sexta-feira, 29 de junho de 2018

Uma aula de liderança. Exemplo a ser seguido

Desde que assumiu o posto de presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurélio Alves tem buscado a harmonização no ambiente e também está levando o conhecimento para aqueles que achavam que o CEC era um ambiente fechado.

A Descentralização da Cultura
      Quinta-feira, 28,foi  realizado na Assembleia Legislativa uma oficina sobre elaboração de projetos, convite feito por artistas buscando incrementar suas atuações. Rodrigo Munari, Teixeirinha Filho, Guri de Uruguaiana, Os Serranos e muitas pessoas que trabalham pela cultura no RS.
     O movimento TODOS PELA CULTURA luta para que a ARTE - manifestação humana de ordem estética ou comunicativa - ou seja, a música, a literatura, a escultura, a pintura, o teatro, o cinema, o circo, a dança, dentre outras artes, sejam valorizadas e consolidadas na nossa terra.
    
Um líder dedicado
 
Abraçando causas importantes - Foto: Erika Hanssen
    Nascido em Canela, Marco Aurélio Alves, Bacharel em Artes Cênicas, iniciou sua vida profissional, nos anos 80, como Produtor Cultural e, em seguida, uniu a essa atividade as funções ator, diretor e professor de artes cênicas tendo estudado e lecionado na Escuela Teatro Imagem, em Santiago, no Chile. Depois da incursão na vida cultural, ampliou o leque de atuação especializando-se em gestão de Cidades, tendo frequentando curso de especialização em elaboração de projetos e captação de recursos oferecido pela Unesco. Desde 2013 é gestor do Instituto Brasileiro da Pessoa e estudante de psicologia. 


     Desde que assumiu a presidência do Conselho Estadual de Cultura, Alves tem tentado aproximar os setores que trabalham dentro do conselho mostrando que todos estão lá para avaliar a ideia dos outros, não a sua própria. Não para achar o que deve ou não deve ser feito. 
Um líder, sentado no picadeiro, ao lado, não à frente
Foto: Erika Hanssen

      "Eu diria hoje, que gerir a cultura é não atrapalhar. Pois gerir de forma ultrapassada é atrapalhar. Eu voltei convicto que os produtores culturais e os artistas estão produzindo, apesar de todas as dificuldades que os órgãos públicos impõem. Apesar dos órgãos públicos, a arte sobrevive. E por isso que acho que é a hora de formarmos gestores. Não adianta eu ficar criticando, falando mal deste ou daquele, por que nos temos que oferecer alternativas. E por isso, uma das primeiras questões que a gente viu quando chegou de lá é criar com urgência um curso para gestores para a  cultura, tanto público quanto privado" - disse Alves.

     
Renato Borghetti e Marco Aurélio Alves - Duas grandes lideranças caracterizadas pela importância que tem e pela humildade que demonstram. Final do Encontro Regional de Cultura, em Barra do Ribeiro, no cenário da Fábrica de Gaiteiros - Foto: Erika Hanssen
     Marco Aurélio Alves, em recente entrevista para o programa Identidade Gaúcha, da Radio Quero-Quero, conseguiu definir muito bem os erros de gestão. Por isso, ele busca aproximação com a comunidade cultural. Promove encontros. Tira o Conselho do gabinete. Não fica somente em discursos bonitos, ele vai à ação. "Eu assumo o Conselho Estadual de Cultura. Eu vou lá fazer o que eu quero, o que eu gosto, ou o que a população necessita? As pessoas assumem cargos para fazer aquilo que elas acreditam que esteja certo, sem conversar com quem realmente faz acontecer, para saber se é aquilo, realmente, que são as necessidades. Isso é erro de gestão" - definiu Alves.


Oficinas para ensinar a preparar projetos
     Agora, está ai, se disponibilizando para fazer oficinas ensinado a comunidade cultural a preparar projetos. Além desta na Assembleia Legislativa, a Comissão Gaucha de Folclore estará disponibilizando para seus membros associados uma oficina dia 7 de julho, no auditório do MARGS. CGF - 70 anos.

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