Trata-se de um símbolo de Porto Alegre e a população deverá ser ouvida. Mas além da manifestação popular - que deverá ser totalmente soberana - há outros requisitos legais e técnicos a serem previamente observados, em especial, por haver dinheiro público envolvido na operação.
Zeloso do dinheiro público, o Conselho Estadual de Cultura condicionou a realização do diagnóstico, para o qual a estátua será removida, à aprovação da Comissão Técnica Permanente de Gerenciamento e Avaliação das Obras de Arte, Monumentos e Marcos Comemorativos em espaços públicos (...).
Mais do que um objeto, o monumento constitui um lugar identitário da cidade. A relação entre a escultura e o local de implantação influencia na forma como ela será percebida. Deve-se, acima de tudo, preservar os valores simbólicos representativos do monumento.
Marco Aurelio Alves
Presidente do CEC
do Rio Grande do Sul
Zero Hora, 19/01/19
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