sábado, 30 de maio de 2020

Tradicionalismo Solidário: MTG lança campanha "Abrace uma criança"

     “Tradicionalismo Solidário – Abrace uma Criança” é a campanha das Prendas e Peões do Rio Grande do Sul, lançada na quinta-feira, 28 de maio, durante live transmitida na página do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

     A ação tem como objetivo incentivar as prendas mirins e piás, em parceria com suas entidades e regiões, a confeccionarem brinquedos folclóricos, como pandorga, boneca, bodoque e cinco marias, para serem doados a crianças de comunidades carentes.

     Segundo a vice-presidente de cultura do MTG, Roberta Jacinto, a pandemia da Covid-19 tem impactado a vida de muitas crianças e a confecção de brinquedos proporcionará uma ocupação saudável, além de beneficiar aquelas não têm condições de adquirir brinquedos.

Fonte: Blog do Leo Ribeiro

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Saiu o Edital do FAC Digital - Inscrições a partir de 8 de junho


Ação Cultural Solidária do CTG "O Fogão Gaúcho", de Taquara


     O CTG "O Fogão Gaúcho", segunda entidade tradicionalista fundada no RS, lançou a Ação Cultura Solidária que visa arrecadar alimentos, produtos de higiene e limpeza e roupas para auxiliar famílias e instituições da comunidade taquarense que estejam passando por dificuldades neste momento de crise.

     "De antemão agradecemos a todos que possam auxiliar fazendo doações nos pontos de coleta ou acionando a entidade através da diretoria e redes sociais para que busquemos as doações. Juntos fazemos a diferença!" - publicaram em seu facebook Oficial

A origem sangrenta dos Contos de Fadas - por Renata Pletz


Dentre as questões que permeiam o universo do imaginário infantil, recebem, sem dúvida, merecido destaque, os contos de fadas. Eles estão entre as primeiras histórias que conhecemos na infância, que com sua magia, lançam sobre nós um encantamento inesquecível, capaz de durar a vida toda. Todos terminam com a frase “e viveram felizes para sempre”, na qual acreditamos piamente. Seu otimismo, a constante vitória dos bons sobre os maus, o triunfo dos humildes sobre os orgulhosos, nos infundem esperança.

No entanto, os contos de fadas são muito mais que a realização das nossas fantasias e vão para muito mais além. Ao cruzar a fronteira do “era uma vez...”, entramos num mundo em que, como nos sonhos, a realidade se transforma.  O mundo real raramente é justo, mas nos contos de fadas quase sempre há generosas recompensas para os bons e severos castigos para os maus.

Esses clássicos possuem traços que remetem aos primórdios da humanidade, quando os homens sentavam-se ao redor do fogo para contar suas histórias, mas foi com o escritor francês Charles Perrault, no século XVII, que se inauguraram as bases deste novo gênero que faria história entre as histórias, a partir da publicação, em 1697, de Histórias, ou contos de tempos passados. A referida obra compõe-se de oito histórias tradicionais e entre elas figuram “Cinderela”, “A Bela Adormecida”, “Chapeuzinho Vermelho”, “O Gato de Botas” e “Barba Azul
No posfácio de recente edição de Contos e Fábulas de Perrault, seu tradutor Mário Laranjeira ressalta a importância do pioneirismo de Perrault:


          “[ ...] essas histórias têm origem  numa tradição imemorável e são o que se costuma chamar de criação coletiva. Sua matéria é, em grande parte, retirada de velhas histórias orientais ou medievais, e Charles Perrault começou por contá-las a seus filhos. Depois elas serviram de tema a suas publicações. É dele, pois, o mérito de ter dado ao repertório da Mãe Gansa a sua existência literária. Mas faz parte da essência dos contos populares não pertencerem a ninguém em particular.” 

  Jacob e Wilhelm Grimm, que também foram linguistas, filólogos e folcloristas, recolhendo material folclórico diretamente da memória popular, das lendas e sagas germânicas, na intenção de buscar as origens da realidade histórica “nacional”, publicam entre os anos de 1812 e 1822 grande produção, resultando no volume Contos de fadas para crianças e adultos (Kinder-und Hausmärchen).  Algumas destas narrativas constam também na recolha realizada por Perrault, na França, a que prova a existência de uma fonte comum.

Diferentemente dos contos de fadas amenizados e edulcorados, adequados às produções cinematográficas que hoje os pequenos conhecem, principalmente a partir dos anos 30 do século XX, com Walt Disney, essas histórias – em sua maioria recolhidas e adaptadas do folclore – tiveram, ao longo dos séculos, modificações no sentido de suavizar a violência e minimizar o substrato sexual das narrativas originais.

Nas sucessivas reedições da obra dos irmãos Grimm, a própria dupla tratou de amenizar as passagens que julgavam mais brutais ou até mesmo picantes. Em pelo menos um caso célebre, a dupla suavizou uma história já publicada por Perrault: Chapeuzinho Vermelho. Na versão de Perrault, avó e menina eram devoradas, e o escritor salientava a moral da história, onde as crianças não devem falar com estranhos, para não virar comida de lobo. A dupla acrescentou a inventada figura do caçador, que aparece no final da trama e salva a pele de Chapeuzinho e da vovó, abrindo a barriga do lobo com uma tesoura.

Muitos desfechos, com o passar dos anos, acabaram caindo no lugar comum. Como aquele antológico beijo no sapo que, como se em um passe de mágica, faz com que a criatura asquerosa transforme-se em um belo príncipe que até então sofria os encantamentos de uma bruxa malvada. Originalmente, a história não era bem assim. Na versão dos irmãos Grimm, a mimada filha do rei, ao invés de dar-lhe o famoso beijo que o aprisionava na maldição do feitiço, joga-o violentamente na parede a fim de matá-lo e livrar-se dos caprichos do sapo aos quais era submetida como dívida de gratidão, pois tendo sangue azul, jamais poderia deixar de honrar um compromisso assumido. O bicho havia resgatado sua bola de ouro no fundo do poço. Agora, em troca, deveria fazer tudo o que a nojenta criatura determinasse, inclusive levá-la para seu quarto.

Na famosa versão de Cinderela, os Grimm trazem à cena mutilações, quando as irmãs invejosas cortam partes dos próprios pés para que o famoso sapatinho de cristal lhes caiba,  e a morte dramática da madrasta da borralheira e suas filhas tendo os olhos devorados por pombos. 

       No clássico Branca de Neve, de 1810, aparece o canibalismo, quando a própria mãe, e não a madrasta, enlouquecida de ciúmes diante à beleza da filha de apenas sete anos, ordena ao caçador que mate a própria filha e traga-lhe o fígado e os pulmões como prova. O caçador, com pena da criança, entrega-lhe as vísceras de um javali, que a mãe come, pensando ser da menina.

       Como a maioria dos contos de fadas surgiu na Idade Média, em rodas de camponeses, onde eram narrados para toda família, a fome e a mortalidade infantil serviam de inspiração, o que nos faz compreender a presença de criaturas horrendas, vindas do imaginário popular, e da temática que envolve violência e morte, o que para nossa concepção contemporânea de infância, pode causar certo estranhamento.

      À medida que os anos foram passando e a sociedade evoluindo no que se refere ao entendimento das especificidades das crianças, os contos de fadas também foram modificando-se, sendo, inclusive, interpretados sob a ótica da psicanálise, que encontra na Literatura Infantil uma alternativa para senão a solução, ao menos o tratamento de alguns conflitos e até mesmo transtornos dos pequenos. 

Bruno Bettelheim, partindo do receio dos pais e educadores à cerca da crueldade e falta de verdade dos contos de fadas, que por muitos foram acusados sob a alegação de irreais e selvagens, afirma-nos que

         “Os contos de fadas, à diferença de qualquer outra forma de literatura, dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação, e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter. Os contos de fadas declaram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa apesar da adversidade _ mas apenas se ela não se intimidar com as lutas do destino, sem as quais nunca se adquire verdadeira identidade. Estas estórias prometem à criança que, se ela ousar se engajar nesta busca atemorizante, os poderes benevolentes virão em sua ajuda e ela os conseguirá. As estórias também advertem que os muito temerosos e de mente medíocre, que não se arriscam a se encontrar, devem se estabelecer numa existência monótona _ se um destino ainda pior não recair sobre eles.” ( Bettelheim, 1980, pg. 32)

       Podemos constatar, por conseguinte, que os contos de fadas adaptaram-se através das sucessivas gerações e das mudanças dos olhares sob a infância, devendo ser difundidos, quer na literatura oral, quer na impressa, e consagrados sob os mais diversos aspectos no que concerne ao enriquecimento da formação de nossos pequenos e, acima de tudo, lidos e relidos incansavelmente para que continuem entretendo, ensinando e remodelando-se como prova de que acompanham a evolução da sociedade.

Por: Renta Pletz
Parte de seu TCC

Está chegando ao final o período de inscrição do Projeto "Flor de Maçanilha"



     ATENÇÃO GURIZADA!

     As inscrições do Concurso Literário de POEMAS Inéditos do Projeto FLORES DE MAÇANILHA encerram dia 31/05/2020.

     Envia teus poemas até meia-noite deste domingo (31).

      Joseti Gomes

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Curiosidades do 31º Congresso Tradicionalista, em Palmeira das Missões (1986)


Ramiro Grethe Bregles‎   |   17ª Região Tradicionalista - MTG/RS

Novas tecnologias em debate, domingo, no Tome Tento

     O canal Tome Tento, preocupado com o andamento do distanciamento social, devido a Covid-19, está propondo um debate sobre marketing digital e comunicação, para contribuir com as entidades tradicionalistas.

     ▶️ "Domingo, as 18h30, faremos uma Live com Rogério Bastos, Jeandro Garcia e Fabinho Nascimento para tratar das possibilidades que estão surgindo. Vem com a gente" - Disse Fabinho Nascimento.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Quarta-feira tem Live com a autora da "Coletânea de antigas cantigas de roda"


Sala de Tradição - Em debate, o trabalho das mulheres instrutoras

        As instrutoras de invernadas artísticas têm o devido reconhecimento de seu trabalho?
Dia 31 de maio, às 20h30 - Não perca  https://www.facebook.com/saladetradicao/

MTG negocia suspensão das cobranças do ECAD

        O Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul enviou ofício ao Ecad - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, solicitando a suspensão das cobranças de taxas e/ou tarifas que para entidades filiadas, pelo prazo de no mínimo seis meses, tendo em vista a pandemia. No documento, o vice-presidente de administração e Finanças, César de Oliveira, coloca-se à disposição para, após esse período, renegociar as dívidas, caso o pedido seja aceito. Confira a íntegra do ofício:



         Que o ECAD sempre foi abusivo, isso todo mundo sabe. Um Escritório que recebe a função de cobrar, protegido pela LEI, faz coisas através de seus representantes que até Deus duvida. Muitas batalhas foram travadas no passado e o MTG faz bem em negociar esta suspensão. Por que, lá dentro do Escritório de Arrecadação, ninguém quer nem saber se o CTG está aberto ou fechado.

         Recebemos Oficio do CTG Carreteiros da Saudade, de Gravataí, onde o patrão Neri Fachin nos apresentou o dialogo que manteve com o ECAD, conseguindo a suspensão das taxas e cobranças.


Solidariedade - Vamos contribuir com os trabalhos solidários de tradicionalistas e CTGs








Um tempo para despedidas

Pai e mãe, agora vão se encontrar na Estancia Grande do céu
     Os amigos notaram que o blog ficou parado uma semana. Minha mãe esteve internada no Hospital Militar por 19 dias, mas veio a falecer no domingo, dia 24. Acabei não conseguindo postar mais nada por conta da rotina de hospital. Fazia plantões com ela de 24h, dividindo com meu irmão e meu filho. Queria estar ao seu lado, por saber que dificilmente sairia daquela situação.

     Vou contar uma pequena historia, que pode ajudar quem estiver lendo e que é fumante. Minha mãe nasceu em 1947 e era fumante desde os 12 anos de idade. Dá pra imaginar, uma criança de 12 anos com cigarro nas mãos? Outros tempos. Pois foram 60 anos assim, fumando duas carteiras ou mais. Um dia o corpo cobrou a conta dos excessos e vícios. A morte foi natural (não foi COVID-19) mas os sintomas eram ligados ao aparelho respiratório. Uma neoplasia pulmonar avançada, obstruindo os canais que permitiam a respiração. O pulmão esquerdo perdido para a doença que avançava a cada dia.

    Hoje minha mãe descansa na paz, retornando ao lar para estar com meu pai e os pais delas e nossos antepassados. Mas sabe de uma coisa, este dia das mãe foi um dos que passamos juntos e mais rimos e conversamos que os outros. Fiz contrabando de uma torta Marta Rocha que ela gostava, da confeitaria Delicias, e nos lambuzamos comendo.

   Hoje voltamos à rotina. Quero agradecer as centenas de mensagens de apoio, de pesar, de amizade que recebemos nas redes sociais. Aos amigos que burlaram a regra e foram lá na despedida, nosso muito obrigado. Mas o que me deixaria mais feliz e mais contente é que se por esta mensagem conseguíssemos que algum internauta deixasse de fumar e salvasse sua vida. Pelo menos a qualidade de vida. Com carinho, fica este pedido.

     Um capitulo especial para agradecer meu irmão e meu filho, que foram incansáveis, como as namoradas deles e a minha esposa. Ao nosso grupo da família, obrigado pelo carinho de cada dia para aliviar o fardo e colocar um sorriso no rosto da mãe.
     
     Que minha véia descanse em paz. Ficamos aqui, orando por ela e pelos amigos que partiram.   Com amor... e saudades...

terça-feira, 19 de maio de 2020

Jovem assassinado em Gravataí, fez parte da Estância de São Pedro

     A covardia  de dois elementos acabou com os sonhos de Gustavo Ramos, 24 anos, sócio de uma oficina mecânica no bairro Vera Cruz, na Morada do Vale I, em Gravataí.

     O jovem que foi peão da Estância Província de São Pedro, de Gravataí (entidade filiada à 1ªRT) trabalhava na oficina quando foi surpreendido por dois elementos, sendo um deles um menino, de 14 anos, que trabalhou no local e havia sido demitido, e outro de 27, que assumiu a autoria dos disparos estava solto há apenas cinco dias para cumprir a prisão domiciliar, ele foi um dos criminosos que participou do roubo a veículo.

      Após fuga o carro foi perseguido pela Brigada Militar, que conseguiu efetuar a prisão dos dois assaltantes maiores de idade e a apreensão do menor que, segundo informações preliminares, já havia trabalhado na empresa da vítima.

    Covardia. É desta forma que podemos definir o que essas pessoas fizeram com o jovem. A Record passou em 4 programas e na Band também. O Individuo que atirou já tinha matado antes e estava solto pelas ruas. Ele matou o Sargento da Brigada Militar, Silvio Rodrigo, em dezembro de 2014, em Gravataí. Ficou menos de 6 anos encarcerado e em poucos dias na rua, comete o mesmo crime. Que sociedade é esta que vivemos?

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Clube Farroupilha fará o pré-lançamento do livro "Coletânea de Antigas Cantigas de Roda"

Serviço:
O que: Pré-lançamento do livro
Qual: "Coletânea de antigas cantigas de Roda"
Autoria: Katarine Peripolli Dias
Data: 22/MAI  às 20h
Local: Fechado no Clube Farroupilha (será colocado na página da entidade)
Compre pelo Mercado livre ou com a autoria
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1523967709-coletnea-de-antigas-cantigas-de-roda-_JM?quantity=1  

sábado, 16 de maio de 2020

MTG faz recadastramento de entidades

Fonte: Tatiana Tetzlaff
      O MTG está realizando o recadastramento das entidades filiadas, no total, são mais de 1,7 mil.

     O objetivo da iniciativa é atualizar o cadastro das entidades junto ao MTG, que hoje se encontra 40% desatualizado; assim facilitará a comunicação e assistência da federação à sua base, com intuito de criar possibilidades de auxílio através de orientação para futuros projetos e editais.

     Cada entidade deve informar, por um único e-mail ou Whats, entre os dias 18 de maio e 02 de junho, as seguintes informações:  

- Nome da Entidade; 
- Endereço completo com CEP; 
- Nome do Patrão/ Patroa; 
- Telefone fixo da entidade se tiver; 
- Telefone celular do Patrão/ Patroa com prefixo; 
- Razão Social e CNPJ se entidade tiver.

    Os dados devem ser enviados para o WhatsApp 51 99875.0204 ou e-mail recadastramento@mtg.org.br.  

Gilda Galezazzi - Presidente 
César Oliveira - Vice-Presidente de Administração e Finanças 
Maxsoel Bastos de Freitas - Vice-Presidente da Fundação Cultural Gaúcha

Prenda Mirim do Clube Farroupilha lança livro de sua pesquisa folclórica

     A 1º Prenda Mirim do CTG Clube Farroupilha, Katarine Peripolli Dias, realizará o pré- lançamento do livro "Coletânea de Antigas Cantigas de Roda" - dia22.  


     No dia 22 de maio de 2020, será realizado no CTG Clube Farroupilha, da cidade de Ijuí, o pré-lançamento da Obra "Coletânea de antigas cantigas de Roda", de autoria da 1ª prenda mirim CTG, Katarine Peripolli Dias e editado pela Bastos Produções. O evento será fechado em razão da pandemia da covid-19, mas será divulgado em todas as mídias digitais. 

     A obra se trata de uma coletânea de 50 cantigas de roda que foram catalogadas enquanto a prendinha pesquisava o tema da Mostra Folclórica da 51ª Ciranda Cultural de Prendas para a Fase Regional: “Resgatando os Cânticos e Cantigas do Rio Grande do Sul e de seus povos formadores”. Para tanto, foram realizadas diversas entrevistas com familiares, integrantes do CTG Clube Farroupilha, indígenas e integrantes das casas étnicas Italiana, Alemã, Portuguesa, Espanhola e Africana, formadoras do município de Ijuí-RS. 

     Diante da variedade e riqueza das cantigas de roda coletadas e, por estarem diretamente relacionadas às brincadeiras que estimulam as crianças a se socializarem umas com as outras, não se poderia deixar de compartilhar com todos este trabalho, trocando, assim, experiências e incentivando o resgate das cantigas entre famílias, escolas e entidades. 

     Essas 50 cantigas de roda antigas, além de proporcionar muita diversão, farão com que muitas crianças possam conhecê-las e aprender sobre a sua própria história e cultura.

Serviço:
O que: Pré-lançamento do livro
Qual: "Coletânea de antigas cantigas de Roda"
Autoria: Katarine Peripolli Dias
Data: 22/MAI  às 20h
Local: Fechado no Clube Farroupilha (será colocado nas mídias sociais)
Compre pelo Mercado livre ou com a autoria
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1523967709-coletnea-de-antigas-cantigas-de-roda-_JM?quantity=1  

Tu, que fizestes TCC, desenvolveu teses, pesquisou, escreveu causos, contos ou poesias - Não guarde no armário ou no PC. Conhecimento somente existe quando socializamos ele. Faça o seu livro, nem que seja para disponibilizar na internet (e-book). Fale conosco. Transformamos teu sonho em realidade.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Registro de Falecimento - Benjamim Feltrim Netto

       Benjamim Feltrim Netto, nasceu em 21 de dezembro de 1937, tendo como berço as onduladas coxilhas de Cruz Alta, exatamente no Passo do Inglês, interior de Cruz Alta, hoje pertencente à cidade de Pejuçara. Repetindo o nome do avô, Benjamim, nascido na Itália, colono pioneiro como todos os que vieram sonhando com a “América”, o guri foi criado no interior de Palmeira das Missões, na famosa fazenda da Ramada, do Coronel Valdomiro Dutra, onde seu pai e o tio foram capatazes, posteiros. Criou-se praticamente no lombo do cavalo, só largando a prática quando veio servir ao exército, de volta a Cruz Alta. O que sabe de coisa campeira, montar, laçar, é dessa época, na vastidão das 96 quadras de sesmaria (cada quadra tem 87 hectares) da Ramada. E até hoje, quando surge a oportunidade, ele gosta de montar a cavalo e rebolear o laço. Como fez em Coxim, Mato Grosso, na homenagem recebida, na abertura do 5º Rodeio dos Campeões e em outros tantos lugares por esse Brasil a fora.

         No ponto de assentar de praça, ingressou no exército nacional, onde permaneceu até sua aposentadoria, durante sua carreira militar teve um companheiro inseparável. O clarim, executando com maestria as ordens à tropa. As notas de seu clarim se misturavam com as melodias das canções Rio-grandenses. Na sua importância se figurava a personalidade do gaúcho, que conheceu todos os macetes campeiros na lida e no aconchego dos galpões, aprimorou o perfil da sua personalidade na disciplina militar. Feltrin ficou no exército até 1984, quando passou para a reserva como 2º Tenente - clarim.

        Ai está sua especialidade, era a mesma de Nico Ribeiro, o lendário clarim de Bento Gonçalves, o qual segundo a tradição (e está no poema, premiado de Guilherme Schultz filho), ano após ano, por muito tempo depois da morte do grande comandante, ainda ia ao Cemitério do Cordeiro, encostas do Camaquã, tocava o “Silêncio” - in memoriam - do Chefe e amigo morto. Feltrim conserva até hoje o mesmo amor pelo clarim que fez vibrar em alvoradas, silêncios e cargas. Incorporou o clarim à sua personalidade, quando Presidente do MTG, acordava os companheiros a toque deste.

         Em Santana do Livramento, no CTG Fronteira Aberta, dirigiu o departamento cultural e artístico em duas gestões, de onde foi levado para à Coordenadoria da 18ª RT, tendo permanecido como Coordenador por quatro mandatos, até  ingressar no Conselho Diretor do MTG. Em Pelotas, em janeiro de 1992, foi eleito foi vice-presidente de eventos, no período de 1992/93. Teve como responsabilidade, o antigo FEGART, onde já era Coordenador do acampamento, do famoso festival de Farroupilha. Em 1992 foi chamado, publicamente, por José Roberto Diniz de Moraes, de “Leão do FEGART” apelido que pegou bem, combinando com o tipo de personalidade de Feltrim, atacando sempre de frente os problemas. Finalmente, Feltrim, no 34ª Congresso, em Esteio, chegou à Presidência do MTG, por dois mandatos, 1994/1995 e foi o primeiro Presidente vindo da fronteira do Rio Grande do Sul.

           Por mais de três décadas Feltrim vem prestando serviços aos MTG. Sua energia e austeridade são marcos fundamentais de sua atuação, procurando fazer justiça. Se foi severo em alguns momentos, também foi tolerante e soube perdoar, tendo por tudo isso o respeito e a admiração dos seus companheiros de causa. Feltrim é conselheiro Benemérito e Honorário do MTG, atualmente pertence ao conselho de Vaqueanos da entidade. 

           Esse guerreiro nos deixou no ultimo dia 10. Descansa em paz velho clarim farrapo. Aqui, rezamos por ti, amigo.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

O Fecho não fecha - Letra de Léo Ribeiro de Souza

O FECHO NÃO FECHA
(Léo Ribeiro de Souza)

Cresceu a barriga e a camisa folgada
brilho de cetim, essência de asa,
em quarenta dias ficou apertada
que até os "botão" já não param nas casas.

A bombacha larga das festas de junho,
relíquia herdada dos meus bisavós,
"encolheu" que parece uma calça de punho
e falta um palmo pra fechar o cós.

Abri mais dois furos no meu cinturão,
e digo, no catre, me cansa o retoço...
Troquei as cuecas por "samba-canção",
e o lenço mal cobre o gogó do pescoço.

Meu poncho de lã, a minha coberta
nas noites de inverno, amigo de fé,
se agora eu preciso, quando o frio aperta,
se tapo a cabeça destapo meus pés.

Não é por fartura o corpo roliço
total, no meu rancho, o bife é sorteado
eu ando é na falta de baile e serviço,
bater uma bola, carreira e carteado.

As pernas incharam, redonda é a face
até a balança de mim sente pena.
Tudo que perdi só comendo alface
achei (e com sobra) nesta quarentena.

Versos e desenho: Léo Ribeiro de Souza

Gauchada. Vamos rir um pouco porque de desgraceira o mundo está cheio.

Abraço a todas as mulheres minhas amigas, especialmente as mães.

Um bom fim de semana a todos.

blogdoleoribeiro.blogspot.com
"A 10 anos, um chasqueiro virtual da cultura gaúcha."

domingo, 3 de maio de 2020

Entrevista com Bagre Fagundes

          Que a família Fagundes é referência na música e na cultura gaúcha, ninguém duvida. Último baluarte da geração que escreveu páginas importantes na história do regionalismo gaúcho, precedido por Darcy e Nico Fagundes, Euclides Fagundes Filho – o Bagre – se orgulha das origens e do legado deixado pela família. Esbanjando bom-humor, mesmo em meio à pandemia de COVID-19, deu entrevista ao nosso Blog e, por telefone, contou algumas das tantas histórias que carrega na mala de garupa da memória.

           Ativista político e cultural e Brizolista inveterado, lembrou emocionado do encontro com o ídolo por ocasião de uma passagem de Leonel Brizola pelo Alegrete. A paixão pelo político vem do pai, outro fã declarado de Brizola. Aliás, o pai é uma memória constante, já que foi Bagre quem cuidou do patriarca da família. “O Neto era o xodó do meu pai, tanto que, assim como eu, ganhou o nome dele... e o pai dizia que o Neto ainda seria o maior cantor do Rio Grande”, conta. Entre as memórias, relembra uma das profecias do velho Euclides. “Meu pai dizia que tinha duas tristezas na vida, só duas. Quando perguntei quais eram, ele respondeu que uma era não poder ver o Neto cantando na Califórnia e a outra não poder abraçar o Brizola, que estava voltando em seguida (depois do exílio no Uruguai por causa da ditadura). Pois no ano que o pai faleceu (em agosto), em outubro o Brizola veio ao Alegrete e em dezembro o Neto ganhou a Califórnia”, revela.
Bagre e Neto Fagundes no Programa Galpão Crioulo

          Durante a conversa, Bagre relatou como acabou se tornando artista e porque o regionalismo faz parte da sua vida. “Eu fui aparecer em palco como artista, já era homem velho, casado, cheio de filhos e netos. Minha profissão no Alegrete era de bancário. Eu não era de CTG. Aliás, da minha grei, só quem foi de CTG foi o Ernesto, meu segundo filho. Ele foi campeão de chula, malambo, sapateava. Pequeninho – sempre foi pequeninho e é até hoje (risos). É um gaúcho pequeninho! – mas ele se destacou como sapateador. Depois ganhou de presente do tio Nico um bombo leguero e se agarrou no bombo, passou o violão pro Neto, e ficou a formação que tem hoje”.
 
Ricardo Yuji Fujiwara - Art Director @ Cria Ideias
        Apesar de não manter uma relação íntima com os CTG’s, o mais experiente dos Fagundes confessa que sempre admirou nosso cancioneiro, usos e costumes, especialmente pela influência dos irmãos. Sua conexão com a música começa quando, aos 16 anos, comprou por “5 pilas” a gaita do irmão Aldo. “Eu tinha uns 17 anos quando vim participar do Grande Rodeio Coringa. O Darcy me chamou pra cantar uma música no programa e eu vim do Alegrete pra participar. Eu cantei aqui no programa do Darcy, um chote do folclore chamado Mané Romão”, canta um pedacinho, mostrando que a memória continua intacta. “Era eu com a minha gaitinha. A mesma gaitinha que me acompanha desde que eu tinha 16 anos. O Darcy gostou porque era um chote da nossa tradição e disse: Ah, não, tu tens que cantar esse chote lá no meu programa. Respondi: Tudo bem. Me convoca, me paga a passagem, que eu vou lá - e me vim”, conta em tom solene.

Bagre Fagundes, em 1988

            Sobre o irmão, Bagre tem muitas histórias. Uma, que retrata o sucesso de Darcy e as semelhanças de Neto com o tio, ele faz questão de contar. “O Neto era pequeno e, uma vez, chegando em casa, tinha uma multidão na frente da entrada. Ele se apavorou, achou que tinha morrido alguém, mas não! Era o Darcy que tava na cidade, ia se apresentar à noite no cinema e o povo queria ver ele. Daí o Neto disse espantado: Ah, mas o tio é famoso, hein? Depois disso o Neto passou a brincar com o pessoal da escola e dizia: Não te mete comigo, que sou sobrinho do Darcy Fagundes (risos). O Neto desde pequeno foi metido, brincalhão”, assegura. “O Darcy era a nossa estrela artística, nós todos da família éramos fãs dele. Os cartazes diziam que Darcy Fagundes ia se apresentar e aquilo movimentava a cidade. A chamada dizia: No sindicato Glória, do Alegrete, Darcy Fagundes, Luiz Menezes e sua equipe. Pronto! Aquilo lotava o cinema, o teatro na cidade. Qualquer lugar que eles iam, eles lotavam. Mas porque eles eram muito bons. O estilo, a logística das apresentações agradavam. O neto herdou muito esse lado artista do Darcy – um pouco herdou de mim, mas a maior parte é do Darcy” revela, demonstrando a admiração que tem pelo talento do irmão.

            Bagre assegura que o trabalho do irmão foi uma das sementes para o tradicionalismo como conhecemos nos dias atuais. “Não tenho dúvida, nem eu, nem ninguém, que o Grande Rodeio ajudou na divulgação do tradicionalismo. O programa trocou de nome algumas vezes. Começou como Grande Rodeio Coringa, porque ele era patrocinado pela marca Coringa, aquele brim coringa. Depois trocou de nome, quando mudou o patrocínio, aí ele ficou Grande Rodeio Farroupilha. O programa se destacou desde o início, porque ele tinha diversos quadros que chamavam a atenção do público e agradavam, quadros que o Darcy chamava de Invernadas. Tinha a Invernada dos Declamadores, a Invernada dos Trovadores, a Invernada das Duplas, a Invernada Mirim e os quadros variavam conforme o interesse da produção”. Assim como Bagre, muitos nomes consagrados da música regional passaram pelo palco do Grande Rodeio. O programa de auditório era a esperança de muitos jovens talentos que, à época, buscavam na credibilidade e sucesso da atração, a vitrine para a fama.
Ainda conforme o entrevistado, o sucesso do programa era algo extraordinário. “Todo mundo escutava o Grande Rodeio. O programa era uma febre, não só no Alegrete, mas em todo o Rio Grande do Sul e até fora. O pessoal no interior marcava hora e se reunia na casa dos vizinhos que tinham rádio, até porque sempre tinha alguém da terra ou de uma cidade vizinha que ia se apresentar”. 
Quadrinho de "Os Fagundes"

            Sobre a dinâmica do programa, Bagre revela que a premiação das atrações era pela popularidade. “O concurso de talentos era pelas palmas. A plateia escolhia pelas palmas. Tem até uma história que virou folclore no programa. Tinha um trovador chamado Luiz Müller, que era cego. O Darcy pagava o cachê das atrações pela presença de público, quando tinha bastante gente o cachê melhorava, quando não tinha tanto, o valor era menor, porque a entrada no auditório da Farroupilha, na Siqueira Campos, era paga. Um dia, depois da apresentação, o Darcy chegou pro Müller e disse: Olha, companheiro, essa noite não foi lá essas coisas. Aí, o Müller questionou: Mas como não? – e o Darcy insistiu que teve pouca gente, mas o Müller, muito esperto, retrucou: Que nada, estava cheio! O Darcy estranhando perguntou: Mas como tu sabe? E o trovador: Ah, pelo volume das palmas! – A história virou causo, o trovador era cego, mas não era bobo, não perdeu pro Darcy” – conta dando boas risadas. O trovador Luiz Muller era responsável por auxiliar Darcy na seleção preliminar antes de cada programa, era assim que, apesar de ser ao vivo, a qualidade das atrações eram mantidas. Geralmente, ficavam apenas dois pra apresentação.
 Darcy Fagundes e Dimas Costa no Grande Rodeio Coringa - 1957 Fonte: Revista TV, Porto Alegre, ano 3
            De acordo com Bagre, a audiência do programa chama a atenção porque os meios de divulgação eram muito mais limitados do que hoje, não havia TV e nem todo mundo tinha rádio, um equipamento cara para a época. “O pessoal se juntava nos bolichos ou nas casas que tinha pra ouvir o programa. No interior, era comum fazer essas junções, esses compadrios de um ir na casa do outro pra visitar e já ouvir o programa”. Ele destaca ainda que “a chamada para o Grande Rodeio era só na boca do microfone, pela rádio, ou no jornal, mas nem todo mundo tinha acesso ou sabia ler”. Para Bagre, o sucesso do programa já estava nascendo junto com o Movimento Tradicionalista, porque o Grande Rodeio era um programa tradicionalista com o objetivo de lançar os artistas gaúchos. “Naquela época, nós ouvíamos o quê? Música nordestina, um pouco de Pedro Raimundo, que era de Santa Catarina, a música paulista e por aí vai. Então, a partir do Grande Rodeio e de outros programas inspirados no Grande Rodeio, que a música gaúcha começou a ser ouvida”. 

           Bagre destaca que o auditório da Rádio Farroupilha estava sempre lotado. “Não tinha domingo que não estivesse com a lotação completa. Podia cair canivete, que o povo ia ao programa. Era um auditório grande, acho que pra mais de mil pessoas e estava permanentemente lotado”. Ainda sobre as qualidades do irmão, Bagre revela outra faceta do irmão apresentador. “O Darcy só não era artista amador porque pagavam ele, mas se não pagassem, ele ia igual (risos). Ele era esse tipo de artista, entendeu? Já o Nico era muito mais comercial, ele pegou uma outra época de patrocínios e cachê estabelecido. No tempo do Darcy era comum ir se apresentar pela portaria e nem sempre sabiam quanto iam ganhar, mas ele ia de qualquer jeito. Por sorte, eles faziam sucesso”, brinca.

          Sobre a parceria na apresentação do programa, que começou com Paixão Côrtes, depois Dimas Costa e, por fim, Luiz Menezes, Bagre considera que a última estava destinada a dar certo. “O Menezes foi o grande companheiro do Darcy, a amizade deles ia além da profissão. Quem apresentou o Menezes pro Darcy foi o Nico, nosso irmão. O Darcy cantava, mas não era um cantor, ele era o homem da poesia, da trova, o homem da conversa. No programa, eles queriam manter o sistema de apresentação em dupla, mas queriam, além do cara da conversa, ter um que fosse da música. Foi aí que a dupla se formou até o final do programa”. 

           Para o músico, os festivais deram um gás para o Movimento Tradicionalista, que à época, já existia como federação, mas infelizmente, Darcy não chegou a ver o auge dos festivais, morreu logo após o início do sucesso dos festivais nativista, mas viveu para ver o sobrinho Neto Fagundes no palco da Califórnia. Colorado de carteirinha, Bagre faz uma última confissão, pra fazer parte da família, torcer pelo Internacional é pré-requisito. “Quando namorei minha esposa, perguntei pra quem ela torcia, ela disse que não tinha preferência, respondi que por livre espontânea obrigação ela seria colorada a partir de então. E assim é”, graceja antes encerrar. 

Água - 21 RT pede ajuda


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Uma linda noticia, em tempos de distanciamento social

          Ainda lembro quando conheci esse casal. Nos tempos dos Fandangueiros da Tradição, do site Turismo no Sul e Cultua Gaúcha. Acompanhava à distancia, e ao mesmo tempo era acompanhado por eles. Lembro quando nos conhecemos pessoalmente na loja "Canto do Guasca". 

          Depois vieram as visitas aos cursos de danças, palestras, o vídeo mais famoso dos nós de lenço e o futebol dos fandangueiros. Indiadas e gauchadas, como a Manú bem disse. Acampamentos, brincadeiras, descidas de corredeiras em Três Coroas, ajuntamentos... E agora o convite para sermos padrinhos  do fruto do amor deste casal de amigos.

           Claro que a resposta foi sim, entre lágrimas e risadas. Jeandro e Ewilin, obrigado pelo convite. Já podemos nos chamar de compadres.

Pelo tamanho do Jean, faz anos essa. Em um curso dos fandangueiros no CTG Gildo de Freitas

Quando ganhamos o casaco símbolo dos Fandangueiros da Tradição

Nota de Falecimento - Ben-Hur Almeida

          É com grande pesar que comunicamos o falecimento do instrutor de danças, professor, coreógrafo Ben-Hur Almeida ocorrido em acidente de trânsito na BR-153, em Concórdia, próximo ao posto da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O fato aconteceu por volta das 8h da manhã, desta sexta-feira.

           Nosso sentimento de pesar e nossa solidariedade à família e aos amigos.

     Manifestações diversas nas redes

     "O Centro Nativista Boitatá comunica com pesar o trágico falecimento de BEN-HUR ALMEIDA. Por vários anos atuou como Instrutor de dança, deixando grande legado no trabalho com os jovens. Sendo Instrutor da Invernada Raça Nativa e Espora de Prata. Também ministrou cursos de danças para a Comunidade são-borjense e associados do CN Boitatá. A família Boitatá cumprimenta a família enlutada pela perda irreparável deste colaborador e amigo".

     "Muito mais do que a arte dança, as invernadas artísticas do GDF “Os Farroupilhas” sempre tiveram como propósito a formação de pessoas, de postura perante a sociedade, de saber trabalhar em grupo e de ter orgulho da história que seus ancestrais escreveram. Ser professor de um grupo com esses objetivos não é tarefa fácil mas durante 4 anos (2006-2010) desempenhou com muito êxito sua missão em nossa entidade, sendo esse tempo marcado pela união entre crianças, jovens e adultos, pelo amor a dança e ao tradicionalismo que disseminou e pelo nome “Alma Missioneira”, que é fruto desse trabalho lindo desenvolvido - Descanse em Paz".