As conselheiras Paula Simon Ribeiro, Liana Yara Richter e o conselheiro Plínio José Borges Mósca comandaram os ritos e processos da eleição. O trio foi responsável por rubricar as cédulas de voto, fazer a contagem oficial e anunciar a nova Câmara Diretiva. A contagem dos votos revelou empate técnico: 12 votos para a “Chapa 1” e 12 para a “Chapa 2”. De acordo com o Regimento Interno do CEC-RS, é eleita a chapa cujo candidato à presidência tenha a maior idade.
Com isso, configura-se, como escrito abaixo, a nova direção (2019 - 2020) do Conselho Estadual de Cultura do RS:
Câmara Diretiva:
- Presidente: José Édil de Lima Alves;
- Vice-presidente: Jorge Luís Stocker Júnior;
- Secretaria-geral: Marlise Nedel Machado;
- Assessoria Especial: Luis Antônio Martins Pereira.
-Câmara Técnica de Legislação e Normas:
Ivo Benfatto;
Gisele Pereira Meyer;
Paulo Leonidas Fernandes de Barros;
Dalila Adriana da Costa Lopes.
-Câmara Técnica de Ciências e Humanidades:
Paula Simon Ribeiro;
Plínio José Borges Mósca;
Sandra Helena Figueiredo Maciel.
-Câmara Técnica de Artes e Letras:
Cristiano Laerton Goldschmidt;
Nicolas Beidacki;
Vitor André Rolim de Mesquita;
Marcelo Restori da Cunha.
-Câmara Técnica de Relações Institucionais:
Liliana Cardoso Rodrigues dos Santos;
Gilberto Herschdorfer;
Moreno Brasil Barrios;
José Airton Machado Ortiz.
-Câmara Técnica do Patrimônio Histórico e Artístico:
Daniela Giovana Corso;
Rodrigo Adonis Barbieri;
Vinicius Vieira de Souza;
Gabriela Kremer da Motta.
Quem é José Edil de Lima Alves?
O novo Presidente do Conselho Estadual de Cultura do RS é o professor, integrante da Academia de Letras, José Edil Alves. "E até um pouco Português", brinca Alves, nascido em São Gabriel, e levado para Uruguaiana aos seis anos. Desde a escola primária, era envolvido com cultura. "Com 9 anos já era secretário do Centro Estudantil do Colégio Santana, em Uruguaiana." – conta.
Em 1965 veio para Porto Alegre cursar jornalismo na UFRGS, porém após um semestre acabou trocando para Letras na PUCRS, onde concluiu seu curso com ênfase em língua espanhola, em 1968. De volta a Uruguaiana, foi coordenador no Colégio Marista Rosário de Uruguaiana e professor na Faculdade de Uruguaiana. Também lecionou no Rio de Janeiro, antes de ser convidado para estudar e trabalhar em Portugal. Apesar da mudança repentina e enorme, logo se adaptou à cultura e costumes dos lusos.
Quando em Portugal, ministrava aulas, assistia palestras e até jantava com grandes renomes da literatura portuguesa, como José Saramago, então presidente da associação de escritores Lusos. Foi a convite de José Édil que Saramago veio pela primeira vez ao Rio Grande do Sul, no 1º Congresso de Cultura do estado, em 1987.
Teve alguns textos publicados em jornais de Lisboa e do interior. Mas as palmeiras do Brasil cantaram mais alto. Em 1986 voltou para lecionar em Porto Alegre. Quando questionado sobre sua entrada no Conselho Estadual de Cultura, José Édil diz que tudo aconteceu de surpresa. Seus colegas de Academia, Walter Galvani e Élvio Vargas, estavam por acabar seus mandatos de 4 anos no Conselho, e então, o indicaram para substituí-los por conta de suas boas atribuições. Na gestão passada foi secretário e agora assume a presidência do CEC.
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