Quem é Elenir
Elenir de Fátima Dill Winck, é natural de Cruz Alta, casada com Ciro João Winck, residente em Panambí, cidade que a recebeu e a condecorou com o título de cidadã panambiense. Pós-graduada em Geografia, pela UNIJUI. Iniciou sua carreira profissional como professora na rede municipal de Panambi, em 1975 e na rede estadual, em 1978. Foi Vice-Diretora da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde e durante doze anos (de 1984 a 1996) e diretora da EMEF Presidente Costa e Silva. Foi Secretária Municipal de Educação e Cultura de Panambi, por quatro administrações: (1997/2000; 2001/2004; 2009/2012; 2013/ 2016).
Por várias gestões integrou o Departamento Cultural do Centro de Tradições Gaúchas Tropeiro Velho, de Panambi. Também foi Diretora Cultural da 9ª Região Tradicionalista, por quatro anos e Diretora Artística do MTG do Rio Grande do Sul, por três anos. Atuou como relatora em Convenções e Congressos Tradicionalistas e foi organizadora e apresentadora de protocolos do MTG durante 2009, 2010 e 2011. Foi Presidente da 1ª à 6ª edições Moinho da Canção Gaúcha, de Panambi.
Ela presidiu a Comissão Executiva do 25º Entrevero Cultural de Peões do Rio Grande do Sul, realizado em 2013, em sua cidade. Conselheira do Movimento Tradicionalista Gaúcho, desde 2014. Foi vice-presidente de cultura do MTG, nos anos de 2014, 2015 e 2016, além de vice-presidente de administração e finanças do MTG, 2017/2018. Integra o Lions Clube de Panambi, desde 1995, onde se doa para ajudar a sua comunidade.
As propostas
Elenir propõe realizar uma administração pautada na gestão democrática, com trabalho em equipe, onde as decisões serão sempre colegiadas. “O que for decidido, combinado ou ajustado será efetivamente cumprido” – afirma. Pretende, junto com a sua equipe, implantar um departamento central (ouvidoria), com representação regional por escolha das coordenadorias, com o fim de melhorar o fluxo de demandas da base do Movimento em todas as áreas.
Durante as Convenções Tradicionalistas, realizar a discussão dos temas de forma alternada, oportunizando o debate e a votação de forma igualitária, sem que alguma área seja prejudicada por ficar para o final do evento, muitas vezes sem público.
Cursos
Criar macrorregiões (em princípio, 6 ) para desenvolver um programa de qualificação, com a realização de cursos descentralizados, voltando a padronizar o CFor básico, trazendo de volta o CFor patronagem (Gestão administrativa, financeira e fiscal de CTGs), CForzinho (para jovens voluntários), cursos para elaboração de projetos culturais e estratégias de captação de recursos para as entidades tradicionalistas, entre outros.
Relações com outras instituições culturais e de ensino
Elenir pretende melhorar as relações com as escolas, a partir de uma ação do MTG com a Secretaria de Educação do Estado, SINEPE-RS, CONSEME/UNDIME e FAMURS. Também buscar parcerias com as Universidades, dando visibilidade aos trabalhos acadêmicos vinculados à tradição gaúcha.
“Precisamos estreitar vínculos e estabelecer parcerias com instituições já consagradas, como por exemplo, Secretaria de Cultura do Estado, Comissão Gaúcha de Folclore , Estância da Poesia Crioula, Instituto Escola do Chimarrão e com o Conselho Estadual de Cultura” – disse, após já ter visitado algumas destas.
Precisamos avaliar a formatação de eventos como a Mostra Folclórica, Tchêncontro, Acampamento da Juventude E Seminários, objetivando valorizar e dar maior visibilidade aos trabalhos realizados. “Para isso, vamos criar um grupo com representantes destes departamentos para estudar e criar um novo formato que venha de encontro aos anseios dos interessados” - afirma.
Elenir vai incentivar a manutenção dos eventos oficiais com suas finalidades e construção histórica. “Vamos criar um fórum de debate sobre dificuldades, metodologia e referências bibliográficas da Ciranda e Entrevero, além de rediscutir o Fegadan” - conta.
Departamento Artístico
Preocupada com o rumo da musicalidade no RS, Elenir pretende estimular, efetivamente, a música regional e as manifestações individuais, realizando mostras regionais de música galponeira e nativista, junto com manifestações individuais. “Quero ouvir os musicistas tradicionalistas sobre a possibilidade de retomada do Festival Cante e Encante seu CTG e este novo momento que a musica vive. Temos vários movimentos acontecendo, mas precisamos juntar essas pontas.” – lembra Elenir.
Ela se refere aos movimentos “Todos pela cultura”, na Assembleia Legislativa, “Valorize o que é nosso”, outro movimento pela musica gaúcha (tire um minuto e toque uma musica regional), “Fórum da Tradição” que acontece em Guaíba, e a “Frente Parlamentar pelo fortalecimento da Cultura e da musica gaúcha", do Deputado Luiz Marenco, “São movimentos que lutam por espaços que foram perdidos! Mas se puxarem separados, não serão ‘frentes’, irão se chocar de frente. Temos que tentar unir estas pontas” – afirma.
Outras Propostas
Ente as propostas de sua plataforma de trabalho, Elenir que recompor as comissões de avaliações artísticas do MTG. “Para a escolha de avaliadores os critérios serão o comprometimento com a instituição, imparcialidade nas decisões, comportamento ético e qualificação técnica” - afirma.
Proporcionar atenção especial à área campeira, fortalecendo a Ordem dos Cavaleiros do RS e criando um calendário de cavalgadas. Além disso, manter permanente interlocução política, com vistas a não permitir o avanço das ações que visem proibir ou segregar os Rodeios Crioulos, dando atenção total às questões referentes ao bem estar animal.
“Temos que cuidar, dando atenção especial para não permitir a deturpação da pilcha tradicional e das peças de encilha que caracterizam a história do gaúcho. Temos que buscar alternativas para uma fiscalização mais efetiva em eventos vinculados ao Movimento” - conclui.
Sobre o Pleito de janeiro de 2020
Durante a Convenção, na cidade de Jaguarão, duas chapas foram lançadas. Elenir, à exemplo de 2018, quando fez sua campanha (pela primeira vez, em 52 anos de história, uma mulher teve a coragem de colocar seu nome para disputar a presidência do Conselho Diretor do MTG) pautará pelo respeito e pela simplicidade, sendo quem ela sempre foi, sem mudar discursos para agradar, ou deixando de ser a pessoa que busca a paz e a integração entre as pessoas e, dando ênfase para a criança e pelo adolescente.
Ela continua pensando da mesma forma, com a chamada que norteou a campanha no ano anterior, e que continuará trabalhando "De Coração pela Tradição".
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