 3000 similares pelo mundo (1750 só no RS, além de centenas pelo Brasil, seis nos Estados Unidos, um na China, um na Nova Zelândia, na França, entre outros países). Segundo a CBTG são mais de 600 em SC; 330 no PR; 19 MS; 43 no MT; 33 em Rondônia; 28 em SP; 9 em GO; 3 em MG; 3 na AM; 1 no PA, RR e AC.
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