Paulo Roberto de Fraga Cirne, o Chapéu Preto, em sua última obra, Tradicionalismo Gaúcho Organizado, conta que várias promoções foram feitas em relação aos bailes gaúchos desde a fundação do "35" CTG, em 1948, todas inspiradas nas tradições. No princípio, estes bailes eram chamados, na época, de FANDANGOS.
Uma época em que aconteciam bailes quase que todos os dias, nos diversos pontos do Estado, pois tornaram-se a promoção maior, para qualquer acontecimento significativo. Até mesmo forçado por empresários de shows e bailes, que organizavam conjuntos ou caravanas artísticas, com fins comerciais.
José Portela Delavi, autor de "Para, Pedro" |
Esta fase dos fandangos propiciou o surgimento dos conjuntos musicais que tornaram-se famosos, assinando contratos até com um ano de antecedência. Estes conjuntos acabavam gravando discos e enriquecendo a discografia gaúcha. Com a proliferação, chegou a causar um excesso destes conjuntos, o que acabou dando origem aos Bailões criando um mercado para estes conjuntos da música regionalista que não conseguiam muito espaço nas promoções tradicionalistas.
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