“A caverna do Tradicionalismo” - Manoelito Carlos Savaris
Conforme prometido, vamos ao debate a respeito do editorial do Presidente do MTG, deste mês de junho.
O editorial orienta o leitor para que se aperceba que “sutilmente algumas questões são construídas para limitar nossa visão e consequentemente nossas ações”, ou seja, o Presidente afirma que alguém, sem definir quem, como e quando, constrói ambientes para cegar e paralisar as pessoas.
Neste primeiro momento do texto o Presidente não se refere, ainda, ao MTG, mas prepara o campo para ingressar na análise da entidade que dirige.
Ainda na fase preliminar do texto, diz que é criado um “fundo de palco” ou um cenário onde tudo parece maravilhoso e perfeito, no qual diz: “somos, na verdade, meros coadjuvantes” e “vivemos uma ilusão”.
Quando o autor do texto usa o plural (SOMOS) imagino que esteja se referindo a um determinado grupo do qual faça parte, ou então, usou uma afirmação genérica que envolve a todos os membros de uma sociedade, sejam os “coadjuvantes”, sejam os “protagonistas”.
Se o autor se refere a um determinado setor, ou a um determinado grupo do qual ele faz parte, se coloca como um “mero coadjuvante”, ou seja, como presidente ele não tem protagonismo nesse ambiente criado por alguém que ele não identifica. Se, por outro lado, usou o SOMOS como uma expressão genérica para designar a todos os atores sociais, não há como saber se alguém, individualmente, é coadjuvante ou protagonista.
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