Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurelio Alves |
O presidente do CEC, Marco Aurélio Alves ressaltou que o Encontro foi um momento marcante para a discussão sobre políticas públicas: "Fizemos uma roda de conversa sobre as demandas da região. Ouvimos muita gente do público e conseguimos esclarecer diversas dúvidas referentes ao setor cultural. O Conselho Municipal de Cultura e o SESC proporcionaram um evento de alto nível e repercussão".
O evento contou com a presença de expressivo número de participantes de Caxias, Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, e ainda proporcionou a exposição sobre brinquedos e brincadeiras e o lançamento do livro "Palco da Nossa História", que conta a história dos 50 anos do Conselho Estadual de Cultura.
Artistas da cidade citaram antes do início das atividades, durante o encontro e após, diversos projetos extintos, como o Prêmio Anual de Incentivo a Montagem Teatral, ou descaracterizados, como o caso do GentEncena, que atualmente ocorre em moldes avessos a sua gênese, ou ainda, o Financiarte, ceifado na sua quase totalidade, com corte de cerca de 90% dos recursos (Matéria do Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul). Com relação aos cortes bastante significativos a que sofre a classe artística de Caxias, vide exemplo ao Financiarte, que de quase R$ 2 milhões a que seriam destinados em 2017, o edital de 2018 (que ainda não teve repasse aos artistas) ficou em R$ 150 mil.
"Momento difícil para a comunidade cultural do Município, que já foi referência em políticas municipais de fomento e hoje enfrenta a desconstituição dos instrumentos até então existentes. Mais um importante momento de diálogos e trocas que ajudam a subsidiar as ações institucionais" - escreveu o Conselheiro Jorge Sotcker, em seu Facebook.
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