Virgílio nasceu no dia 7 de maio de 1931 na Vila São João (Esmeralda), então distrito de Vacaria. É filho de José Bernardino de Lemos e Julieta Marques de Lemos. Casou com dona Benta Suely Kramer de Lemos. É pai de José Eloy, Sandra Maria, Vera Aparecida e João Carlos, que lhe deram os netos Luana, Lucas, Mário Júnior e Leonardo.
Com a morte dos pais, aos 13 anos de idade foi morar com o tio Hermes de Lemos. Estudou, mas nunca deixou o trabalho no campo. Dedicou-se a domar cavalos e laçar as reses para marcá-las. Tornou-se pecuarista.
Numa discussão na selaria de Antonio Dante Olibon, de repente surgiu o desafio lançado por José Alfredo dos Santos e dirigido a todos que se encontravam no local: laçar uma rês em campo aberto na invernada dos Violetas. O primeiro treino ocorreu em 14 de novembro de 1951 na propriedade de Ataliba Kuse, onde as primeiras regras foram criadas com a participação de Alfredo José dos Santos, Beno Teles de Abreu, Gomercindo Luz, Honorário Luz, José S. Pacheco, José Lemos Pacheco, Manoel Eugênio da Motta, Rui Amarante, Sezefredo Bernardino de Lemos e Virgílio Bernardino de Lemos.
A notícia desta modalidade de disputa campeira espalhou-se e logo apareceu a primeira equipe adversária, liderada por Joao Ferreira, do Grupo São Jorge.
O Sr. Virgílio, até hoje conhecido como 'Seu Nenê', continua nas lidas de campo com o auxílio de seu filho João Carlos, que é ó único que seguiu os passos do pai como laçador. Mesmo com seus 80 anos, ainda anda a cavalo, cuidando do gado e laçando alguma rês em fuga. Hoje Virgilio e dona Benta Suely residem em Vacaria.
Muito me orgulha essa foto tirada quando palestrei em Esmeralda e ele me assistiu do inicio ao final e veio cumprimentar |
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