Transcrevemos na integra o desabafo dele e já, prontamente, muitos gestores (sim, tem diferença do administrador de CTG) abriram as portas e ofereceram seus CTGs para futura parceria. Acompanhe o texto de Jairo Reis.
É meio que opinião geral que os CTGs, na sua maioria, enfrentam dificuldades financeiras e que peleiam com muito sacrifício para manterem-se em atividade. No entanto, não é essa a impressão que tive nos últimos dias e lhes conto porquê.
Estou finalizando um projeto cultural que prevê um show de lançamento de um DVD, mais um baile, em três cidades do RS. Tanto o show quanto o baile serão custeados pelo projeto. Os CTGs não terão este custo.
Além de receber gratuitamente as atrações, as entidades ainda fariam jus a um valor de locação, poderiam explorar financeiramente a copa e comercializar jantares, se for o caso.
É, ou não é, um boa oportunidade de faturamento neste tempos bicudos?
Para minha surpresa, alguns dos CTGs que eu procurei não entendem desta forma.
Fui pro whats app e dediquei um bom tempo a fazer contatos com patrões e patroas, na tentativa de fechar parcerias. Expliquei detalhadamente o projeto, enfatizei as possibilidades de ganhos que teriam, salientei a significativa exposição do nome da entidade na mídia, mas pouco adiantou. Infelizmente esbarrei em aspectos como falta de atenção, desconfiança, falta de conhecimento do sistema Pró Cultura, indiferença e até mesmo falta de educação de alguns dos responsáveis pelas entidades.
"Me caiu os butiá do bolso".
Reações como as destes administradores, invalidam os queixumes que a gente ouve seguidamente. Ou seria despreparo e arrogância das pessoas que lideram essas entidades ?
Bueno, ainda preciso de parceria em Porto Alegre. Se algum patrão tiver interesse, por favor, manifeste-se com certa brevidade.
Gracias. Baita abraço".
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